ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00651</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Blog  Marca Amazônia : comunicação, pesquisa e reflexões em poucos clicks </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Camila Braga gonçalves (Faculdade Paraense de Ensino); Daniely Angélica Cabral Santos (Faculdade Paraense de Ensino); Elen Maria da Paixão Silva (Faculdade Paraense de Ensino); Enderson Geraldo de Souza Oliveira (Faculdade Paraense de Ensino)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Amazônia , Blog, Marca Amazônia, Digital, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Falar de Amazônia é ainda fazer uma série de associações naturais, míticas e mesmo folclóricas. As imagens e imaginários parecem ainda hoje permanecer, transformando os conteúdos sobre a região  e ela própria  em uma espécie de  marca . Diante disso, apresentamos aqui o blog  Marca Amazônia , que disponibiliza pesquisas, propagandas e entrevistas que abordam o assunto e sua representação no meio digital. Além de disponibilizar também os resultados das pesquisas da equipe responsável pela página e o TCC (trabalho de conclusão de curso) que está sendo desenvolvido, onde o mesmo estuda como a marca é vista no período contemporâneo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O meio digital é um universo repleto de possibilidades a serem exploradas, seja na área empresarial, social, pessoal ou educacional. Neste panorama, o blog é uma das diversas ferramentas presentes hoje na internet que contribui para interação e divulgação de conteúdo, possuindo um caráter dinâmico e contemporâneo, visto que está em constante mudança e inovação. Se comunicar, comprar, apresentar opiniões, buscar noticias são ações que acabaram ficando mais fácies e rápidas, à medida que a Web possibilitou essa transformação. Este processo é reconfigurado com a chamada Web 2.0 que, segundo Primo (2007)  é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potencializar as formas de publicação e organização de informações, além de ampliar os espaços para interação entre as participações do processo . Dessa maneira, a Web 2.0 aumenta as possibilidades de acesso e troca de conteúdos no ciberespaço. Levando tudo isso em consideração, criamos o Blog  Marca Amazônia (https://marcaamazonia.wordpress.com/), plataforma com conteúdos variados sobre o tema, como artigos (das autoras e de outros pesquisadores), entrevistas, notícias, acervo de propagandas e outros conteúdos, com intuito de fomentar um acervo de informações que ajudem na pesquisa e discussões acerca do assunto. O blog  Marca Amazônia é parte de nosso Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que está em desenvolvimento e foi criado diante da necessidade de maior acesso aos conteúdos sobre o tema, seja pelo escasso acervo reservado ao assunto e, principalmente, pela  pulverização das pesquisas e produtos. Assim, por sua variedade inovação, o blog poderá ajudar estudantes, professores e pesquisadores ao facilitar a busca do assunto, o que nos lembra Marinho (2007) ao afirmar que  os blogs vão progressivamente se transformando em um útil e versátil instrumento de rápida difusão de informações na Web . </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O blog tem como objetivo geral contribuir para discussão sobre a possível  Marca Amazônia (AMARAL FILHO, 2008), problematizando esta possível  marca bem como o lugar de fala  Amazônia , não a partir de produtos e da publicidade, mas sim por meio de pessoas e seus conteúdos veiculados nas redes sociais. A categoria  lugar de fala , importante destacar, não é um conceito somente linguístico, nem também exclusivamente sociológico, como alerta José Luiz Braga (2000, p. 166). Ela é criada a partir da interação entre ambos e pode ser notada como quando se nota uma ênfase, permanência e mesmo recorrência de determinados termos e/ou expressões em discursos e modos de representação. Isto é, através do (GEERTZ, 2008, p.70) ambiente humano e sua relação com o ciberespaço, ambiente existente no mundo virtual, um espaço não físico onde circula todo e qualquer tipo de informação que poça ser acessado por  todos . Deste modo, também buscamos, se não  popularizar os debates sobre o tema, principalmente oportunizar a todos os interessados que conheçam diversos conteúdos transversais  e também nossa pesquisa, é claro. Para isso, também utilizamos e mesmo disponibilizamos textos sobre buscadores na internet, em redes sociais e na plataforma Google Trends para compreender de forma inicial a relação entre Amazônia, imagens, imaginários e suas representações . Deste modo, buscaremos comunicar e informar os diversos aspectos e visões sobre a temática, de forma dinâmica e coesa, proporcionando aos estudantes, professores, pesquisadores e curiosos compreender os diversos contextos que a marca Amazônia está inserida. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No período contemporâneo, o planeta tornou-se uma verdadeira  aldeia global (MCLUHAN, 2002), em que o mundo é  comprimido e as pessoas possuem necessidade maior ainda de ter seus desejos e necessidades supridos e de forma instantânea. O tempo ficou mais escasso e as tarefas do dia a dia, maiores. Dessa forma, a tecnologia surge justamente dessa necessidade em que o homem tem de fazer mais coisas em o menor tempo possível e com qualidade. A cadeia de comunicação é, então, modificada. O antigo ciclo básico  emissor-mensagem-receptor torna-se um caleidoscópio de possibilidades, em que todos podem ser produtores dos mais diversos tipos de conteúdo. Toda essa relação foi intensificada com a chamada Web 2.0 que, segundo Tim O Reilly, objetiva  desenvolver aplicativos que utilizem a rede como uma plataforma. A regra principal é que esses aplicativos devem aprender com seus usuários, ou seja, tornarem-se cada vez melhores conforme mais e mais gente os utiliza. Web 2.0 significa usar a inteligência coletiva (BERGMAN apud COUTINHO, 2008, p.01), definida por Pierre Lévy  uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências (2003, p. 28). Isto é, é a partir da interação entre os sujeitos, no ciberespaço que determinados conteúdos são produzidos. De outro lado, podemos notar ainda que a Amazônia possui grande potencial mercadológico a ser explorado, o que é realizado especialmente por empresas de cosméticos, como a Natura, que usa uma visão idealizada de uma Amazônia  idílica , associando a imagem desta a seus produtos que por sua vez aumentam seu  valor imagético. Dessa forma, a Amazônia  e até mesmo somente o termo  Amazônia  é vista como um produto de grande valor, ainda que a sua compreensão permaneça atrelada a fatores naturais e questões como sustentabilidade e preservação. Unindo ambas as perspectivas, notamos que a Amazônia vai muito mais além e, utilizando tags e hashtags, é possível separar conteúdos e proporcionar às pessoas que possam discutir e interagir umas com as outras sobre o mesmo assunto. As  etiquetas dividem os assuntos na rede como se fossem em grupos que se transformam em um link mostrando todos os resultados de quem as utilizou. Por conseguinte, a alternativa se transforma em uma ótima maneira de gerar engajamento para viralizar determinados conteúdos e tornou-se uma oportunidade para divulgar negócios, descobrir e divulgar novas tendências de mercado. Diante destes contextos, percebemos a necessidade em difundir informações a respeito de uma possível  Marca Amazônia e assuntos transversais que, de algum modo, abordem o tema. Com as possibilidades de propagar conteúdo pela web e custo mínimo, optamos pela criação de um blog, visto que o mesmo servirá tanto para a divulgação de conteúdos da nossa própria pesquisa como de outros autores. O intuito é levar conteúdo de qualidade a pesquisadores, estudantes e pessoas que tenham curiosidade com o tema abordado difundindo conhecimento e propagando as discussões sobre  Marca Amazônia através do blog, fortalecendo uma cadeia que vai além de somente a entrega de determinado conteúdo/ informações, mas que se aproxima da possibilidade de fomento nas pesquisas em Comunicação na região acerca do assunto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Pela rapidez, proximidade e baixo custo para manutenção, decidimos criar o blog que é analisado neste trabalho. A ideia surgiu em setembro de 2016, após a realização do 39º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, o Intercom Nacional, em setembro de 2016, em São Paulo. Conversando com nosso orientador, foi sugerido que déssemos mais atenção à possível  Marca Amazônia , citada por Amaral Filho afirmando que  a marca Amazônia aparece, portanto, como espetáculo da produção midiática que faz parte de um  discurso planetário cultural do contemporâneo, como objeto de consumo, uma metáfora, que garante um tipo de certificação mercadológica ordenada por todo este conjunto de ações e reações que parecem estar contidas na força do imperativo ecológico como um discurso totalizante. Dutra mostra que a Amazônia é tratada pelos media como um produto de consumo (2008, p.128).Mais que pensar sobre a categoria, a ideia era problematizá-la e mesmo  desconfiá-la , em um estudo em que fosse possível tentar compreendê-la de forma inovadora e não somente tratá-la como algo preestabelecido. Tudo isso poderia vir em algum produto que unisse, de uma só feita, nossos conhecimentos sobre nossa área (Publicidade e Propaganda) e, é claro, o conteúdo a ser discutido e disponibilizado. Nascia então, assim, a ideia do blog e também da pesquisa. Logo no início desta pesquisa, inclusive, observamos que era necessário definir claramente qual o tema bem como o produto a ser criado e analisado. Foi aí que tivemos acesso à Folksonomia, que  se propõe a analisar estas novas práticas de representação, organização e recuperação de informações na web no intuito de elucidar uma nova fase do hipertexto, na qual o ideal de coletividade originário da prática pode então se concretizar (AQUINO, 2007, p. 4). Indo além, é ainda Aquino que afirma que a Folksonomia concede ao usuário a possibilidade de registrar, organizar e recuperar as informações através das tags que ele mesmo determina e compartilha com outros indivíduos essas tags, percebe-se construção de uma memória coletiva dentro da web, mais especificamente dentro de cada sistema folksonômico. (AQUINO, 2007,p.10). Com essas informações básicas, partimos para as análises de nosso TCC e construção da reflexão do blog em si. A principal ideia, de cara, era criar uma página para apresentar o dia a dia da pesquisa, algo bem mais simples e  menor se comparado à proposta atual. Decidimos então definir a pesquisa como um estudo de caso, em que  o interesse primeiro não é pelo caso em si, mas pelo que ele sugere a respeito do todo (CASTRO apud DUARTE e BARROS, 2005, p.218). Assim, a ideia do blog poderia ser ampla e mesmo alcançar outros pesquisadores, até porque não raramente os trabalhos produzidos em geral somente citam ou falam de forma  homogênea e direta sobre a  Marca Amazônia , em que a  Amazônia é tratada como um dispositivo de enunciação que tem origem em um imaginário cultural formatado por uma ideia de natureza (...) (AMARAL FILHO, 2008. p.118) Acreditamos que problematizar tais reflexões é algo fundamental, até mesmo para as pesquisas em Comunicação e áreas afins como um todo. Não à toa o blog possui postagens com temas amplos, como entrevistas com pesquisadores e professores sobre o tema; acervo de peças em imagem e vídeo de marcas que de algum modo comunicam certas apresentações e representações sobre a Amazônia e que podem servir de base para outras pesquisas ou, no mínimo, para reflexão. Merece ainda destaque no blog, a página sobre artigos e ensaios sobre a temática. Ao disponibilizarmos o conteúdo, o leitor pode ter acesso aos textos lá reunidos e que serão atualizados à medida que outros autores forem autorizando a publicação dos conteúdos na plataforma. Inúmeras pessoas que precisam acessar mais sobre o tema, podem, então, ter acesso em alguns clicks. Como dissemos anteriormente, isto pode ajudar na troca de informações e mesmo novas compreensões na forma de se analisar e discutir a Amazônia. Atentos a isto, como o blog se trata de um grande acervo de informações e não é um portal de notícias ou entretenimento, a meta é que semanalmente ao menos uma publicação seja feita sobre a metodologia ou curiosidades, seja com resultados ou não de nossa pesquisa, e outras informações. Para isto, até o fim da pesquisa para o TCC a projeção é termos mais de 30 novas publicações. Atualmente , em funcionamento desde março, o blog já possui doze. Ao contrário de outras iniciativas universitárias esporádicas, o objetivo é prosseguir alimentando as plataformas  além do blog, possuímos página no Facebook (https://www.facebook.com/marcaamazonia/) e perfil no Instagram (https://www.instagram.com/marcaamazonia/), como veremos mais à frente  , já que outras pesquisas surgirão e nossa ideia é ser referência sobre o tema  se não pela pesquisa em si, mas pelo acervo de conteúdo. Ora, sabe-se que o consumidor/ internauta/ leitor, em geral não tem tempo e precisa de informações urgentes e, quanto mais concentradas estiverem em um só lugar de fácil acesso, maior a chance de consumo e mesmo a possibilidade de compartilhamento, já que é praticamente impensável navegar na Internet sem o auxílio dos sistemas de busca; estes se tornaram  mapas indispensáveis à exploração do espaço informacional da Internet. Recentemente, o mecanismo de busca Google mostrou-se o mais eficiente da Web, uma vez que põe em prática os princípios capazes de atender às demandas dos usuários na busca por informação relevante em tempo hábil: rastreia constantemente as páginas da Internet e mantém se atualizado, além de filtrar e classificar os dados encontrados, criando informação que o auxilia a organizar a própria informação. (BRUNO et al. 2006, p. 5) Também por estes motivos que utilizamos na URL o termo  Marca Amazônia , com o objetivo de atrair maior atenção dos leitores e facilitar no momento de busca ou mesmo acesso do blog, que teve uma construção simples e realizada em dois dias de março. A partir daí, produzimos alguns breves textos sobre alguns temas que já foram discutidos e publicados; pedimos autorização para alguns pesquisadores para disponibilizar o texto deles e convidamos outros autores para cederem uma entrevista para nós, via e-mail, caso não pudessem pessoalmente. Criamos ainda uma página no Facebook e um perfil no Instagram, para veicular alguns conteúdos. Ambos estão começando a ser mais utilizados e esperamos que, ao longo ano, consigamos mais de quatro dígitos na quantidade de curtidas na página e, mais que isso, um diálogo razoável com o público, já que, apesar de ser algo eminentemente acadêmico, fala de nossa região, hábitos e cultura e isto pode atrair. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como vimos anteriormente, a ideia de criar o blog surgiu em 2016, logo após a observação do tema para pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que está sendo desenvolvido ao longo deste ano na Faculdade Paraense de Ensino (Fapen), de Belém. O principal objetivo é fazer um estudo de caso sobre a tão utilizada  Marca Amazônia , e tentar entender como ela é vista hoje e como se deu a construção e definição apresentada por alguns pesquisadores. Não é difícil perceber que a Amazônia é retratada sobre vários olhares, que vão de uma Amazônia tradicional, ligada a origem indígena e a mitos e folclore, a uma Amazônia contemporânea, mais urbana e  conectada com inovações tecnológicas, estruturais e mesmo imobiliárias. Há ainda uma Amazônia estereotipada, ligada aos aspectos  verdes e selvagens e a Amazônia idílica, perfeita e idealizada, representada de forma simbólica dentro de um contexto mercadológico e midiático. Todas essas conotações acabam sendo empregadas a cidades que constituem a região, generalizando as mesmas, como se somente uma cidade ou, de forma pior, a parte de uma cidade, representasse toda uma região. Entender (ou ao menos observar) a Amazônia sobre estes vários contextos, não é somente cair no lugar comum da afirmação óbvia que temos  várias Amazônias , mas sim entender que temos e vivemos em uma Amazônia heterogênea, que abriga um conjunto de características bastante diversificado, mas que por vezes são ignoradas em detrimento de uma só interpretação, de grande valor imagético, simbólico e publicitário. Surge daí a possível  Marca Amazônia , que seria uma estratégia mercadológica que tenta se valer das percepções que a floresta comporta no imaginário popular, tentando transferir qualquer tipo de valor positivo que possa ser agregado por meio do uso de elementos amazônicos que remetam explicita ou implicitamente a floresta, como por exemplo, a utilização da cor verde ou frutos da região amazônica, ou radicas da palavra Amazônia que fazem parte da mesma rede semântica, uso de animais tradicionais da floresta como a arara dentre outros elementos (CRUZ e LEÃO, 2015, p.9). Nesta definição observamos a continuidade de uma visão restrita e idealizada pelas empresas que foi construída ao longo dos tempos, e que vem sendo usado dentro dos mais diversos contextos, principalmente quando se quer agregar valor mercadológico ao seu produto ou marca. Em tal panorama, Amaral Filho (2008) divide a Amazônia em três categorias: a primeira agrega imagens logotécnicas, envolvendo natureza, fauna, flora, Cultura, imaginário mítico. A segunda é a imagem conceitual, como as riquezas, conflitos, moradores da região, biodiversidade. E a terceira a imagem plástica, caracterizada pelo Verde, animais exóticos, artesanato, plantas medicinais. O que nada mais são do que elementos amazônicos utilizados para conceituar e entender a região. Diante da literatura sobre o tema, devemos observar que algumas leituras são, na verdade, uma visão vertical do que seria a  Marca Amazônia , onde já se tem uma concepção previamente determinada. Em contrapartida, temos o público que, na web, produz conteúdos. A verticalidade da definição do que seria a  Marca Amazônia (ligada somente a propagandas e produtos) pode ser então problematizada a partir de algo bem mais amplo e complexo, que são as referências dos usuários  consumidores  na internet e os sentidos que empregam nos  posts e que talvez nem aponte, de fato, para uma possível  Marca . Atentas a todo este contexto, sabemos que possibilitar a estudantes, professores e outros pesquisadores uma grande gama de conteúdo sobre o tema é colaborar também para o fomento dos estudos sobre o assunto, de forma simples e acessível, já que Recuperar informações, ou localizar outros sites na Internet, de maneira eficiente, nem sempre é uma tarefa fácil para seus usuários. Para isso, estes podem recorrer a sites especializados em localizar outros sites, conhecidos como ferramentas de busca, isto é, catálogos de endereços de outros sites que existem na Internet. As ferramentas da busca mais comuns dividem-se em dois tipos: Diretórios e Mecanismos de Busca. (MORAES e AMBROSIO ,2007.p,2) Aliando o conteúdo do tema e as estratégias de apresentação da plataforma no ciberespaço, nossa pesquisa parte então do questionamento (provocação):  Afinal, a Amazônia (ainda) é uma marca? , que está presente no banner de entrada do blog, que é É uma página na Web que se pressupõe ser actualizada com grande frequência através da colocação de mensagens  que se designam  posts  constituídas por imagens e/ou textos normalmente de pequenas dimensões (muitas vezes incluindo links para sites de interesse e/ou comentários e pensamentos pessoais do autor) e apresentadas de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas em primeiro lugar. (GOMES, 2005.p,311) É justamente no blog onde apresentamos informações sobre processo de criação do TCC, conteúdos relevantes para ajudar outros estudantes, pesquisadores e curiosos que queiram saber mais sobre a Amazônia e mesmo metodologias de análise de conteúdos na web. A partir disto, escolhemos o template Ixion, disponível gratuitamente no Wordpress, para a apresentação visual da plataforma. Ele contém um design simples, intuitivo e de fácil manuseio para quem for acessá-lo, facilitando a busca de informações. Na página, mais especificamente na parte superior esquerda (segundo a visão do leitor), encontramos o logo do blog e da pesquisa, ponto de partida para a sua identidade visual que Keller (2006) chama de  alma da marca . O logo, que apresenta apenas as palavras  Marca e  Amazônia escritas em verde, com destaque para o  Z , em cor laranja, que remete às altas temperaturas da região, possui também outra versão, utilizada em nossa página no Facebook , com fundo verde e letra branca. Logo abaixo, encontram-se as abas que podem levar o internauta aos setores do blog. A primeira aba é chamada de  A pesquisa , que é uma apresentação de toda a nossa ideia e objetivo do estudo. A segunda aba é  Quem somos , que contém nossas informações, a equipe responsável pela pesquisa e pelo blog. A terceira é denominada de  Artigos e ensaios . Entrando nela o usuário encontra textos acadêmicos que também discutem, de algum modo, o que seria a  Marca Amazônia , em especial na Comunicação. Logo ao lado há a aba  Entrevistas , onde são disponibilizadas perguntas e respostas direcionadas a professores e pesquisadores que estudam ou demonstram interesse sobre o assunto. Mais adiante, vemos a aba  Amazônia e publicidade que contém uma lista  constantemente atualizada  de peças em imagem, vídeo ou outra plataforma que, de algum modo, apresentam e representa a Amazônia. Sem deixar de lado toda a importância do contexto da Web 2.0,os leitores poderão contribuir com o conteúdo do blog (estruturalmente a última aba da página) enviando ou sugerindo alguma peça, vídeo ou outro tipo de propaganda relacionada ao tema. Os leitores também podem fazer sugestões ou mesmo apresentar análises inovadoras sobre temas transversais. Por fim, na lateral direita do blog encontramos o caminho para as redes sociais do projeto (Facebook e Intagram) bem como um box de busca de assuntos e um conjunto de tags que pode ajudar na pesquisa sobre temas específicos no interior do blog. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Discutir a relação de comunicação no âmbito social é encontrar várias vertentes que levam a diversos questionamentos. Na problemática apresentada em que havia a necessidade de entender e se discutir  Marca Amazônia , houve uma dificuldade em encontrar textos que fizessem a ponte para que respondesse nosso questionamento de entender como é feita a utilização da  Marca Amazônia e de como ela é representada hoje no mundo digital. Diante disso, houve a decisão por optar na criação de um Blog para que o assunto em questão fosse difundido mais ainda. Na contemporaneidade, as informações estão se dissipando a todo o momento e reuni-las é cada vez mais necessário. Dessa forma, optou-se pela criação do Blog  Marca Amazônia com a escolha de um Template simples de fácil manuseio, mas que despertasse a curiosidade de quem fosse acessar a plataforma, onde teria a divulgação tanto da pesquisa realizada pela equipe quanto de assuntos relacionados ao tema. Assim, essa ferramenta é a ideal para compartilhar e compreender o contexto  Marca Amazônia em seu nível digital.  O quanto melhor e mais eficaz for a publicidade, mais ela irá envolver o consumidor na sua comunicação e no processo de desenvolvimento da mensagem (STEEL, 2006,p.5). Mais que isto: entender, analisar e divulgar informações com pesquisadores, estudantes e curiosos é uma forma de fazer a alimentar o processo de comunicação usando o blog como meio e contribuir mais ainda para a produção acadêmica na Amazônia. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">AMARAL FILHO, Otacílio. A Marca Amazônia: uma promessa publicitária para fidelização de consumidores nos mercados globais. Tese (Doutorado)  Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos  NAEA, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido - PDTU, Belém, 2008. <br><br>CARRASCOZA, João Anzanello. A evolução do texto publicitário. São Paulo: Futura 8ª Ed, 2010.<br><br>CASTRO, Fábio Fonseca de; COSTA, Alda Cristina da Silva e AMARAL FILHO, Otacílio. Marca Amazônia: estratégias de comunicação publicitária, ambientalismo e sustentabilidade. Revista Comunicação Midiática, Vol. 10, nº3. Bauru: São Paulo, 2015.<br><br>DIAS, Sérgio Roberto. Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar/ Júlio Ribeiro ... [ et at.]  3. Ed.  São Paulo: Atlas, 1989.<br><br>DUARTE, Márcia. Estudo de caso. In: BARROS, A. e DUARTE, J. (orgs.). Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2005. <br><br>GOMES, M. J. (2005). Blogs: um recurso e uma estratégia educativa. In Actas do VII Simpósio Internacional de Informática Educativa, SIIE, p-311. Disponível em:< http://www.posemcomunicacaodigital.com.br/wp-content/files/biblioteca/abresite1.pdf>. Acesso em 11 de abril de 2017.<br><br>KELLER, K. L. Gestão estratégica de marcas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.<br><br>MARINHO, Simão Pedro P. Blog na educação & manual básico do blogger. 3º edição. Belo Horizonte, 2007. Disponível em <http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/uca/proposta/parada04_cid2/material/2214260-Blog-na-educacao.pdf>. Acesso em 11 de abril de 2017.<br><br>MORAES, Edison. Ferramentas de Busca na Internet. In: Ambrósio Ana, 2007 Disponível em http://www.inf.ufg.br/sites/default/files/uploads/relatorios-tecnicos/RT-INF_002-07.pdf. Acesso em 10 de abril de 2017.<br><br>PRIMO, Alex Primo. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, Rio Grande do Sul, 2007. Disponível em <http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/view/153/154> Acesso em 11 de abril de 2017.<br><br>STEEL, Jon. Marketing: A arte do planejamento: Verdades mentiras e propaganda/ Jon Steel; tradução de Juliana Geve Lacerda.  Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 <br><br> </td></tr></table></body></html>