ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01297</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Projeto Gráfico do Jornal Impressões da Arte</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;ALEXANDRE VALÉRIO FERREIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ); Isabela Santana de Oliveira (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ); Sâmia do Nascimento Martins (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ); Gabriela Ramos Souza (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O jornal Impressões da Arte foi desenvolvido por estudantes da disciplina de Jornal Laboratório, do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC). O material, preparado no primeiro semestre de 2018, trabalha em cima do tema  Arte . Daí o nome completo do produto: Impressões da Arte. Seu projeto gráfico é fruto do trabalho de um núcleo dedicado para isso, formado por três alunos (Alexandre Valério, Isabela Santana e Sâmia Martins). Além disso, alguns colegas participaram na diagramação de algumas matérias. A cada período acadêmico, estudantes da disciplina Jornal Laboratório escolhem uma temática única para o material jornalístico Impressões e produzem versões impressas gratuitas. O professor responsável (no caso, Gabriela Ramos Souza) toma a iniciativa por gerenciar o desenvolvimento do material. Para começar, a turma decidiu de forma democrática o tema geral e os gêneros jornalísticos a serem abordados. Em seguida, definiu-se equipes de repórteres e um grupo para o núcleo de arte. Em cada volume, selecionou-se um editor de texto e um de arte, os quais conversavam constantemente durante a etapa de produção e finalização. Em versões anteriores, o dito jornal abordou assuntos como mulheres (gênero), economia e gastronomia. Na de 2018.1, dividiu-se o tema Arte em abordagens como enredo, personagens e cenário, sendo apresentados ao Expocom exemplares referente às duas primeiras (enredo e personagens). O design do Impressões pautou-se por encontrar elementos e abordagens que fossem capazes de lidar com os diversos tipos de arte que poderiam ser tratadas no produto jornalístico, mas sem perder a unidade estética. Esse foi o primeiro e maior desafio. Também seria preciso desenvolver um conceito que comunicasse cada edição, a fim de evidenciar a interligação entre os diversos materiais. Em meio a tudo isso, era importante combinar flexibilidade e padronização típica de produção com o foco jornalístico exigido na disciplina. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto gráfico do jornal seguiu pelas etapas de seleção, planejamento, desenvolvimento, execução e ajustes. Para melhores resultados, foi definida uma equipe fixa de arte. Os membros trabalharam na busca de referências de outros materiais similares, revisão bibliográfica e também reuniões com a turma para definir os princípios norteadores do design do jornal. Essa etapa envolveu cerca de um mês e, por fim, foi desenvolvido o protótipo. A primeira edição foi adaptada à medida que analisava-se o material apurado e gerado pelos alunos repórteres. Assim, obteve-se o modelo definitivo. Muito do processo de pesquisa para a concepção gráfica do jornal gravitou em torno do que seria arte, daquilo que a constrói e desconstrói ao mesmo tempo. O design gráfico foi construído ao passo que eram definidas as guias editoriais que acompanhariam o trabalho das equipes, o teor de linguagem do jornal, os gêneros jornalísticos que estariam presentes, entre outras. Quanto ao público-alvo, devido aos recursos disponíveis, focou-se no ambiente universitário e no perfil dos frequentadores de centros culturais da cidade, ou seja, pessoas entre 15 e 45 anos, estudantes de nível fundamental e superior, artistas e admiradores. Informações mais técnicas também eram essenciais para o início do trabalho gráfico, como a quantidade de matérias em cada edição, a média de caracteres para cada uma, formato de imagens, etc. Estas foram definidas em reunião entre os editores de texto e planejadores gráficos. Tendo elas definidas, começou-se a trabalhar os elementos essenciais, como as fontes a serem utilizadas, layout das páginas iniciais, paginação, chapéus e ícones. Também com base nos gêneros jornalísticos e assuntos abordados, planejou-se e definiu-se a estética das capas, a fim de haver comunicação entre cada uma delas. Por conta dos parâmetros da nossa Imprensa Universitária, o produto acadêmico teve de ser feito em preto e branco, com exceção da capa e das páginas centrais. Dessa forma, parte do processo também incluiu tratamento de imagens e planejamento de elementos para que tudo funcionasse de maneira clara, harmoniosa e impactante. Houve constante comunicação entre o núcleo de arte e a equipe da gráfica, o que rendeu aprendizados, adequações e importantes melhorias no produto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Arte é diálogo: razão/emoção, concreto/abstrato, velho/novo, ordem/caos. Está sempre modificando e sendo modificada. Com essa inspiração, construiu-se o projeto gráfico do jornal. O design do Impressões da Arte sangra, extrapola, converge e diverge, tudo ao mesmo tempo. Desbrava-se para além do plano de 43cm x 33cm que as folhas do jornal nos oferecem. Foge-se da ordem e, paradoxalmente, objetiva-se alcançá-la. Os golpes de tinta aplicados na capa, sumário e chapéus expressam o aumento da desordem, da entropia, a quebra dos paradigmas. Equilibra-se, porém, com a páginas alinhadas, a ordem das colunas, os elementos espelhados e o uso de fontes consagradas no design gráfico. Na capa, trabalhamos com texturas. O golpe de tinta é a abstração, o enredo que se forma na mente do artista. E, então, disso tudo vem a inspiração constitui-se existente: seja em mais uma frase de um livro ou em uma nota musical. Fagulha esta que não surge do nada, pelo contrário, foi catalisada pela carga de experiências, de erros, de técnicas aprendidas e esforço realizados anteriormente. O balão foi o ícone da primeira edição (em cada edição, um diferente). Simboliza a inventividade flutuando sobre o complexo interior do ser. Por isso da contracapa em all type. Nela estãos inscritos os chapéus e os títulos das matérias de forma resumida. Contrastados pelo uso da fonte Futura em diferentes pesos. Uma representação repositório de ideias que serve de substrato ao processo criativo. Para contrapor à tarja branca, que serve de fundo para o título do jornal, colocou-se outra diametralmente oposta, contendo um breve resumo do material e formas de contato. Para o título do jornal, utilizamos a fonte display Antartic, dinâmica e flexível. A fim de representar a pluralidade do ser artista (tão único e tão diverso), aplicou-se cópias do título em camadas, cada qual tendo uma das cores básicas da impressão gráfica, a saber, o CMYK: ciano (azul), magenta (rosa), yellow (amarelo) e black (preto). Sendo que uma delas deve estar presente na cor da textura da capa. E quem disse que arte não é matemática? O número de ouro (1,618) - valor que está presente na natureza e o qual gera equilíbrio estético e funcional - é utilizado por diversos artistas, como fotógrafos e ilustradores. Não menos plausível, portanto, ver um sumário bem enumerado, com uma fonte pesada, equilibradamente desordenado. Para o design dos editoriais, a concepção é do processo artístico. O texto está em cor preta e surge no meio de uma série de palavras perdidas, ainda desconexas, esperando serem amarradas. Estão no subconsciente, cinza, meio apagadas, quase invisíveis, esperando virem ao mundo consciente ganharem forma. Ainda há o diálogo entre os editoriais de conteúdo e de arte, cujos textos nascem em posições inversas, mas depois se encontrando. Nas reportagens, decidiu-se colocar um chapéu dentro de um golpe de tinta, arremetendo ao processo criativo, que por vezes nasce de repente, desordenadamente. A paginação é outro destaque do jornal. Os números estão diametralmente opostos, sangrando, transparentes, escapando da folha (um reflexo da arte que escapa aos limites do comum). Para esses elementos e os títulos, escolheu-se a fonte Futura. Esta é sem serifa, desenhada em 1927 por Paul Renner, baseia-se em princípios rigidamente geométricos. Foi inspirada nos ensinamentos da Bauhaus, escola alemã que foi uma das maiores expressões do modernismo no design e arquitetura. Para o corpo do texto, utilizou-se a fonte Garamond, criada em 1530 e que possui estilo elegante e ótima legibilidade. No que se refere ao layout das páginas, optou-se pelo uso de grids em blocos, dando mais flexibilidade para ousar com os blocos de texto e outros elementos gráficos. As assinaturas seguem um modelo limpo e claro. Em algumas matérias, permitiu-se a aplicação de vinhetas. Também há destaque para fotografias e ilustrações. Todo o jornal foi trabalhado com uso do programa Adobe InDesign.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>