ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00743</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO16</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Documentário Cine Amazônia</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;MAYSON DANTAS ARAUJO (FACULDADE BOAS NOVAS); Gláucia Regina Chair Batista Gersanti (FACULDADE BOAS NOVAS)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;cinema, documentário, tcc, amazônia, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Cine Amazônia: Cinema e Circo para as comunidades ribeirinhas" é um documentário que mostra durante 20 minutos o projeto cultural "Cine Amazônia", realizado desde 2003 na Amazônia Brasileira, na qual reúne projeção de filmes, atividades complementares e discussão ambiental na programação. O produto é resultado do trabalho de conclusão de curso (TCC) em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Faculdade Boas Novas (FBN).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Cine Amazônia: Cinema e Circo para as comunidades ribeirinhas" é um documentário que mostra durante 20 minutos o projeto cultural "Cine Amazônia", realizado desde 2003 na Amazônia Brasileira, na qual reúne projeção de filmes, atividades complementares e discussão ambiental na programação. Sob a orientação da professora Glaúcia Chair, o produto é resultado do trabalho de conclusão de curso (TCC) em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Faculdade Boas Novas (FBN). Nos últimos 15 anos, o audiovisual vem ocupando um espaço privilegiado na produção historiográfica, como objeto ou como fonte, principalmente na sua forma mais envolvente e instigadora: o cinema. E, dentro dessa forma, um gênero, por assim dizer, suscita preocupações no que diz respeito à sua análise, justamente por compartilhar com a história o tratamento dado às noções de verdade e realidade: o documentário. De acordo com Bill Nichols (2001) os documentários podem se dividir em seis modos distintos: poético, expositivo, observativo, participativo, reflexivo e performático. "Esses modos determinam uma estrutura de afiliação frouxa, na qual os indivíduos trabalham; estabelecem as convenções que um determinado filme pode adotar e propiciam expectativas específicas que os espectadores esperam ver satisfeitas. Cada modo compreende exemplos que podemos identificar como protótipos ou modelos: eles parecem expressar de maneira exemplar as características mais peculiares de cada modo" [& ]. (NICHOLS, 2001, pag.136). Neste documentário realizado no Vale do Guaporé, localizado na divisa entre o Brasil e Bolívia, os relatos de moradores de comunidades ribeirinhas demonstram como a ação cultural pôde transformar vidas, ao levar cultura e entretenimento aos povos isolados da Amazônia. Apesar disso, o produto audiovisual suscita a crítica de como o Estado transfere algumas de suas responsabilidades, como levar dignidade aos habitantes e oportunidades para todos, para o projeto Cine Amazônia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Mostrar por intermédio de um documentário jornalístico como o cinema chega às comunidades ribeirinhas da Amazônia através do projeto "Cine Amazônia". Analisar o vídeo documentário como instrumento mobilizador da sociedade. Caracterizar as formas de entretenimento nas áreas mais distantes do Estado Brasileiro comparando com a política do pão e circo, do latim Panem et Circenses. Mobilizar a sociedade em geral para a importância da produção cinematográfica e audiovisual brasileira, além de exibir produções que abordem discussões a respeito dos grupos ditos minoritários e sua relação com o meio ambiente.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A escolha do tema para o documentário partiu da premissa e necessidade de mostrar esse importante projeto cultural realizado na Amazônia Brasileira, levando cinema e circo às pessoas que não contam com acesso a bens culturais e nem têm, ao longo da vida, oportunidade de travar contato com a arte cinematográfica e circense. O Cine Amazônia é o único e mais antigo Festival de Cinema Ambiental da Região Norte. Realizado desde 2003, de forma ininterrupta, a cada nova edição, amplia espaços e localidades, visando, especialmente, a difusão do cinema brasileiro em comunidades da Amazônia. Sua programação está voltada a projeção de filmes e atividades complementares e discussão ambiental. Os filmes projetados e as atividades estimuladas através de oficinas e debates têm prioritariamente, temáticas que dizem respeito à problemática ambiental da região, do país e no mundo. Além do foco ambiental, integra a maior rede de festivais de cinema ambientais do mundo, que congrega mais de 44 festivais de todos os continentes, o Green Film Network. O festival, com logística na cidade de Porto Velho/Rondônia, é considerado o maior Festival de Cinema Itinerante Brasileiro, que mais contempla cidades, comunidades e localidades, que não possuem acesso aos bens culturais. Distribuído em toda Região Amazônica brasileira, em cinco países de três continentes, já percorreu mais de 175 mil km, aliando o audiovisual brasileiro, às discussões ambientais. Além de difundir o cinema brasileiro, democratiza a arte, como catalisador da cultura nacional, da manutenção da memória, valores e tradições. O objetivo deste projeto cultural é difundir, divulgar, integrar e promover discussões em torno, prioritariamente, da produção de cinema brasileiro que possuam como temática central o meio ambiente, levando essa temática a quem ainda não é contemplado por ações educativas sobre o assunto. E ainda, mobilizar a sociedade em geral para a importância da produção cinematográfica e audiovisual brasileira, além de exibir produções que abordem discussões a respeito dos grupos ditos minoritários e sua relação com o meio ambiente. O Cine Amazônia ainda tem como objetivo prioritário, democratizar ao público em geral o acesso ao cinema, sem qualquer custo à população, garantindo-se o livre acesso às salas e espaços de exibição, bem como em localidades que não possuem espaços para projeções cinematográficas, exibindo através de tela de cinema móvel filmes e vídeos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a formação do documentário foi priorizado assuntos de interesse público. A pesquisa bibliográfica foi essencial para desenvolver este trabalho, bem como contato com os idealizadores do projeto itinerante. Após a escolha do tema, foram realizadas reuniões de pauta através do WhatsApp, para definir como seriam as gravações nas comunidades ribeirinhas no estado de Rondônia, que liga as comunidades do Lado do Brasil e Bolívia, além da discussão de cada cena e personagem para as sonoras. As atividades de captação de informações na gravação foram nomeadas como 'externas', termo utilizado pelos veículos de informação televisivos. Para desenvolver a obra audiovisual seguimos as seis etapas de produção de um documentário exposto por Moletta (2009). Na primeira etapa foram definidas as funções; na segunda foi criada a sinopse do documentário. Em seguida, escrevemos o roteiro do documentário. Já na quarta etapa, criamos o storyboard, que é o roteiro de filme cinematográfico ou de uma produção de vídeo ilustrado por imagens. Nessa etapa, descreve mos e mostramos como será feito o Plano a ser filmado, a fala do narrador, o diálogo da cena, enfim, mostra uma sequência de planos que formam o filme. A quinta etapa é a gravação em si. Já a sexta é a edição do documentário. Para as gravações utilizamos uma câmera fotográfica Canon modelo T5i com alta resolução de vídeo. Para a captação de áudio foi utilizado microfone modelo lapela. A edição do material foi efetuada no programa Adobe Premiere CC 2014, pois ele suporta imagens com alto nível de resolução e também permite várias ferramentas de edição. Trabalhamos as imagens em formato 16:9 para se adequar aos padrões estabelecidos pela digitalização do sinal de televisão no Brasil. Foram usados recursos financeiros próprios, como compra de equipamentos e custeio de passagens a Porto Velho (RO). Custeio de alimentação e transporte nas regiões de gravação teve apoio do projeto Cine Amazônia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O processo de produção durou cinco meses: de junho a dezembro de 2016. Em junho fechamos as locações e o elenco; levantamos o material de produção e preparamos o elenco e as locações. As gravações iniciaram em julho e terminaram em agosto. Também em agosto foram realizadas as atividades de pós-produção da obra audiovisual. Em dezembro o produto foi apresentado e aprovado pela banca examinadora da Faculdade Boas Novas. Quanto ao conteúdo, o documentário inicia com apresentação da trilha sonora, permeada com imagens da natureza, como pássaros, imagens de ribeirinhos nas comunidades. A produtora Fernanda Kopanakis, em sonora, conta como surgiu o Cine Amazônia. Imagens cobrem a sonora com o povo ribeirinho e suas expressões, na exibição dos filmes. As falas se sucedem com Jurandir Costa explicando a origem do Cine Amazônia. Fala de seu trabalho como diretor de documentários e da importância do cinema e circo no Vale do Guaporé. Christian Ritse fala da importância do Cine Amazônia e de seu trabalho para concretização do projeto. O boliviano Juan Carlos, que trabalha há três anos como produtor do Cine Amazônia, fala da importância de dominar o espanhol e como isso contribui com o cinema, quando é realizado em comunidades bolivianas. Após os quatro depoimentos surgem imagens da natureza e exibição dos palhaços. Geisa Helena e Alexandre Malhone falam sobre o projeto e seus aprendizados. Zeca Ribeiro fala sobre a experiência em viajar para o Vale do Guaporé e registrar cenas em fotografias. Elizabete Bullara fala da importância da oficina de fotografia para as pessoas que nunca sequer manusearam uma câmera. Deyvinson fala sobre o seu trabalho na área técnica e montagem dos equipamentos para a realização dos curtas e apresentação dos palhaços. Luiza Penha fala do trabalho do Cine Amazonia faz pelo Vale do Guaporé. Francisco Monge descreve em poucas palavras o prazer de trabalhar no projeto. O vídeo documentário é concluído com a apresentação dos palhaços e imagens das pessoas imitando o Mapinguari, personagem de lendas amazônicas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Cine Amazônia Itinerante se tornou mais do que uma simples ideia de apresentar filmes em locais aonde o cinema não chega. Transformou-se num momento de troca de experiências entre diversos personagens amazônicos. Realizar esse documentário e poder mostrar o olhar dos moradores das comunidades ribeirinhas, diante de realidades que jamais vivenciaram, reveste o projeto audiovisual de importância cultural e social. E, finalmente, apresentar esse trabalho de conclusão de curso (TCC), cria a perspectiva de novos horizontes no sentido da pesquisa, para futuros trabalhos cinematográficos na Amazônia, região que tanto carece de informação, ação e atuação de novos atores em desenvolvimento econômico, social e cultural.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ARISTOTELES. Arte retórica e arte poética. São Paulo. Ediouro, Editora Nova Cultura, (2004)<br><br>DONDIS, Donis. A. Sintaxe da Linguagem Visual. Martins Fontes.São Paulo: 2007.<br><br>FIELD, Syd. Manual do Roteiro. Objetiva, Rio de janeiro: 1995.<br><br>JÚNIOR, Francisco Ramalho. Produção e Direção. Brasil. São Paulo, 2009.<br><br>LUCA, LUIZ G. Cinema Digital: Um novo cinema? Imprensa oficial.São Paulo: 2004.<br><br>MOLETTA, Alex. Criação de curta-metragem em vídeo digital.Editora Summus (2009).<br><br>NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Editora Papirus (2005).<br><br> </td></tr></table></body></html>