ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00481</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista Descubra</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Isabela Santana de Oliveira (Universidade Federal do Ceará); José Riverson Araújo Cysne Rios (Universidade Federal do Ceará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O avanço da ciência e tecnologia (C&T) existe desde os primórdios das civilizações, revelando-se a cada nova ferramenta criada para melhorar a caça e a cada nova função encontrada para as plantas e elementos ao redor. Tão importante quanto a continuidade do processo da evolução humana é a sua disseminação para o público geral, por razões que vão desde a elucidação da comunidade para além de superstições e senso comum até a necessidade de incentivo para pesquisas científicas e tecnológicas. Considerando essa necessidade de comunicar a ciência ao público, teoriza-se sobre o papel e aplicação da divulgação científica, a qual visa comunicar a ciência e as pesquisas para o público leigo, a população em geral. Essa comunicação, segundo a médica e pesquisadora Olinda Luiz (2006, p. 51),  se dá através dos meios de comunicação de massa, das instâncias formais de educação, de museus, dos folhetos educativos e dos centros de ciências. A comunicação, aqui, caracteriza-se pela acessibilidade de linguagem, para que a mensagem possa ser decodificada pelo público não-especializado. A divulgação da inovação científica e tecnológica no estado do Ceará limita-se, em grande parte, aos portais de notícias institucionais dos centros produtores e promotores de ciência: Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado do Ceará (Secitece), Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), Embrapa Agroindústria Tropical, universidades, entre outros. É um trabalho contínuo e bem feito pelas assessorias de comunicação desses respectivos órgãos, mas que, para um cidadão interessado em atualizações sobre todos esses núcleos do conhecimento, demandaria um grande esforço de curadoria e acesso constante a esses portais. As redes sociais auxiliam bastante nesta necessidade, mas ainda esbarram em limitações de alcance e visibilidade impostos pelas próprias plataformas digitais. De vez em quando, algum assunto de C&T chama a atenção da grande mídia e entra em pauta nos veículos noticiosos locais de maior porte. Os critérios de noticiabilidade percebidos nesses casos podem ser a grande importância/relevância do assunto, seu impacto na população ou até mesmo, em muitos casos, a peculiaridade do fato que o qualifique como um faits divers (fatos diversos, notícias inusitadas). Os dois jornais impressos diários de maior relevância no estado, O Povo e Diário do Nordeste, ambos possuem alguma editoria/caderno voltados para o que se poderia colocar como divulgação científica: Ciência & Saúde e Vida, respectivamente. Os assuntos abordados são limitados, prioritariamente da área da saúde e bem estar, às vezes englobando áreas como psicologia e ecologia, por exemplo. Existem bons trabalhos de jornalismo científico sendo feitos no país, mas que não contemplam todas as necessidades de impulso do interesse científico em nosso amplo território nacional, incluindo o Ceará. Sem valorização devida pela população e poder público, a pesquisa brasileira segue com cortes em investimentos e sucateamento de equipamentos, como o Museu Nacional, por exemplo. Para isso a proposta deste trabalho, para otimizar a divulgação científica no Ceará e alcançar novas marcas na integração da sociedade civil e comunidade científica em prol da evolução coletiva.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A existência de um produto segmentado de divulgação científica em âmbito local (de um estado federativo, por exemplo) figura como necessária para que os benefícios da elucidação da população e incentivo ao investimento na ciência sejam potencializados e direcionados. Com conteúdo exclusivo para uma comunidade sujeita a mudanças climáticas específicas, comportamento distintivo e problemáticas sociais locais, tal produto seria capaz de atender com maior profundidade os anseios de conhecimento dessa mesma coletividade. Como esclarece a jornalista Fabíola de Oliveira (2010, p.14), consultora de comunicação e escritora de ciência para a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a divulgação científica aproxima o cidadão comum dos benefícios que ele tem o direito de reivindicar para a melhoria do seu bem-estar e da sociedade, localizando com maior clareza as causas e os efeitos dos problemas que enfrentam na vida cotidiana. A divulgação não trabalha, porém, somente a favor dos cidadãos em geral. Pelas mesmas razões, um produto local seria capaz de mobilizar com mais facilidade financiadores locais, além da opinião do eleitorado local, ambos propensos a desenvolver um interesse maior pela produção de C&T da sua região, e potencialmente incentivá-la  seja por manifestações de opinião pública, seja pelo incentivo direto de detentores dos meios adequados. Outra justificativa para a escolha desse segmento local se dá pela baixa visibilidade que a pesquisa científica brasileira tem em detrimento de pesquisas estrangeiras. Oliveira (2010, p.51) também realiza esta observação, focando na divulgação científica feita nos jornais e telejornais diários nacionais e concluindo que as descobertas internacionais são valorizadas acima dos avanços da ciência no nosso país. Se, nacionalmente, temos uma divulgação científica que falha com a pesquisa brasileira em geral, esse nível de negligência se torna ainda maior se considerarmos a prioridade dada a pesquisas e centros do Sudeste em detrimento de pesquisadores alocados no Nordeste. Desta forma, a presente revista busca colaborar para sanar essa deficiência, divulgando amplamente o conhecimento gerado por cearenses, sobre o modo de vida cearense, e assuntos que afetem suas problemáticas e necessidades sociais regionalmente, como crise hídrica e epidemias de arboviroses, por exemplo. A justificativa para que essa divulgação se estabeleça por meio de revista parte da cultura de leitura e explicação atrelada ao gênero. A jornalista e consultora editorial Marília Scalzo (2009, p. 13) faz questão de ressaltar que  ainda hoje, a palavra escrita é o meio mais eficaz para transmitir informações complexas. Quem quer informações com profundidade deve, obrigatoriamente, buscá-las em letras de forma. A fusão entre entretenimento, educação, serviço e interpretação de acontecimentos que caracteriza o suporte representa de forma ideal a tipologia do conteúdo deste projeto, justificando, portanto, a necessidade de que ela se estabeleça no formato de revista, amplamente conhecido por englobar tais características. As plataformas digitais, utilizadas cada vez mais como suporte para conteúdo jornalístico, não caberiam de forma ideal nesta proposta de trabalho. Considerando a finalidade do projeto, os meios digitais, apesar de fornecerem amplos recursos de storytelling e visualização de conteúdo, pecam pela dificuldade em chamar o foco para si devido aos inúmeros  ladrões de atenção presentes em uma sessão de internet: hiperlinks, redes sociais, música, etc. Para um conteúdo de profundidade, como este trabalho se propõe a ser, chega a ser desleal a luta pela atenção do leitor. Assim, considerados todos os elementos que envolvem o cenário de uma produção científica rica, porém carente de divulgação; e a possibilidade de execução de um produto que busca enfrentar essa problemática aos poucos, em uma região a princípio pequena; o próximo passo é colocar a ideia em prática.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O processo de construção deste trabalho deu-se pelos processos-padrão estabelecidos pelas convenções jornalísticas. Inicia-se com a elaboração da proposta da revista, sua missão, seu projeto gráfico-editorial e suas particularidades mercadológicas. Definidas as características físicas da revista, o próximo passo foi o planejamento da primeira edição, inteiramente produzida e impressa. A missão da Revista Descubra é oferecer conteúdo de qualidade sobre ciência e tecnologia, com ênfase no estado do Ceará, assumindo o compromisso de que esse conteúdo esteja sempre acessível ao leitor não-especializado. Nossa responsabilidade é com a divulgação apurada e precisa da ciência, aliada a um jornalismo dinâmico, visual e instigante. Ser entusiasta da ciência é uma atividade capaz de ser inspirada em qualquer pessoa, de qualquer idade, gênero, escolaridade ou vivência. Mas, para que uma revista tenha foco, é preciso que ela saiba para quem escreve. A Descubra é feita para leitores do Ceará (nascidos, naturalizados ou residentes), que não são do meio acadêmico/científico mas têm interesse em ciência, tecnologia e inovação. A faixa etária dos leitores se estabelece entre 18 e 38 anos. Nada impede, porém, que um leitor vindo de outro estado possa usufruir conteúdo e apreender amplo conhecimento da revista, bem como leitores fora da faixa etária. A periodicidade ideal para uma apuração completa do jornalismo científico precisa considerar o ritmo de surgimento de novos conteúdos dentro da esfera de ciência e tecnologia. A produção da ciência não é tão instantânea, bem como sua apuração demanda atenção e pesquisa, o que pede que a periodicidade da revista seja bimestral. Em um mundo utópico, a Revista Descubra poderia ser produzida e distribuída com financiamento de instituições interessadas na ampliação da divulgação científica no Ceará. Órgãos previamente citados, como a Secitece e a Funcap, seriam exemplos de financiadores desejáveis para uma empreitada como essa. Assim, o projeto foi feito sem pretensões iniciais de venda, mas, considerando o cenário atual de baixa nos incentivos públicos, ter uma estratégia de comercialização em mente será importante para uma uma eventual continuidade. O conteúdo principal da revista são as reportagens de profundidade a partir de pesquisas e trabalhos científicos e tecnológicos produzidos no Ceará, sempre relacionando-os ao cotidiano da população e problemáticas da região. A elas é dado o maior espaço, no miolo da revista. Além das reportagens, há também seções fixas, que contribuem para a diversidade de conteúdo e linguagem da revista, acrescentando à ludicidade necessária para imersão do leitor no produto. Em divulgação de ciência, a visualização do conteúdo é parte indispensável. O design gráfico da Revista Descubra preza por uma aparência limpa, minimalista, sem poluição visual, mas sempre trazendo imagens poderosas, infográficos e elementos que potencializam a experiência do leitor. Todos os elementos foram pensados para valorizar esse conceito: formato, grade, tipografia, paleta de cores, capa, cabeçalho e iconografia. Inúmeros detalhes que não puderam ser relatados aqui foram planejados e pensados para que a execução da primeira Revista Descubra ocorresse da melhor forma possível. Todo seu processo de concepção, elaboração, apuração e escrita foi extremamente recompensador em diversos aspectos. O jornalismo científico é uma modalidade da comunicação que trabalha com o cerne da tarefa intrínseca ao jornalista: passar a informação correta para quem precisa ter acesso a ela. E o conhecimento de C&T, muitas vezes restrito a quem o produz ou compreende com facilidade, não pode ser excluído da comunidade em geral. A divulgação científica existe tanto em benefício da sociedade quanto da pesquisa brasileira, e qualquer tentativa de ampliá-la pode ser bem mais que um pequeno passo para uma graduanda.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>