ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00571</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Traumas da Alma</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;lucas henrique dos santos freire (faculdade boas novas); Carlas Santos Torres Chagas (faculdade boas novas); Jeysy Anne XAVIER (faculdade boas novas); Ana Claudia SANTOS (faculdade boas novas); Eduardo Felipe FIGUEIREDO (faculdade boas novas); Pedro Afonso FARIAS (faculdade boas novas); Jean SOUZA (faculdade boas novas); mayara braga coelho (faculdade boas novas); gabriela carvalho de souza nascimento (faculdade boas novas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;curta-metragem, violência, mulher, Docudrama, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A violência contra a mulher não esta atrelada apenas agressão física, mas qualquer ação que lhe cause morte; lesão; sofrimento físico; sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Em vigor, desde 2006 a lei Maria da Penha, tem um papel primordial na vida de mulheres violentadas nos lares, no trabalho e na vida social. Com a ideia ligada a essa questão social, o desenvolvimento de um trabalho que retratasse o contexto dessas situações surgiu. Nos dias atuais é necessário uma modificação de conduta referente a violência contra a mulher.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Traumas na alma é uma realidade vivida por muitas mulheres mundialmente, cometido geralmente por pessoas do vinculo familiar às mesmas que tem a obrigação de zelar e respeitar, esse índice de violência deixou de ser um problema particular e passou a ser um problema social, onde pode se ouvir um grito de socorro daquelas que tem se calado ao longo dos anos. É comum nas grandes Metrópoles manifestações feita em favor da proteção à mulher depois de uma noticia de estupro ou assassinato, após alguns meses tudo é esquecido ate que a próxima noticia os lembre de o quanto o sexo feminino precisa de segurança e o perigo que as mulheres sofrem dentro de uma sociedade que desconhece o respeito e é cheia de todos os ismos inventados pelo próprio agressor. Ao falar em violência imagina-se apenas a egressões físicas que deixam cicatrizes no corpo, porém o descuido ao ser humano não permite tal interpretação, deixando a alma de milhares de mulheres a mercê de todos os tipos de traumas sendo estes: emocionais, psicológicos, sexual e moral; traumas estes que se tornam como doenças crônicas e aos poucos a matam por dentro.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O curta-metragem "Traumas na alma" é um trabalho extracurricular desenvolvido por acadêmicos do terceiro período do curso de comunicação social  Jornalismo da Faculdade Boas Novas, sob orientação da professora Carla Santos. O mesmo busca mostrar intimamente a vida de mulheres que sofrem agressões em todas as áreas, tendo como principal fator a simplicidade que cada uma leva no seu cotidiano, escondendo e silenciando suas experiências que acarretam dores e traumas. O contexto irá retratar também o contraste que a mídia e a sociedade impõem na realidade do sexo feminino que é maquiado perante o público, tornando a vida da mulher uma piedosa aparência. Através da produção de um curta-metragem, adaptar para linguagem cinematográfica um conto popular, preservando sua memória e promovendo a difusão através de novos meios, transformando o filme em uma ferramenta cultural de grande capilaridade, que dialoga e responde aos anseios da convergência digital, protagonista na comunicação de nosso tempo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A escolha pelo tema voltado para a violência contra mulheres pode não ter nada de novo, pois caminha lado a lado com o crescimento da humanidade, e foi a partir dessa observação que percebe se a revolta da sociedade que oscila a cada novo noticiário e é dentro dessa proposta que o trabalho Traumas na Alma encara com seriedade do assunto. A violência contra a mulher não é um fato novo. A partir da observação da ocorrência de muitos casos recentes que tem mobilizado a sociedade em busca de uma solução para tão grave anomalia social,mesmo apos a sanção da lei Maria da Penha em 2006. Pelo contrário, é tão antigo quanto a humanidade. O que é novo, e muito recente, é a preocupação com a superação dessa violência como condição necessária para a construção de nossa humanidade. E mais novo ainda é a judicialização do problema, entendendo a judicialização como a criminalização da violência contra as mulheres, não só pela letra das normas ou leis, mas também, e fundamentalmente, pela consolidação de estruturas específicas, mediante as quais o aparelho policial e/ou jurídico pode ser mobilizado para proteger as vítimas e/ou punir os agressores. No Brasil, há nove anos, em agosto de 2006, era sancionada a Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, visando incrementar e destacar o rigor das punições para esse tipo de crime. A introdução do texto aprovado constitui uma boa síntese da Lei: Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Mais recente ainda, faz uns poucos meses, em março de 2015 seria sancionada a Lei 13.104/2015, a Lei do Feminicídio, classificando-o como crime hediondo e com agravantes quando acontece em situações específicas de vulnerabilidade (gravidez, menor de idade, na presença de filhos, etc.). As definições dessa lei, embora controversas e alvo de merecidas crí- ticas por parte de diversos operadores da lei e dos movimentos sociais, principalmente os de mulheres, deverá ser nosso ponto de partida para a caracterização de letalidade intencional violenta por condição de sexo, que iremos utilizar ao longo do estudo. A escolha do tema se deu a partir da observação da ocorrência de muitos casos de violência contra a mulher mesmo após a sanção da lei Maria da Penha em 2006. O tema abordado no documentário aponta a realidade de mulheres que continuam sofrendo com os abusos de maridos, pais, namorados, enfim. A sociedade ainda luta para que a Lei Maria da Penha não fique só no papel, mas que vigore realmente e que possa mudar a realidade sofrida de tantas mulheres agredidas. Este documentário propõe mais visibilidade a um tema que ainda se mostra tabu: a violência contra a mulher, principalmente, entre quatro paredes. Embora não seja mais tão aparente, a sociedade brasileira ainda é machista e os maus tratos contra a mulher passam longe dos olhares de uma modernidade desatenta e preocupada com os valores econômicos. Desta forma, este trabalho será importante para o debate que consideramos necessário, no dias atuais diante de tantos casos que afligem as mulheres, principalmente nas periferias. Nesse intuito que o nosso documentário foi produzido e esperamos contribuir, de forma significativa, para a divulgação do direito da mulher à dignidade, à vida.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O curta-metragem "Traumas da alma", produzido na disciplina de "Locução, Produção e Apresentação para Rádio e televisão", é um produto jornalístico, no formato de docudrama. Nele, os acadêmicos desenvolveram os métodos e técnicas ensinados durante as aulas. Na obra introdução ao documentário, Bill Nichols (2007: 47), afirma que o documentário não é meramente a reprodução fiel da realidade, mas uma forma de representação, na qual o cineasta assume o papel de mediador. Sendo assim, é possível misturar elementos reais com ficção, o que resulta em um docudrama. O mesmo busca mostrar intimamente a vida de mulheres que sofrem agressões em todas as áreas, tendo como principal fator a simplicidade que cada personagem leva no seu cotidiano, escondendo e silenciando suas experiências que acarretam dores e traumas. O contexto irá retratar também o contraste que a mídia e a sociedade impõem na realidade do sexo feminino que é maquiado perante o público, tornando a vida da mulher uma piedosa aparência. O processo de desenvolvimento do filme iniciou a partir da metodologia de ensino de uma atividade prática aplicada pela professora Carla Santos, que consistia na elaboração de um roteiro. O primeiro passo foi pesquisar diversos conteúdos sobre o tema abordado, a violência contra a mulher e conversar com mulheres que sofreram algum tipo de violência, a fim de conhecer suas histórias e transformá-las em ficção. A final, este tipo de conteúdo tem ganhado espaço, pois o público se identifica com a narrativa. Em seguida, uma reunião de pauta foi realizada para que as ideias pudessem ser encaixadas no roteiro. A roteirista Caroline Kotscho, em seu artigo "Os caminhos de um bom roteiro", defende a tese de que um bom roteiro se faz com muito trabalho e dedicação. "Uma boa ideia é sim um bom começo, mas um bom roteiro é feito com talento e muito trabalho. Muito trabalho. E um bom autor de cinema é quem parte de uma boa ideia para construir a coerência e coesão, através de uma estrutura narrativa eficiente e de um bom texto." (KOTSCHO, artigo, 2009). O roteiro foi escrito em uma semana, cada diálogo construído ia dando forma ao produto. Depois de concluído, foi encaminhado à orientadora, que recebeu positivamente e fez as correções necessárias. Com o roteiro fechado, deu início a procura por lugares onde seriam gravadas as cenas. Alguns cômodos da Faculdade Boas Novas serviram de locação para as filmagens. A ajuda de um profissional da área de filmagem foi necessária para que os integrantes aprendessem ângulos e formas de como gravar. As aulas de fotojornalismo também serviram como base para a apresentação de um produto com boas imagens. Após a definição das locações, a equipe iniciou as gravações com câmeras semiprofissionais e um celular Samsung, modelo SM  G531H, Android 5.1.1. Equipamentos estes, pertencentes aos próprios alunos. A ultima etapa foi a edição e finalização das imagens, os programas utilizados foram Adobe Premier Pró-editor e Adobe After editor de efeitos visuais. Para a edição de áudios, usou-se o Adobe Audition, todos do pacote Adobe corporation. É importante ressaltar que os personagens são interpretados pelos alunos, tendo em vista a preservação da imagem das vítimas relatadas na trama. Os integrantes da equipe participaram de todo o processo de criação do produto. Assim, praticando as principais atividades do Jornalismo: Produção O trabalho de produção é essencial para a construção de um docudrama, todos os integrantes da equipe exerciam essa função quando não estavam em cena. Para cada take, o cenário era pensado antes pela produção que arrumava conforme o planejado. O primeiro dia da gravação foi marcado por alguns imprevistos, a presença de um ônibus atrasou o início das gravações e ventava muito, o que impediu uma boa captação do áudio. Assim que possível, foi dado início as gravações. Após cerca de uma hora de gravação, houve um acidente com a câmera que filmava. O acidente desconcentrou a equipe por um tempo, até que o problema foi resolvido, uma nova câmera de um dos membros da equipe deu continuidade ao processo de filmagem. Essa mesma câmera precisou ser substituída novamente, e após cerca de duas horas, já no horário de almoço, as filmagens tinham sido completadas. Levou exatamente uma manhã. As sequências foram filmadas na ordem que primeiro favorecesse todas as cenas com os atores principais. Para isso, conforme o ritmo dos atores, os diálogos e as ações foram ensaiados e marcados na hora da tomada. Cada take era repetido posteriormente para uma filmagem em contra-plano. Após a filmagem com os atores, foram feitas planos de cobertura do corpo da mulher para serem inseridos na edição. A equipe optou por planos estáveis e foi decidida uma decupagem mais "crua", sem muita intervenção de movimentos de câmera. A ideia era a preocupação com um olhar focado mais na observação do ambiente, da rodoviária, do que um olhar que desse atenção à estilização de uma mise-en-scene. Mesmo com os imprevisto, a produção realizou um excelente trabalho e no fim tudo saiu como o esperado. 4.4 Pós-produção Devido ao vento no dia da gravação, o áudio foi regravado através da dublagem e o som direto foi descartado. Foi construído no estúdio de imagem da UEG um estúdio de dublagem improvisado. O preview das imagens do filme foi projetado em um telão e os atores repetiam, em um microfone, exatamente na tonalidade em que ouviam. A edição se deu no software Final Cut Pro 7, e colorizado no aplicativo Color, da Apple. Na pós-produção, logo na edição, alguns diálogos do roteiro foram cortados, para melhor ritmo do curta. Foram feitos três diferentes curtas até chegar ao definitivo. Depois de editado e colorizado, o som ainda precisava ser refeito. Gravado em junho, o mês de julho passou com o filme parado e foi retomado em agosto, para tratamento do áudio. A dublagem então foi feita e a paisagem sonora começava a ser pensada. Foram pensados, na ambientação, que o silêncio (um silêncio que se aproximasse literalmente à ausência de som) mediaria os diálogos e que não haveria trilha sonora. O som dos pássaros, colocados posteriormente, serviriam para suprir a necessidade de uma trilha e acentuar determinados pontos dramáticos (como na cena em que o mais jovem se aproxima para ver o corpo de perto). Eles induziriam à tensão, a um isolamento, dentre outras características. Uma boa estética foi essencial para a apresentação fina do produto, trabalho este destinado a equipe de pós-produção.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O curta-metragem "Traumas da alma", produzido na disciplina de "Locução, Produção e Apresentação para Rádio e televisão", é um produto jornalístico, no formato de docudrama. Nele, os acadêmicos desenvolveram os métodos e técnicas ensinados durante as aulas. Na obra introdução ao documentário, Bill Nichols (2007: 47), afirma que o documentário não é meramente a reprodução fiel da realidade, mas uma forma de representação, na qual o cineasta assume o papel de mediador. Sendo assim, é possível misturar elementos reais com ficção, o que resulta em um docudrama. O mesmo busca mostrar intimamente a vida de mulheres que sofrem agressões em todas as áreas, tendo como principal fator a simplicidade que cada personagem leva no seu cotidiano, escondendo e silenciando suas experiências que acarretam dores e traumas. O contexto irá retratar também o contraste que a mídia e a sociedade impõem na realidade do sexo feminino que é maquiado perante o público, tornando a vida da mulher uma piedosa aparência. O processo de desenvolvimento do filme iniciou a partir da metodologia de ensino de uma atividade prática aplicada pela professora Carla Santos, que consistia na elaboração de um roteiro. O primeiro passo foi pesquisar diversos conteúdos sobre o tema abordado, a violência contra a mulher e conversar com mulheres que sofreram algum tipo de violência, a fim de conhecer suas histórias e transformá-las em ficção. A final, este tipo de conteúdo tem ganhado espaço, pois o público se identifica com a narrativa. Em seguida, uma reunião de pauta foi realizada para que as ideias pudessem ser encaixadas no roteiro. A roteirista Caroline Kotscho, em seu artigo "Os caminhos de um bom roteiro", defende a tese de que um bom roteiro se faz com muito trabalho e dedicação. "Uma boa ideia é sim um bom começo, mas um bom roteiro é feito com talento e muito trabalho. Muito trabalho. E um bom autor de cinema é quem parte de uma boa ideia para construir a coerência e coesão, através de uma estrutura narrativa eficiente e de um bom texto." (KOTSCHO, artigo, 2009). O roteiro foi escrito em uma semana, cada diálogo construído ia dando forma ao produto. Depois de concluído, foi encaminhado à orientadora, que recebeu positivamente e fez as correções necessárias. Com o roteiro fechado, deu início a procura por lugares onde seriam gravadas as cenas. Alguns cômodos da Faculdade Boas Novas serviram de locação para as filmagens. A ajuda de um profissional da área de filmagem foi necessária para que os integrantes aprendessem ângulos e formas de como gravar. As aulas de fotojornalismo também serviram como base para a apresentação de um produto com boas imagens. Após a definição das locações, a equipe iniciou as gravações com câmeras semiprofissionais e um celular Samsung, modelo SM  G531H, Android 5.1.1. Equipamentos estes, pertencentes aos próprios alunos. A ultima etapa foi a edição e finalização das imagens, os programas utilizados foram Adobe Premier Pró-editor e Adobe After editor de efeitos visuais. Para a edição de áudios, usou-se o Adobe Audition, todos do pacote Adobe corporation. É importante ressaltar que os personagens são interpretados pelos alunos, tendo em vista a preservação da imagem das vítimas relatadas na trama. Os integrantes da equipe participaram de todo o processo de criação do produto. Assim, praticando as principais atividades do Jornalismo: Produção O trabalho de produção é essencial para a construção de um docudrama, todos os integrantes da equipe exerciam essa função quando não estavam em cena. Para cada take, o cenário era pensado antes pela produção que arrumava conforme o planejado. O primeiro dia da gravação foi marcado por alguns imprevistos, a presença de um ônibus atrasou o início das gravações e ventava muito, o que impediu uma boa captação do áudio. Assim que possível, foi dado início as gravações. Após cerca de uma hora de gravação, houve um acidente com a câmera que filmava. O acidente desconcentrou a equipe por um tempo, até que o problema foi resolvido, uma nova câmera de um dos membros da equipe deu continuidade ao processo de filmagem. Essa mesma câmera precisou ser substituída novamente, e após cerca de duas horas, já no horário de almoço, as filmagens tinham sido completadas. Levou exatamente uma manhã. As sequências foram filmadas na ordem que primeiro favorecesse todas as cenas com os atores principais. Para isso, conforme o ritmo dos atores, os diálogos e as ações foram ensaiados e marcados na hora da tomada. Cada take era repetido posteriormente para uma filmagem em contra-plano. Após a filmagem com os atores, foram feitas planos de cobertura do corpo da mulher para serem inseridos na edição. A equipe optou por planos estáveis e foi decidida uma decupagem mais "crua", sem muita intervenção de movimentos de câmera. A ideia era a preocupação com um olhar focado mais na observação do ambiente, da rodoviária, do que um olhar que desse atenção à estilização de uma mise-en-scene. Mesmo com os imprevisto, a produção realizou um excelente trabalho e no fim tudo saiu como o esperado. 4.4 Pós-produção Devido ao vento no dia da gravação, o áudio foi regravado através da dublagem e o som direto foi descartado. Foi construído no estúdio de imagem da UEG um estúdio de dublagem improvisado. O preview das imagens do filme foi projetado em um telão e os atores repetiam, em um microfone, exatamente na tonalidade em que ouviam. A edição se deu no software Final Cut Pro 7, e colorizado no aplicativo Color, da Apple. Na pós-produção, logo na edição, alguns diálogos do roteiro foram cortados, para melhor ritmo do curta. Foram feitos três diferentes curtas até chegar ao definitivo. Depois de editado e colorizado, o som ainda precisava ser refeito. Gravado em junho, o mês de julho passou com o filme parado e foi retomado em agosto, para tratamento do áudio. A dublagem então foi feita e a paisagem sonora começava a ser pensada. Foram pensados, na ambientação, que o silêncio (um silêncio que se aproximasse literalmente à ausência de som) mediaria os diálogos e que não haveria trilha sonora. O som dos pássaros, colocados posteriormente, serviriam para suprir a necessidade de uma trilha e acentuar determinados pontos dramáticos (como na cena em que o mais jovem se aproxima para ver o corpo de perto). Eles induziriam à tensão, a um isolamento, dentre outras características. Uma boa estética foi essencial para a apresentação fina do produto, trabalho este destinado a equipe de pós-produção.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O curta metragem com o tema Traumas na Alma foi a principio uma pesquisa voltada para os maiores problemas enfrentado por mulheres de diferentes idades, classe social e raça. Embora seja um tema tão divulgado nos meios de comunicação, não poderíamos imaginar a dimensão de tal problemática. Ao ouvirmos relatos de jovens e mulheres, que sofreram abusos e violências e que por muito tempo permaneceram em silêncio, chegamos a conclusão que ainda resta muito a fazer. Observamos os avanços, porem ainda resta muito a ser feito. O homem muita das vezes agride uma mulher para impor respeito, mostrar que domina a situação. A mulher, quase sempre indefesa, quando não tem medo de perder seu companheiro o denuncia, mas quando tem medo, se cala. Os dados são assustadores, mulheres negras e de classes mais baixas são as mais afetadas. É preciso reeducar essa nova geração, a fim de erradicarmos do meio social esse tipo de violência. O menino precisa crescer aprendendo e respeito o sexo ao oposto. É hora de banir todo preconceito que se enraizou como um câncer no tecido social. Os meios de comunicação, (o rádio em função de suas características de atender um público amplo) tem fundamental importância, para uma sociedade democrática, na qual haja preservação das identidades culturais e da individualidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">WAISELFISZ ,Julio Jacobo. Mapa da Violência 2015: Homicídio de mulheres no Brasil. Disponível em www.mapadaviolencia.org.br<br><br> </td></tr></table></body></html>