ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00674</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Programa Eufonia Especial Estádio Adauto Moraes</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Márcio Santos Reges (Universidade do estado da Bahia); Teresa Leonel de Oliveira Costa (Universidade do Estado da Bahia); Fabíola Moura Reis Santos (Universidade do Estado da Bahia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Eufonia é um programa educativo que envolve ensino e extensão no curso de Jornalismo em Multimeios, da Universidade do Estado da Bahia  UNEB, em Juazeiro. O produto tem formato de uma revista radiofônica semanal e é veiculado em seis emissoras de rádio nas cidades de Juazeiro e Curaçá na Bahia e em Petrolina e Orocó, em Pernambuco. O Eufonia nasceu no ano de 2006 como programa piloto para criação de uma rádio universitária no campus III, da UNEB. Atualmente, o programa é produzido por nove estudantes, sendo um deles monitor e é coordenado pelas professoras de Radiojornalismo Fabíola Moura e Teresa Leonel. O programa é formado por nove quadros que dão dicas educativas em várias temáticas, como cinema, literatura e saúde. Porém, nos dois primeiros meses de cada ano, são produzidos e veiculados os especiais de férias, que dão oportunidade aos colaboradores e estudantes convidados de se aprofundarem em um determinado tema, personalidade, instituição etc. Em 2018, na edição 590 que foi ao ar no dia 3 fevereiro e reproduzida no dia seguinte em algumas das emissoras parceiras, escolheu-se produzir o  Eufonia especial de férias Estádio Adauto Moraes . Nos especiais, cada colaborador produz o programa de acordo com o tema desejado e convida alguém para apresentar. Como íamos falar de esporte, convidei a então colega de turma Jaislane Ribeiro, hoje graduada em Jornalismo, para apresentar o programa. Jaislane é apaixonada por esporte e aceitou o desafio. O estádio Adauto Moraes não foi o primeiro campo de futebol de Juazeiro, antes dele vários espaços eram utilizados pelos desportistas da cidade. Durante muitos anos as principais competições da cidade foram realizadas no campo do Castro Alves, localizado onde hoje funciona o fórum conselheiro Luiz Viana. O futebol cresceu e a cidade necessitava de uma praça maior. No dia 2 de abril de 1940, o estádio foi inaugurado com o nome de estadium Juazeirense. O espaço tinha apenas um lance de arquibancada e eram praticados o futebol e o turfe. Lembramos a época de ouro do futebol de Juazeiro. Da década de 1950 até início dos anos 1990, o futebol amador de Juazeiro era de encher os olhos. Amarildo afirma que  era um futebol amador marrom que os jogadores por coincidência ganhavam, pouco mas ganhavam, agora era um futebol de muita raça, determinação e muito amor que dava gosto (R.A. entrevista, Juazeiro, 27.12.2017). Já Mouze lembra com saudade ressaltando que  era uma fábrica de atletas bons (...) vou citar dois nomes só, tem vários, que estariam hoje na seleção brasileira, Caboclinho e Dozinho. Caboclinho como meio de campo armador excelente, que faz inveja a muitos armadores do Brasil . (H.M.R, entrevista, Juazeiro, 04.01.2018). Em 1995, o Clube Social Barro Vermelho decidiu disputar a segunda divisão do campeonato baiano. O time não conseguiu o acesso, mas se tornou a primeira equipe profissional da cidade a participar de uma competição oficial. Como o Barro Vermelho não teve êxito, os clubes que disputavam o campeonato amador decidiram se reunir e formar uma equipe profissional que representasse melhor a cidade. Foi daí que surgiu o Juazeiro Social Clube. Em 1996, um ano depois de sua fundação, o Juazeiro sagrou-se campeão da segunda divisão do campeonato baiano, conseguindo o acesso a elite do futebol estadual. A outra equipe profissional da cidade é a Sociedade Desportiva Juazeirense, o time surgiu depois de um desentendimento nas eleições para presidente do Juazeiro Social Clube, biênio 2007/2008, entre Eládio Rocha, que saiu eleito e Roberto Carlos Leal. Roberto Carlos se uniu com o empresário Josué Nascimento e outros membros do esporte local e em 2006 fundaram a Juazeirense. Somente em 2008 a equipe disputou sua primeira partida oficial, onde empatou em zero a zero com a Camaçariense. Em 2011 a equipe sagrou-se campeã da segunda divisão do campeonato baiano, conseguindo o acesso para a primeira divisão e onde lá permanece até hoje.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Durante o processo de produção desse especial de férias o principal desafio foi encontrar referencias que trouxessem mais detalhes sobre o futebol de Juazeiro e o estádio Adauto Moraes. O ponto de partida foi ir à biblioteca municipal, lá encontramos livros, revistas e jornais que falavam pouca coisa referente ao futebol e o estádio, a Revista Juazeiro ano 100: Terra e povo num cântico de amor, era a que mais se aprofundava, neste pequeno trecho a revista cita o primeiro time da primeira divisão que veio jogar em Juazeiro,  lembram os saudosistas que o primeiro time de primeira divisão que jogou em Juazeiro foi o Botafogo de Salvador. Isso, em 1939 (...) os documentos indicam que nosso selecionado venceu por 6 x 5 (Revista Juazeiro ano 100, p. 53. 1978). O livro Juazeiro nos caminhos da história, de Jorge de Souza Duarte falava de diversas instituições, monumentos, construções e personalidades, como é o caso de Adauto Francisco de Moraes que nasceu em Juazeiro no dia 12 de setembro de 1901 ele era funcionário público federal trabalhando nos correios e telégrafos, um dos maiores desportistas que Juazeiro já teve e após a sua morte,1956, o estádio passou a ser chamado de Adauto Moraes. Como dediquei uma parte do programa para falar do futebol profissional o trabalho de conclusão de curso, Juazeiro Social Clube: A lenta Caminhada para o profissionalismo, de Carlos Humberto Félix serviu como importante fonte de pesquisa. Os sites do Juazeiro Social Clube e da Sociedade Desportiva Juazeirense, também contribuíram neste processo. Partindo para pesquisa de campo fui visitar o estádio Adauto Moraes, não para prestigiar uma partida de futebol como de costume, mas sim como pesquisador e lá pude observar que há várias placas comemorativas como: de Inauguração; Jogo da inauguração do gramado e dos refletores; e jogos importantes como Juazeirense e Botafogo do Rio de Janeiro. Também observei a calçada da fama eternizada com as pegadas de craques que desfilaram seu belo futebol no Adautão. E por fim as entrevistas com alguns personagens que participaram dessas histórias deu um ganho significativo a pesquisa. Alguns autores ressaltam a importância da presença desses personagens com seus relatos orais, Portelli (2010) enfatiza que essa é uma nova forma de conhecimento que produz um diálogo à luz das circunstâncias do tempo presente, que ao construir as histórias de vida, faz com que cada narrador se transforme em personalidades centrais dos acontecimentos de um determinado lugar, tendo a oportunidade de mostrar suas próprias percepções. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Produzir esse especial não foi tarefa fácil, pois não encontrei referencial bibliográfico que se aprofundasse no tema local. Aos poucos tive acesso a registros que davam rápidas pinceladas sobre a história do futebol de Juazeiro e do estádio Adauto Moraes. No entanto percebi que, além dos referenciais que consultei, poderia produzir o programa também através de relatos de pessoas que acompanharam de perto os acontecimentos ocorridos na "Bela Jóia do Vale". Alguns autores pontuam a importância dessas fontes orais dizendo que buscamos e trabalhamos com essas fontes  Não só porque as pessoas que entrevistamos possuem informações de que precisamos, que nos interessam. É mais do que isso. É porque há uma relação profunda, uma relação muito intensa. (PORTELLI,2010, P. 02). Os entrevistados foram escolhidos e inseridos no especial de acordo com cada momento abordado. Raimundo Amarildo e Herbet Mouze Rodrigues são duas lendas vivas do esporte regional, eles presenciaram vários momentos históricos do "Adautão" e seus relatos foram importantíssimos para o sucesso da pesquisa. José Antônio de Moraes, o Foguinho, é filho de Adauto Moraes e, mesmo com a saúde frágil, deu informações que enriqueceram ainda mais o programa. João Antônio, mais conhecido como Feijão, foi um dos craques que fez sucesso no futebol amador de Juazeiro e um dos jogadores da seleção Juazeirense de Máster que enfrentou o Brasil Máster em 1992. Finalizamos os relatos orais com Carlos Humberto e Janilson Silva falando da questão da profissionalização do futebol de Juazeiro e desse momento que não sai da cabeça do torcedor, que foi a grande final do baianão de 2001. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>