ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00300</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Cariocando em Manaus</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Larissa Gabriele Torres de Carvalho (Faculdade Boas Novas); Camila Dantas dos Santos (Faculdade Boas Novas); Markilze Alves Pereira (Faculdade Boas Novas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo Literário, Crônica, Carioca, Manauara, Jornalismo Opinativo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Sendo um dos lugares mais lindos do Brasil, ao qual é conhecido internacionalmente, o Rio de Janeiro é um dos cartões-postais mundiais, mas, mesmo sendo a cidade-maravilhosa, ás vezes é preciso sair dela e buscar novos horizontes, buscar em Manaus, no meio da maior floresta, por exemplo. A crônica "Cariocando em Manaus" vem falar justamente sobre isso, sobre ter que se redescobrir em uma nova cidade, sobre as comparações e semelhanças que esse grande Brasil tem. Sobre recomeçar do zero, sobre mudanças, semelhanças e o quanto se aprende a amar novas tarefas, culturas, lugares e claro, pessoas. Trata-se de uma crônica reflexiva que descreve o sentimento de uma carioca apaixonada que se mudou para Manaus em busca de um sonho, o de concluir o Ensino Superior.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Em tudo o jornalismo se faz presente, as notícias estão por todas as partes, seja em um jornal impresso, programa de rádio, websites, em todos os meios de comunicação em geral. Para um jornalista, vai-se muito além de apenas criar um texto, como de fato, um dos principais objetivos do jornalista é o seu compromisso com a verdade, sendo assim, necessário e mais coeso, utilizar de fatos verídicos, como é o caso desta crônica a qual escrevi. O jornalismo tem essa necessidade da busca por algo novo, que o faz ser uma fonte de informações para alcançar o público que necessita constantemente de conteúdos para suprir as necessidades de estar inteirado com os acontecimentos ao seu redor. Dentre os diversos segmentos jornalísticos que atuam nesse sentido, se insere a crônica. A crônica consolidou-se no Brasil em meados do século XIX. Anteriormente era conhecida por folhetim e trazia em seu conteúdo, romances. Atualmente a crônica é baseada em fatos do nosso cotidiano e se utiliza de estruturas de narrativas próximas da literatura para expor seus objetivos. Como observamos nos jornais, tratam de assuntos sérios, relevantes para o bom andamento da sociedade, mas com uma linguagem simples, coloquial e espontânea. Algumas características das crônicas são as sátiras, a ironia, o drama, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nos textos. Por este motivo, as crônicas tornam-se algo interessante e agradável de ler, permitindo que o leitor interaja com os conhecimentos e muitas vezes se identifique.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na construção da crônica "Cariocando em Manaus", o propósito foi relatar o sentimento de uma pessoa que se mudou recentemente para a uma nova cidade, que no caso, é a cidade de Manaus, no norte do país. Considerando que Manaus é um polo receptivo de migrantes e imigrantes ao qual me fazem sentir aceita e feliz, quis passar o quanto é sim possível se encontrar em uma nova cultura, novos amigos, amores e lugares, e que por mais que às vezes achemos que não vamos conseguir algo, somos sim capazes de tal feito. A crônica em questão é um desabafo sentimental sobre uma nova vida, e as mudanças enfrentadas, até mesmo no jeito de comunicar-se, e principalmente as semelhanças que fazem sentir em casa, estando na nova casa, e vida. Para isso, tomou-se como base o que tinha aprendido nas aulas teóricas de "Produção Textual I", e com orientação constante da Professora Markilze Pereira, foi-se colocado em prática. Além do mais, o propósito foi construir um texto de jornalismo opinativo, e, assim, tentar envolver o leitor com uma linguagem mais simples e que usa recursos literários.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A comunicação em todas as suas formas de abordar conteúdo é norteadora da sociedade, a comunicação é abrangente e bastante plana, tendo espaço para várias formas e modelos de se expor suas ideias, e em tudo se tem comunicação, seja em gestos, ou em cartazes aleatórios pelas ruas, tudo informa, por mais banal que seja algo, ali tem o objetivo de informar sobre algo ou alguém, fazendo assim da Crônica, uma grande forma de comunicar, tanto é que temos jornalistas focados apenas nelas, sendo os chamados "Jornalistas literários", a crônica ganhou com o passar do tempo à liberdade para tratar de diversos assuntos, usando a verdade como sua aliada, afinal, jornalismo sem verdade não é jornalismo. O objetivo de atrair olhares e agradar os leitores é a grande busca dos contadores de crônica e de histórias em geral, afinal, de que adianta contar algo que ninguém quer ouvir, ou ler? De forma espontânea as crônicas são contadas, narrando os acontecimentos diários e as experiências vivenciadas por seu autor, o que reforça a importância deste gênero jornalístico. Como já foi citado no resumo, a crônica "Cariocando em Manaus" foi uma criação da disciplina de Produção Textual I, concedida no segundo período do curso de Jornalismo, da Faculdade Boas novas. O objetivo do trabalho era que os alunos produzissem crônicas, tendo liberdade para escolher o tema de sua preferência. Assim, desenvolveriam melhor o texto. Para início de conversa, nunca tinha me imaginado mudando a minha vida assim, de forma tão intensa, largando família, igreja, amigos e o Rio de Janeiro para seguir em buscar de um sonho, que é iniciar e concluir faculdade. Vi em Manaus mais oportunidades de empregos na área que escolhi para eu seguir, pois, o campo jornalístico não é tão, digamos que "lotado", se assim posso dizer, quanto em outras áreas do país, como por exemplo, a minha cidade natal, o Rio de Janeiro. Nunca pensei que o destino me levaria para outro estado, que a vida me mandaria me mandaria para tão longe, muito menos para Manaus, e muito menos ainda, que após alguns meses desta mudança, estaria narrando em uma crônica os meus sentimentos quanto à cidade a distância que vivo e a vida que larguei. Quando a professora Markilze Pereira propôs em sala de aula que a turma criasse uma crônica em cima do que achavam mais simples de falar, confesso que a última coisa que pensei foi escrever sobre meus sentimentos quanto à mudança de vida, afinal, escancarar os sentimentos nunca é tarefa fácil, e ás vezes por mais que saiba exatamente o que se sente, transferir algo assim para o papel é algo muito difícil, pois é o seu mais profundo íntimo, assim, exposto. Mas, quando enfim escolhi esse tema, vi ali (aqui), uma chance e uma oportunidade de apresentar um texto com liberdade de expressão e sem limitação, para falar sobre algo que vivo dia após dia, e por ser algo que eu vivo diariamente e com o coração, tenho propriedade sobre o que aqui falo, e ainda, exercitar sobre os temas que eram debatidos em sala sobre produção textual e jornalismo opinativo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O principal meio de ligamento-estrutura desta crônica ao qual foi denominada "Cariocando em Manaus" é o fato de o assunto, ser algo que, por eu ser parte fundamental da história e acima de tudo viver isso, podemos então assim dizer, que entendo bem do assunto, e por crônica se tratar justamente disso, de ser algo que você vive, vê ou presencia, resolvi colocar em prática tal tema, mas vamos explicar por partes. Antes da criação das matérias ou partir para qualquer caminho, foi definido em sala de aula um tema específico para desenvolver a crônica, a professora Markilze Pereira conversou com cada aluno, formulando qual seria o melhor tema para cada, baseado em suas ideias, personalidade, vontades, expectativas e também em sua história, respeitando, é claro, o que cada um gostaria de compartilhar com os demais. A professora da disciplina de Produção Textual I, optou por deixar os alunos a vontade, deixando a nosso critério a escolha do tema. A todo instante nos orientando e ajudando a desenvolver nossas ideias da melhor forma possível, personalizando os temas para cada integrante. Já que o tema era de livre escolha, optei por analisar a diversidade que formaria a Língua Portuguesa, seus aspectos históricos, sua influência cultural e a posição que ocupa mundialmente. Optei também por buscar o que grandes nomes da literatura já haviam falado sobre essa língua que tanto me instiga. Para tanto, a escolha do gênero também seria determinante para o desenvolvimento do assunto: a crônica, proclamada por alguns estudiosos como um gênero tipicamente brasileiro. Assim, partindo a decisão então de escrever a crônica "Cariocando em Manaus", tratando-se do fato de eu ser uma carioca que vive em Manaus, como o próprio tema já nos da uma base. A delimitação desse tema deu-se por tratar de algo que estou vivendo, e nada melhor do que usar algo que você conhece e tem grande propriedade para comunicar sobre, sendo assim, e por ser uma crônica jornalística que exige verdade, assim como tudo que o jornalista faz e pública, nada melhor do que falar de algo que vivencio diariamente, tive auxilio de minha professora e minha amiga, ao qual é coautora da crônica, pois esteve presente comigo em todas as partes e fases da elaboração, desde a escolha do tema, ao paper e entrega dos mesmos, ajudando com ideias, pois, conhece muito bem a minha história e as dificuldades vivenciadas por mim aqui em Manaus. Foi na faculdade que encontrei esse desejo de escrever, descobri a afinidade com o gênero jornalístico, em questão, a crônica. Para José Marques de Melo (2003) a crônica toma "a feição de relato poético do real, situado na fronteira entre a informação de atualidade e a narração literária". Para ele, "a produção dos cronistas foi legitimada pela literatura que a recolheu como representativa da expressão de uma determinada época", essas afirmações mostram o valor da crônica do ponto de vista histórico e real, onde os relatos sobre as conquistas e descobertas ganharam destaque concebendo um importante documento. "Irônico, crítico e personalizado, escrito em 1ª pessoa. Isento de requisitos fundamentais a boa informação jornalística que estão diretamente vinculados a processos de apuração que vão além da leitura e interpretação dos jornais diários". (TEIXEIRA, 2004, p. 125). A crônica, acima de qualquer texto tem que conter e ser de forma criativa, critica, dinâmica e bem humorada, sempre respeitando o ouvinte, aproveitando a linguagem e a cultura regional, claras e subjetivas e suas gírias, (envolvendo a cultura regional), levando a sociedade a refletir sobre seu cotidiano e sugerindo mudanças pertinentes. Saindo um pouco da teoria e falando de mim, eu ficava fascinada por cada crônica lida em sala de aula, algumas até, de autoria da própria professora, o jogo de palavras, o modo descontraído de contar e relatar me fascinou, eu ficava viajando e sonhando com ter algo meu tão bom desse jeito, a forma que a crônica prende os leitores é algo encantador, pois quanto mais você lê, mais você quer saber o que vem a seguir, e o desfecho, crônica definitivamente prende os leitores, quando bem escrita, é claro. Listei todos os pontos que amava no rio, amigos, igreja, família, mar, praia e por ai vai, também listei o que aqui me fazia lembrar-me da vida lá, e assim fui fazendo as comparações, respeitando, claro, as diferenças. Diferenças essas que eu aprendi á amar. O estilo na crônica é determinado pelos elementos que o autor se utiliza para dar mais força, intensidade e beleza ao discurso. As figuras de palavras, por exemplo, permitem assinalar um efeito expressivo através do uso da metáfora, comparação, metonímia, perífrase e sinestesia. Já as figuras de pensamento, segundo Cegalla (2005), "são processos estilísticos que se realizam na esfera do pensamento, no âmbito da frase. Nelas intervém fortemente a emoção, o sentimento, a paixão". Através desta crônica, coloquei em prática todo o conhecimento adquirido em sala de aula, além disso, pude expressar o que sinto, talvez seja verdade essa história que as pessoas dizem, e que tanto nos contam que escrever é libertador e que a melhor coisa é colocar seus pensamentos e sentimentos no papel, pude comprovar na prática esse ditado, desabafei e estive contando um pouco das observações, motivações e sobre o amor que aprendi a sentir por essa maravilhosa cidade que me recebeu assim, com os braços abertos, meio Cristo Redentor, ou melhor dizer "De portas abertas, de Teatro Amazonas aberto". "... Diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um povo ou nação, ou então de grupos no interior de uma sociedade" (2004). Assim, a cultura perpassa de modo fractal, por tudo que se concebe e se aceita na atmosfera da vida social. Brincar com as palavras tornou uma atividade prazerosa, me inspirando, e me fazendo escrever outras mais crônicas. De primeiro momento, assim, instantaneamente, não parecia viável, mas tornou-se concreta quando percebi que poderia escrever a realidade de forma leve, como é a característica da crônica.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A importância da produção de uma crônica está primeiramente por ser um dos instrumentos mais importantes e fundamentais no processo do ensino do jornalismo, já que nesta etapa o aluno passa a ter condições de praticar muitos dos ensinamentos ministrados em diversas disciplinas durante o curso e também a dominar a arte da escrita e elaboração, o que todo jornalista, e estudante de jornalismo deve dominar. Toda proposta de trabalho científico parte de pressupostos básicos que norteiam o olhar do pesquisador e autor sobre seu objeto ou tema. No caso da crônica, um de seus pressupostos fundamentais é que toda análise se apoia em uma história vivenciada, história essa que deve ser real. O trabalho tem caráter experimental e é produzido como atividade extra-classe, como parte das atividades propostas pela Coordenação sob orientação da professora de "Produção de Textos I" Markilze Pereira. "É fundamental que os laboratórios sejam entendidos como espaços de aprendizagem e de pesquisa e não como complementos da estrutura burocrática que em muitos casos os têm administrado de forma distorcida, transformando-os em núcleos de produção industrial e só subsidiariamente permitindo a sua utilização pedagógica. (MELO, 1984, p.33)". Quem escreve uma crônica costumam descrever eventos com visões particulares de cada um, de acordo com a interpretação que deseja dar aos acontecimentos. A Crônica Cariocando em Manaus, foi produzida no segundo semestre de 2016, como atividade curricular do Curso de Comunicação Social-Jornalismo. "Não foi por acidente que Gonçalves Dias compôs: 'Minha terra tem palmeiras / Onde canta o sabiá'. Se tivesse dito 'Minha terra tem árvores / Onde canta o pássaro', seus versos estariam enterrados com ele, ignorados de todos" (p. 32). Ou seja, a crônica é o que, ela veio a ficar, a da forma que foi feita, deu-se vida á história que o autor relatou. É de extrema importância à linguagem que o autor utiliza, e isso foi um dos processos que tive que enfrentar da escolha das palavras, frases e etc. E também levando em conta que tudo tem que ser verídico, pois os jornalistas possuem mais do que uma profissão, eles detêm em suas mãos o poder de mudança, de manter a sociedade informada de todos os acontecimentos em geral. Para realizarem seu trabalho de forma com que não prejudiquem os demais, eles necessitam de uma formação exemplar, tendo como base o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. O jornalista possui um compromisso fundamental com a verdade, devendo sempre buscá-la, ouvindo todos os lados envolvidos em uma cobertura, e na crônica o processo é o mesmo, jornalista e cronista tem um trabalho a mais. O Jornalismo Cultural encontrou lugar principalmente nas revistas, mas tem seu espaço reservado nos jornais diários, pelo menos nos grandes. Entendendo-se como produção desse tipo os ensaios, as críticas, as resenhas, as crônicas, os artigos e, obviamente, os textos de cunho prioritariamente informativo com temática cultural. Essa especialidade do jornalismo possui forma e conteúdo bem delineados. A apuração dos fatos deve ser feita minuciosamente, de modo que os jornalistas devem buscar provas que fundamentem as informações que irão publicar. Apesar da objetividade, a própria linguagem é um pouco caricata, além de fazer uso de gírias e ditados populares. O processo da crônica foi dado em etapas, em primeiro passo a professora Markilze Pereira, juntamente com a coordenação da faculdade nos passaram as ideias de produtos para o Intercom, onde nos foi dito que na matéria de "Produção de Textos I" a atividade seria a elaboração de Crônica, e ideia foi bem recebida pelos alunos, de segunda parte tivemos a definição do tema, ao qual analisei outros possíveis, mas nenhum me agradou de tal modo, pesquisei bastante, e com a ajuda da professora, consegui chegar ao tema que estou hoje, em terceira parte veio á analise, resolvi refleti sobre minha vida, as mudanças, e comparar Manaus e Rio de Janeiro, e todas as minhas analises eu as colocava no papel, depois veio à delimitação, me questionei o que iria falar, afinal, eu tinha muito a dizer, mas não sabia por onde começar. Decidi então ser reflexiva, falar das comparações e semelhanças entre os estados. Refiz várias vezes, e nunca ficava de meu agrado, o apoio de amigos e professores para não desistir foi fundamental. As falta de ideias ás vezes era agoniante: "A receita para escrever texto jornalístico funciona bem porque ensina a pensar. Quem já passou horas diante de uma tela em branco do computador em dúvida sobre por onde começar sabe o que é angústia. Os mais velhos devem se lembrar das páginas arrancadas das máquinas de datilografia quando se instalava a tortura. O papel jogado na lata de lixo tinha a vantagem de materializar o peso do tormento na vida dos candidatos a Machado de Assis, Elio Gaspari ou Roberto Pompeu de Toledo. Com o computador, não há sinais visíveis do sofrimento, mas ele continua, firme e forte." (Dad Squarisi e Aríete Salvador  2004, p.9) Trata-se de uma crônica reflexiva. A crônica é um dos gêneros jornalísticos mais tradicionais dentro do exercício do jornalismo. Um jornalista que se aprecie de tal deve conhecer e manejar estes tipos de conteúdos, já que desde o começo da profissão até hoje são uma parte integrante e importantíssima dentro de qualquer jornal, noticiário ou meio de informação. E sobre a crônica em questão descreve o sentimento de uma carioca, ao qual é autora da cônica que é autora da crônica que se mudou para Manaus e que descobre um novo lar e se apaixona por Manaus, e o norte, mas claro, sempre com saudades de sua terra natal. Além do mais, contém uma breve comparação entre Manaus e Rio de Janeiro. "Por mais que soe ingênuo, pueril e até mesmo fora de moda, afirmo que o dever número um dos jornalistas é com a verdade  mesmo que ela não seja algo claramente identificável. O dever número dois é com o jornalismo independente. O número três é com os cidadãos. Não se deve ter vergonha de tomar partido deles. O quarto deve ser do jornalista com sua própria consciência. (NOBLAT, 2008, p.22)." </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A crônica Cariocando em Manaus foi construída a partir da realidade que eu vivencio. A mudança que me assustou um pouco, assim, como assusta outras pessoas, por ter características de novidade, podemos então dizer que estou "conhecendo um mundo novo", tendo as dificuldades normais de adaptações, sendo esse oenfoque desta crônica. Não com o intuito de atingir pessoas ou desconsiderar uma cidade ou outra, até porque me apaixonei por essa cidade que hoje já faz parte de mim, mas sim, promover uma troca de experiências e reflexões sobre a novidade, o desafio sobre o novo, que procuro mostrar que mudanças não é algo ruim, que tudo depende da forma que você se entrega. Com o desafio de escrever esta crônica, pude expressar de forma mais leve e de linguagem mais fácil o meu cotidiano, contando o que sinto e expressando os meus pensamentos e observações acerca da conexão RIO-MANAUS que tenho, que por sinal, é uma de suas características. Contudo, pude me aprofundar mais nos conhecimentos acerca do gênero crônica, só que dessa vez, praticando tudo o que aprendemos em sala de aula.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">SÁ, Jorge de. A crônica. São Paulo SP: Editora Ática. Ed. 03, 1987 https://www.significadosbr.com.br/cronica Acesso em: 13 dez. 2016, 09:47 <br><br>SCALZO, Marília. Jornalismo de revista. 2 edição. São Paulo, contexto, 2004.<br><br>ARAUJO, Ana Paula, Crônica Literária. InfoEscola: Navegando e aprendendo. Dísponível em: http://www.infoescola.com/redação/crônica-literaria/. Acesso em 19 de novembro de 2016, ás 18h36.<br><br>HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Disponível em http://biblioteca.uol.com.br. Acesso em 18 jan 2017. <br><br>BILAC, Olavo. Poesias. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves, 1964.<br><br>MELO, José Marques de. Jornalismo Opinativo: gêneros opinativos no jornalismo brasileiro. 3ª ed. revista e ampliada. Campos do Jordão: Ed. Mantiqueira, 2003. <br><br>SILVA, Serafim. Introdução ao estudo da língua portuguesa no Brasil. 5ª ed. Rio de Janeiro: Presença, 1986. <br><br>CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 46ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. <br><br>PACHECO, Elza Dias. LAPIC: espaço lúdico de conhecimento sobre TV/criança. In: Comunicação & Educação, São Paulo, n. 19, pp. 107-15, set./dez. 2000. Disponível em: http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/Comedu/article/viewFile/4479/4201. Acesso em: 10 abr. 2017, 23:10. <br><br> </td></tr></table></body></html>