ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00882</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;POLÍTICA NA ALDEIA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Etelvina Maria Silva de Souza (Centro Universitário do Norte); Louise Nunes Reis (Centro Universitário do Norte); Raphaela Cristina Cardoso Cidade (Centro Universitário do Norte); Edilene Mafra Mendes de Oliveira (Centro Universitário do Norte)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Reportagem Radiofônica, Radiojornalismo, Jornalismo Opinativo, Política, Indígenas</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho traz a reportagem radiofônica opinativa sobre a participação do índio na política do Brasil. A produção foi fruto da disciplina Radiojornalismo 2 e integrou a avaliação interdisciplinar semestral do curso de Jornalismo do Centro Universitário do Norte. Este produto teve o intuito de chamar a atenção para a temática indígena, de alta relevância social e política para a Região Amazônica, que necessita de maior representatividade do índio no governo em prol de seus direitos como cidadão e parte da nação. A reportagem foi construída por meio das práticas radiofônicas e do entendimento sobre o papel do Jornalismo Opinativo. Teve como orientação as etapas da produção, nas quais destacam-se o planejamento da pauta, a pesquisa jornalística, levantamento de áudios e trilhas para a elaboração do roteiro, gravação em campo, além da edição e finalização no laboratório.<br> </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Interdisciplinaridade implica a existência de um conjunto de disciplinas interligadas e com relações definidas, que evitam desenvolver as suas atividades de forma isolada, dispersa ou fracionada. Trata-se de um processo dinâmico que procura solucionar diversos problemas de investigação. A participação do indígena na política é um tema rico em abordagem, já que seus desafios e lutas não são algo que penduram de tempos atuais e sim de séculos passados. A reportagem radiofônica "Política na aldeia: uma busca pela igualdade", visa alertar que o índio pode sim fazer parte da nossa política, lutando por melhores condições de vida e um sistema mais igualitário perante todos os gêneros na nossa civilização.<br>O Radiojornalismo no Brasil passou por diversas transformações desde o surgimento das primeiras emissoras. A linguagem do radiojornalismo pode se manter moderna justamente por ser mutável, renovada de acordo com o momento sociocultural e tecnológico pelo qual se está passando. Como conseqüência da introdução de novos elementos na produção radiofônica, observamos que o veículo se tornou mais ágil, acompanhando a dinâmica da sociedade contemporânea, com a aceleração do tempo.<br>As novidades tecnológicas ainda alteraram a divisões de tarefas no radiojornalismo, com o jornalista atuando como uma espécie de camaleão para enfrentar a rotina da profissão e se manter no mercado de trabalho. Por outro lado, a criatividade dos produtores aliada à imaginação dos ouvintes se torna uma das principais vantagens do rádio sobre os demais veículos de comunicação(VAISBIH).<br>Com base nisso, o trabalho traz a reportagem radiofônica opinativa com o intuito de apresentar o potencial do rádio para alertar sobre questões de alta relevância social para a Região Amazônica. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Desenvolver uma reportagem radiofônica opinativa com o intuito de alertar a população para a falta de representatividade indígena na política brasileira.Para tanto buscou-se destacar motivos das reivindicações por melhorias, os esforços para eleger um representante nativo no parlamento e os obstáculos que os futuros candidatos encaram para aliar-se a um determinado partido, pois mesmo com os direitos civis assegurados pela Constituição de 1988.<br>Para operacionalizar o desenvolvimento do trabalho, a equipe sistematizou a produção por meio da elaboração em etapas, destacando-se: pesquisa bibliográfica e em campo; Elaboração de pauta; Externas para a coleta de entrevistas sonoras; composição do roteiro/script jornalístico; Seleção de material sonoro para compor a sonoplastia; Gravação de offs e enquetes; Acompanhamento da edição e finalização da reportagem nos laboratórios.<br>A construção da estrutura da peça opinativa se deu à luz do texto Opinião de Luiz Artur Ferraretto (2000), que orienta que a peça radiofônica opinativa deve apresentar o problema, seguir com dados que ilustrem a contextualização do cenário no qual o tema se desenvolve e finalize com sugestões. <br>Somando-se a tudo isso, está o enorme aprendizado da praxe jornalística por meio da vivência da rotina do profissional de radiojornalismo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Seguindo os critérios de noticiabilidade que abrange veracidade dos fatos apurados, também conhecidos como valor-notícia, são conceitos subjetivos através dos quais os editores de qualquer meio jornalístico avaliam os dados que chegam até a sua redação e a partir dessa análise definem o que será ou não veiculado em seu meio de comunicação. Para Traquina, os critérios de noticiabilidade servem para que os jornalistas possam classificar com mais facilidade as notícias dentro de padrões pré-definidos e adotados como modelos pela  tribo jornalística , para que elas possam ser enquadradas em determinada categoria. É o mesmo conceito que adota Wolf, que define a noticiabilidade como  o conjunto de elementos através dos quais o órgão informativo controla e gere a quantidade e o tipo de acontecimentos, de entre os quais há que selecionar as notícias (WOLF, 2003, p. 86). A produção desta charge eletrônica busca trazer a realidade da participação politica indígena e igualdade dos direitos conquistados pela Constituição brasileira lutam essa que só cresce com o passar dos anos. Expressar através do jornalismo opinativo o desafio de por fim ao preconceito e poder fazer parte da politica do país no mesmo nível que qualquer outro candidato "branco". Política de reinvindicação territorialista e legalista (aplicação essa feita através do Estatuto do Índio) passou a ter uma visão mais geral, para a entrada no mercado de projetos internacional e nacional, essa oportunidade foi aberta pelas novas políticas, como quando a politica indigenista se ajusta as ideologias dos seus aliados, os brancos, com isso tendo reconhecimento e mais espaço dentro do mundo político foi que os movimentos começaram a ter mais força. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Originalmente, foi criada uma reportagem radiofônica sobre o referido conteúdo de gênero informativo, na editoria de política, que posteriormente, transformou-se em uma reportagem de gênero opinativo para rádio, com roteiro e script produzidos pela equipe avaliada. Produzida com efeitos sonoros, uma adaptação de falas das fontes apuradas, trechos musicais, como o dos anos 80 de cunho revolucionário político. Alguns como: Cazuza, Raul Seixas, Renato Russo e também com o uso de uma entonação irônica por parte do locutor, destacando seu posicionamento crítico perante o assunto, tudo isso numa montagem clara e sucinta dando ênfase ao ponto destacado. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Por entre aprofundamento de estudos, estatísticas e as informações obtidas nas sonoras das fontes, compostas por especialistas e personagens, cientes da realidade local contando com novas experiências, surge nossa reportagem radiofônica. Com uma junção criativa de informação e opinião, priorizando os desafios políticos indígenas na luta por direitos civis igualitários e a representatividade para direcionar a câmara em questionamentos de temas que beneficiem também, os povos indígenas. O produto final é uma oportunidade de orientar e debater uma nova forma de se fazer política, considerando todo e qualquer cidadão que faça parte da nossa nação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A princípio, nos identificamos com a relação entre o jornalismo opinativo e o rádio, entendendo que seria um desafio novo poder enveredar por um dos gêneros mais utilizados na trajetória do jornalismo no Brasil. Consideramos o alto alcance desse meio na Região Amazônica, sendo o pano de fundo ideal para a discussão desse tema de alta relevância, envolvendo o índio e a política. A escolha de trechos musicais, que marcam contextos referenciais daquela época até a atualidade, aguça o lado interpretativo do ouvinte para questões sobre a política indígena, que apesar de possuir a maior população indígena do país concentrada no estado do Amazonas, nas últimas eleições segundo dados do TRE, apenas nove candidatos se identificaram como indígenas, o que demonstra a precariedade e a necessidade de se falar sobre o assunto, enaltecendo as características da cultura regional para o mundo. Mediante à toda essa discussão teórica sobre o Radiojornalismo em tempos de internet, nós podemos ver que cada vez mais, as pessoas vão precisar ser informadas em tempo real a respeito do que está acontecendo, no lugar em que se encontrem, sem paralisar as suas demais atividades ou monopolizar a sua atenção para receber esta informação. E é importante ressaltar que a utilidade deste tipo de serviço não está e nem será superada tão cedo em nossa civilização. Com esse trabalho, alertamos a população para o descaso com a pequena participação indígena na política e mostramos o motivo das reivindicações por melhorias, os esforços para eleger um representante nativo no parlamento. De legado, deixamos uma reflexão na busca pela igualdade entre os povos. Sobre o aprendizado com a atividade, fica a certeza que tanto o Jornalismo Opinativo quanto o Radiojornalismo são universos a serem desvendados a cada nova experiência. Temos a certeza de que os conhecimentos adquiridos irão nos orientar para a construção de novos projetos em prol dos interesses da população e do desenvolvimento da nossa Região. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ARNHEIM, Rudolf. Radio. (1936) Edição espanhola: Estética Radiofónica. Barcelona, Gustavo Gili, 1980. <br><br>ALBERT, Bruce. 2000 Associações indígenas e desenvolvimento sustentável na Amazônia brasileira.<br><br>FERRARETTO, Luiz Artur. Rádio  O veículo, a história e a técnica. 3. Ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2000. 378p. Rádio: teoria e prática  São Paulo: Summus, 2014 <br><br>BARBEIRO, Heródoto, 1946  Manual do Radiojornalismo: produção, ética e internet.<br><br>KLÖCKNER, Luciano. E o rádio? Novos horizontes midiáticos - recurso eletrônico. Porto Alegre: Edipucrs, 2010.<br><br>LINERA LOPEZ, Debora Cristina. Radiojornalismo hipermidiático: tendências e perspectivas do jornalismo de rádio all news brasileiro em um contexto de convergência tecnológica. Covilhã: LabCom, 2010.<br><br>MCLEISH, Robert. Produção de rádio: Um guia abrangente de produção radiofônica. São Paulo: Summus, 2001 <br><br>MEDITSCH, Eduardo. O rádio na era da informação. Florianópolis: Editora Insular/UFSC, 1999<br><br>PINHEIRO, Elton Bruno Barbosa. Mutações da cultura midiática radiofônica: a nova práxis na produção de conteúdos digitais. João Pessoa: Marca Fantasia, 2012.<br><br>PRADO, Magaly. Produção de rádio: Um manual prático. São Paulo: Editora Elsevier, 2006 <br><br>ORTRIWANO, Gisela. Radiojornalismo no Brasil. 1987. Disponível em: <https://radiojornalismobrasileiro.wordpress.com/2012/06/09/o-radiojornalismo-e-suastransformacoes/>. Acesso em 10/abril/2017.<br><br>TRAKINA, Nelson. O estudo do Jornalismo no século XX. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 2001; WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação de massa. São Paulo: Martins Fontes: 2003. <br><br> </td></tr></table></body></html>