ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00243</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;A não obrigatoriedade do diploma e o "novo fazer jornalistico"</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;José Caldeira Alves Brilhante (Universidade Federal do Amazonas); Aldair de Souza Rodrigues (Universidade Federal do Amazonas); Katriane Bernardes dos santos (Universidade Federal do Amazonas); Kethleen Guerreiro Rebêlo (Universidade Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Diploma jornalístico, Jornalismo Opinativo, Perigos, Não validação, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Este trabalho aborda a não validação do diploma do jornalista pelo STF, em 2009. Trata-se também sobre o chamado novo fazer jornalístico que, surgiu tanto pela falta de exigência do diploma para se praticar a profissão, quanto pelo surgimento de novas tecnologias. O trabalho foi pensado e construído na disciplina de Jornalismo Impresso II, do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Universidade Federal do Amazonas, campus Parintins. O artigo de opinião instiga o senso crítico de pessoas leigas e dos jornalistas acerca dos perigos que essa profissão pode trazer se for praticada por pessoas sem o domínio dos métodos e técnicas utilizados para a produção jornalística.<br> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Podemos entender a opinião como um estado pessoal ou coletivo que vai contra ou a favor de uma ideia. Sendo que esta ideia não possui argumentos sustentados pela lógica formal que levem a existência de uma verdade possivelmente única, possibilitando a tomada de múltiplos posicionamentos (ANTUNES, 2009). No contexto nacional, temos os primeiros jornais marcados pela sua produção monolítica, ou seja, apenas uma pessoa confeccionava todo o produto, o que gerava disseminação de uma única opinião em todo o veículo. O monolitismo opinativo caracterizou a vida dos primeiros jornais e revistas, que eram obra de uma só pessoa. No Brasil, o caso de O Correio Brasiliense, primeiro periódico, cuja unidade opinativa deve-se a circunstância de haver sido produzido solitariamente por Hipólito da Costa, na Inglaterra (MELO 2003). O jornalismo opinativo trás consigo alguns gêneros, dentre eles está o artigo de opinião. Circula normalmente em jornais e revistas, com total responsabilidade (civil e jurídica) de quem o produz. O artigo é um gênero específico, uma forma de expressão verbal. Trata-se de uma matéria jornalística onde alguém (jornalista ou não) desenvolve uma ideia e apresenta sua opinião. Este se caracteriza, por dois elementos principais: a atualidade e a opinião. No entanto, a atualidade não se refere apenas ao cotidiano e sim ao momento histórico vivido, sendo este fator o diferencial do artigo em relação ao comentário, pois, enquanto este analisa os fatos eles ocorrem, os artigos procuram captar os aspectos mais duradouros dos acontecimentos (MELO, 2003 apud ANTUNES, 2009). Como se trata de opinião e não de informação os meios em que são publicados obtém maior cautela com esse tipo de material. Normalmente faz-se uma análise do conteúdo a ser abordado que, deve estar de acordo com os patrocinadores da empresa e não ferindo sua reputação e de seu público. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O objetivo é tentar esclarecer que o jornalismo trás consigo perigos perigos a sociedade se for praticado de forma errada e que tal problemática se agrava quando pessoas sem sem qualquer qualificação na área se arriscam na prática do jornalismo. E com a evolução tecnológica e a não exigência do diploma, a ideia de que todos podem ser jornalistas é equivocada. Tirar uma foto ou escrever algo sobre algum fato que acabou de ocorrer e postar nas redes sociais não significa que a pessoa que realizou tais tarefas seja um jornalista, ela apenas está usando do seu direito de liberdade de expressão que está diretamente ligado ao novo fazer jornalístico, citado no artigo. Objetiva-se também demonstrar que com a validação do diploma, a liberdade de expressão não ficará restrita somente aos jornalistas e que a produção da informação é feita apenas por profissionais do jornalismo tende a ser mais bem produzida, de forma ética e respeitando as normas e técnicas da produção noticiosa ou opinativa do jornalismo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> A não validação do diploma na área foi aprovada pelos argumentos de que a profissão não traz perigos à sociedade quando colocada em comparação a outras, como a de um medico, engenheiro ou de qualquer outra profissão que dependem de diploma para ser exercida. Muitos incidentes midiáticos, vidas destruídas e erros de português grotescos podem ser percebidos no dia a dia do jornalismo. Com a desqualificação na área, permitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a prática jornalística pode ficar na responsabilidade de quem nunca passou por uma academia de comunicação. O ministro do STF da época, Gilmar Mendes alegou que todos têm o direito à liberdade de expressão, mostrando-se contra a obrigatoriedade do diploma. No entanto, a liberdade de expressão dá direito a cada pessoa de se manifestar com pensamentos livres, sem retrocesso. Já liberdade de imprensa que é o que o jornalista possui e que irá ser assegurada com a validação do diploma diz respeito à segurança do jornalista em exercer a sua profissão. De acordo com essa diferença pode-se dizer que o então ministro agiu de forma desconhecida no assunto, visto que na liberdade de expressão muitos temas podem ser abordados sem controle e que fogem dos parâmetros da ética. Por outro lado a liberdade de imprensa dá o respaldo necessário para que o profissional de comunicação use por meio de técnicas e valor ético a forma de como tratar tal assunto, conhecimentos estes que só podem ser adquiridos pelo diploma, fruto de uma faculdade de comunicação social. A falta dessas técnicas fere a sociedade impedindo-a de ter informação apurada por profissionais, com qualidade. Em favor da classe jornalística a obrigatoriedade do diploma representa a luta por melhores salários. Justifica-se também para o público em geral que consome o jornalismo todos os dias ter uma noção do que consomem para não generalizar quando algo sai errado no meio. Se não possui nenhuma diferença na visão do povo entre jornalistas e disseminadores de informação e porque não a interesse em se falar sobre o assunto. Toda essa questão vai de acordo do profissional que tem medo de perder seu emprego se for falar sobre o assunto quanto pelas represálias dos não formados que poderão bater de frente. Quando surgiu a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pouco se falou em reverter a situação. No senado foi aprovado mais infelizmente tem que passar por todas as instâncias para se concretizar. Há uma controvérsia em relação a decisão do órgão responsável por validar o diploma. Quando há um concurso direcionado para jornalista, eles exigem o diploma. A indagação vem para os próprios jornalistas tanto do interior quanto da capital do amazonas que não se interessam pelo tema. Percebendo isso e com a proposta da disciplina Jornalismo Impresso II que abordava gêneros opinativos, justifica-se o assunto para fazer um artigo de opinião relacionado à valorização do jornalista por meio da validação do diploma que em 2009 foi decidido pelo STF de inconstitucional. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Por meio de vasta leitura e pesquisas na internet e a constante discussão tanto em sala de aula quanto no ambiente de ensino a estrutura do assunto foi se construindo para o artigo. Jornalistas em outras disciplinas visitavam semanalmente a sala e discutiam muito sobre o assunto. A estrutura de um artigo de opinião (titulo, introdução, desenvolvimento e conclusão) foi respeitada. Com a cautela de adicionar todos os elementos que o gênero necessita para assim se chamar de artigo de opinião. Geralmente, os artigos de opinião seguem o padrão da estrutura dos textos dissertativos argumentativos, a saber: Introdução (exposição): apresentação do tema que será discorrido durante o artigo. Desenvolvimento (interpretação): Momento em que a opinião e a argumentação são os principais recursos utilizados. Conclusão (opinião): finalização do artigo com apresentação de ideias para solucionar os problemas sobre o tema proposto (TODAMATERIA, 2016). O interesse foi se expandindo, pois afeta diretamente a nós acadêmicos de jornalismo quanto aos já formados na área. Site do STF, blogs, livros, Noticia online, artigos científicos direcionados foram acessados para montar a discursão central e argumentos sólidos para o presente trabalho. Foram utilizamos argumentos que nos solidificam para o assunto. Assim aumentando a necessidade aprendizado. Baseado em Perelman, existem vários tipos de argumentos. Segundo Valdemir Manoel do Carmo (2006, p.41). Pode-se estabelecer, a partir de Perelman, uma profunda análise que classifica os argumentos e tenta apreender a sua articulação avaliando-se a sua eficácia persuasiva. Para isto, Perelman assinala três grandes grupos de argumentos: argumentos quaselógicos, argumentos baseados na estrutura do real e argumentos que fundam a estrutura do real. Argumentos quase lógicos, situa seu melhor efeito persuasivo nos princípios lógicos, à analogia dos quais são construídos. A evidência da comprovação lógica serve aqui de base para uma persuasão que daí retira toda a sua eficácia. O argumento quase lógico persegue sempre a certeza do princípio lógico de que é a significação retórica sem jamais a alcançar. Enquanto os argumentos quase lógicos tentam se beneficiar da sua proximidade com os estudos lógico-matemáticos dos quais retiram parte de sua credibilidade, os argumentos aqui se utilizam da estrutura do real para estabelecer uma analogia entre opiniões a respeito dessa estrutura e outras de que se procura convencer o interlocutor. O argumento fundado na relação de coexistência estabelece uma ligação de coexistência entre uma essência e as suas manifestações. Assim se argumenta que os atos praticados coexistem com a pessoa que os pratica (CARMO, 2006). Argumentos fundados na estrutura do real, embora também sejam empíricos, não se apoiam na estrutura do real, antes, criam-na; ou, no mínimo a completam, fazendo com que as coisas apareçam nítidas, onde antes não eram vistas, não suspeitadas. Argumentos baseados na realidade são aqueles cujo fundamento encontra-se na ligação existente entre os diversos elementos da realidade. Uma vez que se admite que os elementos do real estão associados entre si, em uma dada ligação, é possível fundar sobre tal relação uma argumentação que permita passar de um desses elementos ao outro. Podem ser de sucessão ou coexistência. Os argumentos fundados na estrutura do real por sucessão são aqueles que dizem respeito à relação de causa e efeito; por exemplo, os argumentos pragmáticos, que atribuem o valor de uma tese aos resultados causados por sua adoção. Os argumentos fundados na estrutura do real por sucessão dizem respeito às relações envolvendo realidades de ordens diferentes, em que uma seja a essência e a outra a manifestação exterior dessa essência (CARMO, 2006). Triangulo argumentativo, na argumentação, demonstram-se os itens que fazem parte do sistema retórico e que serão dispostos num esquema didático: O orador. Aquele que argumenta, para si mesmo ou para os outros. O orador, dispondo de uma opinião, se coloca na postura de transportá-la até um interlocutor e submetê-la para que ambos dela partilhem. A opinião do orador. Pertence ao campo do verossímil, quer se trate de uma tese, de uma causa, de uma ideia ou de um ponto de vista. Esta opinião existe enquanto tal antes de sua colocação na forma de argumento: pode-se ter um conceito sobre determinado assunto e guardá-lo para si sem se tentar persuadir os outros, ou simplesmente informá-los de que se aderiu à tal ideia. O argumento defendido pelo orador trata-se da opinião colocada para convencer; a opinião se coloca, então, em um raciocínio argumentativo. -O interlocutor  Aquele que o e locutor deve convencer a aderir à sua opinião, pode se tratar de uma pessoa, de um público, de um conjunto de públicos ou até mesmo, em casos extremos, do próprio e locutor quando ele procura se auto-convencer no Contexto ou Recepção. Trata-se do conjunto das opiniões, dos valores, dos julgamentos que são partilhados e que existem previamente ao ato da argumentação e vão desempenhar um papel na recepção do argumento, na sua aceitação, na sua recusa (CARMO, 2006). Este último expressa fortemente o tipo de argumentação (triangulo argumentativo) discutida neste artigo. Elaborar um artigo de opinião exige um grande conhecimento do assunto a ser abordado para dar sustento àquilo que o comunicador almeja alcançar e expor para a sociedade a sua indignação. As técnicas utilizadas para cada tipo de gênero jornalístico são apresentadas para nós por autores de grande renome da comunicação, justamente os quais foram utilizados para embasar este artigo. Deixamos clara a importância de outros assuntos que são pautas constantemente no meio social que não deixam de ter seu espaço para serem abordados num artigo de opinião, já que o papel do comunicador é levar à informação a sociedade de forma clara, bem apurada e com veracidade, podendo ser muito bem discorridas por meio de argumentos sólidos, nesse tipo de gênero, que além de opinar, não deixa de ser informativo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis (VILARINHO, 2016) Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas. Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor (VILARINHO, 2016). Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias. Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa (VILARINHO, 2016). O artigo produzido na disciplina Jornalismo Impresso II, do terceiro período de Comunicação Social/ Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas, campus Parintins foi construído com a proposta do gênero opinativo. Possuindo informações concisas e argumentos sólidos. A partir do surgimento do assunto (obrigatoriedade do diploma jornalístico) no senado em 2012 e novamente na Câmara Federal dos Deputados em 2015 surgiu a ideia de escrever o artigo, tanto pela relevância do assunto no meio acadêmico de Comunicação Social quanto pela importância na sociedade. Instigados por essa luta, nós acadêmicos e futuros jornalistas, partindo da realidade e percalços nesta nobre e antiga profissão achamos necessário à discussão em respaldo a seguridade na profissão que é de suma importância para sociedade. O texto foi direcionado na terceira pessoa e trás informações claras ao entendimento para todos os níveis intelectuais. Assim, seguindo o padrão para texto de gênero opinativo. Com uma linguagem informal, o artigo de opinião traz uma carga de conhecimento razoável, tomando como ponto de partida o conhecimento que já adquirimos ao longo do curso de Comunicação Social. Trás também argumentos de causa e consequência e de autoridade (fonte confiável para defender o assunto) para se obter uma credibilidade perante aos leitores do presente trabalho. A causa e consequência vêm como ponto esclarecedor para informar sobre o problema enfrentado na profissão jornalística. Para a maior validação deste artigo fez-se necessário à busca por intelectuais experientes no ramo jornalístico por meio de referências bibliográficas e no campo digital. A construção dos parágrafos estrutura-se com citações desses aportes teóricos e aleatoriamente com uma escrita crítica referente ao nosso entendimento sobre o pensamento desses autores. Na construção textual são citados exemplos de comunicadores não graduados na área jornalística, fazendo um trabalho que foge ás regras e técnicas implantadas no curso de Jornalismo. Por outro lado faz-se uma pequena abordagem aos que apenas carregam uma vasta experiência da profissão, mas que nunca estiveram em um curso de Comunicação Social. Relatamos também as gafes e erros cometidos por profissionais despreparados em meio a uma produção noticiosa. Toda essa discussão auferida no presente artigo volta-se também ao novo fazer jornalístico, tendo como resultado pontos positivos e negativos. O ponto positivo se atém a favor do trabalho jornalístico, agilidade e qualidade tecnológica transformando e adequando o jornalismo nas diversas plataformas digitais. Já o ponto negativo tem como resultado a má produção noticiosa muitas vezes fruto da rapidez com que se quer divulgar os fatos, fugindo da essência jornalística e contribuindo para o comodismo de alguns profissionais. Essas consequências podem ser resultado da não valorização profissional, por meio da não exigência do diploma, foco central deste artigo. Procuramos também fazer uso de uma linguagem clara e objetiva, fugindo do coloquialismo e ao mesmo tempo evitando termos técnicos, com o intuito de facilitar o entendimento e a leitura aos que deste escolherem, respeitando toda a estrutura deste tipo de gênero jornalístico, discorrido dentro do limite das laudas permitidas. Com um assunto polêmico, enfrentamos problemas de aceitações em outras disciplinas do curso de Comunicação Social- Jornalismo. Fizemos esse teste só para saber a opinião de outros professores da grade curricular do curso (professores de português e jornalistas) . As reações foram distintas. Professores de português não aceitaram a opinião e reagiram de forma incomum dizendo que todos tem o direito de ser jornalistas, mas jornalistas tem opiniões positivas em relação ao tema dizendo que com a validação do diploma, os anos que passam na faculdade não serão em vão.Tudo isso foi feito para saber a aceitação do trabalho para facilitar na escrita e no entendimento regional do tema. O artigo foi transformado em editorial de tv, da disciplina Gêneros jornalísticos, foi necessário mudar a estrutura, pois para a mudança do gênero requer um tipo de texto diferente, respeitando as normas de um editorial específico para o telejornalismo. A insistência em abordar o mesmo assunto nas diferentes disciplinas partiu da vontade em analisar as mudanças que ocorreriam, não deixando esmorecer a discussão sobre o diploma. Importante ressaltar também que para se chegar ao texto opinativo, houve uma apresentação de seminário da mesma disciplina ao qual foi submetido apresentar à turma e de forma avaliativa a estrutura de um artigo de opinião, facilitando ainda mais para a elaboração do artigo em questão. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Elaborar o artigo com o tema A NÃO OBRIGATORIEDADE DO DIPLOMA E O  NOVO FAZER JORNALÍSTICO trouxe um melhor entendimento sobre a profissão e as dificuldades encontradas na obtenção dos direitos da classe que ainda não são respeitados por vários motivos citados no trabalho. Discerniu também para diferenciar jornalistas formados de simples divulgadores de informação, e que a importância do gênero opinativo no meio jornalístico é essencial e indispensável. Portanto o presente trabalho vem esclarecer que a validação do diploma do profissional Jornalista é primordial para sua melhor condição de trabalho e de vida. E que a sociedade será a maior beneficiada, pois terá produções jornalísticas de maior qualidade, onde os disseminadores de boatos terão seus trabalhos freados por profissionais respeitados e diplomados. O senso crítico em relação ao assunto acabou por se aflorar com vários questionamentos. Deixamos destaques para dois questionamentos. O primeiro foi por que a classe dos profissionais jornalistas não se obtiveram até hoje com a decisão do STF e a outra é em questão das empresas de comunicação que acabam contratando pessoas do entretenimento para trabalhar em um jornal em vez de um jornalista. Se fosse obrigatório o diploma isso não aconteceria. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CAMPOS, Pedro Celso. Gênero opinativo, 2002. Disponível em:<http://www.observatoriodaimprensa.com.br >. Acesso em: 10 dez. 2016<br><br>ANTUNES, Debora. A retórica no jornalismo opinativo: uma análise da argumentação de hélio schwartsman, 2009. Monografia (obtenção de título de Bacharel em Comunicação Social)- Comunicação Social, Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, 2009. <br><br>STF. Noticias STF, 2009. Disponível em:<http://www.stf.jus.br >. Acesso em: 04 dez. 2016<br><br>TORREZAN, Matheus. Jornalismo geral, 2013. Disponível em: <http://www.Jornalismogeral.blogspot.com>. Acesso em: 11 dez. 2016<br><br>MELO, José Marques. Teoria da comunicação: Paradigmas Latino Americanos. Petrópolis: Vozes, 1998.<br><br>TODAMATERIA. Toda Matéria: conteúdos escolares, 2016. Disponível em: <http://www.todamateria.com.br>artigo-opinião. Acesso em: 20 jan. 2017 <br><br>MELO, José Marques. Jornalismo opinativo: Gêneros opinativos no jornalismo brasileiro. 3. ed. Campos do Jordão: Mantiqueira, 2003. <br><br>CARMO, Valdemir Manoel do. A argumentação e os processos retóricos no jornalismo opinativo, 2006. Dissertação (requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Letras) Letras, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2006. <br><br>VILARINHO, Sabrina. Artigo de Opinião, 2016. Disponível em: <http://www.mundoeducação.com. br>. Acesso em: 5 fev. 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>