ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00356</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;UNIR Notícias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;cadidja medeiros barros da cunha (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Maíra Carneiro Bittencourt Maia (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Luciana Pereira (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Vitória Rogério dos Santos (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Rafaela Da Silva Alves (Fundação Universidade Federal de Rondônia); THALIA FREITAS DA PAZ (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Petter Javier Vargas Rojas (Fundação Universidade Federal de Rondônia); kellen soares de souza (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Rauã Araújo dos Santos (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Ingridy Carolliny Baldez dos Santos (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Daiane Alves Maduro (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Maelly Nunes Ferreira (Fundação Universidade Federal de Rondônia); thayná Marrtins Machado (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Fernanda Alves da Costa (Fundação Universidade Federal de Rondônia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Telejornalismo, Laboratório, Ensino e Prática, Jornalismo, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Conhecer e estudar as técnicas do telejornalismo é possível na teoria, mas tornar-se efetivamente um repórter, produtor, editor ou apresentador de telejornal exige prática. É com esse intuito, o de capacitar os acadêmicos de jornalismo para atuarem efetivamente nas rotinas da televisão, que surge o Unir Notícias. Este telejornal visa propiciar aos estudantes um espaço de aprendizado e prática orientada, no qual, podem criar, experimentar e adaptar produtos jornalísticos de alta qualidade. O foco dos programas está em reportagens sobre o cotidiano de Vilhena e região e de ações realizadas pela Unir.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Diante das necessidades estabelecidas no curso de jornalismo na Universidade Federal de Rondônia, em colocar em prática a teoria televisiva aprendida em sala de aula, surge o telejornal Unir Notícias. A falta de um canal Universitário e até mesmo de empresas que possam oferecer estágio aos alunos, levou a professora Maíra Bittencourt a procurar outras formas de oferecer uma experiência prática para os alunos da matéria de Telejornalismo II. O resultado do projeto se faz presente na primeira edição do telejornal. Que com muito esforço, conseguiu ser produzido pelos alunos do curso. Através de parcerias com as emissoras de televisão da cidade de Vilhena/RO, e com os recursos oferecidos pela internet (YouTube), o Unir Notícias se tornou realidade, capacitando os alunos e oferecendo a eles uma oportunidade de adquirir experiências e construir um portfólio efetivo, para que assim, os alunos possam sair do curso capacitados para o mercado de trabalho. Dedicação, trabalho e experiência são algumas palavras que definem de forma muito simples o que o projeto Unir Notícias é para o curso de jornalismo da Universidade Federal de Rondônia. Está é a primeira edição, mas se espera que as próximas turmas possam dar continuidade no projeto e produzir inclusive mais edições durante o semestre, visto que já terão como base o caminho que foi trilhado pela turma anterior no que se refere a estrutura básica do programa.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Oferecer aos alunos do curso de jornalismo a oportunidade de aprender na prática as rotinas de televisão. As formas de produzir uma pauta, passando pelo tipo de entrevista, abordagem e narrativa, o como escrever o texto, a captação de imagens e entrevistas, decupagem, gravação de OFFs até a forma de editá-lo, são importantes ferramentas que precisam ser aprendidas para a vida em uma redação de jornal televisivo. Para que essa aplicação prática se faça realidade, somente com um espaço real de vivência deste jornalismo. E este é o objetivo do Unir Notícias. Objetivos específicos: Propiciar aos alunos das disciplinas de Telejornalismo e laboratório de telejornalismo, o exercício da produção de reportagens, captação de imagens, edição, finalização de VT e apresentação de telejornal; Propagar as ações da Unir, através do audiovisual, para toda a comunidade externa, de modo que atenda às necessidades de comunicação entre a comunidade acadêmica e a sociedade civil; Exibir assuntos do cotidiano, política, economia e regionalidade com um foco diferenciado, aprofundando os assuntos e explorando os contrapontos não ofertados pela mídia local.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O aprendizado de técnicas, quando se fala em televisão, vai muito além da escolha de gêneros, formatos ou linguagens do produto. É preciso exercitar o contato com o entrevistado, treinar a voz e o corpo para aparecer no vídeo, exercitar a criatividade para a criação do texto do OFF, treinar o olhar para a captação das melhor imagens e ângulos. Esses quesitos só podem ser adquiridos com a vivência no campo prático da notícia, com as idas à campo, com o tempo gasto nas ilhas de edição e na observação do material preparado, com a criação e recriação de produtos. Produzir jornalismo televisivo no âmbito universitário é preparar-se para enfrentar o mercado com uma bagagem condizente aos desafios propostos. Dificilmente um jornalista conseguirá emprego na área televisiva sem ter um portfólio para apresentar na emissora ou produtora. Este projeto possibilitará essa produção de portfólio para os alunos. O Unir Notícias tem essa inserção do aluno com a realidade, que é justamente o desafio de entrar no mercado de trabalho com o máximo de experiência possível. Capacitando-o para desenvolver o trabalho televisivo com agilidade, oferecendo as técnicas exigidas, trazendo todo entendimento de como uma grande e pequena reportagem funcionam, as linguagens usadas, a assimilação de imagem e informação, o manuseamento de equipamentos: câmera, microfone, programas de edição, a interação com a equipe, no caso das rotações de funções. Tudo para que estimule a esperteza individual e da equipe. Muitas vezes o acadêmico pode não ter conhecimento sobre nenhum equipamento, como se posicionar em frente uma câmera, como manusear ela para começar a utilizá-la ou nem mesmo como segurar um microfone. O Unir Notícias vem para ajudar nisso, proporcionando uma experiência que muitas vezes o mercado de trabalho exige que o aluno já saiba, mas que por falta de oportunidade, não possui. Então saber ao menos o básico, já ajuda muito e aumenta a chance de carreira na área televisiva. Dedicação e empenho são muito importantes para que consiga transformar o Unir Notícias num programa cada vez mais profissional. É de suma importância que os horários e as pautas sejam cumpridos. Os acadêmicos levam isto muito a sério, pois sabem que essa é uma oportunidade única e que não pode deixar passar. Assim, podendo se tornar grandes profissionais, a empolgação para fazer tudo acontecer é grande. A construção do projeto, trouxe aos alunos uma nova forma de pensar, pesquisando um outro ângulo de produzir material, trazendo para a tela informações importantes e relevantes, saindo da monotonia de captar aquilo que era somente um fato e que poderia virar notícia, mas capturando novidades, dando valor a outros casos que são importantes, não somente para o público local, mas também para um público nacional. Os alunos foram instigados a irem atrás de notícias, sendo elas não-factuais e captar a essência de todo trabalho, e colocar em prática toda técnica ensinada. Tendo sempre ajuda no que for necessário da professora, nunca estão sozinhos em suas práticas, e sempre buscam novos conhecimentos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O programa Unir Notícias resultou das aulas de Telejornalismo, com a finalidade de produção de um programa jornalístico de Tv. A ideia era que todos pudessem experimentar da vivência de uma redação de Tv. Desse modo, todos puderam atuar na parte de repórter, editor, apresentador e produtor. As gravações aconteciam dentro e fora do campus da universidade, tanto no período de aula quanto em horários especiais, com a orientação da professora Drª. Maíra Bittencourt. Os equipamentos utilizados foram o da própria universidade (Câmeras, tripés e microfones). A edição foi feita nos computadores pessoais de cada um dos alunos participantes, e até mesmo no computador da professora. Todo o trabalho só foi possível de ser realizado após pesquisas bibliográficas prévias. O livro  O texto na TV: Manual de telejornalismo é um deles. Nele se observou como é estruturada a TV, traçando uma linha histórica desde a sua criação, até os canais pagos brasileiros. Também como se escreve texto para TV observando a linguagem e as imagens que serão veiculadas. Quando se fala em televisão, recorre-se quase sempre a um velho provérbio chinês, bastante conhecido: uma boa imagem vale mais do que mil palavras. Uma ideia tão simples quanto a sabedoria oriental: a imagem é mais forte do que a palavra, a imagem diz o que a palavra não traduz. (PATERNOSTRO,1994, p.61) A importância da imagem para a construção de um bom telejornal foi um tema muito abordado em sala de aula. Acostumados a escrever muito texto para impresso, as dificuldades se encontraram nas diferentes escolhas lexicais para a construção de uma narrativa com imagens. O escrever de forma simples, se transformou em algo complicado. Na televisão, não é possível pensar somente no texto, precisamos pensar no que irá cobrir este texto. Embora pareça algo simples, em nossas primeiras externas esta foi a maior dificuldade. A ida à campo parecia perfeita, porém, na hora da edição surgiam os entraves de falta de imagem. Trabalhar em conjunto com o colega que está desempenhando o papel de cinegrafista é um desafio bastante grande. Foi possível aprender que este narrar com imagens, é algo que deve ser pensado pela equipe da reportagem e trabalhado desde a produção até a edição. Nas produções de pauta, buscamos pensar previamente nas imagens para cobrir a reportagem. Aprendemos que no local da externa é preciso captar o máximo de takes possível, para que se tenha opções para cobrir o OFF. Aquelas imagens ou cenas diferentes, que serão utilizadas para abertura do VT ou até mesmo para alguma parte de conteúdo bastante específico, precisam ser pensadas e captadas, a pedido do repórter. Tendo consciência que todo processo de uma boa reportagem começa na produção, entendemos que, assim como cita Bonner, na obra Jornal Nacional: Modo de Fazer o ideal é que a produção seja aberta à Investigação, à descoberta, à construção  e que contemple uma pluralidade de opiniões, de pontos de vista. Henn, 1996, também concorda com esse ponto de vista quando afirma que  a pauta concentra em si todas as codificações que delimitam a seleção das ocorrências. Dessa forma, trabalhamos com a pauta como sendo o tema, aquela ideia inicial, uma história, uma denúncia, um assunto novo, algo que merece ser aprofundado ou um acontecimento. A partir da ideia inicial devemos pensar se ela é interessante ao nosso público e por quê as pessoas gostariam de vê-la na televisão. Se o conteúdo for de relevância para a maior parte do público alvo, certamente será pauta, aí cabe seguir os critérios de produção para obter um material de qualidade e completo. Em televisão ninguém trabalha sozinho. Por mais enxuta que seja a equipe, sempre teremos alguém para dividir o trabalho. A reunião de pauta é o momento de encontro com a equipe. Nossas reuniões sempre foram o espaço privilegiado de discussões de ideias e partilha das pautas. Quanto aos formatos dos materiais, aprendemos que no telejornalismo existem algumas possibilidades diferentes de narrativa de cada tipo de assunto. Nem tudo precisa ser abordado em forma de reportagem. Existem temas que podem ser simplesmente citados no telejornal, outros precisam ser aprofundados com imagens e entrevistas, há ainda aqueles que chegam na última hora e só conseguem ser exibidos se for através de uma entrada ao vivo. Vejamos abaixo algumas opções. Nota ao vivo ou nota pelada: Notícia lida pelo apresentador do telejornal, sem qualquer imagem de ilustração. Nota coberta: Nota cuja a cabeça é lida pelo apresentador e o texto seguinte é coberto com imagens. Esta nota pode ser gravada ou ao vivo. Nota pé: Nota lida pelos apresentadores ao final da matéria. Nela aparecem informações complementares (site, telefone...) ou que chegaram de última hora.VT, reportagem ou matéria: É feita pelo repórter, cinegrafista e auxiliar, na rua. É o corpo do telejornal. Nela estão as notícias. Entrada ao Vivo: Transmissão ao vivo de um fato. Normalmente é feito por um repórter ou apresentador no local do acontecimento. Pode contar com imagens pré-captadas. Boletim: Resumo do fato. É gravado pelo próprio repórter no local dos fatos. Dá origem ao stand-up. Séries de reportagens: Sequência de reportagens sobre um mesmo tema com objetivo de aprofundar no assunto. As séries tratam de temas não factuais e exigem uma produção bem mais aprofundada. (BITTENCOURT, 2017, p. 22). A partir de Paternostro(1994) teve-se acesso à modelos de scripts e edição de matérias. Na edição ela vai dizer que o texto está inteiramente ligado à edição, pois é através da edição que uma reportagem ganha formato final para ir ao ar. Editar significa montar a matéria: selecionar imagem e som e, através de um sistema eletrônico (no caso da edição em VT), dar às imagens e sons selecionados uma sequência lógica, clara, objetiva, concisa e de fácil compreensão para o telespectador. (PATERNOSTRO 1994, P.129) A edição feita pelos alunos procurou ser fiel a argumentação do autor. Finalizar um vt para que ele emocione, informe e seja coerente na seqrência de imagens. Esses três ingredientes básicos, servem para lapidar o VT jornalístico. (PATERNOSTRO 1994). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Unir Notícias é um telejornal produzido pelos alunos da disciplina de Telejornalismo II. Feito para a plataforma YouTube, por não haver uma emissora de TV universitária no campus, o Unir Notícias conseguiu parceria com emissoras de televisão no município de Vilhena/RO, que disponibilizaram gratuitamente um espaço para sua veiculação. Ele surgiu da necessidade de se aplicar mais efetivamente as práticas do jornalismo televisivo na vida acadêmica. Isso porque as condições para estágios no interior são nenhuma. Com apenas uma aula semanal, em uma reunião tudo era decidido: pautas, repórteres, cinegrafistas e editores da semana. Foi dividida a disciplina em duas partes. Na primeira começou com a parte técnica/teórica das reportagens. Relembramos aulas teóricas de texto para jornalismo de Tv, reuniões de pautas e produções de VT s. Na aula eram discutido sugestões de pautas, quem seria o repórter, e quem seria o cinegrafista. Após isto, tínhamos uma semana para fazer a captação de imagens, sonoras e offs brutos para sala de aula e começar as edições. Antes das edições começarem, realizava-se a reunião de pauta, e definia as novas duplas, novos repórteres e novos cinegrafistas para a próxima semana. O propósito era que todos pudessem circular nas diversas funções dentro de uma redação de TV. Feito isso, íamos para a edição dos materiais e produção da pauta seguinte. Como os alunos da turma não tinham nenhuma noção de como funcionava as coisas, principalmente edição, houve muito contratempo dentro da disciplina, que propunha a realização de 12 reportagens para a gravação de 4 programas de TV. Por este motivo, algumas aulas tiveram conteúdos com por exemplo: edição de vt, e manuseio das câmeras disponíveis no laboratório. As reportagens As reportagens eram pautadas seguindo as características básicas do jornalismo, principalmente atualidade e universalidade. As notícias tinha que ser atuais, e de entendimento universal, mesmo se tratando de um programa universitário. Foi priorizado também reportagens sobre o município e sobre a universidade, pois o programa também ganhou espaço nas emissoras da cidade. Assim que pautadas, as equipes se revezavam para fazer suas entrevistas e captação de imagens. Havendo apenas 3 câmeras, a organização de produção tinha que funcionar, pois alguns alunos podiam marcar entrevistas no mesmo dia, e acabar perdendo o entrevistado ou a pauta, mesmo sendo uma turma pequena. Cada dupla tinha que ir sozinho cumprir a pauta, porém, a professora foi à algumas entrevistas, pois ainda era muito novo para os alunos como funcionava de fato algumas questões estéticas da reportagem, como a posição da câmera em relação ao entrevistado, o cenário de fundo e iluminação. As saídas para a gravação das sonoras e imagens de apoio eram realizadas pela professora com seu carro ou com o carro de alguns alunos. Pois não havia motorista disponível na universidade para levar os repórteres para as externas, nem recursos financeiros para pagar taxi, ou trazer os entrevistados até a universidade. Após a captação das imagens, os próprios alunos eram responsáveis por editar a matéria. Com os poucos recursos que se tem, as edições acabaram sendo feitas nos computadores pessoais dos alunos. Alguns não possuíam computador e tiveram que usar o da professora. Com os VT s finalizados pode-se partir para segunda parte da matéria, a apresentação do telejornal. O Unir Notícias Mesmo com todo contratempo para a produção dos VT s, ainda era preciso vivenciar a prática de apresentação do telejornal. A proposta era que cada quatro duplas de alunos apresentassem o telejornal, com a produção de três matérias e uma nota simples que seriam produzidas na primeira parte da disciplina. O tempo previsto era 10 minutos de programa, com um intervalo. A gravação aconteceu no antigo laboratório de TV, pois o novo ainda não está terminado. Por este motivo, não teve como gravar corpo inteiro, pois não há espaço. Todos os alunos passaram pela experiência de apresentar o telejornal, bem como produzir expelhos e cabeças de matérias. As gravações do programa tiveram que acontecer também nos sábados, pois durante a semana não havia tempo. Duas duplas apresentaram em um sábado, e outras duas duplas apresentaram no outro. A professora e os demais alunos ficaram na parte de câmera, luz e som. As cabeças eram impressas e lidas - uma solução encontrada para a falta de teleprompter na universidade. Por não possuir estúdio, utilizamos chroma key azul para as gravações. Tudo muito caseiro, pregado na parede da sala com cola quente. O pano foi comprado pela professora e orientadora deste projeto. O fundo virtual foi adquirido de forma gratuita pela internet em sites especializados. Ao final das gravações, seguiu-se para as edições dos telejornais que iriam ser publicados no YouTube e transmitidos em uma empresa de telecomunicação local. A parceria aconteceu a partir dos esforços da professora, que entrou em contato com as empresas de telecomunicações do município e explicou o projeto de transmitir os conteúdos produzidos pelos alunos do curso, para que a população vilhenense tivesse conhecimento do que é feito dentro da universidade. A parceria deu certo, e atualmente duas empresas liberaram espaços gratuitos para publicação dos programas de televisão, e duas empresas de radiodifusão cederam espaço para programas de radiojornalismo. Tanto a produção do telejornal, quanto a vinheta e trilha do programa e da TV foram realizadas pelos alunos, com orientações apenas da professora Maíra. Confira a pauta do Unir Notícias: VT 1  Saúde. Retranca: Transtornos alimentares (bulimia e anorexia) Entrevistado: A psicóloga Cristiane Vieira, e estudante de jornalismo Vitória Rogério. VT 2  Avanços na saúde. Rentranca: Doação de Orgãos Entrevistado: Diretora do hospital regional de Vilhena, Graziele Jacob. VT 3  Lazer. Retranca: Esportes Radicais. Entrevistados: Cordenador do grupo, Paulo reginatto. Estudante, Leonardo Reginatto. Estudante, Mateus Guilhermon. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O programa Unir Notícias se propôs a preparar e capacitar os acadêmicos em como apresentar um telejornal, fazer entrevistas, usar os equipamentos de filmagens, bem como edição de todo o material e gravações de programas televisivos. Ele possui grande importância para o curso, uma vez que não existe outra forma se por em prática as teorias do telejornalismo aprendidas em sala de aula. A partir da manutenção do unir notícias os demais alunos poderão experimentar o dia a dia do telejornalismo diário, de forma mais concreta e adquirir experiências para o mercado profissional, que está os aguardando após a conclusão do curso. A carência de profissionais com experiências em telejornal nessa região é grande. A experiência adquirida a partir da matéria de Telejornalismo II proporcionou aos alunos confiança e material curricular para competir no mercado de trabalho com um jornalismo de qualidade. A falta de recursos ou materiais para a execução dos trabalhos, em nenhum momento, desmotivou os acadêmicos que buscavam fazer acontecer o que em sala era aprendido. Cada obstáculo fortaleceu ainda mais o desejo de que o programa fosse ao ar, e pudesse ser verdadeiramente lugar de trocas de experiências profissionais dentro da academia. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BONNER, Willian. JORNAL NACIONAL: MODO DE FAZER. São Paulo: Editora Globo, 2009.<br><br>CURADO, Olga. A notícia na TV: o dia-a-dia de quem faz telejornalismo. São Paulo: Alegro, 2002.<br><br>HENN, Rolando. PAUTA E NOTÍCIA. Porto Alegre: Editora da ULBRA, 1996.<br><br>PATERNOSTRO, Vera Íris. O texto na TV: manual de telejornalismo. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.<br><br>SQUIRRA, Sebastião. Aprender telejornalismo: produção e técnica. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.<br><br> </td></tr></table></body></html>