ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01599</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO15</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Foi de Amor</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Jéssica Barbosa Maia da Silva (Universidade Católica de Pernambuco); Andrea de Lima Trigueiro de Amorim (Universidade Católica de Pernambuco )</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Além do jogo, das drogas e do sexo, outros comportamentos excessivos podem gerar dependência e aflição. O amor, por exemplo, se em excesso (e não é condição rara), pode gerar sofrimento. Não é fácil, mas para algumas pessoas a dificuldade é ainda maior. Elas  amam demais e a maneira com que demonstram seus sentimentos acaba afastando seus parceiros. Do ponto de vista clínico, elas padecem de um transtorno conhecido como Amor Patológico, fonte de angústia, desespero, dependência e até perda da identidade e sentido da vida. O transtorno de comportamento, que tem como característica uma necessidade de atenção exacerbada do companheiro, leva a atitudes carregadas de ciúme e medo de perder às rédeas do relacionamento. O interesse pelo presente estudo é fruto da curiosidade em entender qual o limite entre o amor saudável e o amor patológico. Dessa forma, o radiodocumentário Foi de Amor traz justamente isso. Seis pessoas diferentes relatam, de maneira pessoal, suas histórias com o vício do amor. Através delas e de especialistas, o intuito é tentar contribuir para a compreensão das características clínicas e de personalidade das pessoas cuja forma de amar as faz sofrer e, em decorrência, para o seu tratamento. Vale ressaltar que o amor patológico, em geral, está associado a outros quadros psiquiátricos sobretudo depressão e ansiedade. No entanto, estudos realizados pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) confirmaram que existe amor patológico puro. Cerca de 22% das pessoas que buscaram tratamento não têm nenhum outro transtorno psiquiátrico associado, o que torna ainda mais relevante a elaboração desse trabalho. No Brasil, o amor em excesso já é tratado no Instituto de Psiquiatria (IPq) da USP, em São Paulo, e na Santa Casa do Rio de Janeiro, além de consultórios particulares. O que se observa é que, talvez, exista um preconceito em relação às pessoas que sofrem de amor, muitas vezes por desinformação de que isso pode ser um vício, já que os estudos sobre amor patológico são muito recentes no Brasil. Isso também acontecia com a depressão. Décadas atrás, quem estava deprimido era visto pela sociedade como alguém fraco, que estava dessa forma porque queria. No entanto, com a evolução da medicina e também da filosofia, a percepção acerca do tema sofreu modificação. Hoje, já se tem um conhecimento muito maior de que a depressão é uma dificuldade, que não é frescura e que é preciso tratamento. A esperança é que o mesmo vá acontecendo aos poucos em relação ao amor patológico. A medida em que a sociedade for informada e passe a entender que isso é um problema, o preconceito tende a diminuir. Nesse sentido, torna-se clara a relevância social desse radiodocumentário, o qual quer tornar perceptível a dor de quem sofre por amar de forma patológica, para assim se fazer entender que isso é um problema e dessa forma incluir socialmente a população que sofre por amar em excesso.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo do radiodocumentário é proporcionar o alcance à informação sobre o tema abordado no projeto. Para isso, foram feitas entrevistas com mulheres membros do grupo MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas), das cidades de Recife/PE, Uberlândia/MG e São Paulo/SP. Também foram entrevistados personagens de São Gonçalo/RJ e São Paulo/SP, que não fizeram parte do MADA e nem do HADA (Homens que Amam Demais Anônimos). Ainda tentou-se contato com membros do HADA, mas não houve retorno. Além desses entrevistados, as outras fontes são profissionais da área da psicologia e psicanálise que podem compartilhar conhecimentos específicos acerca das pessoas que possuem o vício de amar de forma exagerada como, por exemplo, Eglacy Sophia e Tatiana Ades, referências quando o assunto é amor patológico. A primeira, vale ressaltar, foi quem criou o termo Amor Patológico e realiza pesquisas sobre a temática desde 2004, na Universidade de São Paulo (USP). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Durante a produção do projeto para conclusão do curso de jornalismo, percebeu-se que a realização dessa temática no formato de radiodocumentário é viável. Por se tratar de um tema delicado, o rádio permite que os personagens se  escondam atrás da própria voz, o que faz com que eles ganhem mais confiança para falar, já que não é preciso identificar o rosto. Em relação a mídia utilizada, o radiodocumentário permitiu ceder maior tempo e espaço aos personagens enquanto que a abordagem psicológica deu suporte a uma temática sempre atual. Foi possível constatar que, apesar de vigente, a existência do amor patológico ainda não é tratada com a atenção e o cuidado devidos pela sociedade. Prova disso é que tentei conversar com familiares das vítimas, mas a maioria delas não quis. De acordo com os personagens, amigos e familiares não entendem o que se passa e apenas enxergam todo o sofrimento como exagero. De maneira contraditória ao que a sociedade pensa, não são poucos os profissionais que deixam claras as consequências desse tipo de amor. Psicólogos e psicanalistas sabem bem que o amor em excesso precisa ser tratado, por isso desenvolvem um trabalho específico para ajudar quem sofre com isso. Para a coleta das informações, foi utilizado um gravador de celular e a plataforma social Whatsapp. Ao todo, foram realizadas 13 entrevistas. A edição e montagem do radiodocumentário foi feita em duas semanas. A locução, produção, reportagens e edição foram de Jéssica Maia; a apresentação de Lina Fernandes; a orientação ficou a cargo de Andrea Trigueiro; e a operação de áudio, trabalhos técnicos e montagem do radiodocumentário com Marcos Cavalcanti e Marcos André. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>