ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00602</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Retrospectiva 2016</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Priscila Keyliane Picança dos Santos (Faculdadde Boas Novas); Ana Claudia Cunha dos Santos (Faculdadde Boas Novas); Jeysy Anne Xavier (Faculdadde Boas Novas); Eduardo Filipe Figueiredo Pinto (Faculdadde Boas Novas); Lucas Henrique dos santos Freire (Faculdadde Boas Novas); Pedro Afonso Farias (Faculdadde Boas Novas); Mayara Braga Coelho (Faculdadde Boas Novas); Gabriela Carvalho de Souza Nascimento (Faculdadde Boas Novas); Iara de Nazaré Rodrigues Pinheiro (Faculdadde Boas Novas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Libras, Comunicação, Integração, Deficiente auditivo, Retrospectiva</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto de mídias digitais que tem como tema "Retrospectiva 2016" trata-se de um trabalho produzido por acadêmicos do quarto período do curso de comunicação social com habilitação em jornalismo da Faculdade Boas Novas para a disciplina de Libras, sob orientação da professora Iara Rodrigues. O trabalho se insere com o intuito de integração social e valorização da Língua Brasileira de Sinais, pondo em pratica os conhecimentos obtidos durante as aulas da disciplina.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A comunicação é o meio pelo qual construímos relacionamentos e nos integramos socialmente. Estabelecer essa comunicação é inevitável, os homens das cavernas se comunicavam através de gestos, gritos e grunhidos, criando assim, uma forma primitiva e simples de linguagem. A comunicação foi adquirindo formas mais claras e evoluídas com o passar do tempo, facilitando a comunicação entre os povos, é através da comunicação que os indivíduos trocam suas ideias e sentimentos. Não existem relatos específicos sobre a origem da Língua de Sinais, porém destaca-se o início de seu uso no ano de 1760 na cidade de Paris na França, onde o abade L'Epée de aproximadamente 60 anos fundou a primeira escola pública para surdos. "Pela comunicação as pessoas compartilham experiências, ideias e sentimentos. Ao se relacionarem como seres independentes, influenciam-se mutuamente e, juntas, modificam a realidade onde estão inseridas" (BORDENAVE, 2003, p.36). Segundo a Lei n° 10.436, de 24 de Abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais  Libras, esta linguagem usada nas comunidades surdas brasileiras, conforme o Art. 1 "É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais, esta possui um estilo próprio e possui gramática, vocabulário, sintaxe, como qualquer outra língua oral. Libras é uma forma não verbal que transmite mensagem por sinais. Os movimentos em prol dos direitos dos surdos conquistaram o direito uma língua que possibilitasse a comunicação e a participação na sociedade. O Art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Art. 2o. Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais  Libras". A Língua de Sinais ainda tem muitos capítulos a serem escritos, Seja pelos Surdos, ou mesmo com a colaboração de ouvintes engajados na causa surda.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Trabalho "Retrospectiva 2016" aborda uma questão social sobre a necessidade de comunicação no mundo do deficiente auditivo. Tem como ideia principal a inclusão e apoio para que a informação alcance a todos, inclusive aqueles que encontram barreiras no campo fisiológico e semântico. Em pleno século XXI onde a informação é rápida, o deficiente auditivo ainda se sente recluso no setor da informação, por este motivo o presente produto enaltece a importância da Língua Brasileira de Sinais, e sente a ausência nos principais meios digitais, quando é possível sentir a falta de atuação nos modernos noticiários de televisão.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto apresentado neste artigo foi produzido em dezembro de 2016, período em que as principais emissoras de televisão do País preparam suas retrospectivas, onde abordam os principais fatos ocorridos durante o ano. Todo o material produzido por estas emissoras está voltado ao público ouvinte. Segundo o Ministério da Educação, o termo ouvinte é destinado a todos aqueles que não compartilham as experiências visuais enquanto surdo. Analisando isto, a equipe optou por fazer uma retrospectiva usando a Língua Brasileira de Sinais  LIBRAS como forma de se comunicar com os deficientes auditivos. Segundo a Lei n° 10.436, de 24 de Abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais  Libras, esta linguagem usada nas comunidades surdas brasileiras, conforme o Art. 1o "É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados". Sendo os meios de comunicação uma concessão publica a lei acima, não é observada pelas grandes redes de televisão do país. Raríssimo caso em um telejornal se vê um tradutor de libras. Uma grande massa de cidadãos surdos não consegue acompanhar os noticiários. Segundo censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem deficência auditiva (DA), o que representa 5,1% da população brasileira. A falta de conteúdo para surdos nos meios de comunicação despertou nos acadêmicos, o desejo de inclusão dessas pessoas na sociedade. Tendo em vista que algumas emissoras recorrem ao uso de um interprete somente para traduzir as classificações dos programas, os alunos decidiram ir além, criar um produto no qual o público alvo é o surdo e disponibilizá-lo em um local onde os mesmos possam ter acesso. Para isso, foram escolhidas as plataformas digitais, que atualmente encontra-se em alta. "A Libras existe para tornar a vida dessas pessoas mais fácil, pois eles (os surdos) participam da maioria das atividades desenvolvidas pela sociedade ao longo do seu desenvolvimento. Não só como a história que foi apresentada, há muitas histórias positivas entre pais e filhos surdos, consideradas verdadeiras lições de vida. Casos em que ouvintes se preocupam em transmitir ao surdo uma situação em que ele se faz presente. Por exemplo, uma conversa entre amigos, uma explicação ao assistir TV, situações ditas como normais aos ouvintes. É importante que a pessoa surda seja inclusa e participe dessas situações, já que muitas vezes essa não compreende o que está sendo comunicado." Contudo é preciso a participa efetiva da sociedade exigindo dos governantes e empresários da comunicação a integração dos profissionais de libras, seja em telejornais ou programas de entretenimento. A academia faz sua parte no ensino teórico e prático e inovando, abordando e preparando novos jornalistas com todas a ferramentas da comunicação. Entretanto o capitalismo selvagem e a lei de mercado delimitam profissionais de executarem o que aprenderam e desenvolveram no mundo acadêmico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Retrospectiva 2016, produzido na disciplina de Libras, é um produto jornalístico, no formato de Mídias Digitais, cujo mesmo foi trabalhado de maneira prática todos os métodos e técnicas ensinados durante as aulas ministradas pela professora Iara Rodrigues. O processo surgiu a partir de uma atividade proposta pela professora da matéria, que consistia em elaborar um vídeo apresentando tudo que foi aprendido durante suas aulas, o meio de comunicação inserido em Libras (Língua Brasileira de sinais), foi o proposto para a idealização do projeto. Com a ideia pré-estabelecida, o primeiro pensamento da equipe foi desenvolver um vídeo que iria além de apenas traduzir um simples conteúdo, como um vídeo musical, o imaginário foi além, unindo o útil ao agradável, os integrantes resolveram informar os indivíduos que sofrem com essa deficiência, lhes dando noticias e acontecimentos relevantes. "A Língua Brasileira de Sinais é uma língua natural, usada pela comunidade surda brasileira. O termo natural é apropriado porque, tal como as línguas processadas pelo canal auditivo-oral, as línguas de sinais surgiram espontaneamente da interação entre pessoas e porque, "devido à sua estrutura, permitem a expressão de qualquer conceito (...) e de qualquer significado decorrente da necessidade comunicativa e expressiva do ser humano" (FERREIRA BRITO et al., 1998, p.19 apud GUARINELLO,2004, p. 30). O Trabalho tem a intenção de socialização e inclusão das pessoas deficientes auditivas para o meio da comunicação, da forma mais prudente possível cada personagem do vídeo se colocou na posição de individuo que carrega consigo essa deficiência, para absorver e passar para o telespectador que vai assistir a realidade da necessidade desse grupo. O primeiro passo foi pesquisar diversos conteúdos sobre o tema abordado, na pesquisa não foi encontrado um acervo abrangente sobre a nossa ideia, então o projeto se solidificou na intenção primordial de fazer uma retrospectiva. Em seguida uma reunião para estabelecer de que maneira seria feito, onde e como. No momento pensou-se em desfrutar dos melhores equipamentos para as gravações, mas as condições financeiras dos integrantes não eram tão boas assim. Então a equipe usou o celular iphone 6 marca apple para a gravação dos videos, os membros da equipe tiveram que aprender o alfabeto e algumas palavras em libras. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Gravado em Dezembro de 2016, a "Retrospectiva em Libras" é um produto jornalístico em formato audiovisual, distribuído nas plataformas digitais. Com a duração de quatro minutos e dezoito segundos, o vídeo traz um resumo dos principais acontecimentos do ano e no fim uma mensagem de paz, solidariedade, fraternidade, amor, respeito com o próximo e os votos para um excelente 2017. A equipe é composta por 12 acadêmicos do 4º período de jornalismo, da Faculdade Boas Novas (FBN), sob a orientação da professora da Língua Brasileira de Sinais  LIBRAS, Iara Rodrigues. Uma integrante do grupo ficou responsável por apresentar a retrospectivas, quatro alunos ficaram responsáveis por selecionar os fatos que marcaram o ano de 2016, resumir estes acontecimentos e transformá-los para a Libras, a fim de que o público alvo do trabalho, os surdos compreendam, exercendo a função de interpretes e repórteres. Os outros integrantes produziram o trabalho, escreveram a mensagem de fim de ano e interpretaram a mesma. Paloma Albuquerque foi quem apresentou o vídeo, é ela quem inicia a retrospectiva com a tradicional boa noite dos telejornais. Em seguida entra a vinheta criada pelos próprios alunos. Após a vinheta, Priscila Keyliane trás a primeira notícia a respeito do Impeachment da então Presidente Dilma Rouseff e a posse de seu vice, Michel Temer. Em junho deste ano, um homem armado invadiu um clube gay em Orlando, EUA, matando 50 pessoas, quem trás essas informações é o repórter Yhago Teixeira. O avião do time de futebol Chapecoense caiu, deixando 71 pessoas mortas, dentre eles jogadores, comissão técnica e jornalistas que estavam a bordo. Gabriela Nascimento foi quem noticiou o ocorrido que chocou o mundo. Ana Claudia Cunha, trouxe informações em relação às eleições presidenciais do Estados Unidos, que resultou na vitória de Donald Trump sobre a candidata Hillary Clinton. Esses foram os principais acontecimentos do ano noticiados neste produto. Para encerrar o trabalho, uma mensagem de reflexão escrita pelos alunos foi relavada ao ar. A mensagem apresentada é a seguinte: "2016, ano de impacto e desastres, todos ocorridos por causa da soberba humana. Onde o próprio homem tornou-se refém de si mesmo. O impeachment no Brasil, as eleições nos EUA, ataque na França, acidente da Chapecoense, foram algumas das tristes noticias que abalaram o mundo. Diante de tanto sofrimento, o que esperar do futuro? Como a sociedade pretende agir diante do preconceito, do egoísmo, do orgulho e da ambição? O homem evoluiu em várias áreas, menos no quesito consciência e humanidade. Temos matado uns aos outros devido à falta de respeito com o próximo". Está mensagem foi interpretada por Eduardo Figueiredo, Pedro Afonso Farias, Lucas Henrique, Karen Freitas, Jean Souza e Mayara Braga. Jeysy Anne Xavier foi quem encerrou o trabalho, agradecendo ao público. A música Imagine de John Lennon foi escolhida pela equipe para servir de fundo musical, assim também entretendo o publico ouvinte que acompanhou o trabalho.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">É impossível um estudante de jornalismo não perceber a importância da informação no mundo atual, e foi por perceber a ausência da língua brasileira de sinais (LIBRAS), que optamos por elaborar uma retrospectiva, dentro de várias outras ideias que surgiram nada foi mais realizador do que produzir algo que tivesse um fator social e único. Ver o produto pronto foi como poder imaginar um deficiente auditivo assistindo um jornal no dia a dia, desse modo foi notória a satisfação de cada integrante da equipe, pois um estudante de jornalismo precisa estar focado na relevância do conteúdo para o publico alvo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">Artigo da Web: LIBRAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Publicado em 31 de Outubro de 2010 por Gilvandro dos Santos Pantaleao. Acessado no 20 de novembro de 2016..<br><br>CASA CIVIL PRESIDENCIA DA REPUBLICA www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acessado no 20 de novembro de 2016.. <br><br>Portal educação: https://www.portaleducacao.com.br : Home : Artigos : Fonoaudiologia. Acessado no 20 de novembro de 2016..<br><br>UNESC docplayer.com.br/34408335-Universidade-do-extremo-sul-catarinense-unesc-curso-d... Acessado no 20 de novembro de 2016..<br><br> </td></tr></table></body></html>