INSCRIÇÃO: 00120
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO04
 
TÍTULO: Revista Utopia
 
AUTORES: Rodrigo Pimentel Rocha (UFAM); kethleen Guerreiro Rebêlo (UFAM); Gilson Almeida Piedade (UFAM); Gabriel Ferreira Fragata (UFAM); Emerson das Chagas Batista (UFAM)
 
PALAVRAS-CHAVE: Revista, Revista laboratório, Utopia, Parintins,
 
RESUMO
"Revista Utopia: Comunicação e Cultura de Parintins" é um produto laboratorial elaborado na disciplina Jornalismo Impresso III, ministrado pela professora Kethleen Guerreiro Rebêlo, no 5º período do curso de Comunicação Social – Jornalismo, do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O presente trabalho tem como objetivo abordar na primeira edição de uma revista laboratório, problemas socioculturais que a cidade de Parintins possui, possibilitando ao leitor um senso crítico sobre a sede do maior festival folclórico a céu aberto do mundo. No processo de construção do periódico constatou-se que o jornalismo de revista em Parintins tem sua relevância e com a revista Utopia trouxe pontos fundamentais sobre as problemáticas socioculturais enquanto os outros veículos de comunicação se omitem sobre tais assuntos.
 
INTRODUÇÃO
Revista é dos meios jornalísticos impressos que possui grande credibilidade, que historicamente, por ser impresso, aparenta ser mais verdadeiro. Apesar dos avanços tecnológicos, hoje essa afirmativa permanece desta forma. Os jornais e revistas são trabalhadas para confirmar, explicar e aprofundar o fato já transmitido na TV e no rádio, como afirma Scalzo (2011). Nas revistas sempre teve essa concepção devido a sua periodicidade (semanal, quinzenal e mensal). Elas cobrem funções culturais mais complexas que a simples transmissão de notícias. A história da revista nos faz notar que esse periódico é uma vocação da educação e do entretenimento. As revistas surgiram como símbolo de diversão para a população quando eram compostas por gravuras e fotos para distrair os leitores, capaz de transportá-los a lugares que jamais iriam, por exemplo. Outra virtude das revistas, é que elas contribuíram na formação e na educação de boa parte da população que precisavam de informações específicas, mas que não queriam ou não podiam tê-las dos livros. Scalzo (2011). Desta forma a revista apresenta uma variedade de conteúdos que fazem parte do dia a dia do leitor, fazendo ter mais utilidade o trabalho desenvolvido. O periódico transforma a informação em algo mais ampliado e apurado com linguagem mais dinâmica que informa e entretêm a pessoa que está lendo sem se preocupar com "notícia quente", mas com um material de qualidade. Com isso, a revista tem uma linguagem diferenciada, possui mais intimidade, com o leitor, sendo familiarizada e tratando-o como "você", no particular. A revista é uma comunicação de massa que seleciona o seu público-alvo por sexo masculino ou feminino, idade, interesses da sociedade, níveis acadêmicos, etc. Desta forma a revista laboratorial Utopia destaca-se em optar por uma forma diferenciada, trabalhada nas bases do jornalismo literário com víeis crítico, voltados para os problemas socioculturais que permeiam o município de Parintins.
 
OBJETIVO
O objetivo do trabalho foi provocar um pensamento crítico a respeito aos problemas sociais e culturais da cidade de Parintins, além da informação, provocar um embate diferenciado dos demais meios de comunicação que veiculam na cidade. Trazendo na revista características que acrescentam no contexto político, social e cultural, assim mostrando por meios de histórias e registros fotográficos a Parintins de antigamente com o tempo atual e os retratos da sociedade marginalizada. Com os nossos pensamentos parnasianos, através do jornalismo literário, se busca fazer a diferença entre o mundo das revistas trazendo abordagens críticas de maneira humanizada, apresentando os detalhes e riquezas do jeito amazônida, descrevendo a realidade desse município, transportando o leitor para dentro da realidade apresentada, aumentando desta forma a essência de reflexão. A revista Utopia: comunicação e cultura de Parintins tem como público-alvo a comunidade acadêmica, assim buscando instigar o leitor ao senso crítico e causar reflexões sobre esse universo de contradições e problemas em que a cidade vive no seu cotidiano.
 
JUSTIFICATIVA
Partindo do conceito sobre o termo Utopia criado por Thomas More em 1516, onde caracteriza como um gênero literário, narra sobre uma sociedade perfeita e feliz, de uma civilização ideal, fantástica, imaginária, uma fantasia, um sonho. Com base nesses conceitos e através das inquietações causadas em nosso pensamento crítico a respeito dos problemas socioculturais e pela grande espetacularização da Cidade de Parintins nos veículos de comunicação, que invés de revelar os problemas são ocultados e acabam por fantasiar uma cidade como se não houvesse nenhum problema. Com isso o termo passa a ganhar forças para darmos esse título a Revista Laboratorial do Curso de Comunicação Social- Jornalismo da Ufam campus Parintins. Com isso distorcer o que é construído pela mídia e dar uma outra visão sobre o município com o real papel do jornalismo, sendo mais sério, com um olhar crítico, mas sem perder a sensibilidade do jornalismo humanizado, por fim colocando em prática a ética jornalística. Após ser lançado a proposta no plano de ementa da disciplina de Jornalismo Impresso III, que teria a construção de um produto jornalístico pela turma que na qual participariam diretamente de todas os processos da produção da revista: elaboração de temas, construção dos conteúdos, segmentação, formatos, título, plano editorial, público-alvo, cores, fontes, projeto gráfico e imagens (fotografias e ilustrações) e por fim impressão e publicação. Visto que esta seria a primeira edição, mas que também teria continuidade em outros meios e plataformas. Sendo assim foram assumidos a missão do projeto intitulado de Revista Utopia de comunicação e cultura de Parintins. Segundo Oliveira (2013), o laboratório é o espaço em que se concretiza o diálogo com e entre as disciplinas do curso e, como tal, deve ter como meta a experimentação. Visto isso, o autor conclui que o laboratório deve ser também um espaço de liberdades, que possibilite ao aluno cultivar o olhar especializado em pensar a revista de modo crítico e criativo. No caso da edição especial da Revista Utopia, tiveram o desafio de não apenas produzir uma grande reportagem intitulada "Parintins vista por outros olhares", mas também outras matérias onde foram dado vida as personagens, trazendo os relatos do seu cotidiano e suas particularidades. Como o ensaio fotográfico foi evidenciado lugares onde houveram descasos do poder público que por sua vez deixaram na degradação e abandono dos monumentos culturais e patrimônios públicos. Na sessão literária nomeada Poesias: "A desgraça se foi" foi direcionada ao ex-gestor de Parintins, com bases nos relatos do povo parintinense com o descontentamento com o ex-administrador municipal. A publicação nasceu já com desafio de experimentar diferentes modelos de apuração e escritas de texto. O tema escolhido como a base de consolidação da linha editorial "Parintins vista por outros olhares" permitiu aos alunos a oportunidade de dar voz, evidenciar lugares e pessoas que são poucos explorados. A técnica utilizada se assemelha ao jornalismo literário, prática que une o texto jornalístico à literatura, com o objetivo de produzir reportagens mais aprofundadas, com uma postura ética e humanizada. O grupo sempre esteve ciente das possíveis críticas que o método poderia gerar no resultado das reportagens. Segundo Pena (2005), quando o repórter rompe com as amarras do jornalismo diário, representado pelo lide , pode ser acusado de abrir espaço para a sua subjetividade. Entretanto, ainda segundo o autor, não é o lide que afasta a subjetividade da produção jornalística. Por esses motivos a Revista Utopia chegou a conclusão do real e importante papel na veiculação de um meio onde a sociedade encontra sua voz e o leitor acolhe um novo olhar que muitas das vezes são vedados pelos grandes meios de comunicação.
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Em 1663 foi publicada a primeira revista, na Alemanha, chamada Erbauliche Monaths – Uterredugen (Edificantes Discussões Mensais). Ela era no formato de livro que só foi considerada revista devido ser composta por artigos tratando o mesmo assunto, por ser segmentada e que veiculava periodicamente. Com a novidade para o jornalismo da época, a revista serviu como modelo para novas publicações de revistas pelo mundo. Scalzo (2011). As revistas vieram para entreter e complementar a educação, elas ajudam no aprofundamento de assuntos, na segmentação, no serviço utilitário que podem oferecer a seus leitores. Hoje enquanto editores de sites disputam segundos para dar o furo de notícia e, nessa disputa, acabam se sujeitando a veicular notícias imprecisas e até mesmo não verdadeiras, os consumidores tendem a preferir informações mais completas e não no ineditismo. Scalzo (2011). Revista une e funde entretenimento, educação, serviço e interpretação dos acontecimentos. Possui menos informação no sentido clássico (as notícias quentes) e mais informação pessoal (aquela que vai ajudar o leitor em seu cotidiano, em sua vida prática). Isso não quer dizer que as revistas não busquem exclusividade no que vão apresentar a seus leitores. (SCALZO, 2011, p. 14). Contudo, as revistas conseguem preencher o vazio deixadas pela rádio e pela televisão, por exemplo. Diferente do jornal que lida com o público de forma geral, heterogênea, na maioria, um público sem rosto, o periódico tem como enfoque um determinado público e ela busca explorar exaustivamente tudo relacionado aos temas de interesse desse público selecionado e obtêm informações mais apurada possível e transmite de forma atraente para seus assinantes. A revista visivelmente se diferencia dos outros meios de comunicação impressa através de seu formato. "Ela é fácil de carregar, de guardar, de colocar em uma estante e colecionar. Não suja as mãos como os jornais, cabe na mochila e disfarçada dentro de um caderno, na hora da aula" (SCALZO, 2011, p. 39). Seu papel e impressão tem a eficácia de atingir um material de qualidade para a leitura do texto e imagens. Após conhecer a história e os estilos de revistas, a revista laboratório foi desenvolvida com 06 editorias trazidas para a revista laboratório Utopia: comunicação e cultura de Parintins. O produto observado é a primeira edição proposta na disciplina jornalismo impresso III, ministrada pela professora Kathleen Guerreiro Rebêlo, do curso de Comunicação Social, Habilitação em jornalismo, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) – Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia. Foi iniciado o procedimento do trabalho com aulas conceituando o que seria revista. A seguir foram formados grupos na sala de aula, de modo que os membros foram divididos conforme a equipe de uma redação: editor chefe, editores, editor de fotografia, repórteres, revisores, editoração eletrônica e colaboradores. Vale ressaltar que cada integrante do grupo teve liberdade em escolher sua função e autonomia para definir os temas de acordo com cada editoria. Seguido pelas orientações da professora Kethleen Rebêlo, cada membro do grupo foi responsável em produzir um material de cunho informativo composta por imagens e um texto trabalhado para prender a atenção do leitor e outro de gênero opinativo com fundamentações teóricas e críticas. Posteriormente, utilizou-se da técnica jornalística e metodológica com a pesquisa de campo. Deste modo, os acadêmicos e repórteres foram às ruas apurar todas as informações sobre os temas escolhidos. Na construção das matérias a serem inseridas na revista foi pensado em matérias inéditas para tornar-se atraente com algo novo aos leitores. Os trabalhos elaborados pela revista possuem uma abordagem qualitativa que se conceitua em fazer uma reflexão e análise da realidade, utilizando técnicas e métodos para compreender satisfatoriamente o que se está estudando em contexto histórico e/ou de acordo com a sua estrutura. Enquanto as matérias estavam em andamento, o diagramador e a equipe pensava no projeto gráfico, de acordo com Lage (2006) é o sistema simbólico formado de manchas, traços, ilustrações e letras que são repetidos e combinados de maneira caprichosa. Em reunião com o grupo e a professora Kethleen Rebêlo, foi chegado a concepção da revista Utopia seguir o modelo da revista Caros Amigos. Durante a construção, uma prévia de como o projeto gráfico se constituiria foi apresentado pelo grupo em sala de aula para ser avaliado antes do produto final. Após a obtenção de todo o material jornalístico, os repórteres trabalharam na construção de seus textos e posteriormente os editores começaram a editar as matérias, escolher e editar as fotografias. Ressalta-se que cada repórter era responsável pelas imagens e ilustrações de suas matérias. Foram feitas reuniões para a discussão das manchetes e entregues para o diagramador inserir o material no projeto gráfico para serem trabalhadas e prontas para a revista ser imprimida. O programa utilizado para diagramar o conteúdo da revista foi o Adobe InDesing e para o tratamento das imagens foi o Adobe Photoshop. Por se tratar de uma revista crítica, as cores escolhidas para fazer a composição de Utopia, foram o preto e branco. Importante enfatizar que a segunda edição da revista já está fase de desenvolvimento e permanece com a linha editorial de ter um posicionamento crítico a respeito de matérias que não são repercutidas pelas demais empresas de comunicação. A revista tem como público a comunidade acadêmica que visar causar uma reflexão sobre determinado assunto. Este conteúdo fragmentado visa buscar um olhar crítico sobre a cidade de Parintins, utilizando o jornalismo literário para veicular as informações de maneira mais prazerosa de ser lida. As editorias apresentam um recorte da cidade, que vai além do Festival Folclórico dos bois-bumbás que não é apresentado pelos demais veículos de comunicação, mostrando dessa forma os problemas socioculturais que a ilha Tupinambarana possui.
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
O produto jornalístico "Revista Utopia" busca enfatizar em sua essência um jornalismo cultural, dinâmico, que mais se aproxima do jornalismo literário. Assim, podendo alcançar um público leitor mais crítico como também para o público em geral. Segundo Pena (2005), o estilo literário não trata apenas de fugir das amarras da redação: Significa potencializar os recursos do jornalismo, ultrapassar os limites dos acontecimentos cotidianos, proporcionar visões amplas da realidade, exercer plenamente a cidadania, romper as correntes burocráticas do lide, evitar os definidores primários e, principalmente, garantir perenidade e profundidade aos relatos. (PENA, 2005, p.6). Para o grupo chegar na definição do conteúdo, das pautas e como elas seriam abordadas, foram feitas cinco reuniões, nas quais os alunos já deveriam trazer dados e informações sobre os temas que gostaria de abordar tais como: nome da revista, conteúdo, linha editorial e segmento para apresentá-los a professora Ketheleen Rebêlo. Após as definições, foram divididas as editorias e as matérias para cada membro, sendo: 01 gênero informativo e 01 gênero opinativo, obrigatórios nessa fase de produção textual, além disso permaneceu as aulas expositivo-dialogadas sobre conceitos referentes ao jornalismo de revista. Além da preocupação com a reportagem de capa, os alunos também ficaram responsáveis pelas fotografias de suas matérias e pelo ensaio fotográfico. Nas reuniões externas da sala de aula, foram decididas as cores e outras referências de design que nortearam a criação do projeto gráfico e apresentadas para a sala e avaliada pela professora Kethleen. Para a composição de cores da revista foram trabalhadas na essência do preto e branco, buscando nas tais cores um olhar mais crítico e um tom de mais seriedade, nas páginas onde entram cores foram utilizadas para trazerem destaques relevantes e onde carecia os detalhes. No que corresponde a escolha do programa de diagramação Adobe InDesign pois além de trazer inúmeras ferramentas trouxe mais segurança e facilidades tecnológicas. As últimas aulas do semestre foram dedicadas exclusivamente para que os próprios alunos diagramassem suas reportagens no programa Adobe InDesign. Devido à passagem dos discentes por outras disciplinas da faculdade como Fotojornalismo e Planejamento Gráfico Editorial, eles já tinham o conhecimento necessário para realizar tais atividades com supervisão da professora. A Revista Utopia inclui 01 editorial, 02 reportagens, 02 charges, 02 artigos de opinião, 01crônica, 02 entrevistas, 01 ensaio fotográfico, 01 coluna especial de poesias críticas, divididas em 32 páginas. As histórias possuem assuntos diferentes, mas todas com o propósito de conhecer lugares pouco explorados pela sociedade e escolhidos a partir de curiosidades particulares dos acadêmicos, fator que contou para que os todos se motivassem ainda mais durante as produções. No processo de construção da Utopia foram sondados inúmeros pontos de forte relevância para a sociedade e onde estariam sendo abordadas nas matérias que compuseram a revista, como a nossa matéria de capa "Parintins vista por outros olhares", uma reportagem onde trazem relatos históricos sobre o município em outros tempos. Também ganha destaque o artigo de opinião "Parintins mascarada pelo o espetáculo" no qual preenche aborda os problemas fora festival e o contraste com a realidade do povo parintinense. Por outro lado, também compõe na revista matérias que ganham vitrine ao mostrar o lado negativo do festival, onde a cidade ganha o título de prostituta, ressaltada na crônica. Um ensaio fotográfico que mostra em foco os patrimônios esquecidos, abandonados pelo tempo e deixado de lado pelo poder público. Na Utopia destacasse as entrevistas com a umbandista conhecida como Mãe Bena, e um Morador de Rua. Com a Mãe Bena um desabafo sobre o quanto é olhada e jugada com preconceito, por outro lado a triste realidade dos dependentes químicos que encontraram nos bancos das praças um lugar para guardar seus sonhos. Além do material impresso, lançado oficialmente no dia 21 de fevereiro de 2017, com a participação de uma banca avaliadora, composta pelo professor mestre Helder Mourão, ministrante da disciplina fotojornalismo e da professora Kethleen Rebêlo e para todos os alunos do curso de Comunicação Social-Jornalismo da Ufam campus Parintins. O Município de Parintins sempre foi muito bem fantasiada pelos veículos de comunicação, como uma cidade onde povo respira apenas a cultura do Boi-Bumbá, a nudez das belas índias guerreiras, do lindo pôr-do-sol das tardes na orla da cidade, sempre muito bem falada do cais do porto ao final da ilha, sem ressaltar o povo hospitaleiro, acolhedor, sorridente como se vivessem em um paraíso encantado, como se estivessem encontrado o “Eldorado trazido pelas águas barrentas do rio Amazonas” vivendo em plena harmonia, assim mostrada como uma verdadeira cidade espetáculo para o mundo, por isso a revista foi intitulada Utopia.਀伀 瀀爀漀搀甀琀漀 挀愀爀爀攀最愀 攀洀 猀甀愀猀 氀椀渀栀愀猀 攀搀椀琀漀爀椀愀椀猀 甀洀 瘀椀猀 挀爀琀椀挀漀Ⰰ 漀渀搀攀 瘀椀猀愀 渀漀 猀漀洀攀渀琀攀 攀洀 氀攀瘀愀爀 愀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 猀漀戀爀攀 愀 挀椀搀愀搀攀 搀攀 倀愀爀椀渀琀椀渀猀Ⰰ 洀愀猀 挀漀洀漀 琀愀洀戀洀 爀攀瘀攀氀愀 漀猀 瀀爀漀戀氀攀洀愀猀 猀漀挀椀漀挀甀氀琀甀爀愀椀猀 攀砀椀猀琀攀渀琀攀猀 渀漀 洀甀渀椀挀瀀椀漀Ⰰ 洀愀猀 焀甀攀  猀椀氀攀渀挀椀愀搀漀 攀 洀甀椀琀愀猀 瘀攀稀攀猀 漀挀甀氀琀愀搀漀 瀀攀氀愀 洀搀椀愀⸀  Contraditoriamente ao que se é veiculado nos meios de comunicação a cidade culturalmente é riquíssima em outros aspectos e não somente resumida no festival folclórico, que só ganha destaque no último final de semana do mês de junho. Por outro lado, também é castigada pelo esquecimento dos patrimônios, dos problemas da intolerância religiosa, o grande índice no aumento da criminalidade, do número alarmante dos dependentes químicos em situação de rua, onde buscam abrigos nas praças públicas, entre muitos outros aspectos.਀䄀猀猀椀洀 愀 刀攀瘀椀猀琀愀 猀甀爀最椀甀 愀瀀猀 愀 瀀爀漀瘀漀挀愀漀 挀愀甀猀愀搀愀 攀洀 渀漀猀猀漀猀 瀀攀渀猀愀洀攀渀琀漀猀 挀爀琀椀挀漀猀 攀 搀愀 椀渀焀甀椀攀琀愀漀 猀漀戀爀攀 漀猀 瀀爀漀戀氀攀洀愀猀 猀漀挀椀愀椀猀 攀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀椀猀 搀漀猀 焀甀愀椀猀 愀 挀椀搀愀搀攀 瀀愀猀猀愀Ⰰ 瀀愀猀猀愀搀愀 愀 猀攀爀 漀戀猀攀爀瘀愀搀愀 瀀漀爀 漀甀琀爀漀 渀最甀氀漀 搀攀渀琀爀漀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀⸀ 䐀愀渀搀漀 漀 瀀愀瀀攀氀 搀攀 搀攀猀洀愀猀挀愀爀愀爀 攀 爀漀洀瀀攀爀 挀漀洀 愀 昀愀渀琀愀猀椀愀 挀爀椀愀搀愀 瀀愀爀愀 攀猀挀漀渀搀攀爀 漀猀 瀀爀漀戀氀攀洀愀猀⸀ 䌀愀戀攀渀搀漀 愀漀 瀀愀瀀攀氀 猀漀挀椀愀氀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀 氀攀瘀愀爀 攀 爀攀瘀攀氀愀爀 愀 瘀攀爀搀愀搀攀 攀洀 猀甀愀 琀漀琀愀氀椀搀愀搀攀⸀ No que corresponde as cores utilizadas e fontes optamos em padronizar a revista com os tons preto, vermelho e o branco, pois de acordo com o olhar semiótico, trata-se de uma temática crítica, de grande relevância para a sociedade. Essas tonalidades dariam a seriedade que a ela era cabível. Pensamos e optamos pelo jogo de tonalidades para facilitar na leitura das matérias em todo seu conjunto de composição ao planejado estudado esteticamente, sempre buscando referência a importantes revista nesse cunho como a Caros Amigos.਀一漀 焀甀攀 琀愀渀最攀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 猀漀挀椀愀氀 搀愀 刀攀瘀椀猀琀愀  椀渀搀椀猀挀甀琀瘀攀氀Ⰰ 瀀漀椀猀 愀 琀攀洀琀椀挀愀 愀戀漀爀搀愀搀愀 渀愀 氀椀渀栀愀 攀搀椀琀漀爀椀愀氀 搀愀 唀琀漀瀀椀愀 攀 爀攀氀愀琀椀瘀愀洀攀渀琀攀 椀渀昀漀爀洀愀琀椀瘀愀Ⰰ 挀漀洀甀渀椀挀愀琀椀瘀愀 搀漀 樀攀椀琀漀 焀甀攀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 猀爀椀漀 搀攀瘀攀爀椀愀 猀攀爀 攀 愀戀漀爀搀愀爀⸀ 
 
CONSIDERAÇÕES
Este trabalho foi planejado e desenvolvido com o objetivo de despertar uma visão crítica sobre a cidade de Parintins, diferente dos demais veículos de comunicação que tratam o município como cidade espetáculo, sede do festival folclórico dos bois-bumbás. Desta forma, a mídia, que é aglomeração de todos os veículos informativos (AMARAL, 2008) se omitem a respeito das problemáticas que a ilha possui. Isso ocorre principalmente na temporada de festividades, que é o período em que a cidade ganha maior visibilidade. Realidade que mostra o porquê a imprensa vem perdendo credibilidade e sofrendo sérias críticas. Pena (2015)਀ऀ倀愀爀愀 昀愀稀攀爀 漀 搀椀昀攀爀攀渀挀椀愀氀Ⰰ 愀 爀攀瘀椀猀琀愀 唀琀漀瀀椀愀㨀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 攀 挀甀氀琀甀爀愀 搀攀 倀愀爀椀渀琀椀渀猀Ⰰ 甀琀椀氀椀稀漀甀ⴀ猀攀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 氀椀琀攀爀爀椀漀 瀀愀爀愀 琀爀愀琀愀爀 漀猀 琀攀洀愀猀 攀猀挀漀氀栀椀搀漀猀 搀攀 洀愀渀攀椀爀愀 愀最爀愀搀瘀攀氀 瀀愀爀愀 漀 焀甀攀 漀 氀攀椀琀漀爀 愀氀洀攀樀愀猀猀攀 挀漀渀栀攀挀攀爀 洀愀椀猀 愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 搀攀猀挀漀渀栀攀挀椀搀愀 搀愀 挀椀搀愀搀攀 搀攀 倀愀爀椀渀琀椀渀猀⸀ Constatou-se no início da produção da revista que os membros do grupo precisaram botar em prática o que aprenderam na disciplina para que a revista ficasse atrativa aos olhos das pessoas, como por exemplo a composição de uma bela capa e pautas pensadas e discutidas com a orientadora para que os conteúdos fossem de gosto público.਀䔀渀昀椀洀Ⰰ 愀 瀀爀漀搀甀漀 搀愀 爀攀瘀椀猀琀愀 愀戀爀椀甀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀猀 瀀愀爀愀 猀攀 瀀攀渀猀愀爀 昀漀爀洀愀猀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀 搀攀 猀攀 昀愀稀攀爀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ 琀愀氀 焀甀攀 愀洀瀀氀椀愀猀猀攀 愀 瘀椀猀漀 搀攀 洀甀渀搀漀 攀 渀漀 猀攀 氀椀洀椀琀愀猀猀攀 渀愀猀 洀攀猀洀愀猀 琀攀洀琀椀挀愀猀 瘀攀椀挀甀氀愀搀愀猀 渀愀猀 搀攀洀愀椀猀 攀洀瀀爀攀猀愀猀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀猀 攀 戀甀猀挀愀猀猀攀 爀攀昀氀攀琀椀爀 愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 搀攀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀漀 瀀漀瘀漀Ⰰ 挀漀洀漀 渀攀猀猀愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 攀搀椀漀Ⰰ 搀攀 倀愀爀椀渀琀椀渀猀⸀ 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
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