ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00842</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Acessibilidade, é difícil de entender</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Mateus Feitosa de Lima (Universidade Federal do Ceará); Robson da Silva Braga (UFC - Universidade Federal do Ceará); Wellber Bandeira Teixeira (UFC - Universidade Federal do Ceará); Vitor Lima Alves (UFC - Universidade Federal do Ceará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Descrição do objeto de estudo O Cartaz faz parte da campanha  Acessibilidade: é difícil de entender , desenvolvida para a disciplina de Mídia do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal do Ceará. A campanha, que também conta com um spot veiculado na Rádio Universitária FM, de Fortaleza; cinco lâminas para mídias sociais; um produto audiovisual; e a organização de um sarau acessível. A campanha teve como objetivo mostrar a escassez de produtos de comunicação que explicitem as necessidades de pessoas com algum tipo de deficiência, e incentivar o público a mudar essa realidade. O último censo do IBGE, divulgado em 2010, revela que 23,9% da população brasileira têm pelo menos uma das deficiências aferidas pela pesquisa: visual, auditiva, motora e mental ou intelectual. A deficiência visual é a que registra maior ocorrência, afetando 18,6% da população brasileira. Apesar dos recentes avanços na legislação, também é da população a responsabilidade de transformar a sociedade em um lugar mais acessível e com melhor qualidade de vida para as pessoas com deficiência. É fundamental o incentivo e o apoio à produção de campanhas que proporcionem uma melhor compreensão das dificuldades cotidianas dessas pessoas. O Cartaz utiliza-se como narrativa obstáculos que os deficientes auditivos encontram frequentemente no campo comunicacional. Simples informações do dia a dia, como conseguir decifrar o que placas e sinalizações de perigo estão sinalizando, foram utilizadas visando causar empatia e lembrar da necessidade de empresas e de instituições investirem em recursos de comunicação para o público cego. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Descrição das pesquisas realizadas Através de pesquisas e vivências realizadas durante a disciplina, foi constatada a necessidade de falar sobre a temática da acessibilidade, já que o Instituto de Cultura e Arte (ICA)), unidade acadêmica da UFC que sedia o curso de Publicidade e Propaganda, sofre com problemas que dificultam o dia a dia dos alunos com deficiência, como a ausência de rampas de acesso ao bloco e a falta de cartazes informativos em braille, sistema de leitura para deficientes visuais. Como pontapé inicial da campanha, foi consultado o site do IBGE para ter acesso a dados oficiais sobre o tema, onde foi identificado que no Brasil, a partir do último censo de 2010, há 528.624 pessoas incapazes de enxergar, 6.056.654 pessoas com baixa visão ou visão subnormal e outros 29 milhões de pessoas que declararam possuir alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda que usando óculos ou lentes. O sistema Braille de escrita e leitura foi criado há cerca de 200 anos na França. No Brasil, chegou por meio de José Álvares de Azevedo, que aprendeu a técnica ainda criança e se dedicou a disseminá-la, com apoio do Imperial Instituto de Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio de Janeiro. O Braille é um sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão. É tradicionalmente escrito em papel em relevo, mas os usuários do sistema Braille podem ler em telas de computadores e em outros suportes eletrônicos graças a um mostrador em braile atualizáveis. As células Braille, pequenos blocos retangulares onde o sistema é esculpido, não são os únicos elementos desse texto. Podem haver ilustrações ou gráficos em relevo, com linhas sólidas ou feitas de séries de pontos, setas ou pontos maiores que os pontos Braille. No Brasil, crianças com deficiência visual ainda sofrem para começar o ano letivo com um direito básico garantido por lei: um livro didático adaptado para a sua realidade, já que a oferta desses livros não consegue atender a demanda necessária. Esses e outros desafios mostram como é difícil para um deficiente visual ter acesso a direitos básicos como a educação e o acesso à informação. Assim, foi identificada a necessidade de o público compreender as dificuldades de viver em uma sociedade onde o sistema Braille não é utilizado na maior parte dos produtos de comunicação. Esse tipo de ação visa ampliar o campo comunicacional do deficiente visual, para que ele vá  além de seu mundo e que não fique apenas limitado a um círculo social que lhe é oferecido. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Descrição do produto Com base em pesquisas realizadas durante a disciplina, e seguindo o conceito geral da campanha, foi pensado um cartaz que pudesse tanto chamar a atenção do público em geral para as dificuldades que um deficiente visual passa todos os dias com  simples atividades , como a compreensão de placas de aviso. A palavra  ATENÇÃO foi utilizada em fonte maior, no canto superior, e na cor vermelha para ser, por uma questão de hierarquização de informação, a primeira coisa que o público veria, e assim prender-lhe a atenção, fazendo com que continue a leitura do cartaz. As cores preto e amarelo em conjunto no fundo do cartaz foram utilizadas com o objetivo de trabalhar o imaginário do público em relação aos cartazes/placas que sugerem  aviso , que geralmente vem nessas cores. A frase  Este elevador não está funcionando, risco de pane repentina e queda de energia, favor usar a escada aparece em braile e no meio do cartaz, pois é a mensagem principal do trabalho e o que chama a atenção do público. O objetivo é causar estranhamento, visto que as pessoas não entenderão de cara, o que lhes prenderá a atenção, impressionando, impactando. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>