INSCRIÇÃO: 00505
 
CATEGORIA: RT
 
MODALIDADE: RT03
 
TÍTULO: CABOCLO MARCELINO
 
AUTORES: Viviane Paiva Quixadá (Universidade Escola Santa Cruz); Blenda Cavalcante Rocha (Universidade Estadual de Santa Cruz); Mateus de Albuquerque Ferreira (Universidade Estadual de Santa Cruz); Isis Santiago Lins (Universidade Estadual de Santa Cruz); Fabrício Moreira Barros (Universidade Estadual de Santa Cruz); Amanda Macedo de Moraes Guirra (Universidade Estadual de Santa Cruz); Eliana Cristina Paula Tenório de Albuquerque (Universidade Estadual de Santa Cruz); Rodrigo Bomfim Oliveira (Universidade Estadual de Santa Cruz)
 
PALAVRAS-CHAVE: , , , ,
 
RESUMO
Ao observar a história de quase 500 anos de Ilhéus, no sul da Bahia, percebemos que pouco se sabe das raízes negras e indígenas do local e que o imaginário construído ali teve forte influência dos memorialistas e dos jornalistas, dois setores então imbricados na estrutura de poder coronelista, existente entre as décadas de 1920 e 1930. Além desses, alguns romancistas igualmente comprometidos com a visão eugenista e imbuídos da ideia de embranquecer o povo brasileiro, também se destacaram na construção da realidade. Deste modo, a concepção que temos hoje sobre a formação de Ilhéus e região vem de uma versão oficial que propositadamente excluía ou abordava de maneira insignificante a participação dos negros e indígenas na sociedade, embora esses sejam elementos estruturantes nesta organização cultural e social. Isso nos fez refletir sobre a necessidade e urgência de divulgar essa parte de nossa história, cultura e identidade, especialmente no que se refere aos povos indígenas, sobre os quais pairam inúmeras inverdades inclusive porque estes se utilizavam prioritariamente da oralidade; não dispunham de aparatos técnicos para transmitir a sua versão da história e aqueles que possuíam o poder político-econômico buscavam o seu apagamento e silenciamento. Compreendendo esse contexto, surgiu a ideia de fazermos um produto radiofônico sobre a etnia Tupinambá de Olivença, do sul da Bahia, evidenciando sua luta e resistência, aguçada principalmente pelo descaso dos governos municipal, estadual e nacional. Nosso objetivo é enfatizar a existência desse povo e resgatar a história local, provocando questionamentos acerca da violência que os indígenas têm sofrido durante décadas, principalmente quando buscam o direito ao território em que vivem desde antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Optamos por utilizar a produção de uma radiodramaturgia que retrata a luta do índio Caboclo Marcelino, protagonista de um episódio violento ocorrido em Ilhéus na primeira metade do século XX e símbolo do heroísmo para o povo Tupinambá.
 
INTRODUÇÃO
Os povos indígenas têm enfrentado diversas formas de violência, como ataques físicos e negação de seus direitos históricos e constitucionais, mas também por meio da violência simbólica. Segundo Bourdieu (1989) é através dos sistemas simbólicos (a língua, a arte, a religião) que o poder se edifica e é efetivado pela força da violência simbólica, que é validada através dos discursos da mídia e de instâncias como o Estado, a escola, o partido, a igreja, elementos que têm a capacidade de modificar a visão de mundo das pessoas, atuando nas novas formas de fazer ver e de fazer crer.਀䔀砀攀洀瀀氀漀 搀椀猀猀漀 猀漀 漀猀 氀椀瘀爀漀猀 搀椀搀琀椀挀漀猀 焀甀攀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀洀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀漀 瀀愀猀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀猀 椀渀瘀愀猀攀猀 攀甀爀漀瀀攀椀愀猀Ⰰ 愀氀洀 搀漀猀 攀猀琀攀爀攀琀椀瀀漀猀 爀攀瀀爀漀搀甀稀椀搀漀猀 渀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀 焀甀愀渀搀漀 椀渀挀氀甀攀洀 攀洀 猀攀甀 挀愀氀攀渀搀爀椀漀 漀 搀椀愀 搀漀 渀搀椀漀Ⰰ 猀攀洀 渀攀渀栀甀洀愀 挀漀渀琀攀砀琀甀愀氀椀稀愀漀 搀漀 焀甀攀 猀椀最渀椀昀椀挀愀 愀 搀愀琀愀 攀 渀攀渀栀甀洀愀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀漀 搀漀猀 瀀爀瀀爀椀漀猀 椀渀搀最攀渀愀猀 渀愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 攀 琀爀愀渀猀洀椀猀猀漀 搀攀猀猀攀 挀漀渀琀攀切搀漀⸀  Outro espaço significativo em que ocorre essa violência são os meios de comunicação de massa que reforçam esses mesmos discursos, ao ignorar aspectos históricos e sociais destes indivíduos, retratando-os com superficialidade e completa parcialidade, geralmente conforme seus interesses políticos e econômicos. Com isso, colocam a questão indígena à margem da sociedade.਀䔀洀 䤀氀栀甀猀Ⰰ 攀猀猀攀 挀漀渀琀攀砀琀漀 搀攀 瘀椀漀氀愀漀 搀漀猀 搀椀爀攀椀琀漀猀 攀 愀瀀愀最愀洀攀渀琀漀 搀愀 氀甀琀愀 搀漀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 椀渀搀最攀渀愀 渀漀 猀攀 搀椀猀琀愀渀挀椀愀 搀漀 挀攀渀爀椀漀 渀愀挀椀漀渀愀氀⸀ 伀猀 瘀攀挀甀氀漀猀 搀攀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 琀愀洀戀洀 昀漀爀琀愀氀攀挀攀洀 愀 挀爀椀洀椀渀愀氀椀稀愀漀 搀攀猀猀攀猀 瀀漀瘀漀猀⸀  䐀愀 瀀漀爀焀甀攀 攀猀琀愀 琀攀渀琀愀琀椀瘀愀 搀攀 爀攀猀最愀琀愀爀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀漀 瀀漀瘀漀 吀甀瀀椀渀愀洀戀 愀琀爀愀瘀猀 搀漀 爀搀椀漀 攀 搀攀 昀漀爀洀愀 攀搀甀挀愀琀椀瘀愀 攀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀渀搀漀 瀀愀爀愀 愀 猀甀愀 搀攀猀挀爀椀洀椀渀愀氀椀稀愀漀⸀ A partir da escolha do tema buscamos trabalhos que abordassem a história de Ilhéus, como reportagens de jornais da época, como Diário da Tarde e Correio de Ilhéos, trabalhos acadêmicos, além de ouvir depoimentos de anciãos da aldeia, por meio do livro "Anciões contos e encontros", de autoria de Jaborandy Tupinambá.਀䄀瀀猀 愀猀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀Ⰰ 挀漀洀攀愀洀漀猀 愀 攀猀挀爀攀瘀攀爀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀 戀愀猀攀愀搀漀 渀漀猀 琀攀砀琀漀猀 搀攀 洀攀洀漀爀椀愀氀椀猀琀愀猀 攀 攀洀 洀愀琀爀椀愀猀 瘀攀椀挀甀氀愀搀愀猀 攀洀 樀漀爀渀愀椀猀 搀愀猀 搀挀愀搀愀猀 搀攀 ㄀㤀㈀  攀 ㄀㤀㌀ ⸀ 䔀猀挀漀氀栀攀洀漀猀Ⰰ 攀猀瀀攀挀椀昀椀挀愀洀攀渀琀攀Ⰰ 愀猀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀渀猀 猀漀戀爀攀 愀猀 瀀攀爀猀攀最甀椀攀猀 焀甀攀 栀愀瘀椀愀洀 渀愀 瀀漀挀愀 挀漀渀琀爀愀 漀 椀渀搀最攀渀愀 䴀愀爀挀攀氀椀渀漀 䨀漀猀 䄀氀瘀攀猀Ⰰ 洀愀椀猀 挀漀渀栀攀挀椀搀漀 挀漀洀漀 䌀愀戀漀挀氀漀 䴀愀爀挀攀氀椀渀漀⸀ 䄀氀洀 搀愀猀 洀愀琀爀椀愀猀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀猀 猀漀戀爀攀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 瀀漀渀琀攀 搀漀 䌀甀爀甀爀甀瀀攀Ⰰ 渀漀 戀愀椀爀爀漀 搀攀 伀氀椀瘀攀渀愀Ⰰ 攀洀 䤀氀栀甀猀ⴀ 䈀䄀Ⰰ 焀甀攀 氀椀最愀爀椀愀 愀 挀椀搀愀搀攀 愀漀 琀攀爀爀椀琀爀椀漀 椀渀搀最攀渀愀⸀ Marcelino foi escolhido como personagem principal, por conta de sua luta, e de outros indígenas, para impedir a construção da ponte, além da resistência a outras formas de invasão e violência contra seu povo. Assim, ele se tornou uma ameaça, principalmente para os coronéis e os políticos da época, que se denominavam “homens de boa vontade”, e através de anúncios em jornais arrecadavam verbas para a construção da ponte, convocando outros a participarem.਀倀愀爀愀 琀爀愀稀攀爀  爀攀愀氀椀搀愀搀攀 漀甀 愀漀 洀攀渀漀猀 戀甀猀挀愀爀 瘀攀爀漀猀猀椀洀椀氀栀愀渀愀 挀漀洀 漀猀 昀愀琀漀猀 搀愀 瀀漀挀愀Ⰰ 戀甀猀挀愀洀漀猀 渀愀 爀愀搀椀漀搀爀愀洀愀琀甀爀最椀愀 漀 猀甀瀀漀爀琀攀 琀挀渀椀挀漀 瀀愀爀愀 琀爀愀渀猀昀漀爀洀愀爀 爀攀最椀猀琀爀漀 栀椀猀琀爀椀挀漀 攀洀 甀洀 瀀爀漀搀甀琀漀 愀漀 愀氀挀愀渀挀攀 搀漀 瀀切戀氀椀挀漀Ⰰ 瀀愀爀琀椀氀栀愀渀搀漀 搀愀 椀搀攀椀愀 搀攀 䰀漀瀀攀稀 嘀椀最椀氀 ⠀㈀  ㌀⤀ 猀漀戀爀攀 漀 最渀攀爀漀 搀爀愀洀琀椀挀漀Ⰰ 瀀漀椀猀 猀漀愀 昀愀洀椀氀椀愀爀 攀 猀攀 愀瀀爀漀砀椀洀愀 洀愀椀猀 搀漀 漀甀瘀椀渀琀攀 瀀漀爀 椀洀椀琀愀爀 愀 瘀椀搀愀 爀攀愀氀⸀ 䌀漀渀琀愀爀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 挀漀洀 愀 椀渀琀攀爀瀀爀攀琀愀漀 搀攀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀Ⰰ 渀愀爀爀愀漀Ⰰ 攀昀攀椀琀漀猀 猀漀渀漀爀漀猀 攀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 洀甀猀椀挀愀椀猀 瀀愀爀愀 搀椀渀愀洀椀稀愀爀 愀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀漀⸀ 䔀猀猀愀 樀甀渀漀 搀攀猀猀攀猀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀Ⰰ 琀愀洀戀洀 昀漀椀 愀戀漀爀搀愀搀漀 瀀漀爀 䘀攀爀爀愀爀攀琀琀漀 ⠀㈀   ⤀ 挀漀洀漀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 搀漀 搀爀愀洀愀 渀漀 爀搀椀漀⸀  ਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀戀挀㄀㔀㈀ ∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀瀀猀 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀 琀攀洀愀 攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀Ⰰ 漀 爀漀琀攀椀爀漀 昀漀椀 挀漀渀猀琀爀甀搀漀 琀攀渀搀漀 甀洀愀 渀愀爀爀愀搀漀爀愀 挀漀洀漀 最甀椀愀 搀愀 栀椀猀琀爀椀愀Ⰰ 椀渀琀攀爀洀攀搀椀愀渀搀漀 挀漀洀 愀猀 椀渀琀攀爀瀀爀攀琀愀攀猀 攀洀 瀀漀渀琀漀猀 攀猀瀀攀挀昀椀挀漀猀Ⰰ 愀氀洀 搀漀 挀漀渀猀琀愀渀琀攀 搀椀氀漀最漀 搀愀 琀爀椀氀栀愀 洀甀猀椀挀愀氀 挀漀洀 漀 琀攀砀琀漀⸀  As gravações foram realizadas no estúdio da Rádio UESC e no laboratório de som do curso de Comunicação Social da UESC. Já a edição e a mixagem foram feitas por integrantes do grupo, com materiais próprios, fora da universidade. ਀伀 搀攀猀攀渀栀漀 搀攀 猀漀洀 搀攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 昀漀椀 瀀攀渀猀愀搀漀 搀攀猀搀攀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀漀 爀漀琀攀椀爀漀 攀 愀瀀攀爀昀攀椀漀愀搀漀 渀愀 瀀猀ⴀ瀀爀漀搀甀漀Ⰰ 愀 昀椀洀 搀攀 挀漀渀猀琀爀甀椀爀 甀洀 搀椀猀挀甀爀猀漀 猀漀渀漀爀漀 攀洀 爀攀氀愀漀 愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀⸀ 䌀漀渀琀愀洀漀猀 挀漀洀 昀攀爀爀愀洀攀渀琀愀猀 焀甀攀 渀漀猀 愀甀砀椀氀椀愀洀 渀漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 洀愀渀椀瀀甀氀愀漀 搀漀 猀漀洀 琀愀椀猀 挀漀洀漀 猀漀昀琀眀愀爀攀猀 攀 戀愀渀挀漀猀 搀攀 猀漀洀 搀漀 氀愀戀漀爀愀琀爀椀漀 搀漀 挀甀爀猀漀⸀ Durante a pós-produção o mixador tem controle de todos os sons do trabalho e estes foram divididos basicamente em diálogos, efeitos sonoros e trilha musical. Um dos recursos utilizados foi o background (BG) – ou sons de fundo - que são os sons utilizados para ambientar e situar o público em relação ao período de tempo e locais em que se passam as cenas. Nesta peça, buscamos fazer isso para diferenciar o som da sala do tribunal; da sala em que estavam os coronéis; alem do som ambiente para diferenciar o dia da noite, utilizando, por exemplo, arquivos de efeito de cantos de pássaros e grilos.਀一愀 攀搀椀漀Ⰰ 琀椀瘀攀洀漀猀 甀洀 挀甀椀搀愀搀漀 攀猀瀀攀挀椀愀氀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀洀攀渀琀攀 渀愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀愀 琀爀椀氀栀愀 洀甀猀椀挀愀氀Ⰰ 䈀䜀猀 攀 攀昀攀椀琀漀猀 猀漀渀漀爀漀猀Ⰰ 瀀愀爀愀 焀甀攀 攀猀琀攀猀 瀀爀漀瘀漀挀愀猀猀攀洀 猀攀渀猀愀攀猀 攀 漀 漀甀瘀椀渀琀攀 洀攀爀最甀氀栀愀猀猀攀 攀 瘀椀愀樀愀猀猀攀 渀愀 栀椀猀琀爀椀愀⸀ 䄀猀猀椀洀Ⰰ 瀀愀爀愀 琀爀愀稀攀爀 甀洀 洀砀椀洀漀 搀攀 瘀攀爀漀猀猀椀洀椀氀栀愀渀愀 瀀愀爀愀 漀 瀀爀漀搀甀琀漀Ⰰ 瀀攀猀焀甀椀猀愀洀漀猀 猀漀渀猀 焀甀攀 挀漀椀渀挀椀搀椀猀猀攀洀 挀漀洀 愀猀 挀攀渀愀猀㨀 搀攀 渀愀琀甀爀攀稀愀㬀 戀愀琀椀搀愀 搀攀 洀愀爀琀攀氀漀 瀀愀爀愀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀爀 漀 琀爀椀戀甀渀愀氀㬀 瀀攀爀猀攀最甀椀漀㬀 渀愀猀 挀愀渀琀漀爀椀愀猀 搀漀猀 瀀爀瀀爀椀漀猀 吀甀瀀椀渀愀洀戀 搀攀 伀氀椀瘀攀渀愀Ⰰ 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀愀猀 攀洀 瀀漀爀琀甀最甀猀 攀 攀洀 琀甀瀀椀⸀ 䄀 洀愀椀漀爀椀愀 搀攀猀猀攀猀 猀漀渀猀 昀漀爀愀洀 最爀愀瘀愀搀漀猀 攀洀 甀洀愀 瘀椀愀最攀洀 焀甀攀 琀爀猀 搀漀猀 椀渀琀攀最爀愀渀琀攀猀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀 昀椀稀攀爀愀洀 瀀愀爀愀 愀 匀攀爀爀愀 搀漀 倀愀搀攀椀爀漀Ⰰ 渀漀 洀甀渀椀挀瀀椀漀 搀攀 䈀甀攀爀愀爀攀洀愀ⴀ䈀䄀Ⰰ 漀渀搀攀 昀椀挀愀 甀洀愀 愀氀搀攀椀愀 吀甀瀀椀渀愀洀戀⸀ 唀猀愀洀漀猀 琀愀洀戀洀 愀 洀切猀椀挀愀 ᰀ倠攀氀攀 嘀攀爀洀攀氀栀愀ᴀ†焀甀攀 爀攀琀爀愀琀愀 愀 氀甀琀愀 搀攀猀猀愀 攀琀渀椀愀Ⰰ 挀漀洀瀀漀猀椀漀 搀愀 戀愀渀搀愀 搀攀 爀漀挀欀 ⠀琀栀爀愀猀栀 洀攀琀愀氀⤀ 䬀攀爀戀攀爀甀猀Ⰰ 愀氀洀 搀愀 洀切猀椀挀愀 ᰀ䠠甀欀甀 䠀洀戀愀ᴀⰠ 搀愀 戀愀渀搀愀 椀渀搀最攀渀愀 䄀爀愀渀搀甀 䄀爀愀欀甀愀愀⸀ Na realização desse produto conseguimos desenvolver os conceitos apresentados de modo interdisciplinar nas aulas de Oficina de Redação para Rádio e Gravação, Edição e Mixagem de Som. Porém a realização desse trabalho vai além de um material produzido para duas disciplinas. Abordar a temática dos povos indígenas, os povos originários dessa terra, é também um ato de resistência, é utilizar o potencial educativo que tem o rádio como uma ferramenta para combater a violência e opressão. É empregar o poder de influência desse meio de comunicação de massa para refletir e transformar. ਀ Referências:਀䰀䤀一匀Ⰰ 䴀愀爀挀攀氀漀 搀愀 匀椀氀瘀愀⸀ 伀猀 瘀攀爀洀攀氀栀漀猀 渀愀猀 琀攀爀爀愀猀 搀漀 挀愀挀愀甀㨀 愀 瀀爀攀猀攀渀愀 挀漀洀甀渀椀猀琀愀 渀漀 猀甀氀 搀愀 䈀愀栀椀愀 ⠀㄀㤀㌀㔀ⴀ㄀㤀㌀㘀⤀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀瀀瀀最栀⸀甀昀戀愀⸀戀爀⼀䤀䴀䜀⼀瀀搀昀⼀䴀愀爀挀攀氀漀开䰀椀渀猀⸀瀀搀昀⸀㈀  㜀㸀⸀ FERRARETO. Luiz Artur. Rádio: o veículo,a história e a técnica. Porto Alegre; SagraLuzzatto, 2000.਀匀䄀一吀伀匀Ⰰ 䌀愀爀氀漀猀 䨀漀猀 䘀⸀ 搀漀猀⸀ 攀 吀唀倀䤀一䄀䴀䈀섀 䬀愀琀甀⸀ ᰀ䴠愀爀挀攀氀椀渀漀 嘀椀瘀攀 攀洀 一猀ᴀ⸠ 䤀渀㨀 䌀漀氀攀琀椀瘀漀 䤀渀搀最攀渀愀 ⠀䬀愀爀椀爀椀ⴀ堀漀挀Ⰰ 䬀愀爀愀瀀漀琀Ⰰ 堀漀欀Ⰰ 倀琀砀Ⰰ 倀愀渀欀愀爀愀爀甀Ⰰ 倀愀琀愀砀 䠀栀栀攀Ⰰ 吀甀瀀椀渀愀洀戀⤀⸀ 촀渀搀椀漀猀 渀愀 瘀椀猀漀 搀漀猀 渀搀椀漀猀㨀 䴀攀洀爀椀愀⸀ 伀氀椀瘀攀渀愀⼀䤀氀栀甀猀㨀 吀栀礀搀眀Ⰰ ㈀ ㄀㈀Ⰰ 瀀⸀  㘀 ⴀ  㤀⸀ VIGIL. Lopes. Manual Urgente para Radialistas Apaixonados. SP: Paulinas, 2003਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀戀挀㄀㔀㈀ ∀㸀㰀戀㸀䨀唀匀吀䤀䘀䤀䌀䄀吀䤀嘀䄀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀戀挀㄀㔀㈀ ∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀戀挀㄀㔀㈀ ∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀戀挀㄀㔀㈀ ∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀戀挀㄀㔀㈀ ∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀