ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00794</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Rio doce: um olhar do viajante sobre a Vila de Cocal, onde o imaginário e a visualidade amazônica dialogam para construção de uma narrativa Marajoara</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Josué castilho dos santos (faculdade Estácio do para - FAP); Viviane Menna Barreto (faculdade Estácio do para - FAP)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;cultura ribeirinha, documentário, Marajó, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O trabalho trata de cultura ribeirinha e imaginário e mostra a importância do rio para as comunidades caboclas da vila de Cocal no município de São Sebastião da Boa Vista situado no arquipélago do Marajó. O audiovisual mostra aspectos do cotidiano buscando enfatizar a poética da intimidade existente entre o homem e a natureza. A produção de conteúdo do audiovisual foi totalmente feita por meio de dispositivos moveis. A disciplina Cultura Brasileira com a proposta da pesquisa voltada para diversidade e sistemas de significações culturais, possibilitou o desenvolvimento desta pesquisa visual. Como resultado podemos entender a complexidade dos símbolos, objetos, linguagem, rituais, mitos e aprender sobre o universo do caboclo marajoara neste encontro intercultural. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Dentro da disciplina Cultura Brasileira foi proposto que realizássemos um estudo da diversidade e dos sistemas de significação cultural presentes entre as diversas etnias que compõem a formação do povo brasileiro. Em meio a viagens ao Marajó tive um momento de reflexão que inspirou a criação de um minidocumentário sobre elementos que compõem a identidade marajoara. Esta pesquisa se realizou no Município de São Sebastião da Boa Vista, localizado na ilha do Marajó, região cercada de rios caudalosos conhecida como a  Veneza do Marajó . São Sebastiao possui uma área é de 1.632.251 Km² e população de 25.540 habitantes segundo o senso de 2016 A região onde realizamos esta pesquisa situa-se a cerca de 12 horas de viagem da capital Belém do Pará. Trata-se de um pequeno vilarejo que fica nas proximidades da Vila de Cocal, onde aproximadamente 50 famílias moram em palafitas à beira do rio e igarapés. As casas são construídas sobre estacas, são simples de madeira coberta com palhas ou telhas de barro. Buscando representar a relação intima do caboclo com o rio iniciamos pequenas filmagens no celular registrando o cotidiano das pessoas em práticas cotidianas tais como: tomar banho na beira da ponte, se deslocar em canoas e rabetas; colocar e retirar matapis, armadinhas para pegar camarão, e até mesmo o simples ato de utilizar a água do rio para irrigar suas hortas suspensas construídas sobre sobre palafitas. Segundo Paes loureiro (1995,p....)  O olhar não se confina no que vê. O olhar, através do que vê, vê o que não vê. Isto é, comtempla uma realidade visual que ultrapassa os sentidos práticos e penetra numa outra margem do real. E é disso que tratamos nesse paper de encontro, da descoberta do outro seus fazeres e suas diferenças. E a relação existencial do ribeirinho com o rio. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Atrelado ao trabalho de Cultura Brasileira, o objetivo geral deste projeto foi fazer uma reflexão sobre a importância do rio para a comunidade ribeirinha, e mostrar a relação existencial estabelecida entre o homem e a natureza, mais especificamente com o rio. Os objetivos específicos deste projeto são: entender esse encontro do ponto de vista do viajante e assim desenhar este encontro a partir da delimitação das diferenças. Outro objetivo que devemos considerar é como os processos de descoberta do pesquisador no âmbito daquele ambiente na comunidade funciona como mote inspirador para a construção das imagens da viagem. Além disso objetivando a construção de uma maior compreensão da Amazônia fez-se necessário navegar nas teorias de Paes Loureiro para entender a Amazônia redimensionada entre conceitos universais. Esse trabalho que é a produção audiovisual se faz necessário para tornar os costumes desse local visível para os moradores da cidade e também para os usuários do ciberespaço. Assim temos como objetivo também experimentar formas de disseminar a produção audiovisual em todas as plataformas virtuais, desde aplicativos de mensagens instantâneas as mais variadas plataformas relacionados ao tema, como feiras, festivais, faculdades e principalmente para a comunidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ideia de desenvolver este documentário surgiu ao perceber o rio e suas margens como espaço contraditório. Percebemos por um lado o rio como espaço de integração e contemplação do ribeirinho, onde o rio é tudo e supre todas necessidades culturais, sociais, econômicas, históricas e também, por outro lado, este mesmo rio faz interface com a sociedade de consumo no município de São Sebastiao da Boa Vista se integrando a moderna sociedade e enfatizando as diferenças sociais. O audiovisual parte do olhar do viajante sobre a vila de cocal, onde o imaginário e as visualidades amazônicas dialogam na construção de uma narrativa marajoara, enfatizando a importância do rio na vida dos ribeirinhos, e entendendo a Amazônia como um vasto campo de conhecimento e descobertas, um arsenal de problemas, perspectivas e dilemas. A ideia foi utilizar a tecnologia para ampliar o olhar sob uma determinada realidade e retornar para o ciberespaço trazendo novos conhecimentos, questionamentos e reflexões. Usando apenas um celular Moto G 2ª geração, e um aplicativo de edição de vídeo Power Director podemos mostrar uma realidade simples cotidiana mas ainda desconhecida para muitos moradores das cidades, inclusive para este pesquisador que se encantou com o cenário e com com uma nova perspectiva existencial. As matas, a vastidão das águas, a pesca, a poesia, o mito, o imaginário, e a infinidade de sentidos que podemos apresentar pelas descobertas das coisas. É de suma importância sabemos utilizamos estes dispositivos moveis na produção e compartilhamento de conteúdo, pois eles de fato têm uma potencialidade muito grande, podemos produzir conteúdos, refletir sobre o natural e o social, interpretar e gerar sons, imagens, músicas e tudo que a imaginação criadora em dialogo se permitir. O dispositivo móvel amplia o olhar sobre a vida dos ribeirinhos, de certa forma me provoca uma expectativa de um fluxo mais livre de ideias em relação a realidade local. Então é possivel transformar vivencia em produção de conteúdo para divulgar na internet com a finalidade de mostrar novos olhares sobre a região. Segundo Paes Loureiro (1995, p...) os rios na Amazônia constituem uma realidade labiríntica e assumem uma importância fisiográfica e humana excepcionais. O rio é o fator dominante nessa estrutura fisiografica e humana, conferindo um ethos e um ritmo à vida regional. Dele dependem a vida e a morte, a fertilidade e a carência, a formação e destruição de terras, a inundação e a seca, a circulação humana e de bens simbólicos, a política e a economia, o comércio e a sociabilidade. O rio está em tudo. Diante da beleza da vida ribeirinha em uma relação íntima com a natureza existe uma situação problema por trás. Hoje o pequeno vilarejo enfrenta alguns problemas com a questão do lixo no rio, algumas embarcações que fazem viagem para a capital Belém despejam grande quantidade de lixo no rio, além das embarcações a maioria do lixo vem da cidade com a enchente da maré, são sacolas de supermercados, garrafas de refrigerante, copos descartáveis, entulho que vão de eletrodomésticos e carcaças de animais mortos, pneus, isopor. Além disso, o tratamento inadequado dos resíduos sólidos no município de São Sebastião da Boa Vista, prejudica o meio ambiente e coloca em risco a saúde da população local. Fruto do descaso e da irresponsabilidade administrativa da gestão pública, nos últimos anos a situação se agravou, foi então que moradores se reuniram em uma campanha para tentar minimizar os problemas eles fizeram placas de conscientização na questão do rio e colocaram por todo o vilarejo. É deste rio que eles utilizam a água para beber, cozinhar, lavar, cultivar plantas, criar animas, navegação entre outros usos que trata este texto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Minha pesquisa é qualitativa. Para chegar a compreensão mais ampla da problemática abordada, usei as técnicas de pesquisa online e bibliográfica. Para Mendes (2009, p.3) apud Freitas et al. (2004), a pesquisa online Oferece uma série de vantagens sobre as demais pesquisas qualitativas. Segundo os autores, o pesquisador tem a possibilidade de utilizar recursos que, em um processo normal de pesquisa, não seriam possíveis. Além disso, o respondente, por sua vez, recebe estímulos de várias ordens, podendo ser visuais, sonoros etc., que o incentivam a participar. Também pesa a favor do pesquisador a facilidade com que tudo isso é feito e, a favor do respondente, a liberdade de participar quando lhe for mais conveniente. Por meio da pesquisa online me aprofundei sobre a vida ribeirinha, e construí técnicas favoráveis para entrevistar os ribeirinhos, pesquisei também artigos tais como: Ribeirinhos da Amazônia: modo de vida e relação com a natureza de Casio dos Santos/ Comunidades ribeirinhas na Amazônia: organização sócio cultural e política, de Talita de Melo Lira. Vídeos como Rio doce, rio morto/ Anajás a vida dos povos ribeirinhos - Documentário BR4, além de livros de poetas que falam sobre a cultura amazônica como João de Jesus Paes Loureiro; Cultura amazônica; uma poética do imaginário/ Vicente Franz Cecim; viagem a andara, o livro invisível. As entrevistas aconteceram na casa dos próprios moradores, onde eles se sentem mais à vontade, no horário das 17:00 horas pois neste horário eles já estavam desocupados das suas atividades, minha entrevista durou em média 7 dias. Quando estive na casa da dona Maridalva Pureza ela me falou que o rio está morrendo, as pessoas não tem consciência das suas atitudes, jogam lixo no rio, e não se importam com quem depende daquela água como se eles também não dependessem. Ela ressalta que antes havia fartura e que hoje está cada vez mais escasso os recursos, o peixe está desaparecendo, a água está cada vez mais suja. Quando estive na casa da dona Maria Izete que é pescadora e trabalha com artesanato, o repertório era o mesmo, de que o rio estava morrendo e que precisava de ajuda. No roteiro das perguntas sempre enfatizei sobre a importância do rio, para poder compreender melhor a visão deles diante da vida. Foi então que me surpreendi. Segundo seu Epitácio Nanhum pai de 8 filhos, pescador e carpinteiro, morador do vilarejo a mais de 50 anos, muita coisa mudou, e as mudanças não foram boas, os governantes não fazem nada por eles, e a secretaria de meio ambiente, não enxerga a real situação da região onde a vida a cada ano só piora. Ele para, respira, e me conta uma história que seu pai contava pra ele, e que ele contava para seu filhos, que hoje contam para seus netos. Neste exato momento eu fiquei paralisado e só usei a imaginação para entender aquele repertorio do seu Epitácio diante do rio. Isso me fez pensar nas futuras gerações naquela comunidade, me fez compreender que o imaginário, o mito, a lenda, a água, o alimento, passa de geração pra geração. O horário das filmagens não foram programados, elas foram feitas de acordo com a naturalidade e a vontade dos moradores de se expressar, deixei-os bem à vontade, no entanto é perceptível, quando eles olham para a câmera, é como se eles estivessem em uma conversa, e era essa a ideia, passar por telespectador uma intimidade para que ele possa olhar essa realidade de forma natural. A captação do áudio se deu por meio da proximidade do aparelho celular com o entrevistado, o aplicativo Power Director de edição de vídeos, me possibilitou aumentar a voz e fazer alguns ajustes. As cenas representadas no filme acontecem em decorrência de uma busca em me integrar-se ao modo de vida local, assim fomos ao rio para tomar banho, saímos antes do nascer do sol para pescar, fizemos várias viagens de rabetas para a cidade para vender camarão, banana, e açaí, e ainda fomos em outras comunidades nas cabeceias do rio visitar familiares. Nas primeiras cenas, aparecem crianças de aproximadamente 4 a 7 anos se banhado no rio, quis abrir o filme dessa forma, pra mostrar que essa relação com o rio começa nos primeiro anos de vida. Em uma das cenas uma das preocupações recorrentes foi a busca do enquadramento onde enfatizei as texturas das paredes das casas, o colorido, e o acabamento. Na cena, onde o pescador coloca os pequenos peixes em um vasilhame de alumínio, enfatizamos a escassez, na cena seguinte uma moradora fala do quanto o rio é importante para a comunidade local segundo o discurso da entrevistada ela aborda as principais atividades,onde são utilizadas a água do rio: no banho, na lavagem da roupa, enfatizamos a total dependência de um ecossistema preservado. Toda captação de imagens foi feita por meio do celular Moto G 2ª Geração, com edição simples no aplicativo de edição de vídeos Power Director. A inspiração desse trabalho se deu por meio da atividade em sala de aula que falava dos sistemas de significação cultural da disciplina cultura Brasileira diante dos estudos em sala de aula, minha percepção sobre a vida ribeirinhas mudaram completamente, comecei a pesquisar a fundo sobre a cultura Amazônica e suas significações. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção audiovisual para mídias digitais cada vez mais cresce e ganha mercado.O audiovisual brasileiro, a despeito da recessão no Brasil, exibe crescimento cinematográfico. Em 2014, o setor gerou R$ 24,5 bilhões em renda para a economia do país, contra R$ 8,7 bilhões em 2007, aponta pesquisa da Agência Nacional do Cinema (Ancine). No norte do Brasil, na capital Belém, os cursos de comunicação estão cada vez mais em alta pois o mercado vem crescendo bastante nas produções audiovisuais , vários festivais vem acontecendo, proporcionados por diversas faculdades, assim como por produtores independentes. Uma expansão que beira 9% ao ano e vem acompanhada de um salto no volume de produções para cinema, televisão e outras mídias, com aumento na oferta de empregos. Somente no ano passado, foram 129 filmes brasileiros. O setor superou, por exemplo, o valor adicionado pelo comércio de veículos automotivos no país, que foi de R$ 22,74 bilhões há dois anos, segundo o IBGE. O audiovisual manterá o crescimento de dois dígitos este ano. Há acerto em políticas de incentivo e financiamento, o setor de entretenimento cresceu com o ganho de renda da população, e o Brasil está em linha com as tendências criativas do mundo. Se houver opções regulatórias adequadas, o setor ganhará mais capacidade de crescer  avalia Ricardo Castanheira, presidente da MPA-AL. Isso torna cada vez mais atrativo a produção audiovisual.Ainda mais quando voltada para a realidade amazônica , objeto de interesse de muitos canais de TV fechada. Assim esta experiencia inicia um percurso que busca no audiovisual um caminho, uma profissão. O filme que apresentamos nesse paper tem a duração de 5 minutos e 14 segundos e é dividido em 17 cenas onde se intercalam, narração do poeta João de Jesus Paes Loureiro, com imagens e depoimentos dos moradores, acompanhado de melodia de Sebastião Tapajós denominada  Igapó . A captação durou cerca de duas semanas gravando de acordo com a naturalidade das vivências da comunidade.Na pós produção contamos com a tecnologia das mídias moveis. Atualmente os processos de edição em aplicativos para telefone móvel estão cada vez mais simples,e com isso as possibilidades de produção aumentam cada vez mais. A criação do título do filme :  Doce rio: um olhar do viajante sobre a vila de cocal, onde o imaginário e as visualidades amazônicas dialogam na construção de uma narrativa marajoara. O tema foi inspirado no quanto o rio de água doce é importante, tem como foco o olhar do viajante sob determinada localidade mostrando esta narrativa na construção de uma nova narrativa com novas perspectivas a fim de proporcionar novas descobertas e encontros.Como sinopse do filme podemos considerar que: O documentário mostra a questão existencial do ribeirinho com o rio, em uma relação de integração onde um compõe o outro em uma presença viva, e é possível também que ele está intimamente ligado à sua expressão simbólica. A veiculação do filme foi feita na internet, em um sistema global de redes de computadores interligadas,é uma rede de muitas outras redes, como por exemplo na plataforma You tube que é um dos maiores serviços de internet do mundo, permite que seus usuários, carreguem e compartilhem vídeos. Com essa nova ferramenta a nossa disposição, podemos aproximar as culturas,valores comuns,estimulando a criatividade, a opinião dando novas formas de olhar o mundo em uma nova perspectiva. Podemos ampliar nossa visão sobre mundo, e abrir novos olhares,novas possibilidades e conquistar novos horizontes. O mundo digital vem crescendo cada vez mais e muitos autores nos falam sobre estas novas formas de tecnologias que provocam mudança na comunicação social do homem atual. Os impactos deste processo no uso da web e seus recursos, como as redes sociais na capacidade de aprendizagem social dos sujeitos têm levado ao reconhecimento de que a sociedade em rede está modificando a maioria das nossas capacidades cognitivas. Raciocínio, memória, capacidade de representação mental e percepção estão sendo constantemente alteradas pelo contato com os bancos de dados, modelização digital, simulações interativas, etc.(BRENNAND, 2006, p.202) O lançamento deste filme,incluiu apresentações em salas de espetáculos onde ocorram projeções equipada com com telões, caixas de som e projetor, além do compartilhamento no YouTube um dos sites mais acessados do mundo, e o pioneiro em popularizar o compartilhamento de vídeos pela internet.. O roteiro do vídeo é composto por 12 cenas conforme iremos apresentar a seguir. Cena 01: Abertura do vídeo O vídeo começa com uma narração de um homem falando da importância do rio para o ribeirinho seguida de uma trilha musical composta por violão , barulhos de água ao fundo, e uma voz feminina que fala  faz parte da nossa vida,do nosso dia-a- dia e do nosso corpo,que a gente necessita da água Cena 02: trilha sonora continua com música do violão e barulhos de água que acompanham as 3 primeiras cenas, onde crianças de aproximadamente 4 a 7 anos de idade aparecem tomando banho na beira do rio,nadando e se divertindo na água do rio. Cena 03: Em seguida uma moradora da comunidade fala, sobre as utilidades e importância da água do rio para cozinhar,beber, tomar banho, e se alimentar. Cena 04: A trilha musical continua com violão e o barulho de água volta, e em seguida aparece uma imagem de uma ribeirinho em sua canoa tirando camarão do matapi,a imagem em seguida é um pescador tirando pequenos peixes da canoa e colocando em um vasilhame de alumínio. Cena 05: Uma moradora fala da lavagem de roupa,ressalta a enchente e vazante da maré e fala que quando a maré está grande ela armazena água e faz suas lavagens, e quando a maré está seca ela não lava roupa. Ela imprime em sua narrativa a importância do rio e eleva ainda mais o quanto a água é importante. Cena 06: Na trilha sonora volta a tocar violão e barulho de água, em seguida aparece rapidamente quando um jovem tomando banho na beira da ponte aparece. A câmera revela a próxima imagem que é uma senhora de aproximadamente 70 anos molhando sua horta suspensa sob estacas, com a água que ela armazenou em uma caixa d´água. Cena 08: A próxima cena é o depoimento de uma senhora falando que o rio é o pão de cada dia,fala também que o rio é a rua ,onde eles pegam suas canoas, rabetas e vão para qualquer lugar. Cena 09: A imagem em seguida é uma rabeta chegando na comunidade, cheia de moradores trilha sonora de batuques entra de fundo. Cena 10: Ainda com a trilha sonora de batuque um pescador sai do porto com sua canoa cheia de matapis. Cena 11: com a trilha sonora de batuque baixa, uma voz de um homem fala sobre o imaginário poético do ribeirinho,onde um depende do outro pra viver. Então aparecem imagens de pescadores, no rio. Cena: 12: As imagens finais, são placas feitas de madeiras penduradas nas árvores, na beira do rio e entre as pontes que interligam as casas, com os seguintes dizeres;  Proteja o rio , Rio é vida ,  Cuide do rio . </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A produção deste trabalho me possibilitou uma ampla reflexão sobre a cultura amazônica. Me fez pensar sobre a importância do rio, para milhares de espécies da fauna e da flora inclusive a espécie humana. Pude perceber na comunidade ribeirinha, e eles me deixaram bem claro como se eles fizessem questão de falar que existe uma relação muito forte entre os moradores da vila e o rio. Também ficou evidente no decorrer das fases deste trabalho que os entrevistados e a comunidade da vila de cocal estavam bastante satisfeitos, pois de alguma forma eu estava ajudando a construir um novo conhecimento capaz de de alguma forma ser modificador e capaz de melhorar realidade local na questão do lixo. Principal inovação foi fazer um pequeno documentário no celular utilizando apenas um aplicativo de edição, e poder mostrar essa realidade para outras pessoas,culturas. Sem dúvida o grande facilitador durante todo o transcurso do trabalho foi a disciplina Cultura Brasileira com a proposta da pesquisa diversidade cultural e sistemas de significações culturais, onde de fato eu pude entender a real complexidade dos símbolos, objetos, linguagem, rituais, mitos, a forma como o ribeirinho vê os sinais da chuva, o entender das mares, enchente, vazante, preamar, os possuidores de diferentes significações de acordo com o meio em que se está inserido. Dessa forma eu pude te relação com os moradores, e realizar uma vivencia intercultural. A disciplina me fez transcender, para um campo onde eu consigo de alguma forma falar da cultura desta localidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BRENNAND, Edna G. G. Hipermídia e novas engenharias cognitivas nos espaços de formação. IN: SILVA ET AL(Org.) XIII ENDIPE  Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Políticas educacionais, tecnologias e formação do educador: repercussões sobre a didática e as práticas de ensino. Recife: ENDIPE,2006.<br><br>DUARTE, Rosália. Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo. Cadernos de pesquisa, v. 115, n. 1, p. 139-54, 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/cp/n115/a05n115>. Acesso em: 26 maio 2016. <br><br>LOUREIRO, João de Jesus Paes. Cultura Amazônica: uma poética do imaginário. Belém: Cejup,1995 <br><br>MENDES, Conrado Moreira. A PESQUISA ONLINE: potencialidades da pesquisa qualitativa no ambiente virtual. Revista Hipertextus, n. 2, 2009. Disponível em: < http://www.hipertextus.net/volume2/Conrado-Moreira-MENDES.pdf>. Acesso em: 26 maio 2016.<br><br> </td></tr></table></body></html>