ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00011</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Manchete Diária</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Robson Adriano Gomes dos Santos (Faculdade Metropolitana de Manaus); Macri Elaine Colombo (Faculdade Metropolitana de Manaus); Marcos André Magalhães de Vasconcelos (Faculdade Metropolitana de Manaus); Maiara Batalha Ribeiro (Faculdade Metropolitana de Manaus); Deyze Souza da Silva (Faculdade Metropolitana de Manaus); Sheyévena do Nascimento (Faculdade Metropolitana de Manaus); Rafael Queiroz Ermelindo (Faculdade Metropolitana de Manaus); Kefferson Klay Rocha Mariano (Faculdade Metropolitana de Manaus); Raimundo Nonato de Souza Ferreira (Faculdade Metropolitana de Manaus); Diemile Savani (Faculdade Metropolitana de Manaus); Anne Karoline Peres dos Santos (Faculdade Metropolitana de Manaus); Hitalo Kleto Rodrigues Farias (Faculdade Metropolitana de Manaus); Patricia Souza de Assis (Faculdade Metropolitana de Manaus)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Comunicação, Impresso, Jornalismo, Jornal laboratório, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> <p align="justify" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Nas diretrizes curriculares para o curso de graduação em Jornalismo a prática laboratorial está inserida nos eixos de formação profissional e aplicação processual. Configura-se como&nbsp; uma ferramenta fundamental para desenvolver o conhecimento e habilidades ao&nbsp; estudante de jornalismo. Intitulado <em>Manchete Diária</em>, o jornal-laboratório foi elaborado na disciplina, Prática de Redação Jornalístia I, pelos acadêmicos de jornalismo da Fametro. Em modelo <em>stantard</em>, com periodicidade semestral, e concebido nos 4 princípios do jornalismo impresso: universalidade, periodicidade, atualidade e interesse público, valores vistos no decorrer de suas 8 páginas e 4 editorias (cidade, esporter, cultura e opinião). </p> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> <p align="justify" style="margin-right: 0px;" dir="ltr"> A história do Brasil e do&nbsp;Jornalismo possuem diversas convergências históricas. Como primeira forma de veiculação de informação no país, o jornal impresso foi visto como uma importante ferramenta dentro do processo de comunicação social, em razão de disseminar fatos relevantes para a sociedade e de estimular a vida intelectual do país. No princípio vinha da Inglaterra o primeiro jornal a ter circulação comercial (<em>Correio Braziliense</em>) e através da tipografia¹, transportada dentro do porão do navio que viajava D. João (ROMANCINI, 2007, p. 16), foi possível rodar e veicular o primeiro jornal impresso inteiramente confeccionado no país, a <em>Gazeta do Rio de Janeiro</em>. A partir de então a prática de fazer jornalismo diário começou a tomar forma.Muitas faculdades pelo mundo possuem maneiras diferentes de ensinar jornalismo. Pena (2015) defende que o ideal é unir a experiência com as bases teóricas. "Os currículos dos cursos devem articular teoria e prática e não separa-las em blocos monolíticos, sem intercâmbio (PENA, 2015, p. 13)". O jornal-laboratório configura-se como uma ferramenta para o desenvolvimento do conhecimento e as habilidades inerentes à profissão. Ao simular o&nbsp; dia a dia de uma redação, o acadêmico começa a perceber o quão árdua é a luta de colocar um jornal nas ruas e firmar sua credibilidade. Ao mesmo tempo em que compreende as dificuldades, exigências e renuncias da profissão. O <em>Manchete Diária</em> foi desenvolvido&nbsp;dentro da disciplina, Prática de Redação Jornalística I,&nbsp;no semestre 2016/1.<hr><font size="1">1. Técnica de compor e imprimir com uso de matriz em relevo.</font><br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <p></p> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> <p align="justify" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span lang="PT"><font face="Times New Roman, Times, serif">Proporcionar aos alunos atividade prática jornalística e compreender como funciona o processo de produção da notícia; Simular<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>uma redação de jornal na modalidade impresso; Apresentar o jornalismo em caráter empresarial ao atrelar o veículo de comunicação com a publicidade para fins estratégicos e econômicos; Agregar conhecimento prático à teoria ministrada em sala de aula; Desenvolver a criatividade, no cerne da comunicação visual e composição gráfica (diagramação, fotografia e identidade visual) como forma de atrair o público  alvo; Calibrar a redação jornalística, no que rege suas técnicas, normas e estilos; Despertar o <i>feeling </i>jornalístico; Estimular o hábito da leitura no público alvo e levar conhecimento acerca de algo que fosse pertinente ao cotidiano; Refletir sobre a atuação situação do jornalismo impresso após o advento da internet e como o papel do jornalismo continua importante para fomentar debates públicos e formação de opinião, mesmo com a perda da exigência do diploma para seu exercício profissional. </font></span></p> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> <p align="justify"><font face="Times New Roman, Times, serif">O exercício profissional do jornalismo foi subsidiado pelo artigo 4º, inciso V, do Decreto  lei nº 972/1969, registrado pelo Ministério da Educação e pela Constituição Federal de 1988. O artigo reza que o "exercício da profissão do jornalista requer prévio registro no órgão regional competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social que se fará mediante apresentação de: <span style="line-height: 150%;">I  prova de nacionalidade brasileira; II  folha corrida; III  carteira profissional; </span>V  diploma de curso superior de Jornalismo, oficial ou reconhecido, registrado no Ministério da Educação (Neves, 2000, p. 131)." Em 2009, por decisão do STF, através do relator e Ministro Gilmar Mendes, em recurso extraordinário nº 511.961, desenvolveu sua argumentação contrária à obrigatoriedade do diploma para exercer a atividade profissional de jornalismo. No entendimento do STF o jornalista é a pessoa que se dedica profissionalmente ao exercício pleno da liberdade de expressão. Dessa forma, o artigo e a lei que fomentam a obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional, são vistos como uma restrição legal desproporcional, que viola o princípio de liberdade de expressão e de profissão (NASCIMENTO, 2011, p. 147). Tal decisão coincidiu justamente no mesmo ano em que especialistas da área da comunicação, intelectuais, a sociedade civil organizada (conselhos regionais, federais e sindicatos) e uma comissão empossada pelo MEC que teve por presidente o professor José Marques de Melo<font size="3"><sup>2</sup>&nbsp; reuniam-se para reformular as diretrizes curriculares nacionais para o curso de Jornalismo. Sob a portaria nº 203/2009 de 12 de fevereiro de 2009, e em 3 assembleias públicas (realizadas na cidade de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro), foi repensado em uma nova maneira de se ensinar jornalismo levando em consideração a atual situação da profissão e o seu papel em uma sociedade em processo de transformação: intelectual, social e tecnológica. Desta forma o jornal  laboratório <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manchete Diária</i>, dentro das novas diretrizes, é parte integrante do conteúdo curricular nos eixos de formação profissional, aplicação processual e de prática laboratorial. Assim como elemento estrutural dentro do projeto pedagógico, de modo a integrar a teoria à prática. Sua execução é vista, como uma das maneiras de fomentar acadêmicos com conhecimentos, técnicos, metodológicos, educacionais e profissionais, uma vez que historicamente, a profissão possui um papel fundamental no fortalecimento da democracia, acesso à informação de interesse ao cidadão e na construção de opiniões públicas. Outro fator relevante para a execução da atividade foi a atual situação do jornalismo impresso que com o advento da internet e seus portais de notícias via <i style="mso-bidi-font-style: normal;">web</i> ganharam força em meio a comunicação de massa, acredita-se que o meio impresso sofreu com o impacto das novas tecnologias e o crescimento dos portais de noticias. Também visa o estimulo ao hábito da leitura no público alvo reforça a realização deste trabalho.</font></font> <hr><font size="1">2. Doutor em livre-docência em&nbsp;ciências da comunicação pela USP.</font> <p></p> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> <p align="justify"> <font face="Times New Roman, Times, serif">A partir dessa etapa do trabalho, vamos admitir o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manchete Diária</i> como um veículo de comunicação, cujo, meio de comunicação é o impresso.&nbsp;Como próprio nome sugere, o jornal impresso é um meio de comunicação e informação produzido através da escrita. Com o advento de novas tecnologias, essa forma de jornalismo foi sendo aprimorada, através da inserção da produção gráfica e<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>fotojornalismo. O jornal  laboratório <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manchete Diária</i>, têm por base as quatro principais características de um jornal impresso: universalidade, periodicidade, atualidade e interesse público. Universalidade em razão de ser um meio de comunicação de massa, ou seja, não faz distinção entre classe social. É um jornal que abrange a todos independente de qual esfera pertença. Sua periodicidade foi determinada como semestral. Os assuntos abordados são de caráter atual, paralelamente são pautas recorrentes nos noticiários por se tratarem de interesse humano. Um jornal tem como missão levar conteúdos que interessam a todos, dessa forma, nossos assuntos foram debatidos em nossas reuniões de pauta, feitas em sala de aula. Pensar sobre interesse público, é debruçar-se sobre o que realmente interessa à todos, ou ao menos, a uma grande parcela da sociedade. Temas como segurança e meio ambiente&nbsp;preenchem essa lacuna, em razão de serem&nbsp;temáticas que mexem&nbsp;com toda a configuração social.&nbsp;O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manchete Diária</i> foi concebido no formato standard (convencional), modelo mais comum para jornais impresso. Para as redações das matérias, adotamos o modelo clássico: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lead </i>e pirâmide invertida. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lead </i>é o primeiro parágrafo do texto jornalístico, nele tem que está presente e respondidas 6 perguntas básicas: Quem? Quando? Onde? Como? Porque? O<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> lead</i> satisfaz os leitores mais apressados que buscam somente a informação principal.<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>Caso o leitor tenha interesse em se aprofundar no assunto, ele pode ler a matéria inteira. O segundo modelo clássico é a pirâmide invertida que segundo Pena (2015): Consiste em um relato que prioriza não a sequencia cronológica dos fatos, mas escala em ordem decrescente os elementos mais importantes, na verdade essenciais, em uma montagem que os hierarquiza de modo a apresentar inicialmente os mais atraentes, terminando por aqueles de menor apelo (Pena, 2015, p. 48). As matérias/notícias escritas foram dividas em dois gêneros jornalísticos: o informativo e o opinativo. No que rege o gênero informativo vamos encontrar matérias no formato de notícia e reportagem. As notícias julgadas mais relevantes para o público foram editadas nas páginas ímpares, a fim de atrair a atenção visual do leitor. No gênero opinativo teremos um artigo de opinião e uma charge. Para que todo o jornal fique harmonioso, sem agredir visualmente o leitor, a diagramação serve para auxiliar nessa questão.&nbsp;Uma boa comunicação visual, seduz o leitor e o faz consumir a àquele produto.&nbsp;Dessa forma denominamos diagramação o equilíbrio entre o material gráfico e o material jornalístico (SILVA, 1985). O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manchete Diária</i> foi idealizado em estilo simétrico que de acordo com SILVA (1985) é o equilíbrio do centro da página servindo como fulcro e a área dividida uniformemente dos dois lados sendo relativamente simples, de uma forma que a comunicação visual pode ser interpretada livremente pelo receptor. "<span style="line-height: 150%;">A disposição simétrica dos títulos, textos, ilustrações e outros elementos gráficos de forma homogênea utilizando coordenadas verticais ou coordenadas horizontais nos arranjos gráficos (Silva, 1985, p. 51)". </span>Foram levados em consideração os fatores de legibilidade e leiturabilidade no momento da discussão acerca da disposição espacial do jornal (margem, espaço entre linhas, largura da linha, espaço entre letras, espaço entre palavra e fonte), assim como os elementos que compunham suas páginas (título, texto, fotos, ilustrações, desenhos, vinhetas, olhos e boxes). Legibilidade é o a ação de conseguir decifrar visualmente os códigos daquela mensagem. É o primeiro contato que a visão faz. Dessa forma é preciso está em perfeita simetria. Leiturabilidade é o conceito aplicado a ação de conseguir ler e ser inteligível. Um bom texto escrito é a garantia de uma leiturabilidade de fácil entendimento. Organizacionalmente o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manchete Diária</i> foi dividido em dois grupos: os responsáveis pela produção de texto e os responsáveis pela imagem. Que por sua vez subdividiram-se hierarquicamente dentro de cada categoria. O pessoal do texto contava com: editor chefe (cargo ocupado pela docente e orientadora da atividade prática, a fim de delegar funções e minimizar conflitos), redator (responsável pela finalização da matéria, elaboração de títulos e textos secundários, revisão e correção de erros ortográficos, e escolha da foto para compor a matéria) e repórteres (que na ocasião trabalhavam em suas respectivas editorias). No bloco da imagem havia os diagramadores (responsáveis pela identidade visual do jornal) e os repórteres fotográficos (responsável por nutrir de fotos cada editoria). De acordo com Caversan (2009), as páginas que compõem a organização de um jornal são classificadas em dois grupos: editorias diárias (opinião, cidade, política ou nacional, assuntos internacionais, cidades ou geral, esportes e cultura), e suplementos semanais (específicos, infantis e juvenis). Em virtude de sua periodicidade o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manchete Diária </i>possui em suas páginas 4 editorias: cidade, esporte, cultura e opinião (artigo).</font></p> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> <p style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify; line-height: 150%;">Por se tratar de um trabalho desenvolvido pela primeira turma de Jornalismo da Fametro, não havia um modelo ou manual de redação próprio a ser seguido, dessa forma, a concepção do jornal foi estruturada de acordo com a literatura existente de autores consagrados na área do jornalismo impresso, como Juarez Bahia, Luiz Caversan, e Ricardo Noblat.&nbsp;E com o aprendizado adquirido em duas disciplinas chaves: Introdução ao jornalismo e Prática de redação jornalística I  Impresso, a qual trabalhou a didática do jornal laboratório que desenvolvemos em um semestre. Na linha editorial, em geral, reflete a posição política e social de qualquer veiculo de comunicação, entretanto, por se tratar de uma primeira edição, na linha editorial do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manchete Diária</i>, tratamos de apresentar o jornal e em suas linhas ficou estabelecido que se trataria de um jornal com periodicidade semestral e por público alvo a comunidade acadêmica e a sociedade civil da cidade de Manaus. Reuniões de pautas foram feitas em todas as aulas teóricas, a fim de definir quais assuntos seriam abordados. Os conceitos de noticiabilidade e valor de notícia foram utilizados, para definir qual tema tem potencial para ser noticias, e ainda se é um de interesse humano, assim o público irá comprar a ideia. Posteriormente reuniões foram feitas para obter o retorno das matérias de cada repórter e relação a sua respectiva editoria, com a finalidade de correção textual, alterações e sugestões para cada matéria ou substituição de algum assunto. Cada setor do jornal foi divido em editorias, e cada editoria ficou responsável por tratar de um ou dois assuntos específicos. Organizacionalmente cada editorias ficou com 3 pessoas para cada grupo de trabalho, sendo: um repórter, um repórter fotográfico e um pauteiro/revisor, divididos entre as editorias de cidade (com matérias de polícia e meio ambiente), esporte, cultura e opinião (artigo). Logo após a capa, na página 2, estava o editorial/linha editorial (que por ser tratar do primeiro exemplar, apenas apresentou o jornal), uma charge (utilizamos a Mafalda por ser de comum conhecimento de grande parte da população e sempre trazer reflexão política com bom humor) e o expediente (com os nomes de todos os componentes que realizaram a ativdade).<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>Todas as matérias foram feitas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">in loco</i>,<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>para dar maior verossimilhança em nossa simulação de redação e também à prática, cada equipe de sua respectiva editoria, teve que ir às ruas colher, apurar e fotografar as sua matérias. Marcar, informar e entrevistar suas fontes. As pautas foram redigidas em modelo padrão para jornalismo impresso e adaptadas para o jornal. <span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp;</span>A página seguinte, trás a editoria de cidade, com uma matéria de caráter policial. No ano de 2016, Manaus era uma das cidades que iriam participar das  Olimpíadas Rio 2016 , a matéria policial e as matérias da editoria de esportes fizeram uma ponte sobre o assunto. Com o título  Segurança pública ativa e olimpíada mais segura a reportagem abordou a preparação do policiamento metropolitano, com o advento dos jogos que iriam ocorrer na Arena da Amazônia, no meio do ano, o objetivo da reportagem era mostrar como a policia está se preparando para prover a segurança dos turistas e dos nativos. Respeitando o caráter técnico, humanístico e informativo que uma reportagem exige. A editoria de esporte trouxe duas notícias, a primeira sobre um jogo amistoso entre os amigos do lutador José Aldo com o piloto Antônio Pizzonia, e uma matéria sobre o voluntariado para as olimpíadas com uma entrevista previamente marcada. A matéria sobre o Meio Ambiente trouxe uma notícia sobre as lixeiras ao céu aberto e o despejo de lixo dentro dos igarapés da cidade, o que revelou ser uma prática comum entre os moradores. Como a ética da profissão exige que ouçamos os dois lados da história, o órgão público responsável pela limpeza do local, foi procurado pela equipe a fim de expor sua posição sobre o assunto. Como estamos na Amazônia, a editoria de cultura abordou o tema moda com um foco maior nas biojóias (joias confeccionadas utilizando sementes, pedras e caroços de frutas regionais) e responsabilidade social somada a sustentabilidade. Da editoria de opinião, o articulista escreveu sobre a mescla racial e a pluralidade dos povos que compõe uma sociedade e o cenário de desigualdade e preconceitos que fazem parte do cotidiano. O objetivo é prover um debate entre os leitores sobre as questões sociais implicadas ao tratar algum ser com discriminação. Como um dos objetivos da disciplina <span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp;</span>e a elaboração do jornal-laboratório é mostrar o jornalismo em caráter empresarial, na última página do jornal, foi veiculada a publicidade da gráfica responsável por sua impressão. Assim como os grandes veículos de comunicação de massa utilizam da publicidade e propaganda como estratégia econômica para obter parte da renda mensal do jornal, a gráfica Belvedere, em acordo firmado com o editor, arcou com 30% dos custos da impressão do jornal. Em suma o jornal foi finalizado com oito páginas e quatro editorias, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manchete Diária</i> foi impresso em papel jornal a cores com medidas de 31x44 (o que equivale a o tamanho de um caderno), com a impressão de 1.500 exemplares que foram distribuídos de forma gratuita no início do mês de Junho/2016, para o encerramento da disciplina. Sua distribuição ocorreu em três locais diferentes: Avenida Constantino Nery, av. Djalma Batista, e no interior da FAMETRO, ambos localizados no Bairro Chapada, zona centro  sul de Manaus. Em horário considerado de forte fluxo de pessoas, como estudantes e a população. </p> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> <p style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style='line-height: 150%; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;'>A prática laboratorial dentro de um contexto acadêmico (seja em faculdades, universidades ou centro universitário) deve ser incentivada, mesmo com todas as dificuldades operacionais e de limitações logísticas.<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>Desafiar os alunos e despertar neles o interesse em sua área de profissão é um importante papel no processo de construção de caráter profissional. Muitos acadêmicos tiveram por meio da atividade em jornalismo impresso e a criação de um jornal impresso, um primeiro contato com o dia a dia da profissão, e paralelamente começaram a criar as primeiras afinidades com o jornalismo e a definir seus padrões de escrita. A execução do trabalho fez cada aluno perceber o quão difícil é a profissão. Obstáculos que apareciam desde as reuniões (onde tínhamos que sugerir assuntos para compor o jornal), até os calorosos debates sobre a diagramação e a composição da capa, passando pelo desapego do texto, a dificuldade de se montar uma pauta e defender seu propósito, fizeram dessa experiência uma prazerosa e desafiadora aventura. O jornal laboratório serviu como forma de por em prática o que já havíamos visto em teorias e debates em sala de aula. Seu ideal de integrar a experiência profissional e reflexão acadêmica serviu de subsídio para alavancar uma visão horizontal do curso, ao agregar os conhecimentos humanísticos com o técnico para a execução da atividade. Mesmo com o clima de estabilidade que a profissão vive atualmente, em não exigir o diploma para o exercício da profissão, ficou bastante clara a necessidade que se tem de passar pela universidade para a prática profissional do jornalismo. Em suma, para se fazer jornalismo é preciso estudar jornalismo, e isso só se faz em sala de aula.</span></p> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BAHIA, Benedito Juarez. História, jornal e técnica: as técnicas do jornalismo. Rio de Janeiro: Mauad X, 2009. <br><br>BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Jornalismo. Relatório da Comissão de Especialistas instituída pelo Ministério da Educação. Portaria nº 203/209. Brasília: Fevereiro, 2009. <br><br>CAVERSAN, Luiz. Introdução ao Jornalismo Diário  Como fazer jornal todos os dias. São Paulo: Saraiva, 2009.<br><br>Jornal Impresso da forma ao discurso  Laboratório. SEPAC  Serviço à Pastoral da Comunicação. São Paulo: Paulinas, 2003. <br><br>NASCIMENTO, Lerisson L. Um diploma em disputa: a obrigatoriedade do diploma em jornalismo no Brasil. SOCIEDADE E CULTURA, Goiânia, v. 14, n. 1, p. 141  150, jan./jun. 2011.<br><br>NEVES, Ricardo José. Vade Mecum da Comunicação Social. São Paulo: Ridel, 2000.<br><br>NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo: Contexto, 2012. <br><br>PENA, Felipe. Teorias do Jornalismo. São Paulo: Contexto, 2015.<br><br>ROMANCINI, Richard; LAGO, Cláudia. História do Jornalismo no Brasil. Florianópolis: Insular, 2007.<br><br>SILVA, Rafael Souza. Diagramação: planejamento gráfico na comunicação impressa. São Paulo: Sumus, 1985. <br><br> </td></tr></table></body></html>