ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00052</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Só os fortes tomam Stevia: relembrando o passado</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Quésia Sousa Carvalho (Faculdade Martha Falcão - DeVry); Juliana Gomes Calazans (Faculdade Martha Falcão - DeVry); Carlos Fábio Morais Guimarães (Faculdade Martha Falcão - DeVry)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Igualitarismo, Mídia digital, Instagram, Rose, the Riverter, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A luta por uma sociedade mais igualitária perpetua há várias gerações. Por meio dessa produção transdisciplinar, procuramos abordar a questão, com um olhar simples e objetivo, usando então as mídias sociais para a propagação desse ideal, usamos então o Instagram como meio publicitário para propagar esse conceito de sociedade igualitária. Usando então um meio que atinge uma boa parte da massa, visamos relembrar a luta que muitas mulheres ainda sofrem na sociedade, demonstrando que elas são fortes. Para melhor demonstração, trouxemos uma figura que virou símbolo dessa revolução, Rose, the Riverter. O desenho vem sendo usado após sua criação como fonte de inspiração para muitos trabalhos com o tema do qual é símbolo, e não seria diferente com o nosso produto, o qual atribuímos a Coca-Cola como nosso produto e a igualdade entre os sexos como conceito. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com o advento da segunda guerra mundial, foi necessária uma quantidade grande de mão- de-obra. Com uma grande parcela de homens nos EUA alocados para a guerra, viu-se a necessidade de usar uma categoria de mão operária que não tinha tanto traquejo com a funcionalidade de grandes fábricas. Os donos das fábricas se viram, então, à frente de um grande precipício. Os homens na guerra precisavam de armamento e não tinha quem os fabricasse. Daí surgiu a ideia de usar a propaganda para atrair as mulheres que estavam nas suas casas, para colaborar com a guerra. (Adkins Covert, 1972). Anos depois da Segunda Guerra Mundial, em uma análise fornecida por Furnham (1999), onde ele produz um estudo voltado ao gênero dentro da publicidade nos anos de 1975 a 1999, ele coloca 14 pontos dos quais relata o papel do sexo feminino e masculino trazendo uma comparação de como vemos ambos nos meios de comunicação. Nessa analise podemos perceber a reviravolta que o público feminino levou na propaganda. Um público sempre retratado de forma recatada e familiar estava se tornando o papel principal da campanha, fazendo com que as mulheres pudessem entender que elas tinham o poder de ajudar  seus homens nessa guerra, mesmo que o seu conhecimento no atual mercado não era muito, afinal elas só conheciam o cuidado com o lar. Mesmo assim, elas foram retratadas de forma forte e única, mas sem deixar a feminilidade de lado. E com isso nasceu o pivô desse trabalho, Rose, the riveter, do autor J. Howard Miller (1918-2004). Desse modo, a finalidade com que trazemos essa imagem símbolo de luta, é para avivar a memória. Para recordamos que essa luta por igualdade vem há tempos, e por que não o melhor jeito de atingir uma grande parcela da massa se não por meio de um mídia digital, veiculado pelo Instagram. Com isso, o aproveitamento desse trabalho foi ao máximo para compreendemos com o que estamos lidando e onde estamos inseridos para entendermos a publicidade atualmente. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O autor do desenho, ao qual esse trabalho está embasado era J. Howard Miller (1918-2004) ele era conhecido como desenhistas das pin-ups  As pin-up eram figuras de mulheres, pintadas e geralmente eram colocadas em calendários ou cartazes. (MARQUES, 2016, p. 02), como toda essa influência histórica, foi pensando em atingir as mulheres, usando aquilo que elas já estavam acostumadas a ver. A pintura de Rose, the riveter trouxe características femininas dentro de um trabalho totalmente braçal, mostrando assim que a mulher poderia ajudar na guerra, e poderia manter sua feminilidade. Nesse caso, a pintura passou décadas depois a ser um símbolo de uma luta por igualdade. Não devemos olhar apenas para a publicidade somente como um meio de divulgação ou venda de imagens, mas principalmente como uma demonstração de um sistema que enfrenta ideologias, condutas e princípios, tudo isso sendo lidado de uma forma cultural (Ribeiro, 2003, p.03). Podemos usar a publicidade, como uma divulgação de ideais diferenciados para lidarmos de forma cultural com um problema que nos dias de hoje ainda está reverberando nas palavras ditas de forma aveludada, sem intenção e com um jeito divertido, mas sempre menosprezando a luta da mulher em uma sociedade patriarcal. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é, produzir companha para rede social visando reavivar na memória, a luta pela igualdade social, econômica e psicológica entre homens e mulheres. Não a superioridade, mas somente a igualdade entre ambos os sexos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Com esse relembrar social, que queremos produzir, entendemos que o melhor jeito de isso acontecer é fazendo um Movimento Social.  Em outras palavras, o Movimento Social, em sentido mais amplo, se constitui em torno de uma identidade ou identificação, da definição de adversários ou opositores e de um projeto ou utopia.  (SCHERER-WARREN, 2005, p. 113). Ou seja, temos o opositor desse trabalho, que seria a falta de igualdade entre os sexos na sociedade. Uma luta que muitos dirão também ser utópica, o problema, é que quanto mais nos tornarmos opositores da própria causa, mas ela estará fadada a não se concretizar. Assim, usamos uma campanha em rede social para propagar a ideia de que  Só os fortes tomam Stevia . Stevia é nada mais que um adoçante natural, colocado no composto da Coca-Cola, para substituir o açúcar do refrigerante . Nesse caso, imaginamos colocar peças em redes sociais, nas quais se tem maior índice de visualização, com forma de precaver a população, de que há formas menos prejudiciais de consumir Coca-Cola. Sendo assim, a Coca-Cola, marca que estamos usando na campanha, está anunciando um novo sabor de refrigerante, com o mesmo gosto da Coca-Cola original, mas com  50% menos açucares . Juntando a campanha as redes sócias como uma mídia, que atinge várias camadas da população, colocamos então nossa mensagem para ser divulgada e absorvida pelo nosso público alvo principal, no caso as mulheres, deixando também que o público alvo secundário, que são aqueles que precisam de um lembrete que as mulheres querem espaço igualitário, tomem para si a ideia da mídia usada. Por fim, a ideia não é vender o produto somente, mas um conceito. Com as mídias sociais crescendo, dentro delas também cresce a expressão de camadas antes, que não tinham nenhum meio para que houvesse comunicação, hoje já tem um local onde suas vozes são ouvidas. Com o desafio de vender o ideal do igualitarismo entre os sexos, de uma forma rápida e objetiva, escolhemos por bem usar uma presença marcante nessa luta, Rose, the riverter foi nossa melhor escolha. Dentro do conceito incluímos a venda de um refrigerante que está em lançamento no mercado, com isso juntando o produto mais o ideal. Assim sendo, o uso de uma figura tão impactante dentro desse ideal, incorpora a força e volume da marca Coca-Cola. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo Carrascoza, a publicidade trabalha com dois tipos de função: a estética (fazer saber) e a mística (fazer crer). Os dois estão ligados ao fazer querer publicitário, levar o receptor da mensagem a experimentar o produto ou serviço. A mídia social, como uma mídia que está ligada inteiramente ao discurso dionisíaco, pois gera emoção no consumidor de fazer com que ele acredite que se consumir o produto possa vir a acontecer o informado. Assim, usamos um slogan chamativo, e forte para que o consumidor primeiro internalize o conceito e com isso venha a querer consumir o produto. Tudo usando um discurso emotivo. Para adquirirmos um impacto forte, usamos um slogan chamativo e impotente. Para que com isso tivesse total atenção do consumidor, e que pudesse fazer parte também da luta social que deixamos interligado ao produto. Com o meio de mídia publicitaria escolhido, com a marca e o conceito fundados, nos bastaram então nos dirigirmos para os métodos que utilizaríamos para a criação do produto e deste trabalho.  Método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um certo fim ou um resultado desejado. A técnica, por sua vez, é a aplicação do plano metodológico e a forma especial para a sua execução. Comparando, pode-se dizer que a relação existente entre método e técnica é a mesma que existe entre estratégia e tática . CERVO E BERVIAN, (2002, p. 26) O método que utilizamos para a formulação deste trabalho, foi o bibliográfico. Fizemos uma coletânea de autores que falavam sobre o tema de igualdade entre os sexos, a forma como a mulher era vista na publicidade, sobre o desenho Rose, the riverter e sobre a mídia utilizada no produto, a rede social. A técnica que utilizamos para o complemento total desse trabalho, foi um estudo de caso. Para podermos ter uma ideia geral do produto, tivemos que conhecer mais sobre ele, então fomos a campo, para conhecermos a produção da Coca-Cola Stevia, enquanto fazíamos um levantamento do que poderíamos usar dentro da rede social. Com isso, conseguimos ter uma visão geral do produto veiculado na mídia social, e para a reprodução desse paper, com mais fidelidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto é composto de uma mídia social, no seu tamanho original 1080 x 1080, reduzido para visualização na rede para 600x600. Antes de tudo, foi discutido em sala de aula, na matéria de Direção de arte, a ideia de fazermos uma campanha onde poderíamos escolher nossa meio de comunicação com a temática e o cliente livres, assim juntos chegamos à conclusão de que usaríamos a Coca-Cola como nossa cliente, e a temática seria uma reconstrução de Rose, the Riverter, para vendermos o produto, Coca-Cola Stevia. Com nosso cliente e ideia traçados, tivemos que fazer um briefing, e consequentemente um Rough, mas conhecido popularmente como com Rafe, para termos um ponto de partida. Desse modo, vimos a necessidade de uma modelo para a reconstrução. Assim, temos a modelo da nossa campanha, Vanessa Lorenski, que foi escolhida cuidadosamente, por preservar traços que lembrassem os traços indígenas, mas não perdesse os toques femininos que são originários da obra. A fotografia foi feita com uma 7D CANNON, lente 18-135 mm Teler, produzida em ISO 800, abertura f/ 4.0, na velocidade 1/80. A postura da modelo, assim como suas vestimentas, acessórios e maquiagem foram todos pensados para que lembrasse a obra original. A fotografia digital foi feita no estúdio da faculdade, com luzes de preenchimento. A foto foi feita em fundo verde, para melhor recorte e manipulação da mesma. Toda a edição fotográfica foi feita no programa Photoshop CS6 e toda a finalização e colocação dos textos no programa Illustrator CS6. Na edição da fotografia, fizemos a alteração de cor, brilho e contraste, para deixar uma aparência mais vintage. Na foto abaixo, veremos a primeira etapa da fotografia antes da finalização para a rede social, Instagram. (Anexo 1- Primeira etapa da foto) A modelo foi escolhida para evidenciar a Região Norte, em suas características físicas e também para ter a identificação maior com o publico amazonense. Visando isso, buscamos as características indígenas e comuns da região. As cores da mídia foram todas pensadas para acompanhar o estilo da obra original. Com isso o tom pastel entrou em harmonia com o vermelho que identifica tão bem a marca Coca-Cola, para criar o produto. Para finalizar, no texto usamos a família tipográfica BebasNeue para compor o trabalho, no texto 1  Só os fortes tomam Stevia , usamos a tipografia BebasNeue Bold, e no texto 2  50% menos açucares , utilizamos BebasNeue Light. A diagramação do produto foi toda traçada levando em base so pontos de ouro da mídia, sendo assim a posição da modelo está no ponto de ouro de baixo enquanto o texto está nos pontos de ouro de cima. Com isso, segue abaixo o resultado final do trabalho. (Anexo 2- Etapa final - Mídia finalizada) </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A luta por direito de igualdade, deve ser o direito de todos. A emoção de produzir esse produto e esse trabalho foi enorme, por que enquanto produzíamos, também aprendíamos mais sobre essa luta, que perdura de anos atrás, e isso nos conectou de tal modo que não sabíamos que seria possível vivenciar o aprendizado desse trabalho no dia a dia. Sabemos que o igualitarismo que muitos dizem existir em sua forma total é puramente utópico, mas isso não diminuiu a chama que arde em nossos corações por uma sociedade mais igualitária. Entendemos que, existem vários tipos de bandeiras levantadas por igualitarismo. O desejo de nossos corações era poder fazer com que todas as lutas coubessem dentro dessa ideia nascida em sala de aula, mas resolvemos colocar incluso dessa rede social, Instagram a ideia de igualitarismo entre os sexos. Levantamos essa bandeira e a gratificação de poder expor esse trabalho não conseguimos verbalizar em palavras. Por fim, não somos mais quem éramos antes de começarmos a produção desse trabalho, e acreditamos que isso é, vivenciar o meio acadêmico no seu íntimo, permitindo com que nossas pesquisas mudem nosso meio de enxergar o local onde vivemos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ADKINS COVER, Tawnya J. Manipulating Images: World War II Mobilization of Women through Magazine. Copyright, Lexington Books. United Kingdom, 2011.  Tradução Livre. <br><br>CARRASCOZA, J.A. Razão e Sensibilidade. São Paulo: Futura, 2004 <br><br>Furnham, A. (1999). Sex-role stereotyping in television commercials: A review and comparison of fourteen studies done on five continents over 25 years  statistical data included, September, 1999. <br><br>FIGUEIREDO, C. Redação Publicitária: Sedução pela Palavra, São Paulo, 2014 <br><br> MARQUES, Renata. MACEDO, Robson. We can do it! Intertextualidade e Feminismo Na Campanha  Busão Sem Abuso . In: INTERCOM, 2016, São Paulo. Anais XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Disponível em http://portalintercom.org.br/anais/nacional2016/resumos/R11-1434-1.pdf. Acesso em 24 de Novembro de 2016. <br><br>Marketinga de Conteúdo. O guia completo dos tamanhos de imagem para redes sociais em 2017 <http://marketingdeconteudo.com/tamanho-imagens-redes-sociais/> Acesso em abril de 2017 <br><br> SCHERER-WARREN, Ilse. Das mobilizações às redes de movimentos sociais. In: XXV Congresso da Associação LatinoAmericana de Sociologia (ALAS), 2005, Porto Alegre. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/se/v21n1/v21n1a07. Acesso em abril de 2017 <br><br> </td></tr></table></body></html>