ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01116</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Efeito Queen</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Rafael Dias da Silva (Centro Universitário UniFBV Wyden); Thalita Kelly dos Santos (Centro Universitário UniFBV Wyden); Janaina de Holanda Costa Calazans (Centro Universitário UniFBV Wyden)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">INTRODUÇÃO: Efeito Queen é documentário curta-metragem que nasceu da necessidade de falar como a arte drag, através da indústria de consumo, conquista espaço e visibilidade para o movimento LGBTQ+. É necessário compreender o processo histórico e transgressor do cenário das drag queens, passando de uma forma de expressão marginalizada e em decadência, para uma arte presente no mainstream com força de massa e personalidades prontas para conquistar seu espaço, lutando contra estereótipos de gênero e preconceitos sociais. A arte drag originou-se no teatro da Grécia antiga, 500 A.C, onde os homens personificavam a imagem feminina, já que as mulheres ainda não tinham espaço no mercado de trabalho, inclusive nas artes. Em meados de 1800, esses artistas passaram a ser chamados de cross-dressing, como uma forma depreciativa de designar os homossexuais. Mesmo tendo propósito cultural, o ato de um homem se travestir de mulher não era bem aceito pela sociedade. E mesmo sem nenhuma lei contra isso, eram presos por sodomia e prostituição. Apenas em 1870, nos Estados Unidos, esses artistas começaram a ser aceitos no meio artístico, em especial no teatro, surgindo o termo drag queen - drag vem do verbo em inglês to drag, cuja tradução em português é arrastar, referindo-se ao fato de que as longas roupas femininas arrastavam pelos palcos do teatro. Logo, drag tornou-se um termo associado a homens vestidos de mulher (PINHONI; REGADAS; LIMA, 2017). O queen foi adicionado como forma de respeito ao associar a imagem das drags às rainhas, nascendo, então, o termo, usado até hoje, drag queen (AMANAJÁS, 2015). No entanto, não se pode deixar de pontuar que ainda há preconceito em relação a arte drag e a imagem estereotipada ainda precisa ser combatida, além disso a representatividade ainda é baixa nos diversos setores da sociedade. OBJETIVO: Diante desse cenário, o objetivo geral dessa pesquisa é compreender o impacto que a arte drag tem causado no mercado, na sociedade e nas diferentes plataformas de comunicação, contribuindo para a propagação do respeito e aceitação à diversidade. Como objetivos específicos pretende-se analisar o aumento do consumo dos produtos usados pelos artistas para compor o visual; e a forma com que esses artistas têm conquistado espaço na mídia, incluindo a publicidade. Apresentando, assim, um vídeo documentário produzido a partir de pesquisa acadêmica. JUSTIFICATIVA: A relevância do tema, mostra-se diante o crescimento no consumo dessa arte, logo, a necessidade de mostrar ao público e, notadamente, ao mercado publicitário, que investir em produtos específicos para este grupo, além de representa-lo, é uma maneira muito eficaz de atingir um público com enorme potencial de consumo. A empatia com o que é diverso e o carisma das drags também podem ser estratégias interessantes para a consolidação de uma imagem de marca, a partir do momento em que a utilização desses artistas como influenciadores pode ser benéfica para a construção de relacionamentos duradouros com o público LGBTQ+, gerando lucro, fidelização de clientes e respeito à marca. Além dessas questões, entender como funciona o mecanismo da arte drag como forma de visibilidade, serviu como reflexão sobre as relações sociais e a cultura contemporânea. A linguagem audiovisual foi escolhida por entendermos que é essa a melhor forma de causar impacto visual e estabelecer laços entre locutor e locutário, proporcionando reflexões sobre os temas abordados e identificação com as personagens escolhidas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS: A decisão por fazer um documentário se deu pela riqueza visual e comportamental percebida no material humano entrevistado para a pesquisa. A partir daí, questões começaram a ser levantadas a partir dos objetivos propostos. O processo de roteirização partiu dos questionamentos que serviam para responder ao objetivo geral e aos objetivos específicos definidos anteriormente, como "o que é ser drag queen?". Depois de explicar que o entendimento dessa questão é individual e tem a ver com um contexto social amplo, o documentário passa para a questão histórica da origem das drag queens, até chegar à questão chave do filme: como essa arte vem impactando o comportamento de consumo da sociedade?. A estética do filme foi sendo construída a partir de referências buscadas pelos autores e a partir delas, percebendo-se a viabilidade das técnicas. O som foi pensado de modo a garantir a qualidade dos depoimentos e a suavidade na transição entre os sons das entrevistas capturadas pelos diretores e os vídeos capturados da internet. Toda montagem foi pensada de maneira que deixasse o documentário dinâmico, intercalando a experiência pessoal das queens com os depoimentos fundamentados dos pesquisadores das áreas de gênero e cultura pop, mesclados com imagens e cenas da arte drag mundial. DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO: O documentário curta-metragem tem duração de aproximadamente 20 minutos e foi construído a partir de relatos de drags com perfis criteriosamente escolhidas a partir de experiências de vida, intercaladas com entrevistas dadas por pesquisadores como Soraya Barreto - professora e pesquisadora da UFPE, que contribuiu com seus conhecimentos sobre masculinidades e feminilidades relacionados à performance de gênero e sobre como a arte drag pode alterar o cenário sociocultural -; Thiago Soares - professor e pesquisador da UFPE especialista em cultura pop, que trouxe todo o percurso histórico da arte drag e seu impacto na sociedade de consumo. Contamos ainda com os depoimentos das drag queens Donna Flash, Norman Bancks, Alexia Tarantino e Samira Close, que trouxeram suas vivências com a arte, compartilharam experiências pessoais e mostraram como atuam no mercado LGBTQ+. Todos os depoimentos foram coletados em espaços caros para os entrevistados e em momentos específicos, como a montagem das drags.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">CONSIDERAÇÕES: O documentário tem potencial de mostrar ao público e, notadamente, ao mercado publicitário, que investir em produtos específicos para este grupo é uma maneira muito eficaz de atingir um público com enorme potencial de consumo. Além de agregar, através da empatia, a consolidação de uma imagem de marca, a partir do momento em que a utilização desses artistas como influenciadores pode ser benéfica para a construção de relacionamentos duradouros com o público LGBTQ+, gerando lucro, fidelização de clientes e respeito à marca. Além dessas questões, entender como funciona o mecanismo da arte drag como forma de visibilidade, serviu como reflexão sobre as relações sociais e a cultura contemporânea. REFERÊNCIAS: AMANAJÁS, Igor. Drag Queen: Um percurso histórico pela arte dos atores transformistas. Revista Belas Artes, São Paulo, 06 ago. 2015. Disponível em: <http://www.belasartes.br/revistabelasartes/downloads/artigos/16/drag-queen- umpercurso-historico-pela-artedos-atores-transformistas.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018. PINHONI, Mariana; REGADAS, Tatiana; LIMA, Thaís. Drag queens: a história da arte por trás de homens vestidos de mulher. G1 Globo. Disponível em: <g1.globo.com/pop-arte/>. Acesso em: 22 mar. 2018. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>