ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01105</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Projeto de Comunicação para o Orquidário - UFC: cultivar é fazer o amor florescer</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Thayanne Simão de Lima Matos (Universidade Federal do Ceará); Andréa Pinheiro Paiva Cavalcante (Universidade Federal do Ceará); Caio Emanuel da Costa (Universidade Federal do Ceará); Inara Rochelly Ferreira Chagas (Universidade Federal do Ceará); Mailca Marques Nascimento dos Santos (Universidade Federal do Ceará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho trata de uma atividade desenvolvida na disciplina Redação para Mídias Digitais, que consiste em um projeto de comunicação e identidade visual para o Orquidário da Universidade Federal do Ceará. O desafio proposto pela disciplina foi trabalhar com algum projeto de extensão da universidade. Pensando nisso, a própria equipe se perguntou onde ficava o Orquidário, questionamento que tornou possível identificar um primeiro problema de comunicação. A partir de tal constatação, foi observado que, embora com promoção de atividades regulares e presença constante nas redes sociais, o Orquidário da UFC, permanecia desconhecido de grande parcela de estudantes, docentes e servidores técnico-administrativos. O Orquidário da UFC é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Floricultura e Plantas Ornamentais - CEFLOR, que constitui um espaço de aprendizado e cuidados com as mais variadas espécies de plantas, além de orquídeas. Com o apoio de bolsistas e voluntários, no espaço são realizadas diversas atividades, como eventos, oficinas, vendas e montagem de mudas, em que estão aliadas a produção do conhecimento, o incentivo para o cultivo adequado de plantas e o cuidado com a natureza. Atualmente o espaço do Orquidário é dividido em duas partes, sendo uma para vendas, principalmente cactos e suculentas, e outra para experimentos da universidade, onde ficam as matrizes usadas para pesquisas. Além do projeto CEFLOR, há também o TejuCactos, que em parceria com a comunidade Riacho das Pedras, no município de Tejuçuoca, produz cactos e suculentas. Mensalmente a equipe do Orquidário vai buscar novas mudas para serem comercializadas em Fortaleza e muitas famílias participam da produção. Todo recurso obtido com as vendas é revertido para a comunidade. Pensando na experiência de lidar com um projeto inicialmente desconhecido, é relevante dizer que para Gilberto Velho, no texto Observando o Familiar, do livro "Individualismo e Cultura" (Editora Zahar, 1987), o estar familiarizado não significa que é possível de fato compreender a lógica das relações no âmbito social, ele reconhece que no processo de descoberta e análise do familiar pode, com certeza, existir dificuldades bem diferentes das encontradas no que é exótico. O que aconteceu conosco em relação ao Orquidário foi algo semelhante, quando a comunidade acadêmica acredita entender sobre essa lógica do projeto, mas o que sabe, na verdade, é bem superficial. Foi dessa superficialidade que tentamos sair. A equipe foi a campo, conversou, escutou e propôs mudanças nessa lógica de funcionamento, mas sempre visando trabalhar com a essência do espaço, enfatizando as características que são próprias do Orquidário e das pessoas que o compõem. O autor ainda defende que para uma boa pesquisa e observação em um local que é familiar, é necessário o distanciamento e neutralidade, e conclui que, embora o processo de estranhar/observar o familiar tenha suas dificuldades, é uma pesquisa possível e fundamental, assim como foi executado nessa atividade de campo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com base em alguns destaques, a equipe pensou e realizou um planejamento estratégico fundamentado em pesquisa e análise. Sabendo da importância de um planejamento prévio para a organização das atividades, é relevante destacar Ribeiro, no texto Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar(Atlas, 1989), que afirma:  fazer planejamento consiste essencialmente em descobrir maneiras de aumentar o potencial dos produtos e da empresa com os quais estejamos lidando. Além disso, também é destacado por Corrêa, no livro Planejamento de propaganda(Global, 2002) que planejamento pode ser definido como  um instrumento de trabalho do dia-dia, bastante flexível, que facilitaria a tomada de decisões porque existe uma orientação das atividades projetadas . Características essas que evidenciam a importância de organizar um trabalho para ter um resultado eficaz. Diante disso, o modelo de briefing da DPZ foi utilizado como guia de atividades. Foi feita uma análise do histórico de comunicação da marca, estabelecemos o fato principal, o problema a ser solucionado, o objetivo e estratégia criativa, definindo público-alvo e concorrência. A primeira fonte de pesquisa foram as redes sociais do Orquidário, em que foi fundamental analisar previamente como a marca se relaciona com seu público. Para entender melhor esse cliente, foi consultado o Instagram e o Facebook, que atualmente contam 8.373 e 9.839 seguidores, respectivamente, com curtidas que oscilam entre 200 e 300 likes. Com base nisso, foi constatado que há potencial nesse serviço, no entanto, é perceptível que não há um planejamento de comunicação, pois os posts são feitos casualmente e seu conteúdo fica desconexo. Tornou-se evidente como essa atuação online não condiz com o próprio espaço, que é bem situado, bem estruturado e tem tarefas muito bem divididas. Além disso, sabe-se da importância de estarmos presentes nas redes sociais, já que faz parte do capital social, como defende Raquel Recuero, no texto  Redes Sociais na Internet (Meridional, 2009) quando destaca que todo ator (perfil) tem uma representação, que é o lugar de fala do indivíduo. Recuero(2009) destaca como capitais sociais: a visibilidade, que é a quantidade de uso e participação da rede online; a reputação, nossa imagem que é construída; a popularidade, que condiz aos números (seguidores, comentários, visualizações, dentre outros); e autoridade, responsável pela criação e manutenção da reputação, capaz de gerar popularidade e em você e no que você fala. Uma rede social é formada por atores e conexões, o ser humano tem necessidade de se conectar com outras pessoas, em sites de redes sociais, essa necessidade não vai ser distinta, os sites são interativos, as pessoas precisam utilizá-lo para estarem conectadas. O Orquidário, enquanto projeto institucional, necessita estar presente nessas redes para dar um retorno à comunidade, mostrar resultados e atender a demanda de procura pelos serviços do local. Após ser executado um planejamento e uma análise, a equipe foi em busca de entrar em contato e pensar junto com o projeto que atividades seriam necessárias realizar. Desde o primeiro momento, foi perceptível a presença constante de um elemento principal na comunicação do Orquidário: a Rosa do Deserto, atual símbolo do local, que tem como principal característica ser formada por cinco pétalas, é bastante cultivada e rende várias fotos no feed do Orquidário. Assim, o processo de elaboração e execução do trabalho durou cerca de um mês e meio e ao todo foram feitas cinco visitas para coleta de materiais. No decorrer das visitas, aconteceram entrevistas e conversas com professores, bolsistas e voluntários, o que foi essencial para a construção de todo o trabalho. Ouvindo os relatos de quem frequenta e cuida do espaço, passamos a entender um pouco como é a relação do Orquidário com a comunidade e o carinho que essas pessoas possuem pelo espaço e como transformam esse carinho em cuidado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Rafael Cardoso, no texto  O design gráfico e sua história , afirma que no trabalho do designer o maior desafio é representar conceitos através de algum código de expressão visual e conjugar processos capazes de dar forma a estrutura e relações. Esses foram os desafios encarados pela equipe ao elaborar o projeto de comunicação e materializar os principais aspectos do Orquidário. O principal elemento trabalhado pela equipe foi a construção da logo. João Gomes Filho, no livro Gestalt do Objeto(Escrituras, 2008), fala que o nosso cérebro não enxerga partes isoladas, mas relações. Assim, usando suas leis da Gestalt, trabalhamos conceitos de unidade e fechamento, sendo justificada por suas formas terem semelhança dos estímulos produzidos no campo visual e formação de unidades. Isto é, o uso das cinco mãos em torno do centro são para dar sensação de fechamento visual que constrói uma única figura - a flor. Essa flor, por sua vez, é trazida na logo por ser a mais emblemática do Orquidário, por isso, também o uso de cinco mãos. A técnica visual aplicada na logo foi a simplicidade, caracterizada por conter formas simples e de fácil assimilação, criando uma organização harmoniosa e unificada. Sendo assim, as leis empregadas foram para aprimorar a leitura visual. A construção do slogan se deu a partir das entrevistas, com o intuito de fazer algo que converse com a logo e também com a ideia do cuidado de várias pessoas/mãos. Assim chegamos em  cultivar é fazer o amor florescer para reforçar toda a ideia. Enquanto isso, a cor adotada na logo - verde - fundamenta-se no que é exposto por Eva Heller, no livro Psicologia das cores(Editora Gustavo Gili, 2012). Segundo sua análise, a cor representa uma consciência ambiental, amor à natureza, calma, segurança e tranquilidade. A catalogação das espécies foi feita para haver no site um acervo das principais espécies presentes no Orquidário. Foram feitas fotografias e ilustrações, sendo a primeira para enaltecer o real e belo e o segundo para trazer uma maior organicidade ao trabalho. As fotografias receberam tratamento previamente estabelecido para que passassem a sensação de unidade e semelhança. Mike Ward, no livro Jornalismo Online(ROCA, 2007), diz que as palavras são as operárias da web e da internet, por isso, foi dada uma atenção para a elaboração de textos. Todos eles foram feitos a partir de gravações das entrevistas para trazer o máximo de informação relevante. O processo se deu da seguinte forma: entrevista + gravação de áudio - transcrição do áudio - edição de texto por categoria do site. O site desenvolvido em HTML5 e CSS3, contou com a ajuda da terceira versão do framework Bootstrap, atualmente hospedado nos servidores gratuitos da Dropbox através do aplicativo "droppages". Este possui uma navegação simples de página única, auxiliada por um sistema de âncoras localizadas no menu principal que direcionam o usuário através de um efeito de smooth scroll para a seção de interesse na página. Para otimizar a performance do site a tipografia utilizada é composta por fontes "safe for web" hospedadas pelo Google Fonts e foram escolhidas para harmonizar com a identidade visual da marca. A disposição tipográfica no site obedece a seguinte hierarquia: "Caveat Brush" para títulos e "Varela Round" para textos. Dito isso, o principal resultado obtido pela equipe foi a experiência, como ressaltado por Jorge Larrosa Bondía, no texto Notas sobre a experiência e o saber de experiência (Revista Brasileira de Educação, 2002). O autor fala da relação teoria-prática e se propõe a pensar a experiência como algo que nos toca. Para ele  se o experimento é genérico, a experiência é singular e com essa lógica concluímos o trabalho, de algo que nos tocou como uma experiência única. Conhecemos relações, pessoas e histórias que foram nossa fonte de inspiração para construir o trabalho. Aprendemos lá que uma planta viver bem precisa de apenas três coisas: água, bom adubo e ouvir  te amo três vezes ao dia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>