ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00535</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Empodera - Mulheres colaborativas</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Thaysa Lobo Pegado (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte); Tomas Dalton da Fé Barbalho (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte); Tulio Emanoel de Oliveira Medeiros (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte); Cefas Andrade Fernandes (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte); Fernanda Bôto Paz Aragão (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte )</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O aplicativo "Empodera  Mulheres Colaborativas" foi idealizado durante a disciplina de Marketing para Publicidade e Propaganda. O projeto em questão partiu do desafio que nos foi colocado de pensar um novo produto ou serviço. Inicialmente, refletimos acerca de quais setores do mercado apresentavam a necessidade de ideias inovadoras; dentre os segmentos listados, optamos pelo setor de prestação de serviços. Em seguida, definimos que iríamos trabalhar com o público feminino, logo, a proposta do aplicativo é que mulheres possam se cadastrar para ofertar algum tipo de serviço de manutenção residencial, como pintura, montagem de móveis, encanação, carpintaria, serviços elétricos e de manutenção de eletrodomésticos; sendo esses serviços ofertados apenas para clientes mulheres. Vivemos em um país onde os índices de violência contra a mulher e assédio sexual são alarmantes, por isso queríamos trazer uma proposta inovadora para o mercado e que gerasse impacto social. Nesse sentido, o Empodera visa oferecer segurança às profissionais e usuárias, como também uma possibilidade de realizar um trabalho autônomo ou gerar renda extra, bem na palma da sua mão, aumentando a participação feminina no mercado e incentivando-as a conquistar sua autonomia financeira. Posteriormente, verificamos a existência de algum aplicativo que oferecesse serviço semelhante e se configurasse como concorrência. Apesar de termos encontrado o "Mana Conserta", compreendemos que ele não é nosso concorrente, pois é gerenciado por uma empresa que dispõe das profissionais para ofertar os serviços, diferente do Empodera, que traz a proposta de que as mulheres se cadastrem para ofertar seus serviços de forma autônoma. Além disso, o "Mana Conserta" está em produção há alguns anos, mas nunca chegou a ser lançado no mercado. O objetivo do Empodera é atender a demanda existente no mercado, de mulheres que buscam segurança e qualidade na realização de serviços de manutenção residencial. Dessa forma, o aplicativo foi desenvolvido para conferir mais comodidade a esse público e estimular a presença, historicamente incomum, de mulheres nesse segmento. Para tanto, o aplicativo trabalhará com dois públicos-alvo, sendo o primeiro composto pelas mulheres interessadas em ofertar, de forma autônoma, algum tipo de serviço; e o segundo, composto pelas mulheres que irão contratar tais serviços. Segundo o Mapa da Violência de 2015, o Brasil, entre 83 países, ocupa o quinto lugar no ranking dos que mais matam mulheres; registrando um aumento de 21% nos índices de mulheres mortas em condições violentas. Como tipificado na Lei Maria da Penha, existem outras formas de violência contra a mulher para além da física, sendo elas a violência psicológica, patrimonial, moral e sexual. Dessa forma, entendemos o assédio sexual também como uma forma de violência contra a mulher, tendo em vista que essas são as principais atingidas. Um levantamento realizado pelo Instituto Datafolha em 2017, mostra que 42% das mulheres já foram vítimas de assédio sexual. A pesquisa evidenciou ainda que quanto mais nova, maior o percentual de assédio. O desenvolvimento desse projeto permitiu o fortalecimento do conteúdo apreendido durante a disciplina e também possibilitou o levantamento de discussões importantes acerca da vida das mulheres, o que foi de grande relevância para esta equipe, composta por sua maioria de homens. Homens estes que estarão em breve no mercado de trabalho, pensando não só produtos e serviços, mas também campanhas publicitárias, posicionamento de marcas, entre outras atribuições da área. Por isso, o contato com os dados expostos aqui, permitiram o exercício da empatia, da escuta e conhecimento da condição da mulher na sociedade, impactando diretamente no produto final.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo o Mapa da Violência de 2015, o Brasil, entre 83 países, ocupa o quinto lugar no ranking dos que mais matam mulheres; registrando um aumento de 21% nos índices de mulheres mortas em condições violentas. Como tipificado na Lei Maria da Penha, existem outras formas de violência contra a mulher para além da física, sendo elas a violência psicológica, patrimonial, moral e sexual. Segundo a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego de Portugal, o assédio sexual se configura como: "todo o comportamento indesejado de caráter sexual, sob forma verbal, não verbal ou física, com o objetivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador" (CITE). Dessa forma, entendemos o assédio sexual também como uma forma de violência contra a mulher, tendo em vista que essas são as principais atingidas. Um levantamento realizado pelo Instituto Datafolha em 2017, mostra que 42% das mulheres já foram vítimas de assédio sexual. A pesquisa evidenciou ainda que quanto mais nova, maior o percentual de assédio. Pensando em inovação e tecnologia, levamos em consideração algumas pesquisas e dados a respeito do uso de aplicativos no Brasil. A App Annie, analista mundial sobre o mercado de aplicativos em dispositivos móveis, divulgou um estudo que mostra que o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking dos países em questão de uso de aplicativo de celular por dia. No que se refere aos downloads, estima-se que em 2022 o Brasil supere os oito bilhões de downloads. A pesquisa aponta ainda que o brasileiro tem em média 83 aplicativos em seu celular, onde 41 deles são usados diariamente por três horas. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, por Aelx Hillsberg, mostra que as redes sociais são utilizadas mais por mulheres do que por homens, com exceção do LinkedIn. O levantamento mostrou ainda que 30% das mulheres checam suas redes sociais várias vezes ao dia, já os homens que o fazem representam 26%. Outros dados importantes identificados pela pesquisa foram de que as mulheres estão mais suscetíveis a interagir com as marcas e consomem mais notícias no âmbito das redes sociais. No contexto brasileiro, um estudo realizado pela Associação Brasileira de O2O, constatou que as mulheres usam mais aplicativos para solicitar serviços do que os homens: ela representam 61% do público desse segmento, enquanto eles representam 39%. Segmentos como beleza e casamento já estão consolidados no mercado de prestação de serviços via apps. Diante dos dados expostos e contextualização feita, consideramos que o Empodera  Mulheres Colaborativas cumpre a sua função quando se propõe a ser inovador para o mercado, pois traz para o segmento um novo formato de prestação de serviços de manutenção residencial; e também quando segmenta o seu público, focando nas mulheres, o que gera um impacto social sem desconsiderar o fator mercadológico. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Durante a disciplina de Marketing para Publicidade e Propaganda recebemos o desafio de pensar um produto ou serviço inovador para o mercado, elaborando também um plano de comunicação para o mesmo. Para tanto, nos baseamos no conceito firmado por Jenkins (2009) sobre cultura da convergência: "onde as velhas e as novas mídias colidem, onde mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis". Para Jenkins (2009), convergência não define transformações apenas tecnológicas, mas também mercadológicas, sociais e culturais. Depois que tais definições foram feitas, buscamos um nome que representasse bem a nossa proposta. Segundo a ONU Mulheres "empoderar mulheres e promover a equidade de gênero em todas as atividades sociais e da economia são garantias para o efetivo fortalecimento das economias, o impulsionamento dos negócios, a melhoria da qualidade de vida de mulheres, homens e crianças, e para o desenvolvimento sustentável". Nesse sentido, definimos que o nome do aplicativo seria "Empodera  Mulheres Colaborativas", uma vez que os serviços serão ofertados por mulheres e para mulheres. Iniciando o processo criativo, pensamos na criação do logotipo institucional da marca, onde o ícone é composto por uma mão feminina segurando uma chave inglesa. A mão representa o contexto feminino inserido dentro do nosso produto, e a ferramenta o diferencial dos serviços oferecidos pelas usuárias do mesmo. Há também uma referência ao símbolo do feminismo, onde um punho cerrado se coloca dentro de um espelho de vênus, representação do feminino na sociedade. A escolha dos elementos visuais foi pensada de uma forma que o tipo de serviço oferecido pelo aplicativo, fosse facilmente identificado através do ícone inicial. Sabemos que as cores transmitem sentimentos e emoções, como afirma Bastos (2006): A cores podem produzir impressões, sensações e reflexos sensoriais de grande importância, porque cada uma delas tem uma vibração determinada em nossos sentidos e pode atuar como estimulante ou perturbador na emoção, na consciência e em nossos impulsos e desejos (BASTOS, 2006, p.2). Pensando nisso, determinamos o roxo e o rosa para constituir a paleta de cores do aplicativo. O roxo, além de estar ligado ao feminismo, foi escolhido também por gerar uma associação à grandeza, delicadeza, calma, sabedoria, independência e criatividade, além de ser muito utilizado em designs voltados ao feminino. A escolha do rosa se deu por transmitir encanto, afeto e estar diretamente ligada à feminilidade. Em toda a interface do aplicativo, utilizamos a fonte Octarine, em suas variações entre regular e bold. Escolhemos uma fonte sem serifa por ser a mais apropriada para a web, além de remeter à modernidade e por sua fácil aplicação e adaptação no decorrer da produção do aplicativo. No layout, foram utilizadas formas em paralelogramo, com o intuito de gerar uma sensação de movimento e favorecer a leitura e visualização dos elementos visuais contidos. Além disso, utilizamos ainda o suporte imagético de ícones relacionados as categorias fixadas na aba inferior da interface; silhueta de mulher para identificar o perfil; ferramentas de ajustes para os serviços; engrenagem para ilustrar as configurações e uma boia de salva-vidas para indicar o botão de suporte. Por fim, após a produção do aplicativo, foi desenvolvido um Plano de Comunicação com o objetivo lançar o serviço, atrair e fidelizar usuárias; como também, possibilitar que a marca se estabeleça no mercado e seja referência para o segmento em que atua. Para realizar o planejamento e gestão da comunicação integrada de marketing do Empodera, utilizamos as seguintes plataformas: propaganda; promoção de vendas; relações públicas e publicidade; marketing direto e interativo; vendas pessoais e outros.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>