ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01000</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;ELAS NAS EXATAS</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Brenda Oliveira de Andrade (Universidade Federal de Pernambuco); Karoline Maria da Silva (Universidade Federal de Pernambuco ); Beatriz Jatobá Vieira de Oliveira (Universidade Federal de Pernambuco ); Ana Beatriz Nunes de Aguiar (Universidade Federal de Pernambuco ); Joyce Maria Celestino dos Santos (Universidade Federal de Pernambuco ); Eduarda Freitas Seraphim (Universidade Federal de Pernambuco ); Raiane Rodrigues da Silva Lima (Universidade Federal de Pernambuco ); Lucas Daniel da Silva (Universidade Federal de Pernambuco ); Ana Lídia Rocha de Lima Souza (Universidade Federal de Pernambuco ); João Lucas França Vasconcelos de Souza (Universidade Federal de Pernambuco ); Mayara Monteiro Cavalcanti (Universidade Federal de Pernambuco ); Anna Carolyne Mendes Laranjeiras (Universidade Federal de Pernambuco ); René Melo de Lucena (Universidade Federal de Pernambuco ); Carolina Dantas de Figueiredo (Universidade Federal de Pernambuco ); Tainan de Souza Oliveira (Universidade Federal de Santa Maria)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Nos últimos anos, a desigualdade entre os gêneros tem sido cada vez mais discutida, seja nas escolas e em ambientes de ensino superior, seja no mercado de trabalho ou até mesmo nos locais de lazer, permitindo posicionamentos de diferentes naturezas. Dentre os muitos discursos possíveis, foram surgindo nos últimos anos tentativas de encorajar e incentivar mulheres a ocuparem espaços predominante preenchidos por homens. Contudo, apesar de muitas campanhas e movimentos de conscientização acerca do empoderamento feminino, preconceitos de gênero parecem difíceis de serem quebrados. Essa problemática pode ser observada, por exemplo, nas áreas acadêmica e profissional das ciências exatas e das tecnologias: em 2017, as estatísticas do prêmio Nobel  o maior reconhecimento de excelência na ciência - apontavam que apenas 5% dos premiados eram mulheres, (G1, 2017). Já segundo dados da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura), menos de um terço das estudantes do sexo feminino no mundo escolhe assuntos relacionados à ciência, tecnologia, engenharia e matemática no ensino superior. É o que revela a reportagem "Para solucionar desafios globais, ciência precisa de mais mulheres e meninas" (ONU, 2019). No Brasil, a situação não é muito diferente: apenas 14% dos membros da Academia Brasileira de Ciências são mulheres (Revista Galileu Online, 2018). Diante desse contexto, o documentário "ELAS NAS EXATAS" surge com o objetivo de refletir a respeito da desigualdade de gênero ainda existente na Academia e no mercado de trabalho da área, repensando os estereótipos de gênero que dificultam o aprendizado e o reconhecimento de muitas profissionais. A partir dessa ideia, o filme se propõe a compreender a realidade cotidiana de mulheres de diversas origens sociais que trabalham ou estudam no campo das ciências exatas e das tecnologias, permitindo que elas expressem seus sonhos, desejos, angústias e experiências vividas num cenário predominantemente masculino, expondo, também, suas perspectivas para o futuro das mulheres em suas profissões. A peça audiovisual, que tem a duração de 27 minutos, foi desenvolvida por estudantes do curso de Rádio TV e Internet da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e por um estudante, em mobilidade, do curso de Comunicação Social - Produção Editorial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) como trabalho de conclusão da disciplina de Redação para TV 2, ministrada em 2018 pela docente Carolina Dantas de Figueiredo, do Departamento de Comunicação na UFPE. A produção, em formato para internet e adaptável para televisão, contou com o apoio do Laboratório de Imagem e Som da UFPE. Atualmente, o filme se encontra disponível no Youtube.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Apesar da montagem do documentário ter sido construída em grande parte a partir dos relatos das entrevistadas, determinadas leituras foram cruciais para a condução do roteiro e, consequentemente, para o enquadramento do tema a respeito da desigualdade de gênero. As explicações a respeito do Movimento Feminista propostas por Carmen e Silva em "Feminismo e movimento de mulheres" (SOS Corpo, 2010) auxiliaram na compreensão de como se dão os processos de mudança social. e suas diversas contradições. Já Bourdieu, em "A dominação masculina" (Bertrand, 2012), elucidou a respeito de como determinados fatos sociais, quando transformados em costumes, podem passar a serem vistos enquanto "verdades absolutas" por uma sociedade, fenômeno que foi denominado posteriormente pelo autor de "naturalização da história". Enquanto isso, os esclarecimentos de Gil em "Métodos e Técnicas de Pesquisa Social" (Atlas, 2008) sobre as possibilidades de diferentes tipos de entrevista foram fundamentais para as equipes de roteiro e direção do documentário no momento de elaboração das perguntas e condução do diálogo com as entrevistadas. Por fim, as pesquisas preliminares em portais de notícias na internet a respeito da situação da mulher no cenário das ciências exatas e das tecnologias permitiram o aprofundamento no tema específico do filme, servindo como referência para realização de questionamentos mais alinhados à problemática do documentário.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A pré-produção do filme "ELAS NAS EXATAS" teve início em setembro de 2018 e foi focada na pesquisa e na construção de um pré-roteiro para o documentário, além da busca de possíveis entrevistadas que dialogassem com a proposta geral do filme, havendo também uma listagem dos recursos necessários e estabelecimento de um cronograma de produção. Foi criada, além disso, uma equipe de fotografia e direção de arte com o objetivo de desenvolver uma estética para a peça audiovisual. Pensando na obtenção dos relatos de experiência necessários para a montagem do documentário, foi utilizada a técnica da entrevista focada em pautas, estratégia que, como explica Gil em "Métodos e técnicas de pesquisa social" (Atlas, 2008, p.112), "apresenta certo grau de estruturação, já que se guia por uma relação de pontos de interesse que o entrevistador vai explorando ao longo de seu curso". Roteiros de perguntas, a fim de permitir respostas mais longas, foram elaborados variando de acordo com a especialidade ou a área de estudo das convidadas, buscando melhor extrair seus conhecimentos e experiências pessoais no cenário das ciências exatas e das tecnologias. Os questionamentos também foram baseados em pesquisas prévias feitas em sites de pesquisa na internet e matérias jornalísticas a respeito dos níveis de desigualdade na presença e permanência das mulheres nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. De forma a obter maior variedade de respostas, foram entrevistadas duas profissionais das ciências exatas e das tecnologias e três estudantes universitárias: Andrêza Leite, professora do Departamento de Computação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Azadeh Mohammadi, docente do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e as alunas da UFPE Paula Vaz, do curso de Ciência da Computação, Luana Nunes, estudante de Engenharia Biomédica, e Ana Cláudia Lima, de Sistemas de Informação. As entrevistas, iniciadas em outubro do mesmo ano, contaram com a liderança de uma representante feminina da equipe, de modo a estabelecer uma relação mais horizontal com as convidadas  condição que se concretizou até mesmo na fotografia do filme, que buscou manter as câmeras sempre na linha dos olhos das entrevistadas, como numa conversa informal entre duas pessoas amigas. Os relatos foram registrados em vídeo nos respectivos ambientes de trabalho, estudo ou lazer no interior das universidades em que estavam vinculadas as convidadas, objetivando a aproximação com suas realidades cotidianas. Os equipamentos utilizados para a gravação consistiram basicamente em três câmeras do tipo DSLR em resolução Full HD e no padrão de cinema de 24 fps, juntamente com um gravador e um microfone de lapela profissionais, obtidos, em parte, em colaboração com o Laboratório de Imagem e Som da UFPE e a partir do arsenal de materiais pessoais dos integrantes da equipe. Já a fase da pós-produção, que ocorreu em novembro de 2018, contou com a montagem e a finalização do documentário, feita também com apoio de profissionais do Laboratório de Imagem e Som da UFPE[1] . O resultado da parceria é uma peça audiovisual com formato possível de ser exibido na internet e na televisão, com acesso gratuito e disponível na plataforma do Youtube.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>