ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00389</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Dissonância</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Thiago Henrique de Souza Muniz (Universidade Federal de Pernambuco); Élter Araújo Silva (Universidade Federal de Pernambuco); João Victor Soares da Silva (Universidade Federal de Pernambuco); Adson Emanuel José da Silva (Universidade Federal de Pernambuco); Maria de Fátima Nascimento França de Queiroz (Universidade Federal de Pernambuco); Marília Beatriz de Albuquerque Pessoa (Universidade Federal de Pernambuco); Caio César da Silva Ferreira (Universidade Federal de Pernambuco); Iomana Rocha de Araújo silva (Universidade Federal de Pernambuco)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Criado para a disciplina de Produção Audiovisual, ministrada pela professora Iomana Rocha, do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco Campus Agreste, Dissonância foi concebido como exercício estético que engloba diversos aspectos da linguagem cinematográfica. O curta narra a história de um músico talentoso que sonha em viver apenas tocando suas músicas autorais. Thomas é um jovem temperamental que possui uma mentalidade romântica e uma devoção à arte. A música é sua religião e essa devoção beira a ortodoxia. Thomas veste sua jaqueta de couro como uma espécie de  manto - mesmo com o clima quente do agreste pernambucano - e tem uma completa aversão por estilos de música que não seja o Rock N Roll. Cada plano do filme foi pensado com esmero para transmitir, por meio da linguagem cinematográfica, a obstinação e os conflitos internos desse jovem que detém uma devoção peculiar. Dentre os tantos planos presentes no filme, dois são significativos para compreender a jornada interna e espiritual do protagonista. O primeiro é quando ele está sentado no seu quarto diante daquele que é seu  altar , onde venera os seus deuses do rock. Nesse plano o protagonista está pedindo para seus  deuses uma saída, uma solução, enquanto ouve diegeticamente Rock n' Roll Suicide, que pode ser encarado como um recado do seu  Deus superior, que é David Bowie. É nesse plano que fica exposto que o protagonista enxerga a arte como uma forma de salvação. O segundo é quando seu dedo está sangrando enquanto toca sua música  Dissonância . Aqui o protagonista atinge um outro nível. Mesmo a arte sendo seu espaço de elevação espiritual, de salvação, exige-se dele sacrifício, uma espécie de imolação. É preciso sofrer para alcançar sua salvação. O conflito do personagem aparece quando este fica dividido entre a concretude de uma vida estável e uma remota chance de tentar viver daquilo que impulsiona sua vida.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Existe um tipo de experiência vital  experiência de tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das possibilidades e perigos da vida  que é compartilhada por homens e mulheres em todo o mundo, hoje. Designarei esse conjunto de experiências como  modernidade . Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor  mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos. [...] ela nos despeja a todos num turbilhão de permanente desintegração e mudança, de luta e contradição, de ambigüidade e angústia. Ser moderno é fazer parte de um universo no qual, como disse Marx,  tudo o que é sólido desmancha no ar . (Berman, 1986, p. 7) Desde a era da desconstrução na modernidade, com a crítica dos ideais cristãos e dos valores humanistas, o ser humano está fragmentado. Já não existe mais uma base sólida em que se apoiar. O indivíduo contemporâneo está diante de um angustiante leque de escolhas e caminhos para tomar na sua vida. E é essa reflexão sobre o indivíduo que Dissonância traz em sua narrativa. Nesse sentido, o filme apresenta um jovem com uma mentalidade romântica, que tem a arte da música como objeto de salvação, uma espécie de muleta metafísica. Após estudo na disciplina de teóricos do cinema como André Bazin, Sergei Eisenstein, François Truffaut e Syd Field, a equipe concebeu essa narrativa de um jovem devoto a música e sua dificuldade de fazer o que ama, com o intuito de alinhar forma e conteúdo, mantendo uma atenção especial na mise-en-scéne, na subjetividade do personagem e na música, elemento fundamental no filme. Desde a pré-produção, o intuito da equipe foi alinhar elementos da linguagem cinematográfica como som, direção de arte, montagem e fotografia. Sobretudo baseado em referências visuais como o filme Inside Llewyn Davis (2013) e o pintor expressionista Manet, tudo com o objetivo de transmitir da melhor forma a essência da narrativa.  Na abordagem de cada técnica, mesmo as mais recentes do processo digital, existe um antigo segredo. Cada aprendizagem é um processo total, mudando não apenas nossos gestos e nossa forma de ver, mas provavelmente todo o nosso ser. [...] o verdadeiro perigo - e este surge com frequência - estaria na crença de que a técnica é o suficiente, de que o virtuosismo pode suplantar ideias. (Carriere, 2015, p. 125).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após dividir as funções da equipe, o primeiro passo na produção do curta metragem foi concepção do roteiro. Depois de escrito o storyline e o argumento, o roteiro foi criado em uma estrutura clássica, dividida em três partes: apresentação, confrontação e resolução (Field, 1982). Terminado o roteiro, deu-se início a pré-produção. Cada integrante ficou responsável por buscar referências, fazer a decupagem do roteiro de acordo com suas determinadas áreas e apresentar tudo ao diretor e a professora da disciplina. O diretor junto com o diretor de fotografia se reuniram para pensar os planos e as lentes que seriam usadas de acordo com o que pedia cada cena. Ainda na pré-produção, foi necessário gravar as músicas que foram compostas exclusivamente para serem utilizadas no filme. Dispomos para isso do estúdio de produção fonográfica do Armazém da Criatividade em Caruaru, que é um parceiro da UFPE. As duas músicas autorais foram compostas e executadas pelo próprio ator que representou o protagonista do filme. No entanto, para ter um aspecto mais  cru , mais realístico, a música  Dissonância executada pelo protagonista no fim do curta, foi gravada por meio da técnica do som diegético síncrono, diretamente da locação, ao mesmo tempo que a cena ocorre. A interface usada para a captação foi a RME Fireface Ucx e o software usado tanto para a gravação como para edição foi o Reaper. O filme foi gravado nas casas dos integrantes da equipe e também em um bar da região de Caruaru-PE, que amistosamente cedeu o local. Na gravação do filme, foram utilizadas as lentes Cannon 24mm, 35mm, 50mm e uma câmera Cannon Dlsr 1DX, todas do Armazém da Criatividade pelo convênio com a UFPE. Para captação de som direto do filme, a produção conseguiu emprestado alguns equipamentos com a produtora Vertigo, como um Microfone Shotgun Boom Direcional Ntg2 Rode, Gravador Digital Zoom H5, Vara de Boom, e protetores de vento Para iluminação foi adaptada uma China Ball - objeto de decoração - com uma lâmpada fluorescente dentro, um cabo de vassoura e um dimmer, para controlar a intensidade da luz. Na pós-produção foi utilizado o Adobe Premiere para fazer a edição de imagem, o Adobe Audition, para a mixagem de som e o Da Vinci para correção e finalização da cor do filme.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>