ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00504</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Sinais que Educam: Perspectivas sobre a Educação para Surdos em Imperatriz (MA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Gabriel Henrique Ferreira Severino (Universidade Federal do Maranhão - Campus Imperatriz); Lorenna Silva Sousa (Universidade Federal do Maranhão - Campus Imperatriz); Michele da Costa Souza (Universidade Federal do Maranhão - Campus Imperatriz); Marcus Túlio Borowiski Lavarda (Universidade Federal do Maranhão - Campus Imperatriz)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Sinais que Educam: Perspectivas Sobre a Educação para Surdos em Imperatriz, é um documentário de 11 minutos e 14 segundos, produzido na disciplina de Cinevideojornalismo do Curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal do Maranhão  UFMA, Imperatriz. O projeto audiovisual mostra, através do recorte de três histórias, um retrato sobre os contextos da educação para surdos na cidade de Imperatriz. Para lapidar esse retrato, foi construído um roteiro embasado no levantamento de informações sobre a educação bilíngue local, obtidos através de pesquisas na Escola Bilíngue para Surdos Professor Telasco Pereira Filho, primeira escola bilíngue do Maranhão e, na Lei n° 10.436, de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais  Libras. O roteiro, então, foi produzido com o intuito de retratar a temática de uma cidade pioneira na formação e educação da comunidade surda, mas que ao mesmo tempo, não conhece a história, conquistas e obstáculos enfrentados pela pessoa surda e seus precursores na luta pelo direito à educação bilíngue e inclusiva. O Jornalismo, como instrumento da comunicação e cidadania, deve cumprir o papel de potencializar a voz das minorias sociais, que veem o seu espaço reduzido no cotidiano social e nas agendas dos meios de informação. Dentre os objetivos levantados na produção do documentário e, consequentemente, no roteiro, destaca-se a necessidade de imergir no cotidiano das famílias, absorvendo uma parcela dessa vivência, a fim de transpor para o texto a representação da realidade da comunidade surda. Ramos (2008, p. 25) pontua que para representar a realidade o documentário deve ser definido pela intenção social de seu autor em construir a obra. Essa intenção precisa se manifestar e ser percebida pelo espectador da obra audiovisual. Além disso, o roteiro também objetiva fortalecer a participação da família no crescimento e desenvolvimento da pessoa surda no contexto familiar e educacional. Por meio do longo histórico de lutas e desafios, ligados ao preconceito e a falta de conhecimento das necessidades da comunidade surda no acesso à educação, justificou-se os caminhos percorridos na criação do roteiro. Percebeu-se, também, que as abordagens midiáticas locais não os pautam e, portanto, fez-se necessário produzir um roteiro de documentário que abordasse os desafios enfrentados pelos surdos, apontando os diversos pontos de vista dos atores envolvidos na educação e acompanhamento deles.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A construção do roteiro iniciou-se antes da produção do documentário, quando os autores elaboraram um roteiro literário, com o intuito de nortear os caminhos a serem percorridos na gravação do projeto. A partir das pesquisas de campo, pré-entrevistas e apontamentos feitos por Júnior (2015), acerca dos desafios enfrentados pela comunidade surda no acesso à educação inclusiva de qualidade. Surgiu o insight para o roteiro de produção do Sinais que Educam. Apesar de não seguir um modelo jornalístico estruturado, existem determinados pontos que aproximam o documentário e as reportagens produzidas em telejornais, por exemplo. Mas a principal divergência e, talvez, a mais substancial, é que o documentário não tenta refletir sobre uma realidade, mas representá-la. De fato, há um processo de apuração, seleção e organização das informações, para descrever e interpretar o mundo da experiência coletiva, exigido durante a produção de um documentário (MELO, 2002, p. 24). Porém, há muito da subjetividade do autor/diretor envolvida nesse processo. Nichols (2005, p. 27) afirma que  vemos versões fílmicas do mundo. Essas visões colocam diante de nós questões sociais e atualidades, problemas recorrentes e soluções possíveis . Documentaristas, como Eduardo Coutinho, descartam a necessidade de escrever um roteiro. Contudo, o próprio Coutinho sempre deixou claro que deveria haver uma definição da forma de filmar. Quando se imagina o roteiro nos moldes ficcionais que, de acordo com Field (2001, p. 9) devem ter um início, meio e fim definidos, ocorre um distanciamento entre ficção e documentário pois, para a realização deste último, é impossível determinar como irá se desenvolver de início ao fim. Apesar da construção do documentário ocorrer durante o processo de pré-produção, produção e pós-produção, isto não impede a construção de um roteiro, pelo contrário, colabora para organizar as ideias e chegar ao objetivo principal da obra. No entanto, seria um pré-roteiro composto por uma apuração bem feita do tema a ser abordado, pré-entrevistas com os personagens que vivenciam a realidade a ser tratada e locais onde se desenvolveria as gravações. O roteiro do presente documentário foi construído em dois estágios, pré e pós. Inicialmente, buscou-se histórias que pudessem contar algum aspecto, visão, obstáculo ou conquista sobre a educação bilíngue e ao mesmo tempo em que fossem guiadas para um caminho em comum. O segundo estágio organizou todo o projeto audiovisual, em um roteiro técnico de doze páginas, nas quais apresentam a sinopse, argumento, bem como o roteiro de edição na íntegra. A escolha do roteiro técnico justificou-se pela facilidade em organizar objetivamente a decupagem das cenas do documentário e planos de filmagem com os respectivos enquadramentos e posicionamentos de câmera.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O documentário Sinais que Educam aborda um recorte narrativo de três vivências na educação bilíngue na cidade de Imperatriz. A produção audiovisual possui 11 minutos e 14 segundos, divididos em quatro momentos, onde as particularidades de cada entrevista são interligadas em uma narrativa coesa e sobreposta, guiando o espectador para a história principal: a educação para surdos em Imperatriz, contextos e perspectivas. Os momentos se dividem em: trajetória histórica da educação bilíngue na cidade; desafio na adaptação de um surdo oralizado nos estágios da educação; a importância de uma escola especializada no ensino da Libras e a percepção do desenvolvimento de uma criança surda através do estudo da língua de sinais. Quatro entrevistas compõem o roteiro, mas, apenas três são centradas como principais. Maria Ivanilde Oliveira, de 58 anos, é idealizadora e gestora da Escola Bilíngue para Surdos Professor Telasco Pereira Filho, primeira escola bilíngue do Maranhão e a segunda do país com ensino público. Adriana Oliveira, 38 anos, é a segunda, de quatro filhos de Maria Ivanilde. Professora de Libras em Contextos em duas escolas de Imperatriz, Adriana teve perda total na audição, aos quatro anos de idade após uma febre virótica. Ainda assim, ela é uma surda oralizada, utilizando a língua portuguesa para se comunicar na modalidade oral. No município de Buritirana - MA, distante a 49 quilômetros de Imperatriz, Iolete Ramalho, de 40 anos, lutava na justiça desde 2014, para que o município disponibilizasse um transporte à sua filha Maria Clara, de 06 anos. Assim, a menina e outras crianças surdas poderiam estudar na escola bilíngue em Imperatriz. Por fim, a professora de Libras, Sara Lopes, de 35 anos, fortalece a voz da educação da língua de sinais para crianças surdas. Com as entrevistas realizadas, o roteiro final foi construído a partir de uma tabela contendo duas colunas: áudio e vídeo. A de áudio contém as marcações em minutos e segundos das entrevistas, além da indicação de corte em cada uma. A transcrição das sonoras também foi colocada no roteiro, para guiar a colocação de legendas na edição do produto. O quadro de vídeo descreve tudo que está e deve ir em vídeo, como o nome e idade dos personagens, assim como a indicação  e uma breve descrição  dos inserts (imagens de apoio). No roteiro não está presente os planos de câmera, pois sua versão final foi produzida pós-filmagens. Para as entrevistas, optou-se pelos planos, americano e primeiro plano. Já nas gravações de apoio a cinegrafista utilizou a câmera na mão. Outro artifício usado no roteiro foi ligar a história das personagens em um cenário comum: a Escola Bilíngue. Contribuindo para que o roteiro estabeleça uma continuidade narrativa. Além disso, para que a transição entre as falas não fosse brusca, inseriu-se imagens com som ambiente que se alinhavam à história contada no vídeo. Essa técnica também foi utilizada durante as entrevistas para evitar a fadiga visual do espectador. O fechamento do documentário é indicado no roteiro com uma sobreposição de pequenos trechos de falas das entrevistadas,  concluindo a história de cada uma, além de imagens de apoio para compor o encerramento. Por fim, o roteiro encerra em GC com os nomes e as funções desempenhadas pela equipe de filmagem. REFERÊNCIAS CASTRO JÚNIOR, Gláucio de. CULTURA SURDA E IDENTIDADE: estratégias de empoderamento na constituição do sujeito Surdo. In: ALMEIDA, Wolney Gomes (Org.). Educação de surdos: formação, estratégica e prática docente. Ilhéus: Editus, 2015. Cap. 1. p. 11-26. FIELD, Syd. Manual do Roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 9. MELO, Cristina Teixeira Vieira de. O documentário como gênero audiovisual. Comunicação & Informação, Goiânia, v. 5, n. 1/2, p.23-38, jan-dez. 2002. NICHOLS, Bill. Introdução ao Documentário. Campinas, SP: Papirus, 2005, p. 27. RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal... O que é mesmo documentário? São Paulo: Senac, 2008, p. 25.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>