ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00555</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;VAI ROLAR UM CLIMA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;GILSON BARROS DE ALMEIDA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE); Cibelly Ingrid Pereira Costa da SILVA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE); Maria Socorro Nascimento de ALMEIDA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE); Ruy Edson Guzman TRINIDAD (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE); Vanessa Jaqueline de Lima NEVES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE); Alex Ken OTANI (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE); Nereida Tavares Neves BENEVIDES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE); Lucas Siqueira Gomes SANTOS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;campanha, ilustração, doações, jovens, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este artigo descreve as etapas da criação de uma embalagem display produzida para uma campanha de comunicação integrada da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado, que atua no diagnóstico e no tratamento de doenças tropicais e infecciosas, como o HIV. No entanto, apesar dos esforços, houve um aumento de casos do vírus no estado do Amazonas e os principais afetados são os jovens. Na tentativa de solucionar tal problema, adotou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, que resultou no conceito de criação da campanha que é estimular o uso de preservativos como forma de prevenção da doença. Após essa conceituação foram idealizadas ações que por sua vez geraram o desenvolvimento de materiais de apoio. Assim foi produzida a embalagem display, essencial na distribuição do produto ao target no local da ação de comunicação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado, popularmente conhecida como Hospital Tropical ou apenas Tropical, é uma entidade prestadora de serviços de saúde pública à população e desenvolve atividades no campo da medicina tropical, incluindo diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento e profilaxia de doenças tropicais e infecciosas, principalmente o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Porém, foi constatado um aumento significativo de incidência de casos de contaminação pelo vírus do HIV por parte da juventude amazonense. Assim, desencadeou-se o processo de construção da campanha de comunicação integrada  Vai rolar um clima? , que incluiu uma ação de comunicação como uma das formas de comunicar a campanha. Mas como fazer com que o produto chamasse a atenção do público alvo no local da ação? A melhor alternativa encontrada foi a criação de uma embalagem display que, conforme o Glossário de Promoção e Merchandising divulgado pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), pode ser definida como  embalagem de transporte que também funciona como display no PDV , no caso em questão, no local da ação. Dessa forma, a embalagem display foi escolhida como mídia complementar da campanha, de maneira que melhorasse a colocação e armazenamento do produto oferecido, e que ainda chamasse a atenção do target. Segundo CRESCITELLY (2007), as mídias de complementação, apesar de pouco consideradas, têm tanta importância como os meios tradicionais. MESTRINER (2005) defende a necessidade de se aproveitar todas as embalagens de que o produto dispõe, para ajudá-lo a construir uma presença forte no mercado. Ainda segundo o autor, embalagens de transporte podem fazer mais pelo produto que apenas transportá-lo até o ponto-de-venda. Muitas delas podem ser transformadas em displays expositores. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">De acordo com PEREIRA (2003), o design de embalagens envolvendo tanto aspectos gráficos quanto formais é capaz de agregar valores e conceitos aos produtos, afirmando-se como principal aliado nas estratégias de marketing. Dessa forma, definiram-se os seguintes objetivos: Colocar no mercado uma embalagem exclusiva que proporcione feedback de aumento da percepção do target e da procura por preservativos, o que resultaria na redução de casos de HIV na cidade de Manaus, objetivo geral da campanha. A proposta para o design da embalagem foi que ela também se torne um display expositor de forma a afetar positivamente o canal de distribuição. Além disso, pretende-se estabelecer a linguagem visual de acordo com a da categoria de produtos atual que fala diretamente com o jovem, através da adaptação de seu design a essa linguagem, rejuvenescendo assim a linha de embalagens. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A criação da embalagem display tem dupla função, pois visa à segurança no manuseamento do produto dos postos até o local da ação, ao passo que pretende atrair a atenção do target. Para MESTRINER (2005), a embalagem display cria, na verdade, uma forma extra de exposição, dando ao comerciante múltiplas possibilidades de utilização. De acordo com CRESCITELLY (2007), os materiais de ponto-de-venda são itens que conquistam a atenção dos consumidores, melhorando a atratividade da mercadoria exposta. O desenvolvimento da embalagem é necessário para que o produto chegue ao consumidor de forma eficiente, e que ainda agregue valor à campanha. Segundo CRESCITELLY (2007), a comunicação integrada parte de um tema central único que possa atender aos objetivos e ao contexto, além de permitir adaptações para as diferentes formas de comunicação. A embalagem criada não somente integra a CIM como também representa os valores da campanha. Para PEREIRA (2003) O design da embalagem representa, além de sua configuração formal e gráfica, fatores sociais, culturais, de fabricação, de custos e de seleção de materiais, contendo mensagens qualitativas e quantitativas inseparáveis de seu design. Estas mensagens oferecem valores  como prestígio, status, tradição, moda, confiança e ousadia  , persuadindo e provocando o consumidor a experimentar novas marcas e assumir novos comportamentos. Além disso, a mídia externa é essencial na efetividade de uma campanha de alto impacto. Chama a atenção quase que instantaneamente, traz a possibilidade de estar em pontos estratégicos e permite livre criatividade e originalidade nas peças. Segundo NEGRÃO (2008) o produto deve atender aos desejos e às necessidades do consumidor e a embalagem está diretamente relacionada a esse propósito na medida em que cumpre seu papel elementar, protegendo e conservando o produto, ou, ainda, quando vai além, permitindo que o produto seja identificado e valorizado por meio dela. Para MESTRINER (2005) a utilização da embalagem, integrando-a de alguma forma à campanha, traz ganhos em sequência, pois alimenta o número de contatos que o consumidor tem com a mensagem veiculada, que se repete milhões de vezes sem aumentar o custo. Ainda, forma e cores foram escolhidas como elementos diferenciadores da embalagem. Segundo MESTRINER (2005), a forma é o mais importante elemento diferenciador de um produto, pois é exclusiva, só ele pode utilizá-la. Já a cor, embora não seja exclusiva, constitui-se no principal elemento da comunicação, provocando estímulo visual como nenhum outro. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A etapa inicial foi a construção do briefing, a partir do qual se obtiveram informações sobre a instituição, características do público-alvo etc., para que se definisse o conceito da campanha. De acordo com SEDDON (2009), todo o trabalho contratado começa com o briefing e quanto melhor o briefing melhor será o resultado. Posteriormente, foi feito um levantamento acerca da categoria de embalagens de preservativos, incluindo sua linguagem visual, por meio de pesquisa exploratória bibliográfica. De acordo com PEREIRA (2003), a pesquisa aplicada ao design de embalagens, especificamente, assegura as estratégias e decisões quanto ao lançamento ou redesign desses produtos/serviços e suas respectivas embalagens. Após a análise da pesquisa foi determinado o uso da técnica de Mershandising que, segundo CRESCITELLY (2007), ficou caracterizado como a atividade de exposição de produtos no ponto-de-venda. Por se tratar de uma campanha destinada a fins públicos de distribuição gratuita de preservativos e não de vendas, também foram utilizadas a estratégia de ressonância, que tem como tema principal elementos referenciais do cotidiano do consumidor, e a genérica, que apenas fornece uma afirmação direta de benefício do produto. Não existe promessa de superioridade sobre a concorrência porque não é necessário. (CRESCITELLY, 2007). Como parte integrante de uma CIM onde conforme CRESCITELLY (2007) se deve buscar sempre integrar o máximo possível as ações de comunicação, a inclusão da mesma às mídias permitiu que o target permanecesse mais tempo exposto à campanha, o deve gerar maior lembrança e envolvimento com a marca. Como se pretendia fazer uso da embalagem como display no local da ação, a escolha mais adequada foi a caixeta envoltório tipo arquivo, que é formada basicamente por uma única peça. Segundo PEREIRA (2003), os designers de embalagens podem acrescentar linguetas de trava, alças, painéis ou projetá-las como displays. Ainda, a embalagem foi produzida no software Adobe Illustrator através da utilização de linhas. Segundo DOYLE (2002), a linha é a convenção gráfica mais elementar utilizada na criação de imagens. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como o foco da campanha é o consumidor jovem, a criação da embalagem foi pensada com o objetivo de ampliar a percepção da juventude quanto à distribuição dos preservativos de modo que seu formato diferenciado permita um destaque quanto ao produto no local da ação. Na produção das embalagens foram usadas as mesmas cores dos outros elementos da campanha, com o intuito de que essa padronização reduzisse a dispersão do conceito da mesma. NEGRÃO (2008) afirma que no design de embalagens a cor tem a função prática de distinguir a marca e ao mesmo tempo a função simbólica, despertando sensações e emoções distintas. Dessa forma foram utilizadas as cores primárias básicas, o azul, o vermelho e o amarelo para transmitir, respectivamente, as ideias de confiança e desestresse, ação e amor, e sol e alerta. Também permaneceram na composição a ilustração da sombrinha, a tipografia (My Fair Cody), o texto principal e a logo do Hospital, ambos componentes de toda a linha criativa da campanha. De acordo com NEGRÃO (2008), a embalagem não só qualifica o produto, mas também sua marca no ponto-de-venda. A identificação da marca exposta na embalagem influencia o cliente. Em muitos casos, é ela que imprime  personalidade ao produto, diferenciando-o dos concorrentes. A embalagem manteve a identidade visual da campanha, para que se garantisse uma continuidade de comunicação. Conforme CRESCITELLY (2007), a propaganda permite aos anunciantes a criação de continuidade para a mensagem, que é enviada a um grande número de consumidores de maneira padronizada ou uniforme. O que foi explicado na mídia impressa é confirmado nessa embalagem, que reproduz o mesmo visual dos anúncios veiculados. (MESTRINER 2005). Para fins de impressão da peça, o tipo de papel escolhido foi o papel cartão. De acordo com BERGSTR&#1254;M (2009), papéis com gramatura superior a 170 g/m² são chamados de cartão. Também, de acordo com PEREIRA (2003), ele é usado em praticamente todos os segmentos. Quanto ao tipo de cartão e aplicação, foi escolhido o TBC-R (Triplex Board Coated), que é oferecido em diversas gramaturas e tem 80% das fibras usadas na sua fabricação recicladas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> É comum observarmos inúmeras campanhas de comunicação que não dão o devido valor e investimento às embalagens. O que é uma grande falta das mesmas visto que têm nas mãos inúmeras possibilidades de estratégias eficientes de marketing. O uso correto da construção da embalagem pode produzir excelentes resultados e surpreender o consumidor de forma positiva. Na proposta do presente artigo, o novo design da embalagem transformou uma simples caixa em algo muito mais expressivo, visto que o público alvo era o jovem e que a marca necessitava diferenciar-se. Sendo assim a concepção da embalagem foi de vital importância na integração e divulgação da campanha  Vai rolar um clima? . Além disso, a embalagem display se mostrou ser uma opção viável e econômica de manutenção e distinção do produto. Dessa forma, depreende-se que uma marca que utiliza até suas embalagens como ferramenta de marketing certamente adquirirá a diferenciação necessária frente à um novo ambiente onde o target distrai-se facilmente com ampla informação e acaba perdendo a atenção mesmo sobre coisas tão importantes como a proteção contra o HIV. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BURTENSHAW, Ken. Fundamentos de Publicidade Criativa. Porto Alegre: Bookman, 2010.<br><br>CARRASCOZA, João Anzanello. Redação Publicitária: Estudos sobre a retórica do consumo. 4. ed. São Paulo: Futura, 2003.<br><br>COLLARO, Antonio Celso. Projeto Gráfico: Teoria e prática da Diagramação. 4. ed. São Paulo: Summus, 2000.<br><br>CRESCITELLY, Edson. Comunicação integrada de marketing: conceitos, técnicas e prática. 2. Ed.  São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.<br><br>DOYLE, Michael E. Desenho a cores  Porto Alegre: Bookman, 2002.<br><br>GRACIOSO, Francisco. Propaganda Institucional: Nova Arma Estratégica da Empresa. São Paulo: Atlas, 1995.<br><br>MARTINS, Zeca. Propaganda é isso aí. São Paulo: Livronovo, 2009.<br><br>MESTRINER, Fábio. Design de embalagem  curso avançado. 2. Ed.  São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.<br><br>NEGRÃO, Celso. Design de embalagem: do marketing à produção.  São Paulo: Novatec Editora, 2008.<br><br>PEREIRA, José L. Planejamento de embalagens de papel.  Rio de Janeiro: 2AB, 2003.<br><br>SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z: Como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.<br><br>SEDDON, Tony  Imagens: um fluxo de trabalho digital criativo para designers gráficos  Porto Alegre: Bookman, 2009. <br><br>TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e Planos de Comunicação. 3. Ed. Estado: Editora: Atlas, 2010.<br><br> </td></tr></table></body></html>