ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00206</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Danças urbanas: expressão e cultura</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ana Luiza dos Santos Silva (Universidade Federal do Amazonas); Natascha Almeida Dantas (Universidade Federal do Amazonas); Felipe Pinto Moura (Universidade Federal do Amazonas); George Severo Oliveira Dantas Junior (Universidade Federal do Amazonas); Lucas Vitor Alves Rodrigues Sena (Universidade Federal do Amazonas); Nathalie Chaves Torres (Universidade Federal do Amazonas); Tatiana Martins Pereira (Universidade Federal do Amazonas); Nathalie Chaves Torres (Universidade Federal do Amazonas); Juan Gabriel Brandão Justiniano (Universidade Federal do Amazonas); Luís Mansueto Pereira Filho (Universidade Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Danças Urbanas, Documentário, Roteiro, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O roteiro do documentário  Danças Urbanas: expressão e cultura , foi produzido pelos alunos do curso de jornalismo, na disciplina de Oficina Básica do Audiovisual da Universidade Federal do Amazonas  Ufam. A narrativa do roteiro tem o intuito de descrever a história das danças urbanas, a sua importância como atividade sociocultural, influência na expressão corporal e no processo de popularização das danças urbanas. E com base nos relatos de dançarinos profissionais em Manaus, é possível descrever evolução das danças urbanas no cenário manauara.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> No que se refere a roteiro, Lucena afirma que seu surgimento é proveniente de uma necessidade do produtor e completa dizendo que: Trata-se de uma história contada em imagens e traduzida em palavras. Um discurso verbal, escrito de forma que permita a pré-visualização do filme por parto do diretor, dos atores, dos técnicos e dos possíveis financiadores. O roteiro seria, assim, a simulação do futuro produto (LUCENA, 2012, p.39) É interessante perceber que a construção de um roteiro também usa como direcionamento as chamadas perguntas básicas do jornalismo: o que, quem, quando, onde, como e por quê. Comparato (1998) o define como  a forma escrita de qualquer projeto audiovisual e aponta que deve possuir três aspectos fundamentais: logos  estrutura geral de um roteiro; pathos  drama; ethos  a razão pela qual se escreve. Além disso, o autor também retrata a classificação feita pela Screen Writers Guide que se divide em seis itens: 1. Aventura; 2. Comédia; 3. Crime; 4. Melodrama; 5. Drama; 6. Outros. Este roteiro, no entanto, é unicamente orientativo, um ponto de referência para o trabalho de filmagem, visto que a realidade muitas vezes interfere e introduz novos elementos não previstos. Para Jean-Claude Carrière: Escrever um roteiro é muito mais do que escrever. Em todo caso, é escrever de outra maneira: com olhares e silêncios, com movimentos e imobilidades, com conjuntos, incrivelmente complexos de imagens e de sons que podem possuir mil relações entre si, que podem ser nítidos ou ambíguos, violentos para uns e suave para outros, que podem impressionar a inteligência ou alcançar o inconsciente, que se entrelaçam, que se misturam entre si, que por vezes até se repudiam, que fazem surgir as coisas invisíveis... (COMPARATO apud CARRIÈRE, 1998, p.20) </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O objetivo do presente roteiro é atuar como fundamento teórica para a produção do documentário  Danças Urbanas: expressão e cultura . Durante esta fase de pré-produção, já existia a preocupação de fazer um material com relevância socioeducativa onde possam ser passadas, além de informações, a vivência dos profissionais envolvidos no projeto usando entrevistas e coreografias como ferramentas. Lucena posiciona a entrevista no documentário como: A fórmula mágica: selecione um personagem ou um tema, deixe que ele fale ou que alguém fale sobre ele e complemente esses depoimentos e/ou entrevistas com imagens, de preferência relativa ao assunto, e pronto, tem se um documentário. (LUCENA, 2012, p.57)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Lucena coloca que a figura do roteirista profissional apareceu na virada do século XIX para o XX quando o valor monetário dos filmes aumentou. Também afirma que  a escrita do roteiro representa a transformação de uma viagem visual em texto (LUCENA, 2012, p.39) sendo visto como a simulação do futuro produto. E tudo começa com a escolha de um tema. A respeito das danças urbanas, existem algumas colocações sobre qual seria a sua origem de fato. Uns afirmam que surgiu no período da quebra da bolsa de Nova York, em 1929, enquanto outros alegam ser proveniente das periferias dessa mesma cidade como uma forma de batalha e expressão de cultura. Conforme foi sendo popularizada, diversas divisões de ritmo foram surgindo como o Funk, Locking, Popping, Breaking, Hip Hop Freestyle, House Dance, e Krump e suas demais subdivisões. Desse modo, com um amplo conteúdo a ser explorado pela proposta do tema, o roteiro do documentário visa relatar não apenas a história, mas outros conteúdos que estão intercalados a essa atividade. Para o processo de construção, tornou-se necessário a contextualização das danças urbanas para redirecionar o tipo de documentário que seria produzido. Todas essas preocupações foram sendo colocadas a partir da construção do roteiro, mostrando sua importância. O roteiro do documentário é um dos fatores para um bom resultado, sendo o primeiro passo para o desenvolvimento do produto. Com isso, o grupo apresenta um material socioeducativo tendo em vista a análise das danças urbanas desde o seu início, como o surgimento do Hip Hop e como é vista nos dias atuais. E, para finalizar, trabalhamos a relevância da dança no cenário atual, em seu poder de moldar, fomentar pessoas e de conectar as mesmas. Toda a indumentária do produto, desde o roteiro até o audiovisual, criar uma espécie de base para possíveis pesquisas futuras pelo pouco material existente no que se refere as danças urbanas na cidade de Manaus em específico. Ou seja, todo esse trabalho, apesar de seu caráter informativo, também tinha um caráter experimental para os membros. A sua realização, por si só, se justifica, pela importância que esse trabalho pode vir a ter dentro do cenário de fortalecimento das danças locais. Por isso, não foi trabalhada somente a questão da dança, mas também do que a mesma pode vir a realizar por seus adeptos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Comparato (1998) apresenta a estrutura lógica de um roteiro sendo composta por um total de seis etapas: 1. Ideia: fato que provoca no escritor a necessidade de relatar; 2. Conflito: concretiza o que vai ser desenvolvido; 3. Personagens: aqueles que vão viver o conflito básico; 4. Ação dramática: maneira como o conflito básico será contato e vivido pelos personagens; 5. Tempo dramático: o tempo em que as cenas são decorridas; 6. Unidade dramática: roteiro final, ou seja, pronto para ser filmado ou gravado. Contudo, para a elaboração do roteiro do documentário  Danças Urbanas: expressão e cultura optou-se pelo modelo de projeto para este tipo de audiovisual. Este método é utilizado para a produção do programa apresentado pela TV Cultura nomeado  DOC TV </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O roteiro do documentário  Danças Urbanas: expressão e cultura é composto por um total de oito etapas sendo a primeira apenas a apresentação do tema proposto. A segunda etapa do roteiro coloca a proposta do produto que possui o objetivo de produzir um material audiovisual do gênero documentário tratando das danças urbanas no que se refere a origem, desenvolvimento, divisões e subdivisões, benefícios e sua importância sociocultural. Tudo será transmitido a partir de depoimentos dados por profissionais locais da área. A terceira etapa traz os o perfil dos três entrevistados selecionados. Primeiramente tem-se Fernando Castelo Branco, trabalha com danças urbanas há dez anos, é professor e coreógrafo do Studio 7 Núcleo de Dança e dos grupos The Fusion e Holograma na academia Don t Stop Dance. Em seguida, Louise Pascarelli é graduanda de fisioterapia da Universidade Paulista  Unip, professora de zumba e bailarina há 18 anos. Por último, Gandhi Tabosa é acadêmico do curdo de dança da Universidade do Estado do Amazonas  UEA, trabalha com jazz e danças urbanas há oito anos e é professor e coreógrafo do La Salle Cia de Dança. A quarta etapa aborda as fontes de pesquisas que foram utilizadas para adquirir conhecimento sobre o tema colocado para o documentário. Esta é fundamental para o desenvolvimento da quinta etapa que é formada justamente pela pesquisa realizada previamente nessas fontes. As informações coletadas são sobre os tópicos colocados no objetivo do roteiro. A sexta etapa retrata as estratégias de abordagem que foram empregadas. Como procedimento geral, a proposta é de coletar depoimentos dos entrevistados escolhidos. Foi realizada uma pré-seleção onde entramos em contato diretamente com eles para marcar horário e local das entrevistas. Todas foram feitas de maneira individual, sem interferência do entrevistador. Durante esses momentos, foram coletadas as imagens de apoio que compuseram a abertura do produto. A sétima etapa apresenta o tratamento que será aplicado ao documentário durante a edição. A abertura, como já dito previamente, será formada por imagens de apoio de coreografias dos entrevistados e trechos de ensaios. Sendo assim, passa-se para as entrevistas onde cada um discursará sobre o seu tema. Em seguida, são apresentados os perfis encerrando o produto. A oitava e última etapa do roteiro é formada por um cronograma de produção. Funciona como um controle para que os períodos de pré-produção, produção e pós-produção funcionem de maneira eficaz. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> Com a experiência obtida através da elaboração do roteiro do documentário  Danças Urbanas: expressão e cultura , foi possível identificar as diversas etapas que envolvem a construção narrativa de um roteiro, compreendê-las melhor e aplicá-las da forma mais coerente possível. A necessidade de pesquisa histórica acrescenta valor significativo ao roteiro por enriquecê-lo juntamente com depoimentos de especialistas que atuam no cenário da dança com muito estudo e experiência. Por fim, passado todo o processo de montagem deste roteiro de documentário, fica a experiência prática do modo de trabalho utilizado para se fundamentar um produto audiovisual deste segmento e utilizar a base adquirida para novos projetos dentro dessa área, buscando sempre novos desafios. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">PUCCINI, Sérgio. Introdução ao roteiro de documentário. Disponível em: <http://www.doc.ubi.pt/06/artigo_sergio_puccini.pdf>. Acesso em 21 de março de 2017.<br><br>HAMPE, Barry. Escrevendo um documentário. Disponível em: <http://lsgasques.blogs.unipar.br/files/2008/05/escrevendo-um-documentario.pdf>. Acesso em 21 de março de 2017.<br><br>COMPARATO, Doc. Da criação ao roteiro: o mais completo guia da arte e técnica de escrever para televisão e cinema. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.<br><br>LUCENA, Luiz Carlos. Como fazer documentários: conceito, linguagem e prática de produção. São Paulo: Summus, 2012.<br><br> </td></tr></table></body></html>