ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00816</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT14</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;CyberApp: um sistema de jogo de Role-Playing Game (RPG) para jogadores iniciantes</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Pedro Nuto Rossman (Universidade de Fortaleza); Isadora Oliveira Rabelo (Universidade de Fortaleza); Dennis Costa Andrade Filho (Universidade de Fortaleza); Hugo Oliveira Pascoal (Universidade de Fortaleza)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este presente artigo tem com objetivo estudar as relações entre o pensamento criativo e o trabalho em equipe presentes no jogo de interpretação de papéis, mais conhecido como RPG. Inspirado em um processo transmidiático do subgênero da ficção científica, Cyberpunk, o trabalho se projetou em um aplicativo que visa a desburaticação dos métodos tradicionais deste jogo através da gamificação digital, assim trazendo a ferramenta para mais perto de novos jogadores, desafogando seu potencial educacional. O projeto CyberApp foi idealizado pelos alunos do Curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Universidade de Fortaleza em seu 5º período, durante o primeiro semestre de 2018. Veio a existir como requisito para conclusão da disciplina de Comunicação e Novas Tecnologias, que teve papel fundamental na jornada, embasando toda a criação do produto com discussões e reflexões sobre a era digital e seu potencial. A proposta inicial tinha como objetivo a escolha e expansão de um universo ficcional já existente por meio de uma criação transmídia, tópico este que tangeu os últimos momentos da cadeira. Consiste na complementaridade de histórias de um mesmo imaginário que funcionam de maneira autônoma por diferentes meios, compondo uma grande narrativa complexa. De acordo com Henry Jenkins no seu livro  A Cultura da Convergência (editora Aleph, 2009):  A narrativa transmídia é a arte da criação de um universo. Para viver uma experiência plena num universo ficcional, os consumidores devem assumir o papel de caçadores e coletores, perseguindo pedaços da história pelos diferentes canais, comparando suas observações com as de outros fãs, em grupos de discussão on-line, e colaborando para assegurar que todos os que investiram tempo e energia tenham uma experiência de entretenimento mais rica". Para situar o início do trabalho, foi preciso elencar um universo ficcional específico para dar seguimento à sua elaboração. O gênero de ficção científica (em qualquer mídia) possui diversas ramificações e umas das mais conhecidas é o sub-gênero Cyberpunk, que consiste em histórias com enredos densos e filosóficos, que situam-se em futuros distópicos, com alta qualidade tecnológica, porém baixa qualidade de vida, metrópoles extremamente cosmopolitas, com elevada taxa de desigualdade social e violência, corporações que têm mais poder que governos e com pessoas exauridas pelas modificações cibernéticas em seus corpos. De acordo com um dos pioneiros do movimento Cyberpunk, o autor de  Neuromancer , William Gibson, disse numa entrevista do NPR Interviews (rádio NPR, 1999):  Como eu tenho dito muitas vezes, o futuro já chegou. Só não está uniformemente distribuído . No trabalho apresentado inicialmente, optamos por expandir o universo Cyberpunk já explorado pelo podcast Nerdcast, do site Jovem Nerd, no episódio  Nerdcast Especial de RPG Cyberpunk , onde os participantes do programa de áudio jogam uma partida de Role-Playing Game ambientada neste universo, sonorizando e dramatizando a mesma. Entretanto, para quebrar dependência com direitos autorais e criar um ambiente mais propício para novas ideias, foi decidido encerrar ligação com o universo do programa e explorar apenas o subgênero.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com a premissa do trabalho já instituída, teve início o processo de pesquisa sobre o material que tomaríamos como base para iniciar o seu desenvolvimento. Entre os vários universos estudados, foram analisadas questões como presença em mídias além de sua original e aplicabilidade. Por fim, a resposta mais adequada provou-se ser a expansão do universo proposto pelo popular Nerdcast, podcast do site Jovem Nerd, especificamente, em seu episódio  Nerdcast Especial de RPG Cyberpunk . O RPG (Role-Playing Game ou jogo de interpretação de papéis) é um tipo de jogo onde utiliza-se (em sua essência) papel, caneta e dados de diversas faces. Nele, os jogadores interpretam personagens e criam uma narrativa para inseri-los. Toda partida de RPG se desenrola pautada sobre um código de regras chamado de sistema. Este, porém, não limita as possibilidades dos jogadores improvisarem as suas ações como bem entenderem. O primeiro sistema para um jogo de RPG surgiu em 1974, pela empresa TSR, nos Estados Unidos, sendo este conhecido como Dungeons & Dragons, de Gary Gygax e Dave Arneson, fundamentado sobre o tema de fantasia medieval. No Brasil, o sistema atingiu grande popularidade (mesmo sem ter sido lançado como jogo) após o sucesso do desenho animado Caverna do Dragão, criado por Kevin Paul Coates, Mark Evanier e Dennis Marks, em 1983, que era baseado na mesma obra. Os temas utilizados para um jogo de RPG são bastante variados, vão desde fantasia, comédia, terror, romance, ficção-cientifica, entre outros. Na matéria de 2008 do The New York Times Gary Gygax, Game Pioneer, Dies at 69 (Disponível em: <https://www.nytimes.com/2008/03/05/arts/05gygax.html>. Acesso em: 29 de março de 2019.), é evidenciada uma fala do falecido. Nela, Gygax afirma que  a essência de um jogo de interpretação de papéis é que é uma experiência cooperativa em grupo. Não há como ganhar ou perder, mas sim o valor está na experiência de se imaginar como um personagem em qualquer gênero em que você esteja envolvido, seja um jogo de fantasia, o Velho Oeste, agentes secretos ou qualquer outra coisa. Você começa a experimentar indiretamente essas coisas". Apesar de se mostrar um jogo divertido e colaborativo, por meio de pesquisa, foi identificado que esse tipo de mídia é consumido por um público muito restrito, (podendo ser até considerado um produto de nicho). Um dos fatores mais incapacitantes para sua popularização, se dá através do fato dele apresentar um modelo diferente de jogo, possuindo um número elevado de regras complexas e detalhistas, colocadas, em grande parte, em livros extensos e nem um pouco dinâmicos, o que acaba tornando seu acesso assustador à primeira vista e desestimulador a segunda. Entretanto, já foi comprovado que o ato de jogar RPG exercita diversas capacidades humanas utilizadas no seu cotidiano, como trabalho em equipe, criatividade, estímulo da leitura, raciocínio lógico, sociabilidade, entre outros. Tomando esse problema como carro-chefe no desenvolvimento do produto e também a popularização da temática Cyberpunk em obras como Deus Ex: Mankind Divided, jogo de 2016 do diretor Jean-François Dugas, Blade Runner 2049, filme de Denis Villeneuve de 2017 e Black Mirror, série idealizada por Charlie Brooker em 2011, foi imaginado um aplicativo mobile que conseguisse desburocratizar uma partida de RPG e tornasse o jogo mais convidativo para alcançar clientes não tão aprofundados nessa cultura. O veículo do projeto foi decidido a partir de uma série de métodos como rede semânticas e, particularmente, brainstorms, uma técnica de produção sem censura de ideias para solucionar um problema específico. De acordo com Marcelo Abílio Púbio na obra Como planejar e executar uma campanha publicitária (Atlas, 2013.), o brainstorm, do inglês  tempestade de ideias ,  consiste em enumerar numa folha de papel uma série de ideias que vão surgindo na sua cabeça com uma determinada ordem. Devem ser descritas desde as mais absurdas até as mais racionais. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A tela inicial saúda o jogador e permite o login no app isoladamente ou por meio de contas atreladas ao Facebook e Google. A seguinte é o hub do jogador, lhe informando dados importantes antes de jogar a sua próxima aventura; mostra notícias de novas campanhas, mensagens do sistema, mesas existentes e a opção de criar uma nova mesa. A tela de nova mesa apresenta aventuras pré-moldadas para a escolha do jogador líder, que, quando selecionadas, revelam informações como a história, autor, número de partes, quantidade de likes e opções de compartilhamento, exportação e de favoritar. Quando definida, o menu de opções de regras da partida surge, delimitando fatores-chave como raças permitidas, dinheiro inicial, classes, pontos de experiência por ação e afins. A ferramenta de Calendário Inteligente programa o dia do jogo baseado nos fins de semana e feriados e convida, com antecedência, os integrantes com um chamado na tela seguinte, via e-mail, WhatsApp ou Facebook. A tela do mestre da partida mostra a progressão dos heróis nos cenários da aventura, sua posição no mapa e seu tempo em jogo. Uma barra de acesso rápido mostra uma forma prática de chegar aos jogadores, NPCs (personagens não-jogáveis) e um guia com orientações para determinada campanha. Uma imagem de fundo ilustra o ambiente em que os personagens estão e apresenta características para ajudar no processo de descrição do local. Abaixo, três botões virtuais acessam os dois tipos de dados mais utilizados em RPGs, o D6, dado de seis lados, e o D20, de vinte lados, cada um com suas especificidades na partida. O terceiro botão lança um desafio à mesa, garantindo vantagens aos jogadores como bônus, combate a uma desvantagem ou um conflito com inimigos especiais. Ao fim, um player de música atrelado ao aplicativo Spotify tem função de imersão, tornando a aventura mais emocionante e ambientando a partida com melodias pré-determinadas. Na seguinte tela, o mestre da partida recebe informações sobre os atributos, características, carteira, nível e classe dos personagens da campanha. Embaixo, mais botões sugerem desvantagens, desvantagens e um canal de comunicação privado aos jogadores, de maneira fácil e prática. Deslizando para o lado, surge a tela do Gerador de NPCs, uma versão simplificada do sistema de criação do app. Nele, são criados personagens que são usados apenas como parte da história pelo mestre ou obstáculo para a progressão dos heróis em determinadas situações. Quanto aos jogadores normais, ao iniciar uma partida, a primeira tela que lhes recepciona é a do Criador de Personagens, especialmente planejada para tornar a tarefa de personalização de seus heróis mais fácil e intuitiva. Nela, podem nomear seus personagens e, ao pressionar um ícone de câmera, atribuir uma imagem para representá-los fisicamente. É também no Criador onde é decidida a classe (espécie de profissão dentro da narrativa) e onde são arranjados elementos como fluxovida, atributos, perícias, inventário e, no nicho do Cyberpunk, peculiaridades como implantes e afins. Ao detectar uma demora razoável durante o processo de personalização do personagem, o próprio jogo inicia um rápido vídeo tutorial com algumas instruções, mostrando dicas, estatísticas e maneiras de aproveitamento do universo da campanha. Concluída a criação, o jogador passa para a tela de jogo. Nela, informações como nome, imagem, nível e classe são afixadas. Uma série de botões servem de atalhos personalizáveis, conectando os atributos, inventário e fluxovida do personagem. Um menu lateral funcional serve como orientação e consulta para o jogador, mostrando sua ficha completa, histórico da partida, regras da aventura, mensagens e, por fim, configurações da conta. Nesta, consta seu perfil, com dados de login como usuário, senha, telefone, imagem e a opção de salvar progresso na nuvem.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>