ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00148</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista BraiLer</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Rebeca Mota de Moraes (Universidade Federal do Amazonas); Luís Mansueto Pereira Filho (Universidade Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Deficientes visuais, Jornalismo para todos, Revista em braille, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho teve como objetivo analisar e produzir uma revista em braille. De acordo com dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Amazonas vivem 651.262 deficientes visuais e não existe nenhuma revista destinada a estas pessoas, com isso foram analisadas as revistas em braille de acordo com as variáveis estabelecidas por Jesus (2009) e Santos (2008): o sistema braille, a adaptação numa revista e o conhecimento sobre a deficiência visual. A estrutura do trabalho foi constituída pela a história do braille e da revista, as bases teóricas do jornalismo científico, cultural e esportivo, a importância da noticia. A metodologia aplicada foi apresentada em dois segmentos: pesquisa bibliográfica e de campo, para coletar dados sobre relevância informativa. Ao final foi produzida a Revista BraiLer a partir dos resultados obtidos durante a pesquisa.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A construção da Revista BraiLer destinada a deficientes visuais é uma necessidade encontrada em todo o Brasil. Alguns questionamentos nortearam o trabalho para análise de uma revista em braille com o objetivo em contribuir em diminuir a carência midiática com os deficientes visuais. Após o referencial teórico apresentou-se a construção da metodologia da pesquisa e do produto. Foram realizadas dois tipos de pesquisa: bibliográfica e de campo. Para respaldar o trabalho escrito e aprofundar os conceitos de análises da revista adaptada ao braille foi necessário utilizar autores como Cerqueira (2002), Castro e Neto (2007), Nascimento (2015), Fontana (2000) e Omena (2009). A partir deste problema, o projeto teve como objetivo contribuir para diminuir as carências midiáticas entre os deficientes visuais com a apresentação de uma revista jornalística impressa em Braille. A questão se justifica também por meio de dados como os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), ao apontar que existem no Brasil 35.774.392 de pessoas com algum tipo de deficiência visual, sendo que no Amazonas vivem 651.262 destes deficientes. O levantamento realizado sobre a parcela de mídia jornalística impressa em Braille constatou apenas duas revistas de modelo semelhante ao proposto por este projeto no país. Esta pesquisa aborda a estrutura de produção da revista em braille como importância ao deficiente visual. O compromisso da revista BraiLer é que ela atenda as instituições de Manaus, carentes desse tipo de material, que acolhem, segundo a Advam aproximadamente dois mil alunos com deficiência visual. Assim, o projeto tenta minimizar o problema e ampliar a informação a este público, visto que possuem o direito de participar da sociedade e ampliar seu conhecimento. A quantidade de pessoas com deficiência visual é extremamente relevante já que são brasileiros que exercem sua cidadania e possuem direitos e opiniões.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A proposta deste trabalho, qual seja uma revista Impressa em Braille, é relevante ao possibilitar o fácil acesso deste público a notícias de maior relevância e entretenimento de forma personalizada e de simples manuseio. Gerando assim uma nova perspectiva de opiniões, uma vez que se estando bem informado sobre os assuntos do cotidiano, o indivíduo sente-se inserido na sociedade. Entre os objetivos específicos está o levantamento de critérios teóricos para o estudo de relevância informativa em notícias voltadas para o deficiente visual, como também conhecer carência do deficiente quanto à existência ou não de mídia, saber quais são os temas preferenciais nas informações dirigidas ao deficiente visual, desenvolver um projeto editorial de uma revista impressa em braille e conhecer fatores envolvidos na produção. A proposta é que por meio da revista em Braille, o público-alvo tenha acesso à informação através de conteúdo jornalístico adaptado e preocupado com a relevância da informação. A ideia é tornar a Revista BraiLer uma nova alternativa de mídia disponível e gratuita a fim de acrescentar conteúdo informacional ao deficiente para que se sinta cada vez mais inserido na sociedade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A proposta deste trabalho, qual seja uma revista Impressa em Braille, é relevante ao possibilitar o fácil acesso deste público a notícias de maior relevância e entretenimento de forma personalizada e de simples manuseio. Gerando assim uma nova perspectiva de opiniões, uma vez que se estando bem informado sobre os assuntos do cotidiano, o indivíduo sente-se inserido na sociedade. A integração é o direito do individuo de fazer parte da sociedade, indo para escola, um parque, uma igreja. Durante a integração ocorre a seleção de uma pessoa apta a fazer determinada tarefa. As decisões são guiadas pela certeza de que o direito de escolher dos seres humanos parece filosoficamente ilegítimo, além de anticonstitucional.Destaca ainda Machado (2009) que só o gosto de ler garante que o processo de aquisição de cultura não se interromperá ao sair da Escola, apesar das vicissitudes do quotidiano. E não se pode ignorar a importância da cultura como fator de integração social, como instrumento de trabalho e como elemento de conscientização na vida das pessoas cegas. Uma sociedade inclusiva tem compromisso com as minorias e constata que todos são aptos a fazer qualquer tarefa. Santos (2008) conta que a leitura em braille é com a ponta do dedo indicador de uma das mãos esquerda ou direita. Um número determinado de pessoas, entretanto, que não são ambidestras em outras áreas, podem ler o braille com as duas mãos. Algumas pessoas, ainda, utilizam o dedo médio ou anular, ao invés do indicador. Tal como a leitura visual, a leitura braille leva os conhecimentos ao espírito através de mecanismos que facilitam a meditação e assimilação pessoal daquilo que se lê. Machado (2009) salienta que o braille permite estudar os quadros em relevo e ler eficientemente os livros técnicos. O braille é, ainda, o único meio de leitura disponível para os surdos e cegos. Por outro lado, a perfeição na escrita está relacionada com a leitura braille que cada um faz, pois é através dela que entra em contato com a estrutura dos textos, a ortografia das palavras e a pontuação. A qualidade do ensino do braille é decisiva para uma leitura destra e para a aquisição de hábitos de leitura. Os alunos cegos, como as outras crianças, forem motivados para a prática normal e constante d o seu método de leitura e escrita, a leitura será rápida e tornar-se-á também mais agradável e instrutiva, porque a atenção, menos requerida pelo trabalho de reconhecimento dos caracteres, irá mais em ajuda do pensamento. Ao acabarem de ler, as crianças e jovens cegos terão aprendido alguma coisa e estarão mentalmente dispostos a partir para novas leituras. (MACHADO, 2009, p.67) De acordo com Burkett (1990), Henry Oldenburg foi o precursor do Jornalismo Científico, ele publicou em 1665, em Londres, o periódico Philosophical Transactions. Por dominar várias línguas, Oldenburg traduzia textos de várias fontes e publicava em inglês ou latim. "O desenvolvimento da cultura e da alfabetização na Europa contribuiu com o lançamento de jornais e revistas, em que os editores reescreviam artigos científicos, de forma que os textos se tornassem mais compreensíveis para os leitores" (BURKETT, 1990, P.23).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">4.1 Pesquisa Bibliográfica Durante a construção do trabalho foi preciso consultar livros, artigos científicos, monografias, dissertações e outros materiais que pudessem auxiliar de acordo com o tema proposto. Pode-se destacar autores da comunicação social, braille, deficiência visual e de diagramação. O estudo da temática da pesquisa centrou-se em fundamentos teóricos envolvendo a relevância informativa da noticia e o braille. Conceitos relacionados ao formato, semiótica em braille e Revista como veiculo de comunicação foram investigados a partir de referências de autores como Nascimento(2015), Fontana(2000), Cerqueira(2002), Omen(2000) e Scalzo(2004). Pesquisa de campo: para a elaboração do presente trabalho, uma revista jornalística impressa em braille, foi realizado contato com as instituição destinadas aos deficientes visuais em Manaus como: Associação dos Deficientes do Amazonas e União dos Deficientes Visuais de Manaus (Advam), além da Biblioteca em braille do Amazonas (BBAM). O contato teve como objetivo saber se há revistas nestes lugares voltadas para deficientes visuais em Manaus e se o público tinha acesso ao material. Na Advam foram realizadas seis visitas: 17 e 27 de outubro de 2016, 10 e 16 de novembro, 5 de dezembro e 6 de janeiro de 2017. Na BBAM foram quatro visitas: 12 e 15 de dezembro de 2016 e 2 e 9 de janeiro de 2017. 4.2 Aplicação de questionário sobre relevância informativa As editorias escolhidas pelos deficientes foram saúde e esportes, cultura e curiosidades, ciência e tecnologia. As pautas foram escolhidas e as notícias elaboradas de forma adaptada ao suporte escolhido, o braille. Foi realizado um estudo sobre a diagramação de uma revista em braille determinando a forma de impressão mais adequada, como em tamanho A4 e número de caracteres de acordo com o braille ocupar no espaço por página e em tamanho das fontes entre a 20 a 24 para melhor compreensão de quem tem baixa visão. 4.3 METODOLOGIA PARA ANÁLISE DOS RESULTADOS Foi feito uma análise dos meios de comunicação mais utilizados pelos deficientes visuais e suas editorias de preferência, para expor a viabilidade da elaboração de uma revista jornalística em braille, além de pesquisas de campo quantitativas adequadas para aferir opiniões, atitudes, preferências e comportamentos. Segundo Stain (2010) este tipo de estudo quase sempre exibe peculiaridades da estrutura para comparação de dados, e assim, obter a generalização dos resultados do espaço estudado que darão acesso a ocorrências futuras de certos fenômenos. 4.3.1 Elaboração da pesquisa sobre preferências editoriais e meios de comunicação dos deficientes visuais. As enquetes foram realizadas de forma que as respostam eram dadas através de uma única escolha de "a até e" de forma que cada resposta tem um significado. As perguntas foram aplicadas a vinte cinco deficientes visuais de Manaus. Todos frequentam a Associação dos Deficientes Visuais do Amazonas. As nove perguntas elaboradas foram impressas em tinta e aplicadas de forma oral para a compreensão de quem tem baixa visão também. 4. 4 OBJETO DE ESTUDO 4.4.1 O sistema de escrita braille O braille é um sistema de escrita e leitura tátil para as pessoas cegas. Surgiu na França em 1825, sendo o seu criador o francês Louis Braille que ficou cego, aos três anos de idade vítima de um acidente seguido de oftalmia. Segundo Cardy (2001), esse sistema consta do arranjo de seis pontos em relevo, dispostos na vertical em duas colunas de três pontos cada. Os seis pontos formam o que se convencionou chamar "cela braille". Para facilitar a identificação, os pontos são numerados da seguinte forma: 4.4.2 Revistas em braille Em 1942 foi lançada a primeira revista em Braille do Brasil, a Revista Brasileira para Cegos (RBC) e em 1959, a revista infanto-juvenil Pontinhos, ambas ainda em circulação e com tiragem de aproximadamente 3000 exemplares cada, distribuídas no Brasil e exterior, constituindo-se, as duas publicações sob responsabilidade do IBC-RJ, em instrumento de informação e estimulação a leitura em Braille. A Fundação Dorina Nowill para Cegos está disponibilizando a edição integral (com exceção do material publicitário e dos classificados) da revista Veja (semanal) e da revista Cláudia (mensal) em CD. A produção e distribuição do material, no formato MP3 é direcionada ao público deficiente visual. Para receber o material gratuitamente, em qualquer lugar do país, via correio, é preciso apenas o preenchimento de um cadastro junto à Fundação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO 5.1 CONSTRUÇÃO DO PRODUTO  REVISTA BRAILER A terceira parte da produção da revista em braille consistiu em preparar as pautas da revista em braille levando em consideração os temas que mais atraíram os deficientes visuais de Manaus como: saúde e esportes, cultura e curiosidades e ciência e tecnologia. Nas pautas elaboradas levamos em consideração o que está sendo de atual no Amazonas e no Brasil. Conversamos com especialistas das áreas como o gerente da BBAM, Gilson Mauro e o presidente da Advam, Raimundo Nonato, o transcritor e diagramador de livros da Livre Acesso Braille, Roberto Gallo, entidades responsáveis, Advam e BBAM, pessoas comuns e ainda deficiente visuais que estão se destacando no Amazonas. Para escrever as matérias visitamos a Biblioteca em Braille do Amazonas no dia 9 de janeiro de 2017; a Associação dos Deficientes Visuais no dia 6 de janeiro de 2017; o consultório da Dra. Rayssa Nogueira no dia 07 de janeiro; no escritório da Karla Mendonça no dia 13 de janeiro; a biblioteca municipal pública no dia 14 de janeiro; consultório da nutricionista Elizangela Mota no dia 10 de janeiro de 2017. E realizamos entrevista por meio de chamadas telefônicas para o Dr. Mário Quadros no dia 19 de janeiro. 5.1.1 Público-Alvo A Revista BraiLer é um instrumento de informação adaptada em Braille e tem como público-alvo os deficientes visuais maiores de 16 anos que frequentem instituições de apoio aos cegos, situadas na cidade de Manaus. 5.1.2 Proposta A proposta é que por meio da revista em Braille, o público-alvo tenha acesso à informação através de conteúdo jornalístico adaptado e preocupado com a relevância da informação. A ideia é tornar a Revista BraiLer uma nova alternativa de mídia disponível e gratuita a fim de acrescentar conteúdo informacional ao deficiente para que se sinta cada vez mais inserido na sociedade. 5.1.3 Escolha do nome O nome surgiu da junção "Brai" e "Ler" que remete como resultado dos os seguintes conceitos: "deficientes visuais", "leitura", "Braille", "tato", "informação" e "sentido". O nome a leitura da informação em Braille realizada através do sentido do tato pelo deficiente visual. A informação para todos. É o que deseja proporcionar o projeto proposto. 5.1.4 Editorias e conteúdo O conteúdo jornalístico da revista é divido em três diferentes editorias (categorias): Saúde e esporte, cultura e curiosidades e ciência e tecnologia. As divisões abordam temas diversos em suas edições. Mas um diferencial está na forma de produzir as matérias, pois há uma preocupação maior com a descrição de pessoas e ambientes relevantes ao contexto. Desta forma o deficiente visual terá um recurso a mais para imaginar o que está lendo, já que não pode ver o que ocorreu e nem como eram as pessoas. 5.1.6 Custos Na produção da revista em Braille para fins acadêmicos houve gastos com a impressão das quatro revistas, transporte, gastos telefônicos, internet, impressão dos pré-projetos. A descrição do investimento pode ser verificada detalhadamente na tabela abaixo. Tabela 1- Gastos da produção da Revista BraiLer Descrição de gastos quantidades valor R$ Revistas 4 740 Pré-projetos - 40 Transporte - 100 Internet - 25 Ligações telefônicas - 25 Total - 930 Fonte: BraiLer</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Chamou a atenção neste trabalho, o valor relativo a se conhecer sobre o que o deficiente visual quer saber como informação em uma revista em Braille, e se esta revista, realmente tem espaço para este público, considerando-se a realidade de Manaus. A julgar pelos números apresentados sobre editorias feito por este trabalho com a pesquisa de campo, observou-se que as editorias de saúde, esportes, cultura, curiosidades, ciência e tecnologia economia sãos as que mais agradam os entrevistados, como mostra o Gráfico 1, dos 25 entrevistados 48% preferem editoria de saúde e esporte, 28% cultura e curiosidades , 16% ciência e tecnologia. As editorias que menos agradam a este público, segundo o mesmo gráfico, é a de economia 4% e cotidiano 4%. Por fim, o pouco tempo que o deficiente visual dedica aos recursos de mídia convencionais é um fato definidor. O revelador deste ponto da pesquisa, é que o deficiente visual não é alguém que esteja satisfeito com o que lhe é proporcionado como alternativas de mídia. Quem cujo tempo dedicado às mídias existentes é mais negativo do que positivo precisa de alternativas. Desta maneira não empenha seu tempo à procura de outros meios para se informar. A ideia de distribuir a revista onde o deficiente está, ou seja, nas instituições que os atende, torna esta revista proposta também um meio de fácil acesso. Mensurado a partir de pesquisas as preferências do público alvo, a fim de atendê-lo com informações adaptadas de forma ampla, constatou-se a possibilidade de produzir tal revista que atenda a necessidade de ter acesso a informação. O projeto apresentado não visa concorrência com os demais meios de comunicação e sim somar possibilidades de tornar o deficiente visual parte do restante da sociedade por meio de subsídios informacionais relevantes, que o próprio tenha escolhido.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BARBALHO, A. Cultura minorias e mídia: ou algumas questões postas ao liberalismo. In: BARBALHO, Alexandre e PAIVA, Raquel (orgs.). Comunicação e cultura das minorias. São Paulo, Ed.Paulus, 2005.<br><br>BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm > Acessado em: 05 set. 2016.<br><br>BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm > Acessado em: 05 set. 2016.<br><br>CASTRO, B.M. e NETO, M.M. Além do olhar: o diagnóstico de um público formado por pessoas com deficiência visual, diante da informação jornalística. Trabalho apresentado para Conclusão de Curso, 2007.<br><br>LEMOS, E. R; CERQUEIRA, J.B; MOTA, M.G.B. OLIVEIRA, R.F.C. Normas Técnicas Para a Produção De Textos Em Braille. Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial. Brasília,2006<br><br>NASCIMENTO, Alessandra. Jornalismo em braille. Mato Grosso: Editora Clube de Autores, 1º Ed, 2015.<br><br> </td></tr></table></body></html>