ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00934</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Poesia da terra, tradição que vive</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;ANA CAROLINA VIEIRA MESQUITA (Universidade Federal do Ceará); Grasielly Sousa de Araújo (Universidade Federal do Ceará); Anna Heloisa de Vasconcelos (Universidade Federal do Ceará); Beatriz Lima de Carvalho (Universidade Federal do Ceará); Sâmia do Nascimento Martins (Universidade Federal do Ceará); Gabriela Ramos Souza (Universidade Federal do Ceará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O jornal Impressões é desenvolvido pelos estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará, durante a disciplina de Jornal Laboratório. Em cada período acadêmico, os estudantes escolhem uma temática para o material jornalístico, sendo desenvolvidas três edições. Na edição da turma do semestre de 2018.1, o tema escolhido foi arte, que foi divido em abordagens como enredo, personagens e cenário. A partir de tal temática, o grupo decidiu em pautas que pudesse abordar a arte de uma forma diferenciada, além do que é já vinculado na imprensa tradicional. Na primeira edição do Impressões da Arte, intitulado de Enredo, o objetivo era abordar histórias sobre as diferentes artes, o que as define e as razões pelas quais elas existem. Uma das pautas pensadas foi a literatura de cordel, que é um tipo de poesia popular divulgada em folhetos, com ilustrações feitas em xilogravura. A origem desse tipo de literatura data do século XVI, tem relação com o renascimento e com o trovadorismo. Chegou ao Brasil com a colonização portuguesa, mas adquiriu no país características marcantes, ligadas ao folclore, à cultura popular e, sobretudo, ao Nordeste. Vendido nas praças, feiras e esquinas de rua de muitas cidades e vilas do Brasil, o cordel ganhou o gosto dos nordestinos, que liam nas folhas de papel frágil e barato histórias como a de Lampião e de João Grilo. A venda desse tipo de literatura caiu intensamente por volta dos anos 1970 e 1980, com diminuição no público e nos produtores da arte, mas a literatura de cordel ainda é mantida viva por poetas que utilizam este espaço para divulgar a cultura de sua região. O objetivo da pauta era fazer um resgate histórico do que é o cordel e de como surgiu, como chegou ao Brasil e ao Nordeste. Procurar pessoas que ainda hoje produzem cordel para ver como essa literatura funciona atualmente e entender o público e a modificação nas temáticas abordadas para uma atualização da tradição. Ver o cordel em um âmbito cultural, como importante na cultura popular, na história e no folclore brasileiro. A partir disso nasceu o  Poesia da terra, tradição que vive , uma reportagem que busca conhecer a cultura de cordel e apresentar para um novo público e assim manter este grande marco da cultura Nordestina vivo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem é um gênero jornalístico de análise de fatos. Mais que a notícia, que foca nas informações imediatas, ela traz uma amplitude maior de olhares, fontes, visões sobre o fato em si. Como Marques de Melo explica em seu livro  A opinião no jornalismo brasileiro ,  a reportagem é o relato ampliado de um acontecimento que já repercutiu no organismo social e produziu alterações que são percebidas pela instituição jornalística . Em  Poesia da terra, Tradição que vive , se é analisada uma forma de arte já antiga e tradicional sobretudo para o nordeste brasileiro, terra em que se é produzida. O cordel tem origens anteriores ao livreto de papel pendurado em varais conhecido atualmente, remonta tradições de contação de histórias que vêm desde que o mundo é mundo, como pontua o estudioso Gilmar de Carvalho, uma das fontes colocadas. No Nordeste, o gênero ganhou feições próprias, sobretudo pelo uso da xilogravura. Essa técnica casou perfeitamente com a escrita oral dos folhetos. O jornalista Jeová Franklin representa a importância dos dois elementos em seu livro  Xilogravura popular :  Em toscos pedaços de madeira, o artista popular nordestino construiu a mais rica e instigante expressão plástica da cultura brasileira. De pouca leitura, o artista usou a técnica milenar da xilogravura para retratar o seu mágico universo, onde anjos se misturam com demônios, beatos com cangaceiros, princesas com boiadeiros, todos envolvidos nas crenças, esperanças, lutas e desenganos da região mais pobre do país . Na reportagem do jornal Impressões na Arte, o mote inicial era saber onde vive o cordel atualmente, em um mundo tão digital. Foi uma surpresa perceber durante a apuração o quanto essa arte ainda vive, por isso o título. Em Fortaleza e no Ceará existem grupos que realizam encontros de cordel, é possível comprar os folhetos com facilidade no Mercado Central, um dos principais locais de turismo da cidade. Para a escrita da reportagem, foram feitas entrevistas presenciais e por telefone com cordelistas, pesquisador sobre o assunto e mesmo um xilógrafo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem  Poesia da terra, tradição que vive é formada pelo texto, com 4 intertítulos, fotografias e um box, com curiosidades sobre o gênero literário. A pauta foi criada pela dupla responsável e, inicialmente, tinha como objetivo apresentar a história do cordel, assim como também abordar a situação dele atualmente, com o pensamento de que esta cultura tinha se perdido com o tempo. Porém, durante a apuração, já na primeira entrevista, a equipe percebeu o quanto esta cultura ainda está viva, mesmo que não seja algo de conhecimento da maioria. A equipe teve duas semanas, desde a discussão da pauta até a entrega da reportagem completa. A dupla foi dividida em duas funções, uma pessoa ficou responsável pelo texto e outra pela fotografia. Foram realizadas 5 entrevistas, entre cordelistas, pesquisador, vendedor de cordel e um xilógrafo. A partir disso, e das pesquisas realizadas anteriormente sobre o tema, foi possível construir a narrativa da reportagem interligando as histórias dessas pessoas com a história do próprio cordel, assim como traçar uma ideia da presença atual desta cultura na nossa região. A reportagem fez um grande passeio pela história, vendo como ela chegou no Brasil e como o Nordeste aderiu de forma tão intensa à sua cultura e a importância disso. O texto inicia falando sobre o cordel e trazendo também a perspectiva de como ele sobrevive hoje em dia. Klevisson Viana, presidente da Associação de Escritores, Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará e um dos entrevistados para a reportagem, afirma que existem no mínimo 100 cordelistas em atividade hoje em dia na cidade de Fortaleza, o que mostra que esta cultura ainda está bastante viva. Nos intertítulos são explorados a origem do cordel e a chegada no Brasil; as mudanças e a proximidade com o Nordeste, e com isso, as adaptações de tema (vida sertaneja, seca, aventura de matutos) e também a introdução da xilografia; as pessoas que vivem do cordel hoje em dia; e também a importância de manter a tradição viva e como isso é feito. Para completar a reportagem, feito pensado em um box. Para este recursos, a equipe decidiu utilizar curiosidades que aprendemos durante a própria apuração, como a ideia do cordel preso num varal e a origem do nome e da presença da xilografia. Outro ponto importante é a fotografia e a forma como ela foi aplicada nas páginas da reportagem. As fotos foram tiradas com uma Canon Rebel t5, com lente 18-55mm, usando plano detalhe, médio e geral, de forma a retratar esses folhetos, tanto de forma individual como em conjunto. Além do cordel, imagens feitas pelo xilógrafo entrevistado também foram feitas, o que foi bastante utilizado na finalização das páginas. Entre as entrevistas planejadas inicialmente, a presença do vendedor não estava inclusa, porém, principalmente pensando na necessidade de desmistificar a ideia da venda do cordel preso em varal, esta parte foi incluída e a dupla visitou o Mercado Central, importante ponto turístico da cidade. A pequena banca de cordel localizada no andar inferior do local foi fundamental para a fotografia desta reportagem, ilustrando o cordel de novas maneiras, além de guardadas em um armário, e sim sendo difundida para a população. O jornal Impressões na Arte é todo impresso em preto e branco, por isso, as fotos precisaram passar por uma edição para serem trabalhadas neste paleta de cores. As fotos selecionadas passaram por edição no programa Lightroom, para também ter uma correção de luz, exposição e contraste. Este processo se torna ainda mais fundamental ao trabalhar com fotos preto e branco, já que a exposição e o contraste ajudam a dar mais textura e vida para a imagem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>