ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00549</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO16</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Bixa Presa</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Felipe de Freitas Carneiro (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte); Fernando Nícolas de Araújo Melo (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte); Pedro Levi Lima Oliveira (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte); Joseylson Fagner dos Santos (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este paper apresenta os conceitos, a criação e execução do documentário Bixa Presa: Encarceradas no Preconceito, utilizado como Trabalho de Conclusão de Curso do Felipe de Freitas Carneiro, Aluno da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A proposta é mostrar uma partícula dessa realidade da população de gays, bissexuais, travestis e transexuais por trás das grades de um presídio do interior do Ceará. Nesse sentido, expõe as ideias que conduziram ao uso desse suporte audiovisual para a construção desse trabalho, desde a criação do roteiro à busca para mostrar como foi possível aliar técnicas da sétima arte ao trabalho de edição para construir um produto que se propõe a apresentar fragmentos da subjetividade das vivências dos apenados e apenadas. Em súmula, mostra a construção teórica, narrativa, estética e conceitual do documentário. Esta produção parte do princípio de que o audiovisual tem papel fundamental na hora de contar histórias e evidenciar as realidades desconhecidas por meio de um recorte de gênero e sexualidades dentro do sistema carcerário. 1. INTRODUÇÃO O documentário Bixa Presa tem acima do interesse de relatar algumas das vivências atrás das grades, construir um material sensível no qual os sujeitos e sujeitas que participaram pudessem ser vistos como humanos que possuem angústias e medos, mas também carregam no peito sonhos de um futuro melhor fora das grades. A instrumentalização do documentário para a construção deste trabalho foi essencial para conseguirmos a flexibilidade necessária para revelarmos o máximo de nuances captadas no espaço. Foram usados recursos de áudio, imagens, animações gráficas e cores nb vídeo-espectador conseguisse retratar um pouco de toda a energia singular que sentimos e presenciamos durante os dias de produção. Os documentários não adotam um conjunto fixo de técnicas, não tratam de apenas um conjunto de questões, não apresentam apenas um conjunto de formas ou estilos. Nem todos os documentários exibem um conjunto único de características comuns. A prática do documentário é uma arena onde as coisas mudam (NICHOLS, 2010, p 48). O trabalho é um compilado de relatos e vivências dos apenados/das que mostram como é a realidade dentro do sistema carcerário na Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes, em Aquiraz-CE, que tem o objetivo de atender os públicos mais vulneráveis, entre eles, gays bissexuais, travestis e transexuais, que são alvos diários nos demais presídios das mais cruéis formas de violência ao dividirem espaços com o restante da população carcerária, enraizada e reprodutora de diversos machismos e LGBTfobias e esquecidas/dos de políticas de inclusão e atenção especial. 2. OBJETIVOS A. Discutir o conceito de LGBTfobia dentro e fora do cárcere; B. Entender a necessidade, marcos normativos e como se deu a organização coletiva que deu o surgimento da Unidade Prisional Irmã Imelda; C. Investigar, a partir de discursos dos apenados o encarceramento de GBT's da Unidade Prisional Irmã Imelda. 3. JUSTIFICATIVA O trabalho de conclusão de curso busca não apenas esclarecer para os expectadores algumas questões sobre a vivência de LGBTs encarcerados, mas também responder questionamentos e interesses internos como produtor e idealizador do projeto. Com esse percurso, não haveria outro caminho a seguir para a produção deste Projeto a não ser um trabalho audiovisual que buscasse ir um pouco mais a fundo da vivência LGBT. Então, surgiu a oportunidade de tirar do papel um trabalho que pudesse ir até o presídio para conhecer um pouco mais da realidade desses sujeitos e sujeitas, que no caso da população LGBT, acabam sendo excluídos dos debates sobre o cárcere. Ora, entendendo que as prisões são instituições estatais de restrição de liberdades, estas, produzem e reproduzem estruturas fixadas na cultura da sociedade em que está inserida, seja elas o racismo, o machismo e a LGBTfobia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ideia de aliar o interesse em estudos com a temática LGBT e a produção documental para culminar no desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso, iniciando esse projeto ainda em na disciplina de Seminários Avançados, como um pré-projeto para o TCC. Durante o processo de produção do trabalho, ainda nas primeiras visitas ao presídio, surgiu a oportunidade de participar do edital  Doc. Futura - Curta Duração  , projeto desenvolvido pelo Canal Futura e a Fundação Roberto Marinho desde 2010, com o objetivo de desenvolver produções documentais voltadas para os direitos humanos, o que se encaixou muito bem na proposta de trabalho que estava desenvolvendo para meu trabalho de conclusão de curso. Durante o trabalho de pesquisa, foi fundamental a colaboração do discente do curso de Direito da UERN, Pedro Levi Lima Oliveira, que já havia participado de trabalhos anteriores e de projetos de extensão na universidade que tratavam da população carcerária. Através desse contato, foi apresentada a Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes, presídio localizado em Aquiraz-CE, que dá atenção especial ao público idoso, deficientes físicos, presos pela Lei Maria da Penha e GBTTs (Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), sigla utilizada sem a letra  L , pois a Unidade não abriga mulheres cis lésbicas. Os principais questionamentos que guiaram o trabalho foram: Quais violências são enfrentadas dentro desses espaços pelo público LGBT? Como é a relação de poder lá dentro? Eles convivem em um mesmo espaço que o público heterossexual? As violências de uma sociedade heteronormativa reflete de que forma do lado de dentro das grades? As gravações aconteceram entre os dias 18, 19 e 20 de julho, e a equipe de produção foi constituída por: a) Fernando Nícolas de Araújo Melo, discente do curso de Jornalismo da UERN, responsável pela captação de som direto e das imagens; b) Pedro Levi Lima Oliveira discente do curso de Direito da UERN, que atuou como produtor executivo; e c) Felipe de Freitas Carneiro, ou Felipe Cafrê, que atuou na direção geral do documentário e das imagens. As personagens relataram todas as suas violências que deixaram marcas nas suas peles, falar sobre as opressões que um LGBT sofre quando ocupa espaços como esses, uma micro sociedade que reflete de forma muito mais violenta todas as construções heteronormativas do nosso país. A entrevista foi guiada pelo roteiro que foi desenvolvido no início do projeto. Nosso interesse principal era responder principalmente como era a vivência para um LGBT lá dentro. Para a construção dessas perguntas, foi debatido com o aluno de direito, produtor executivo e colaborador na construção do roteiro, quais seriam as principais questões que deveriam ser levantadas para que fosse possível esclarecer como seria a vida dessa parcela da população que estava confinada no presídio. Os principais pontos levantados foram: Quais as dificuldades enfrentadas por ser um LGBT? Já sofreu preconceito? Qual? Quais as violências vividas no cárcere? Você já teve experiências em outros presídios? Se sim, como foi essa experiência? Você já sofreu alguma violência depois que foi presa? Como é aqui nesse presídio (Irmã Imelda)? Seus familiares vêm te visitar? Qual o tempo da sua pena? Quais seus sonhos? Quando sair do presídio, o que pretende fazer? Com essas perguntas, tentamos guiar a entrevista da forma mais tranquila possível, no intuito de que os entrevistados e entrevistadas pudessem, apesar de estarem falando de um tema delicado, se sentissem confortáveis para relatarem suas experiências. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ideia de aliar o interesse em estudos com a temática LGBT e a produção documental para culminar no desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso, iniciando esse projeto ainda em na disciplina de Seminários Avançados, como um pré-projeto para o TCC. Durante o processo de produção do trabalho, ainda nas primeiras visitas ao presídio, surgiu a oportunidade de participar do edital  Doc. Futura - Curta Duração  , projeto desenvolvido pelo Canal Futura e a Fundação Roberto Marinho desde 2010, com o objetivo de desenvolver produções documentais voltadas para os direitos humanos, o que se encaixou muito bem na proposta de trabalho que estava desenvolvendo para meu trabalho de conclusão de curso. Durante o trabalho de pesquisa, foi fundamental a colaboração do discente do curso de Direito da UERN, Pedro Levi Lima Oliveira, que já havia participado de trabalhos anteriores e de projetos de extensão na universidade que tratavam da população carcerária. Através desse contato, foi apresentada a Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes, presídio localizado em Aquiraz-CE, que dá atenção especial ao público idoso, deficientes físicos, presos pela Lei Maria da Penha e GBTTs (Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), sigla utilizada sem a letra  L , pois a Unidade não abriga mulheres cis lésbicas. Os principais questionamentos que guiaram o trabalho foram: Quais violências são enfrentadas dentro desses espaços pelo público LGBT? Como é a relação de poder lá dentro? Eles convivem em um mesmo espaço que o público heterossexual? As violências de uma sociedade heteronormativa reflete de que forma do lado de dentro das grades? As gravações aconteceram entre os dias 18, 19 e 20 de julho, e a equipe de produção foi constituída por: a) Fernando Nícolas de Araújo Melo, discente do curso de Jornalismo da UERN, responsável pela captação de som direto e das imagens; b) Pedro Levi Lima Oliveira discente do curso de Direito da UERN, que atuou como produtor executivo; e c) Felipe de Freitas Carneiro, ou Felipe Cafrê, que atuou na direção geral do documentário e das imagens. As personagens relataram todas as suas violências que deixaram marcas nas suas peles, falar sobre as opressões que um LGBT sofre quando ocupa espaços como esses, uma micro sociedade que reflete de forma muito mais violenta todas as construções heteronormativas do nosso país. A entrevista foi guiada pelo roteiro que foi desenvolvido no início do projeto. Nosso interesse principal era responder principalmente como era a vivência para um LGBT lá dentro. Para a construção dessas perguntas, foi debatido com o aluno de direito, produtor executivo e colaborador na construção do roteiro, quais seriam as principais questões que deveriam ser levantadas para que fosse possível esclarecer como seria a vida dessa parcela da população que estava confinada no presídio. Os principais pontos levantados foram: Quais as dificuldades enfrentadas por ser um LGBT? Já sofreu preconceito? Qual? Quais as violências vividas no cárcere? Você já teve experiências em outros presídios? Se sim, como foi essa experiência? Você já sofreu alguma violência depois que foi presa? Como é aqui nesse presídio (Irmã Imelda)? Seus familiares vêm te visitar? Qual o tempo da sua pena? Quais seus sonhos? Quando sair do presídio, o que pretende fazer? Com essas perguntas, tentamos guiar a entrevista da forma mais tranquila possível, no intuito de que os entrevistados e entrevistadas pudessem, apesar de estarem falando de um tema delicado, se sentissem confortáveis para relatarem suas experiências. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>