ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00713</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;COBERTURA DO LANÇAMENTO DO PROJETO ALDEIA MULTIÉTNICA URBANA , EVENTO ORGANIZADO PELA AIAMB: ASSOCIAÇÃO INDÍGENAS DA ÁREA METROPOLITANA DE BELÉM.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Camila Caroline Correia dos Santos (Estácio do Pará); Viviane Menna Barreto (Estácio do Pará); Hugo Cesar Fontes Fonteles de Lima (Estácio do Pará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Aldeia Multiétnica Urbana, Ass. de Indígenas da Área Metropolitana de Belém, Jornalismo digital, Mídias sociais, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este é um trabalho de produção em jornalismo digital, que tem o propósito de apresentar a cobertura pelas redes sociais de diversos eventos, encontros e reuniões, com variadas etnias indígenas do estado do Pará, para a criação da Aldeia Multiétnica Urbana (AMU) . Esta proposta foi desenvolvida pelo grupo de indígenas moradores da área metropolitana de Belém que participaram do projeto Novas Cartografias Sociais, onde fez-se um estudo prévio sobre a situação dos indígenas residentes na capital paraense e seus anseios. Os eventos foram realizados em Belém por meio de parceria entre a Associação dos Indígenas da Área Metropolitana de Belém (AIAMB) entre outras ONGs e teve divulgação realizada por estudantes da disciplina Comunicação Comunitária da faculdade Estácio FAP.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este paper relata uma experiencia acadêmica em produção jornalística realizada em ambiente digital. Mais especificamente trata de coberturas, entrevistas e produção de conteúdo jornalístico, produzidos prioritariamente em abril de 2016 dentro da disciplina comunicação comunitária para divulgar as ideias da organização não governamental AIAMB, uma Associação de Indígenas da Área Metropolitana de Belém que organizaram evento público na Câmera de Vereadores para discutir a construção de uma Aldeia Multiétnica Urbana (AMU) Trata-se de um projeto multicultural para Belém, concebido para acolher estudantes indígenas que estiverem cursando universidades, faculdades, institutos ou cursos técnicos fora da aldeia e onde funcionaria um polo de referência em identidade indígena que pudesse promover manifestações culturais, estudos científicos das demandas indígenas e até mesmo funcionar como um ponto de venda para comercialização de artesanatos. O ápice desta cobertura aconteceu quando estudantes da Estácio em 28 de abril de 2016 realizaram a cobertura em tempo real da sessão especial na Câmara de Vereadores em que se debatia, em sessão especial, convocada pelo deputado estadual Fernando Carneiro, a criação de uma aldeia multiétnica urbana(AMU) </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Criar um projeto de mídias sociais para a AIAMB (Associação dos Indigenas da Área Metropolitana de Belém) presidida pelo líder indígena Miguel Tembé, buscando uma comunicação eficaz mediada pelos meios digitais que pudesse tornar possível o debate sobre a criação da primeira aldeia multiétnica urbana do mundo. Levantar um debate amplo que de visibilidade aos demais sonhos da AIAMB e que quebre com o preconceito em relação aos indígenas não aldeados. Proporcionar uma vivencia intercultural para que os alunos de comunicação social - jornalismo, publicidade e propaganda, criassem uma narrativa nas redes sociais (em especial facebook) e através da mesma, realizassem a cobertura por meio de uma fanpage onde pudessem reunir toda informação referente as reuniões, encontros, sessões, bate-papos, em toda e qualquer circunstância que levassem o nome ou o espirito do projeto chamado Aldeia Multiétnica Urbana (AMU). Neste sentido os alunos da disciplina comunicação comunitária, coordenados pela professora Viviane Menna Barreto, foram a mão de obra do projeto, produziram colaborativamente, em múltiplas plataformas todo o conteúdo da fanpage, o que incluiu textos narrativos, descritivos e informativos, fotografias em tempo real editadas com aplicativo Aviary, audiovisuais com a cobertura em tempo real dos acontecimentos e também peças educativas, teasers com a prévia do evento, performances etc. Sendo assim, conquistaram o objetivo principal traçado, chamar atenção da opinião pública para o ativismo e a causa indígena. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A importância deste trabalho está em dar visibilidade para a problemática dos indígenas que estão longe das aldeias. Além de consistir em um projeto que apoia uma ação voltada para preservar a cultura tradicional destes povos, que apesar de estarem residindo temporariamente na cidade, desejam lutar para preservar suas tradições, seus costumes ainda que em meio a uma rotina conturbada enquanto estudantes universitários residindo na periferia dos centros urbanos. Atualmente, com as políticas de cotas, cada vez mais indígenas deixam temporariamente suas aldeias e deslocam-se para os centros urbanos para cursar o ensino superior. Eles deixam seu ambiente e não possuem um local próprio de moradia, onde poderiam partilhar praticas culturais, saberes e fazeres de sua etnia sem sofrer nenhum preconceito de forma a não terem que se adaptar apenas aos valores e práticas culturais do homem branco. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A professora de Comunicação Comunitaria da Estácio FAP Viviane Menna, convocou os alunos de comunicação social - jornalismo, publicidade e propaganda, que cursaram esta materia para criarem um plano de divulgação para projeto denominado Aldeia Multiétnica Urbana. Na busca de dar visibilidade ao tema buscou-se diversas formas de diálogo com as comunidades beneficiarias efetivando praticas de comunicação comunitaria, utilizando tecnicas de comunicação visual, audiovisual, oral, ações marketing de guerrilha, ações diretas e indiretas entre outras que aconteceram ao longo do semestre. Partindo deste principio a professora convocou pra um primeiro encontro com a turma o presitente da AIAMB(Associação dos Indigenas da Área Metropolitana de Belém) o líder indigena Miguel Tembé que apresentou a associação e seus projetos para os alunos de comunicação. Durante o briefing Miguel apresentou as demandas de comunicação e passou a nortear a criação transmitindo ideias e conceitos indigenas aos alunos. Em um primeiro momento os alunos foram orientados a ouvir e anotar as demandas do lider indígena, e depois sugerir formas e ideias para o projeto de comunicação que daria visibilidade a um projeto de assentamento indigena na cidade denominado Aldeia Multiétnica Urbana voltado para preservar as tradições dos povos em trânsito na cidade e receber como moradores e disseminadores das culturas tradicionais. Após apresentação inicial ficou acertado outro encontro com alunos onde a professora e o lider Miguel Tembé, dariam mais sugestões e idéias para tornar aquele que na priore era um acentamento índigena, em um projeto ainda mais ambicioso, foi o primeiro brainstorm (tempestade de idéias) que resultaria no primeiro esboço da aldeia multietinica urbana (AMU), que pretende ser criada em Belém para acolher os alunos indigenas que buscassem ampliar seus conhecimentos em universidades, faculdades, cursos técnicos, cursos preparatórios e escolas urbanas, tendo garantido o seu espaço e moradia no centro urbano, para poderem fazer seus rituais e tradições sem serem descriminados pela sociedade não indigena, sendo assim neste espaço não sofreriam nenhum tipo de opressão por sua cultura. O segundo encontro foi realizado no dia 02 de abril de 2016, na Faculdade Estácio do Pará, os alunos foram divididos em grupos de: Governo, Empresas, Defeso, ONGs, Midias Digitais e Pesquisadores Cientificos, ou seja, trabalhando em todas as frentes de comunicação comunitaria com um mesmo discurso. Com isso, foi acertado o que cada equipe a partir da orientação dada pela professora Viviane Menna iria fazer. Um terceiro evento transcorreu com a presença dos jovens arquitetos Camila Macola D Oliveira e Daniel Oliveira, que começaram a esboçar o desenho arquitetônico de um espaço fisico de uma aldeia, sujerida e aprovada pelo líder Miguel Tembé , o projeto começava a ganhar corpo. No dia 7 de março de 2016, foram realizadas as atividades para a criação do projeto da Aldeia Multietica Urbana, alunos apresentaram seus pré projetos de cada area de comunicação , adotando a lógica da comunicação comunitaria, ou seja, dentro de uma proposta participativa da comunidade beneficiária. Sendo assim o cacique Kaba Munduruku e Miguel Tembé deram suas opiniões e relataram as mudanças no pre-projeto que poderiam ser realizadas. Nessa reunião para legitimação do plano de comunicação, as mudançãs sugeridas pelo lider incluiam alterção na logomarca da AMU, substituição da imagem do indigena jovem por um idoso e consequentemente considerado mais sábio pela população indígena. Os alunos levaram as sugestões e adaptaram a campanha pelas novas diretrizes sugeridas pelas lideranças. Após o projeto dos comunicólogos serem aprovados ficou decidido que o grupo iria realizar um encontro entre lideranças indigenas de diferentes etnias para definir o que, e como a aldeia iria funcionar e de que modo isso iria favorecer seus parentes indigenas. Foi assim que foi criado o primeiro  encontro ou em tupí DJAWALU, evento que gerou a cobertura multimídia que a seguir iremos apresentar. Este evento contou com a mobilização de quarto lideres de diferentes etnias indigenas Márcia Kambeba, Izaque Txekewe Erayhe da APYEUFPA Associação dos Indigenas Universitários da UFPA , Rosana Neves, Arlene Miranda, cacique Kaba Munduruku, o presidente da AIAMB Kwarahy Tembé Tenetehara, além do deputado estadual Fernando Carneiro, os cineastas e ativistas Celia Maracaja e Antonio Luiz Mendes e Viviane Mena Barreto coordenadora deste projeto. O II DJEWAELU foi marcado para dar prosseguimento ao projeto e ficou previsto o lançamento e a divulgação da programação, juntamente com um debate sobre os direitos indigenas quando o deputado Fernando Carneiro se aliou aos ativistas em prol dos indigenas e colaboradores deste projeto, marcando uma sessão extra na camara de vereadores do municipio de belém para tratar com urgencia o caso e a coloca-lo em pratica, os alunos e todos os colaboradores do projeto encabeçados pela professora Viviane Menna encheram a assembleia durante sessão especial, que infelizmente foi tratada com descaso pelos outros 32 parlamentares da casa que não compareceram ao evento. A bancada da Câmara Municipal foi composta pelo o índio Miguel Tembé, a Professora Viviane Mena, o Defensor público Jhonny Difone, o Vereador Fernando Carneiro, a Doutora Cristina Ribeiro e a índigena Munduruku Roberta Cabá sendo assim o proprio deputado Fernando presidiu a sessão e ouviu a defesa dos demais parentes para a construção da aldeia. A Doutora Cristiane Ribeiro falou no pupto da Câmara Municipal sobre a invisibilidade constitucional vivida pelos parentes indígenas Já a professora e coordenadora Viviane Mena falou sobre a importância do projeto e dos benefícios da criação da AMU. O Vereador Fernando Carneiro, falou sobre a falta do prefeito e dos vereadores de Belém nesse momento tão importante que foi a apresentação do projeto da Aldeia Multiétnica Indígena . Um por um cada integrande da bancada defendeu a ideia da aldeia e a responsabilidade que a sociedade tem de manter essas tradições de diferentes etnias que são matrizes da formação do povo brasileiro. O projeto acabou por atingir os seus objetivos pré estabelecidos, chamando a atenção da sociedade em prol do ativismo indigena, mobilizando tribos rivais, formadores de opinião e a sociedade de forma geral, a se unirem por uma mesma causa. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para o compartilhamento midiático do projeto foi criada uma página no facebook, pela a aluna de comunicação social  jornalismo Camila Correia, na qual foi inserida todo o conteúdo produzido pelas equipes do trabalho da matéria Comunicação comunitária ministrada pela a professora Viviane Menna. O primeiro passo foi a criação do nome da página, dado um estudo prévio sobre os diversos exemplos de nomes, o escolhido foi Aldeia Multiétnica Urbana, com a sigla AMU. Após esse primeiro passo de criação da fanpage foram atualizadas as fotos da capa e perfil, sendo a capa uma montagem entre um  índio idoso passando urucum no rosto, juntamente com uma outra montagem que mostrava a floresta amazônica ao fundo, com prédios caracterizando um espaço urbano a esquerda e um cocar tipicamente indígena a direita além a logo criada previamente. A foto de perfil escolhida continha a imagem de um  índio velho (índio idoso), pois, o líder indígena Miguel Tembé, presidente da AIAMB havia informado em uma das reuniões que participou que o  índio velho representa a sabedoria, respeito, permanecia de cultura étnica, pois passa os ensinamentos de sua tribo para os parentes (outros índios) mais novos. Também na procura pela a foto que iria representar o projeto foi considerado a questão das cores das penas que iriam ser utilizadas no cocar indígena do  índio velho pois deveriam ser cores que fossem comuns para várias etnias, como: vermelho, amarelo, verde e azul. Em seguida foram colocados os demais administradores da fanpage; A professora Viviane Menna, o presidente da AIAMB (Associação dos Indígenas da Área Metropolitana de Belém) Miguel Tembé, o aluno de comunicação social - jornalismo Hugo César Fontes Fonteles de Lima. Após isso foi iniciado a construção de conteúdos utilizando as linguagens multimídias e audiovisuais, fotos, montagens, construção de textos que transpassassem os acontecimentos. O primeiro encontro chamado de DJAWALU (encontro) que aconteceu no dia 01 e 02 de abril de 2016, na Faculdade Estácio do Pará, no Bloco C  sala 305, contendo a criação de uma arte, cartaz, para ser postada na fanpage com as principais informações do evento. Na página foi feita toda a cobertura do evento em tempo real. No dia 01 de abril, a primeira parte do DJAWALU contou com a presença do índio Miguel Tembé presidente da AIAMB, foram postadas fotos e vídeo do mesmo cantando uma música indígena para animar a roda de conversa, assim como registros fotográficos e vídeos da sala que recebeu todo uma cenografia com cocares originais, arco e flecha, colares de sementes, dentes e penas, pulseiras, brincos, anéis, saias de palha, cestas artesanais, maracas , penas variadas, tapetes, lanças, artesanatos e vestimentas, com suas múltiplas cores, conjunto de texturas, diversas formas, cultura material de diversa etnias derivada de povos com tradições diferentes. Nesse primeiro DJAWALU foi feita uma roda de conversa, na qual os índios presentes falaram sobre a importância do projeto. Em seguida a arquiteta Camila Macola apresentou o projeto para a AMU, falou de suas ideias e percepções. A apresentação dela e a cobertura foi dividida entre fotos, textos e três vídeos. Nas fotos postadas na fanpage aparecem projetos da arquiteta Camila Macola, apresentações de peças de comunicação feitas pelos alunos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Faculdade Estácio do Pará tais como: logos, apresentação da estrutura do projeto etc. O índio Miguel Tembé falou sobre curiosidades e da caminhada indígena por seus direitos, o que foi registrado e compartilhado na página. O evento também contou com a presença da cineasta indígena Célia Maracaja, que deu sua opinião sobre o projeto inovador, tudo transmitido através de vídeos em tempo real. No dia 02 de abril, na segunda parte do I DJAWALU, foram feitas oficinas para se projetar como seriam as aldeias urbanas. A índia Márcia Kambeba esteve presente na Oficina da AMU, falando sobre o ponto de vista indígena sobre a sociedade e sua cultura, também cantou músicas típicas de seu povo e declamou um manifesto. Neste primeiro momento aconteceu uma roda de dança que foi registrada e postada através de smartphones na fanpage contendo todos os indígenas, alunos e professores presentes. Miguel Tembé assim como no dia anterior cantou para os presentes, a canção escolhida foi no idioma tupi. A Cineasta Célia Maracaja que também esteve presente apresentou uma saudação a  Pachamama (Mãe terra) que foi transmitida pela página. Antonio Luiz Mendes, cineasta, ativista e marido da Célia Maracaja, bateu um papo animado com a professora Viviane Menna. A artesã Rosana Neves apresentou seu artesanato e também explicou sobre o processo de criação dos mesmos. No total os indígenas que estiveram presentes foram, a cineasta Célia Maracaja, Márcia Kambeba, Izaque Txekewe Erayhe da Apyeufpa - Associação dos Indigenas Universitários da UFPA, Rosana Neves, Arlene Miranda, cacique Kaba Munduruku, o presidente da AIAMB Kwarahy Tembé Tenetehara (Miguel Tembé). Posteriormente ao evento ocorreram reuniões para realizar a edição de fotos e vídeos para serem postado na página, em tempo real. Houve também entrevistas com diversas etnias indígenas e com alunos da APYUFPA (Associação dos Universitários da Universidade Federal do Pará), arquitetos, deputado, professores e alunos da Estácio FAP. A página recebeu atualizações constantes, divulgações feitas da mesma em outras páginas como o print de divulgação de postagem relacionadas ao projeto na página dos jornalistas livres. Houve a postagem (fotos) do projeto do arquiteto Daniel Oliveira que foi autor desses estudos sobre a Aldeia Urbana. Na fanpage há também postagens da Ramada em aldeia Tembé de Capitão Poço onde aconteceu a Festa da Moça. Assim como, diversas postagens relacionadas a questões relevantes das diferentes etnias indígenas reunidas nos eventos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A comunicação comunitária possibilita um diálogo entre as comunidades e seus diferentes interlocutores. Este dialogo é enfatizado com a utilização de comunicação. Acreditando que a parceria entre a comunidade, a sociedade e o governo pode contribuir para a concretização do projeto, os alunos utilizaram várias ferramentas de comunicação. Neste sentido criamos uma fanpage em 28 de abril de 2016 para divulgar o evento da Associação de Indígenas Urbanos da Área Metropolitana de Belém. A página foi avaliada com cinco estrelas e 409 pessoas curtiram a comunidade e seguem a página. Entre o conteúdo produzido estão: 3 eventos, 109 fotos, 18 vídeos com os quais atingimos alguns picos de audiência com o discurso de Miguel Tembé pela criação da aldeia que foi postado em 3 de abril de 2016 e teve 6.055 visualizações. Outro pico de audiência se deu com o vídeo com entrevista com Miguel onde ele falou sobre a AMU como um sonho que atingiria cerca 8300 indígenas que vivem na cidade e falou sobre os desejos em resgatar identidade pertencimento e história dos povos indígenas. Este post teve 247 visualizações. Através da  fanpage atingimos de certa forma formadores de opiniões, lideranças indígenas e políticas, pessoas interessadas pela causa, ativistas sociais, unimos índios do Brasil inteiro, conseguimos uma maior repercussão publica em geral, que gerou uma sessão extra na câmara de deputados do município de Belém para debater o projeto. Apesar de termos atingido, de certa forma, uma eficácia entre os não indígenas, esse resultado gerou conflitos internos na AIAMB que culminou com o afastamento do presidente da Associação suscitando questões relativas a pertencimento e participação junto a comunidade das aldeias reunidas na região de Capitão Poço. Desta forma o projeto AMU agora está sendo conduzido por Miguel exclusivamente com apoio de lideranças dos povos indígenas Assurinis. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">DUARTE, Rosália. Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo. Cadernos de pesquisa, v. 115, n. 1, p. 139-54, 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/cp/n115/a05n115>. Acesso em: 7 abril 2017. <br><br>MENDES, Conrado Moreira. A PESQUISA ONLINE: potencialidades da pesquisa qualitativa no ambiente virtual. Revista Hipertextus, n. 2, 2009. Disponível em: < http://www.hipertextus.net/volume2/Conrado-Moreira-MENDES.pdf>. Acesso em: 9 abril 2017.<br><br>Referência: MIGUEL TEMBÉ (Belém). Associação dos Indígenas da Área Metropolitana de Belém (Ed.). Aldeia Multiétnica Urbana. 2016. Disponível em: <https://www.facebook.com/aldeiamultietnicaurbana/>. Acesso em: 01 abr. 2016.<br><br> </td></tr></table></body></html>