ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00677</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Radiojornal Onda Criativa: Ideias em Movimento</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Marília Severo de Souza Argollo Ferrão (Universidade Federal do Pará); Isabela Ribeiro Reis Charro Quirino (Universidade Federal do Pará); Lorena Cruz Esteves (Universidade Federal do Pará); Everton Pereira dos Santos (Universidade Federal do Pará); Graziela dos Santos Ferreira (Universidade Federal do Pará); Elisa Lara da Silva Vaz (Universidade Federal do Pará); Sandoval Silva Oliveira Júnior (Universidade Federal do Pará); Amanda Fernandes Martins Nogueira (Universidade Federal do Pará); Brenda Aynoã Nunes Rachit Santos (Universidade Federal do Pará); Roberta Gysane de Lima Pureza (Universidade Federal do Pará); Denise Cristina Salomão Corrêa (Universidade Federal do Pará); Cristivan da Silva Alves (Universidade Federal do Pará); Ramon Pereira Pinheiro (Universidade Federal do Pará); Daleth Susan de Lima Oliveira (Universidade Federal do Pará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Amazônia Paraense, Crise econômica, Economia Criativa, Modelos de negócio, Radiojornalismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente paper foi desenvolvido com o objetivo de apresentar o radiojornal "Onda Criativa", produto laboratorial, desenvolvido na disciplina Laboratório de Radiojornalismo de 2016.4 e realizado em 2017, na Universidade Federal do Pará. A turma produziu o radiojornal com o objetivo de identificar e demonstrar a realidade da Economia Criativa na Amazônia Paraense. Para entender e exemplificar este modelo de negócio, que vem se consolidando em meio à crise econômica brasileira, foi realizada uma ampla pesquisa sobre o tema, além de entrevistas com especialistas e com personagens que desenvolvem iniciativas de Economia Criativa. O conteúdo coletado serviu de base para a elaboração dos formatos utilizados no radiojornal, como: reportagens, quadros e entrevista. Os estudantes participaram de todos os processos de construção do produto: concepção, produção, reportagem, locução e edição.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com a atual crise econômica, o Brasil enfrenta altas taxas de desemprego, inflação e crescimento dos gastos do governo, cenário influenciado por fatores internacionais que abrangem questões político-econômico-sociais de vários países. Existe, agora, de acordo com especialistas, uma grande desorganização na conjuntura econômica do Brasil, aliada à diminuição do preço das commodities (produtos que funcionam como matéria-prima, produzidos em escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, boi gordo, café, soja e ouro) no mercado internacional e do fluxo de recursos internos do país. Nesse contexto, o Brasil acumula cerca de doze milhões de pessoas desempregadas, segundo dados do quarto trimestre de 2016, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2016). Essa crise econômica e social afeta diretamente a sociedade, que é obrigada a procurar novas alternativas de sustento ou complemento de renda. Uma opção que vem sendo adotada por milhões de brasileiros é a Economia Criativa, que agrega elementos como "habilidade, criatividade e talentos individuais que, empregados de forma estratégica, têm potencial para a criação de renda e empregos por meio da geração e exploração da propriedade intelectual" (MACHADO, 2012, p. 95). Em relatório realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) no ano de 2016, a modalidade econômica teve 2,64% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2015 (FIRJAN, 2016). A economia criativa é, segundo tendências mundiais, o grande motor do desenvolvimento no século 21. Segundo a ONU, é um setor que já é responsável por 10% do PIB mundial. A Unctad divulgou que, entre 2000 e 2005, os produtos e serviços criativos mundiais cresceram a uma taxa média anual de 8,7%, o que significa duas vezes mais que manufaturas e quatro vezes mais que a indústria (MACHADO, 2012, p. 95). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com base no exposto, o programa "Onda Criativa" buscou entender um pouco mais sobre esta modalidade de economia, que está se tornando uma das principais colaboradoras da movimentação econômica do país, e apresentar, por meio da utilização de diversos formatos de áudio, o que é economia criativa, como surgiu e vem se consolidando diante do cenário econômico atual, principalmente na realidade da Amazônia Paraense. No Pará, capital e nos interiores, a economia criativa é uma atividade em plena expansão, com modalidades sendo desenvolvidas por diferentes pessoas, em diversos espaços, que oferecem serviços, ideias e/ou produtos a públicos específicos, agregando criatividade com habilidades pessoais ou coletivas e, muitas vezes, contribuindo para dar visibilidade a grupos política e economicamente vulneráveis no mercado, como jovens, negros, e outros, trabalhando com iniciativas sustentáveis de negócio. Alguns exemplos dessas modalidades são: o empreendedorismo jovem, o afroempreendedorismo e a economia criativa sustentável. Para isso, utilizamos como principais personagens, pessoas que desenvolvem práticas na região e que visam oferecer produtos e serviços de forma inovadora, e trazemos especialistas que contribuíram com estudos sobre a economia no território paraense.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Considerando o exposto acima, a turma de Jornalismo 2015, no Laboratório de Radiojornalismo da Faculdade de Comunicação da UFPA, decidiu produzir um radiojornal que levasse informação e conhecimento através de um produto que apresentasse conceitos, curiosidades e tipos de economia criativa presentes em Belém e interiores, como: a loja de bijouterias Hazzô, da designer Beatriz Mafra; a produção de peças exclusivas, da artesã Dariane Castro; o projeto social "Latinhas", do servidor público Paulo Mardoch; os alunos-empreendedores que vendem brigadeiros na UFPA; a moeda social utilizada pelos moradores da Ilha de Mosqueiro  dentre outras. Além da informação imediatamente útil (o trânsito, o tempo), o consumidor do jornalismo de qualidade procura uma atualização do seu conhecimento do mundo (a política, a economia, a ciência, a cultura, etc.), provavelmente não apenas por uma curiosidade desinteressada, mas, sobretudo porque esse conhecimento é um capital cada vez mais exigido para a escalada dos degraus da ascensão social (MEDITSCH, 2007, p. 250). É importante ressaltar que assuntos relacionados a este tipo de economia são tratados com pouca frequência pela grande mídia e que o espaço experimental do laboratório é de extrema importância por priorizar a inovação e a alternativa às práticas vigentes na cobertura midiática. O órgão laboratorial é um instrumento de reprodução da prática jornalística vigente ou um veículo para criação das alternativas em relação ao que existe na sociedade? As duas opções são fundamentais: reproduzir a realidade, criar inovações. É importante manter as duas formas combinando-as, intercalando-as e integrando-as. Nos próprios exercícios didáticos que se realizam nos laboratórios é possível contrabalançar a reprodução dos padrões jornalísticos dominantes com a criação de novos modelos que possam constituir alternativas viáveis (LOPES, 1989, p. 34). Essa carência de espaço, inclusive nos noticiários radiofônicos, gera desconhecimento acerca dessa modalidade de negócio por parte da sociedade. Para driblar essa prática e dar visibilidade às suas mercadorias, as microempresas e microempreendedores criativos se utilizam, muitas vezes, das redes sociais como principal canal de divulgação de seus serviços e produtos. Diante dos argumentos apresentados, a temática se torna interessante para ser produzida nos laboratórios do curso de jornalismo, os quais são caracterizados pela liberdade e experimentação e que se propõem a apresentar um novo olhar sobre os assuntos presentes na sociedade, servindo como alternativa para a mídia tradicional. Além disso, essa experimentação de diversos temas e formatos dos gêneros jornalísticos permite a aquisição de novos conhecimentos através da vivência na elaboração e produção de um programa de rádio, auxiliando, dessa maneira, a boa formação dos futuros profissionais da área.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Inicialmente, definiu-se que o programa seria temático, abordaria um tema atual e de relevância social. A partir de então, diversas estratégias foram debatidas e definidas, desde a escolha do nome do radiojornal, perpassando pelos formatos, até os conteúdos que estariam nas matérias que seriam transmitidas. A turma é composta por 17 alunos de jornalismo e todos estavam dispostos a levar adiante a ideia de um radiojornal voltado para um assunto que está em alta, principalmente, em tempos de crise econômica. Na sequência, para que os alunos pudessem compreender melhor sobre do que se tratava a temática, cada aluno realizou pesquisas exploratórias de acordo com o encaminhamento dado pela pauta escolhida para que o tema não fosse tratado de forma superficial. Os assuntos pesquisados dentro da temática Economia Criativa buscavam entender definição, origem, características e exemplos aplicados na economia atual paraense. Em seguida, foram definidos os formatos que seriam utilizados. Além das matérias, foi adotado o formato de entrevista e quadro, bem como vinhetas de abertura, encerramento e passagem de bloco, inerentes aos radiojornais (FERRARETTO, 2014). As matérias foram divididas com base no fator tempo, sendo assim, os grupos de alunos ficaram de produzir matérias de no mínimo dois minutos e, no máximo quatro minutos. Cada matéria necessitaria de entrevistados, personagens verídicos, dados e fontes seguras para dar credibilidade ao que estava sendo produzido. Os alunos tiveram a liberdade para buscar tais informações com a finalidade de elaborar uma pauta, que foi discutida e produzida individualmente em sala de aula e orientou a produção das matérias. Com as pautas finalizadas, a coleta de dados e entrevistas com as fontes começaram, apesar das dificuldades e do tempo curto, tendo em vista que os próprios alunos foram responsáveis também pela edição do radiojornal. Alguns alunos que moram fora da capital, em municípios limítrofes, pautaram as suas matérias na economia criativa local, para além de valorizar o trabalho de seus conterrâneos, também descentralizar o jornal Onda Criativa de Belém. A coleta das sonoras dos entrevistados foi realizada por meio de entrevista via WhatsApp (aplicativo de mensagem instantânea para smartphones que permite a gravação e o envio de arquivos de áudio) e também por equipamentos específicos de gravação, como gravadores digitais e mesas de áudio, ou até mesmo pelos smartphones. Nesse aspecto, noções básicas da profissão, que foram ministradas em sala de aula, puderam ser exercidas pelos alunos no ato das entrevistas, como a escolha do ambiente adequado sem grandes interferências sonoras, a posição e distância entre a boca e os aparelhos de gravação e técnicas que devem ser adotadas no momento da entrevista. Após a coleta das sonoras, os materiais obtidos foram editados individualmente pelos alunos, utilizando o programa de edição de áudio, Sound Forge, com base nas aulas de edição ministradas na disciplina. A turma foi dividida e trabalhou em grupos no desenvolvimento do roteiro, na sonorização do programa, com a escolha da sonoplastia, e na definição das vinhetas de abertura e encerramento. É importante ressaltar dois pontos essenciais para o êxito do programa: a disposição e o trabalho em equipe. Todos os alunos estiveram envolvidos com as tarefas que lhes foram encarregadas, sem deixar de ajudar um ao outro, o que é extremamente necessário quando se faz um trabalho dessa natureza. A metodologia usada pela equipe, professora e alunos, foi suficiente para que o projeto fosse realizado e estivesse de acordo com o que havia sido projetado. Os percalços foram essenciais para nos dar forças e continuarmos com o trabalho, pois, acreditamos, que a comunicação não pode parar diante das dificuldades, sejam elas materiais (por falta de equipamentos) ou pessoais, por isso, destacamos a importância do trabalho em grupo, sendo essencial para o andamento de todo o processo comunicacional.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto apresentado é um radiojornal, noticiário radiofônico que apresenta  de modo conciso, mas com certo grau de aprofundamento materiais jornalísticos, como matérias, notas, reportagens, quadros fixos e entrevistas sobre os principais acontecimentos opiniões e serviços de interesse do ouvinte (FERRARETTO, 2014, pág 139). O Onda Criativa está disponível para ouvir no link: <https://soundcloud.com/mar-lia-argollo/sets/onda-criativa>. 5.1 Conceito, nome e slogan O conceito desenvolvido pelos alunos é temático, já que o produto seria veiculado na Radioweb da Universidade, portanto, seria inviável construir pautas extremamente factuais que perderiam a factualidade ao serem veiculadas posteriormente. No entanto, optamos pela definição de um tema atual e de grande relevância para a sociedade, a Economia Criativa, assunto abordado por todas as matérias e quadros que se encontram no programa. O nome Onda Criativa, escolhido por professora e alunos, é uma expressão que abarca o objetivo do programa. Onda lembra movimento, que remete ao movimento do mercado, às mudanças na economia, e também lembra as ondas do rádio. A criatividade é o elemento principal da modalidade de economia que seria tratada no programa e também foi utilizada na elaboração dos próprios formatos produzidos, logo, chegou-se, ao nome  Onda Criativa e ao slogan  Ideias em movimento . 5.2 Pautas No jornal, as pautas foram pensadas para dar maior visibilidade a assuntos que normalmente não são tão visíveis nas mídias hegemônicas paraenses quando se trata de economia. Todos os formatos utilizados estão relacionados ao conceito de economia criativa, mas são abordados temas diversos dentro desse ramo, como a economia sustentável, o afroempreendedorismo, o empreendedorismo jovem e outros exemplos de iniciativas que tiveram sucesso. 5.3 Formatos O Radiojornal tem a duração total de trinta e três minutos e vinte e quatro segundos. Ele foi dividido em três blocos, que serão detalhados mais à frente. O jornal conta com 3 formatos que fazem parte dos Gêneros Informativo, Interpretativo e Utilitário, dentro do Segmento Jornalístico (FERRARETTO, 2014): sete reportagens, que possuem até três minutos cada, e três quadros: um de contextualização, com uma reportagem especial; um quadro de prestação de serviço; e um de entrevista. 5.4 O primeiro bloco O Onda Criativa começa com uma vinheta de abertura, que foi produzida pelos alunos. Logo após a vinheta, os locutores chamam as matérias na escalada do jornal. Durante esse momento há um efeito de transição entre as manchetes de cada matéria e um BG (fundo musical) constante durante as falas dos locutores. Neste bloco, optamos por ser mais conceitual. Os locutores fazem uma breve apresentação para os ouvintes sobre o conceito do jornal e o tema escolhido.  O que é a Economia Criativa? , produzida pelas estudantes Amanda Nogueira e Graziela Ferreira, objetiva conceituar a temática e origens da economia criativa e tem como entrevistado o professor de economia da Universidade Federal do Pará, Valcir Bispo.  Como é feita a fiscalização no Pará , produzida por Isabela Quirino, fala sobre a fiscalização da economia criativa em Belém. O entrevistado foi o diretor de comércio em vias públicas, Bruno Raiol. As duas matérias foram veiculadas logo após as respectivas chamadas. Também no primeiro bloco, apresentamos a reportagem especial sobre a contextualização político-econômica do país que contribuiu para expansão da economia criativa, produzida pelas alunas Elisa Vaz e Marília Argollo. Essa reportagem teve como entrevistado professor de economia e direito da UFPA, Luiz Alberto Rocha, e duração de quase quatro minutos, por ser um tema longo e importante. Após a apresentação das primeiras matérias, os locutores chamam o intervalo, destacando as matérias que os ouvintes ainda irão escutar no próximo bloco, a chamada de bloco. Entre os blocos há uma vinheta de passagem, com o nome do radiojornal. 5.5 O segundo bloco No segundo bloco, optamos por dar destaque aos casos de sucesso da economia criativa na capital paraense. Esse bloco apresenta as matérias:  O projeto Caboclarte da aluna Maria José Pureza, contando a história da comunicóloga Silvia Gayoso, que encontrou na economia criativa seu meio de sustento após perder o emprego;  Venda de brigadeiros transformam alunos da UFPA em empreendedores , produzida pelo aluno San Júnior, que aborda a iniciativa de um casal de estudantes de vender brigadeiros com o objetivo de arrecadar dinheiro para custear o tratamento do animal de estimação que estava doente.  Peças artesanais exclusivas , da aluna Roberta Pureza, aborda como um passatempo virou negócio. As peças da artesã Dariane Castro são exclusivas e feitas de materiais recicláveis como garrafas, papel, tecido entre outros;  Loja online de produtos ecologicamente corretos , do aluno Everton Santos. diz respeito à loja de produtos online Hazzo, da design Beatriz Mafra. A produção de bijouterias utiliza miçangas, tecidos e muitos tipos de pedras. Por fim, o quadro de entrevista, que tratou sobre aumento de renda e do poder de compra entre pardos e negros no Brasil, dos alunos Camila Melo e Cristivan Alves. Ainda no segundo bloco, foram feitas chamadas dando destaque às matérias do terceiro e último bloco, seguidas da mesma vinheta de passagem que foi utilizada entre o primeiro e o segundo bloco, e que também foi de produção dos alunos. 5.6 O terceiro bloco No terceiro bloco, decidimos dar destaque aos casos que ocorrem no interior do estado e às reportagens diferenciadas. Conta com as matérias  Geração de renda sustentável: projeto latinhas , da aluna Brenda Rachit, que fala do projeto idealizado pelo funcionário público Paulo Mardok, que propõe geração de renda para famílias carentes do bairro de Val de Cans, além de trabalhar a conscientização ambiental por meio de oficinas com materiais reciclados e palestras;  Empreendedorismo criativo jovem , da aluna Denise Salomão, que trata de jovens que estão inseridos na modalidade da Economia Criativa;  Moeda social em Mosqueiro , produzida pelo aluno Wallace Sousa, sobre o Banco Tupinambá, que garante microcrédito para produção e consumo local a juros baixos, sem exigência de consultas cadastrais, comprovação de renda ou fiador; e a matéria de serviço  Curso de capacitação no Sebrae , do aluno Ramon Pinheiro, que explica o crescimento de empreendedores no ramo da economia criativa que procuram cursos de gestão, marketing, contabilidade e sustentabilidade. Logo após a finalização das matérias, os locutores lêem a ficha técnica do programa. A locução do jornal foi feita pelos alunos Denise Salomão e Everton Santos. O roteiro foi realizado pelos alunos Amanda Nogueira, Elisa Vaz, Everton Santos e Marília Argollo. A supervisão de todo o trabalho foi feita pela professora Lorena Esteves, que acompanhou a turma durante o semestre, e a edição final foi feita por João Nilo, operador de áudio da UFPA. Abaixo segue o espelho com um resumo dos formatos utilizados. QUADRO - ESPELHO RADIOJORNAL ONDA CRIATIVA REPORTAGEM/QUADRO PRODUÇÃO TEMPO BLOCO 1 O QUE É ECONOMIA CRIATIVA? GRAZI E AMANDA 2 01  COMO É FEITA A FISCALIZAÇÃO EM BELÉM? ISABELA 1 09  QUADRO CONTEXTUALIZAÇÃO POLÍTICO-ECONÔMICA MARÍLIA E ELISA 3 32 BLOCO 2 CASO / CABOCLARTE MARIA JOSÉ CASO BRIGADEIROS/UFPA SANDOVAL 1 29  CASO ARTESANATO/EXCLUSIVO ROBERTA 1 50  CASO HAZÔ/SUSTENTABILIDADE EVERTON 1 55  QUADRO ENTREVISTA AFRO/EMPREENDEDORISMO CAMILA E CRISTIVAN 3 50  BLOCO 3 CASO PROJETO/LATINHAS BRENDA 2 03  CASO EMPREENDEDORISMO/JOVEM DENISE 1 12  CASO ARTESANATO/MARITUBA DALETH 2 18  CASO MOEDA SOCIAL/MOSQUEIRO WALLACE 2 07  QUADRO SERVIÇO CURSO/SEBRAE RAMON 2 23  </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Diante da relevância do tema sobre o qual nos propusemos a trabalhar, a economia criativa, pode-se constatar que o radiojornal Onda Criativa manteve-se coerente aos seus objetivos, tentando explicar o conceito, o contexto e dando maior visibilidade à microempreendedores locais, enfatizando como, mesmo em situação de instabilidade econômica nacional, a criatividade popular têm se apresentado como força motriz de geração de renda entre pequenos, mas potenciais empreendedores. Foi possível perceber durante as entrevistas, que cada pessoa buscou uma alternativa econômica a partir de ideias criativas aliadas ao contexto regional amazônico, e às necessidades das comunidades em que estão inseridas. Assim, nota-se que os trabalhos desenvolvidos e veiculados no radiojornal contribuem diretamente para o desenvolvimento socioeconômico da região, não levando em consideração apenas o lucro por si, mas agregando valores culturais e ambientais a seus negócios. Como já foi exposto neste trabalho, ainda há pouco espaço para esta modalidade de produção dentro da grande mídia, sendo pontuais as repercussões de casos promissores da economia criativa. Assim, o Onda Criativa, ainda que experimentalmente, se apresentou como espaço catalisador, instigando os ouvintes e a própria equipe do trabalho a conhecer um pouco mais sobre o assunto, tanto por meio de exemplos práticos, como através de informação e conhecimento sobre economia criativa. Também pode-se dizer que o trabalho fomentou a valorização de pequenos produtores locais e da própria cultura paraense, presente em cada empreendimento abordado. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">FERRARETTO, Luíz Artur. Rádio: Teoria e prática. São Paulo: Summus, 2014.<br><br>LOPES, Dirceu Fernandes. Jornal Laboratório: do exercício escolar ao compromisso com o leitor. São Paulo: Summus, 1989. <br><br>MACHADO, Luiz Alberto. Economia criativa: definições, impactos e desafios. Revista de Economia & Relações Internacionais, vol.11 (21), julho.2012. <br><br>MEDITSCH, Eduardo. O rádio na era da informação - teoria e prática do novo radiojornalismo. 2. ed. Florianópolis: Insular, Editora da UFSC, 2007. <br><br>MELO, José Marques de; ASSIS, Francisco de (orgs.). Gêneros jornalísticos no Brasil. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2010.<br><br>FIRJAN. Mapeamento da indústria criativa no Brasil. Disponível em: <http://www.firjan.com.br/economiacriativa/download/mapeamento-industria-criativa-sistema-firjan-2016.pdf>. Acesso em: 12 de abril de 2017.<br><br>IGBE. Taxa de desemprego no Brasil. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/12/2016-vai-encerrar-com-12-milhoes-de-desempregados-de-acordo-com-ibge.html>. Acesso em: 12 de abril de 2017. <br><br>SEBRAE. O que é economia criativa. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-e-economia-criativa,3fbb5edae79e6410VgnVCM2000003c74010aRCRD>. Acesso em: 18 mar 2017. <br><br> </td></tr></table></body></html>