ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00721</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;UM SER NO MUNDO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;THYAGO SOUZA DE ALMEIDA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ); THIAGO HENRIQUE DA SILVA FONTES (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ); BETÂNIA MARIA VILLAS BÔAS BARRETO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O documentário Um ser no mundo (2018) apresenta em uma narrativa participativa a importância do esporte no cotidiano de jovens moradores da região de Ilhéus e Itabuna, localizados no Sul da Bahia. O produto mergulha no cotidiano de profissionais da Educação Física, que através da sua formação, conduzem uma prática de ensino por meio das atividades corporais. O esporte é um fenômeno social que está presente em diversas culturas e etnias, se consolidando assim, como um elemento que sempre ocupou um espaço significativo na vida dos seres humanos, seja em relação à cultura, educação ou lazer, tão quanto para questões a priori de sobrevivência (KORSAKAS, Os encontros e desencontros entre esporte e educação, Revista Mackenzie de Educacão Física e Esporte, 2002). Segundo Tubino, no texto O esporte educacional como uma dimensão social do fenômeno esportivo no Brasil (Editora Central da Universidade Gama Filho, 1996), o esporte pode ser classificado em três vertentes: esporte-educação, esporte-lazer e esporte de rendimento. 1) O esporte-lazer, que garante a liberdade e a autonomia do praticante; 2) De rendimento ou alta performance, tem como finalidade a superação de obstáculos e leva o esportista a praticar até obter desempenhos cada vez maiores; 3) Esporte-educação, que caracteriza-se pela presença de um facilitador, geralmente em escolas ou projetos sociais. É importante analisar que a pedagogia do rendimento é o oposto das outras duas características citadas, devido ao fato de que o rendimento torna o ser humano a agir como uma máquina que é obrigada a render, produzir mais e estar sempre na frente. Uma vez atrelado ao esporte, o rendimento exclui as questões educacionais, além de ir em contramão a pedagogia da autonomia, que traz em seu viés o desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e do autoconhecimento, fatores que encaminham transformações sociais Freire, no texto, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa (Paz e Terra, 1996). O Brasil possui cerca de 51 milhões de jovens, segundo dados do último Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os jovens de renda mais elevada estão sujeitos a menores índices de desemprego e mais acesso à educação. A aproximação com elementos da cultura, esporte e lazer se fazem precárias, elementos esses que compõem uma tríade importante no cenário do desenvolvimento da personalidade do jovem a partir de sua interação com a sociedade. Dentro do esporte, existem variados benefícios pedagógicos, fatores chave para a transformação social desses jovens de baixa renda. Nomeada de ensino  crítico-emancipatório por Kunz, no texto Transformação didático-pedagógica do esporte (Editora Unijuí, 2009), são um conjunto de concepções pertinentes para um ensino eficaz e libertador, que auxilia e instrui para a construção de uma visão de mundo melhor. Nesse sentido,  Um ser no mundo , trabalho realizado por estudantes do 7º semestre da disciplina de Oficina de Vídeo educativo do curso de Comunicação Social  Rádio e TV da Universidade Estadual de Santa Cruz  UESC, tem como objetivo geral demonstrar a relação entre o jovem e o esporte através da transformação social facilitada pelos profissionais da área, que promovem algo além do conhecimento para os seus educandos, como afeto, valores, autoconhecimento, entre outros fatores que edificam o ser humano. Comprova-se que a prática de atividade física pode ser elaborada de modos alternativos que estimulem a presença dos estudantes dentro e fora das quadras e/ou salas de aula, primordial desde a primeira infância, e que a prática esportiva pode promover um pensamento mais democrático, de reconhecimento das diferenças. Além de verificar a importância do gênero documentário para a manutenção do vídeo enquanto um elemento cultural e de informação que pode levar conteúdos relevantes e embasados para a população. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para embasar o referencial teórico que esboçamos anteriormente e entender as possíveis referências que  Um ser no mundo acarretaria, foi feito um questionário online, qual teve como público alvo os estudantes e profissionais de Educação Física. Nesse questionário, buscamos encontrar questões referentes a dificuldades de atuação na área; machismo no esporte; particularidade dos alunos; impactos do esporte; profissional de educação física como educador e objetivos do esporte. Esses fatores influenciaram diretamente nas estratégias necessárias para composição cênica do documentário, uma vez que a fotografia esportiva busca de forma dinâmica um cuidado técnico elementar na construção dos enquadramentos, seja pelo controle da velocidade, do ISO, abertura e temperatura. De modo que todos estejam em condições de luz precisa para uma boa qualidade de imagem. Diante reuniões com a equipe, a direção de fotografia definiu uma estética que dialogasse com o esporte e também com o eu pessoa, pois  a fotografia contribui para sintetizar a ideia estabelecida em cada um dos planos para compor uma unidade estética Moletta, no texto Criação de curta-metragem em vídeo digital (Summus, 2009). Partindo desse princípio, a captação de referências visuais começou a partir da definição de que os esportes abordados no documentário seriam: o futebol, surf, judô e academia, além de estabelecer o principal desafio na composição fotográfica: representar a particularidade de cada elemento representado em tela, de qual forma eles seriam enquadrados em cena, além de estabelecer qual plasticidade imagética e metáforas visuais estariam em tela. A partir dessas informações, foram esboçados o storyboard tanto para os entrevistados quanto para as imagens de cobertura. Com base em referências televisivas, documentais, fotográficas, estabelecemos a preferência estética do produto, tais como: o uso por planos médio, planos fechados, imagens aéreas, aquáticas, bem como a predominância da luz natural e difusa no ambiente. Para o uso das gravações internas, utilizamos uma luz artificial, panelinha de 1000k e um difusor. Nesse sentido, Moletta, no texto Criação de curta-metragem em vídeo digital (Summus, 2009), assegura que assim como o roteirista conta sua história em imagens no papel e o diretor, por meio dos planos escolhidos, o fotógrafo utiliza as imagens dentro de cada plano, combinando basicamente, enquadramento, luz, sombra e cores. Para a gravação do produto fizemos o uso de cinco câmeras, sendo elas três Canon T5i DSLR, uma GoPro Hero 2 e um Drone DJI Phanton 4. Assim, duas câmeras DSLR foram posicionadas fixas no tripé. Além disso, a terceira câmera DSLR juntamente com a GoPro e o Drone DJI captavam as imagens de cobertura simultaneamente. Os enquadramentos foram pensados para que dessem ênfase aos entrevistados e fizessem com que eles fossem o ponto central na imagem, tendo como plano de fundo as atividades de cada personagem. Na câmera 1, foi usado uma lente 50mm com um meio primeiro plano como enquadramento e com ângulo frontal. Já na câmera 2, foi usado uma lente 18-55mm com um meio primeiro plano como enquadramento e com ângulo de 45 graus. As imagens de cobertura ficaram por conta da câmera 3 que utilizou uma lente 18-55mm e a alternância entre planos gerais para ambientar o espectador e mostrar os espaços do esporte, planos médios e planos fechados. A escolha da GoPro foi feita pois a câmera produzida justamente para os mais diversos esportes, trazendo versatilidade nas suas lentes, que possibilitam planos mais abertos e angulações de câmera diferentes, como o fish eye, que foi o recurso da câmera utilizado. O Drone DJI foi utilizado para as imagens aéreas em plano geral. Os movimentos de câmera em planos contínuos e em panorâmica, serviram para dar o sentido de continuidade e espacialiadade, além de ampliar o campo visual. Para o auxílio nos movimentos, foram utilizados um slider para que desse sensação de movimentação fluída.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Por se tratar de um documentário, o produto tem cunho não ficcional, podendo esta não estar comprometida com a verdade, escolhas que dependem da visão de quem o faz. MASCELLI, no texto Os cinco Cs da cinematografia (Summus Editorial, 2010), assegura que um filme é o registro de um acontecimento, seja ele fato, ficção ou fantasia. As imagens têm de reproduzir a vida real ou um mundo verossímil o que quer executar. O documentário se passa em momentos como a escolinha de surf em Olivença, no Sul da Bahia, assim como na Universidade Estadual de Santa Cruz  Uesc, em Ilhéus, no qual encontramos os educadores, o judô e a academia, além da praça de futebol no centro de Itabuna. As composições imagéticas foram trabalhadas de forma que trouxesse particularidade e significado, por isso o documentário detém de inúmeras imagens da natureza, das pranchas, dos detalhes corporais de cada personagem, entre outros. Imagens essas que se caracterizam como importantes para a construção da narrativa e do acarretamento de signos e significados a cada frame do vídeo. Durante o produto a fotografia é exposta de modo que o espectador se sinta imerso no ambiente ao qual ele está assistindo, além de entender a sensibilidade da narrativa através da sensibilidade do olhar da direção de fotografia. Por isso a preocupação em fazer sentido através da imagem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>