ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00140</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Rompendo Fronteiras pelos Direitos Humanos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ana Carolina Givone Da silva (Faculdade Martha Falcão Devry); Susy Elaine da Costa Freitas (Faculdade Martha Falcão Devry); Jefferson Ribeiro de Oliveira (Faculdade Martha Falcão Devry); Klauson Jeremias de Oliveira Dutra (Faculdade Martha Falcão Devry); Tayani Virginia Almeida da Silva (Faculdade Martha Falcão Devry)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Direitos Humanos, Haiti, Refugiados, Reportagem em radiojornalismo, Venezuela</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente paper apresenta a produção de uma reportagem em radiojornalismo, tendo como tema a situação dos imigrantes refugiados em Manaus (AM). Intitulada  Rompendo fronteiras pelos direitos humanos e planejada para difusão online, ela foi realizada no contexto da disciplina Redação Jornalística para Audiovisual, no quinto semestre do curso de Jornalismo. Relata a vinda dos refugiados venezuelanos e haitianos para a capital Manaus, muitos deles buscando uma melhoria de vida devido a crises econômicas ou desastres naturais que aconteceram em seus países, impossibilitando-os de viver em condições adequadas. Com isso, a reportagem aborda o cotidiano dos personagens, assim como apresenta a assistência para retirada de documentação para regularização de estadia no Brasil através do trabalho da Policia Federal, Organização das Nações Unidas (ONU) e outras entidades.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O número de refugiados que chegam à Manaus (AM) aumentou significativamente na última década, com haitianos e venezuelanos figurando entre os mais facilmente detectáveis. Amorim (2015) explica que, no caso do primeiro grupo, a crise econômica de 2008 demarcou uma mudança nas rotas de imigração. Se antes países como Estados Unidos e Cuba eram mais visados por haitianos, o Brasil - até então menos afetado pela crise - se tornou uma opção para fugir dos desastres naturais e desigualdades econômicas. Isso aumentou  entre 2010 e o primeiro semestre de 2015, com a intensificação da entrada de haitianos no Brasil, estima-se que aproximadamente 50 mil, dos quais adentraram o país pelas fronteiras da Amazônia, pelos estados do Acre e Amazonas (AMORIM, 2015, p. 2). No caso dos venezuelanos, destacam-se os refugiados da etnia Warao. Os indígenas buscam no Brasil uma alternativa às más condições de vida numa Venezuela marcada por grave crise econômica e política. Silva (2018) aponta que, segundo a Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Cidadania (SEJUSC), até julho de 2017 havia em torno de 600 Warao em Manaus. Avaliando esse cenário, surgiu a ideia de uma reportagem em radiojornalismo para abordar a realidade desses dois povos que passaram a se inserir no cotidiano de Manaus. Tanto quanto trazer dados sobre o fenômeno, a peça radiofônica buscou a humanização dos personagens, que têm a chance de falar sobre suas vivências. A reportagem surge aí como  uma narrativa que engloba, ao máximo, as diversas variáveis do acontecimento. [...] consegue ampliar o caráter minimalista do jornalismo e oportunizar aos ouvintes uma noção mais aprofundada a respeito do fato narrado (BARBOSA FILHO, 2003, p. 92). Buscou-se tratar um tema atual  característica cara ao radiojornalismo  e de relevância social, assim como destacar a necessidade de entendimento, por parte do público em geral, dos fenômenos de imigração no Amazonas e a promoção de valores ligados aos direitos humanos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo da reportagem em radiojornalismo  Rompendo fronteiras pelos direitos humanos é utilizar a peça como instrumento de informação para entendemos a inclusão dos imigrantes venezuelanos e haitianos na sociedade brasileira em Manaus e promover valores de acolhimento e entendimento desse fenômeno. Nesse meio tempo, a produção surge especificamente como estratégia para fortalecer as práticas de redação em rádio dentre os acadêmicos de jornalismo. Dessa maneira, tem-se uma melhor compreensão dos processos de planejamento e produção de reportagens, além de instigar nos alunos o gosto pela identificação de pautas alinhadas aos valores-notícia e interesse público.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O fluxo imigratório que o Norte do Brasil está passando nesta década ficou em evidência é tema constante de debates. Como fazer para organizar e integrar essa grande demanda? Que mudanças sociais ela acarreta? É importante colocar em pauta assuntos assim para que a sociedade possa entender sobre esse fenômeno cultural atual. Por conta disso, a pauta sobre os refugiados haitianos e venezuelanos esteve bastante presente nos veículos de comunicação manauaras. Muitas pessoas queriam saber os motivos deles escolherem a cidade de Manaus como refúgio pra sobreviver. O debate sobre o tema vai desde a necessidade de acolhimento dessas pessoas, que vêm de condições extremamente ruins de vida por conta dos problemas em sua terra natal, até o temor de que as disputas por emprego se acirrem com a concorrência entre a mão-de-obra do imigrante e do brasileiro nativo em meio ao contexto atual de crise econômica e política no próprio Brasil. Parte da sociedade manauara se mobilizou para amparar a grande quantidade de refugiados, concedendo- lhes moradia e alimentação. Também houve ajuda para a retirada de documentos que permitem buscar empregos nas suas qualificações, pois, muitos possuem formação acadêmica e só saíram de seu país de origem pela falta de oportunidade, vendo o Brasil como alternativa de recomeçar suas vidas. Logo, a temática se justifica também porque eles passaram a ser parte integrante de nossa sociedade, não importando o nível de integração  entender o ponto de vista dessas pessoas se faz necessário. Segundo Mantoan (1997), para que a pessoa conceba uma sociedade verdadeiramente inclusiva é necessário continuar trilhando o longo caminho de inclusão de todos. Ainda nos deparamos com o fato de existem inúmeros segmentos sociais que não têm sido contemplados nos seus mais elementares direitos humanos. Historicamente a exclusão ainda tem permeado o cotidiano dos homossexuais, dos negros, dos índios, dos idosos e das pessoas com deficiência (COHEN, 1998, p.5). A produção da reportagem também se justifica para tentar combater esse cenário, exercendo uma função social de informar e trazer reflexão à sociedade sobre essa nova minoria que passa a compor nosso país. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem surgiu na disciplina de Redação Jornalística para Audiovisual orientada pela professora Susy Elaine da Costa Freitas, no quarto período do Curso de Jornalismo da Faculdade Martha Falcão/Wyden, com intuito de proporcionar aos alunos à prática das técnicas aprendidas em sala de aula. Então, nosso primeiro método foi o bibliográfico, ou seja, buscar autores que retratassem o conceito de reportagem como ferramenta de comunicação. Ferrarerri e Klöckner (2010, p. 323) explicam que Salaverría (2005) destaca a posição dúbia da reportagem, que pode ser considerada tanto como um texto informativo quanto interpretativo, dependendo do tipo de abordagem pretendida pelo repórter. Ele retoma a classificação de Martínez Albertos, que nomeia as reportagens objetivas como aquelas que se apoiam nas informações básicas, sem licenças estilísticas, e as reportagens interpretativas como as de uma maior carga analítica e riqueza de estilo. A proposta dessa pauta foi escolhida pela grande diversidade sobre a questão da imigração no Brasil, especificando a cidade de Manaus, que recebeu nos últimos aos uma grande quantidade de refugiados haitianos e venezuelanos que se instalaram na cidade para buscar melhores condições de vida. Utilizamos cada membro da equipe para atuar em ações específicas; Foram designadas as seguintes funções: apresentadores da reportagem em rádio, dois produtores, uma repórter e um integrante que ficou responsável pela elaboração do paper. Buscou-se então seguir o que Barbosa Filho (2003) descreve, ou seja, criar uma narrativa rica, que aprofundasse o conteúdo aos ouvintes. Também se atentou para como o encadeamento do discurso serviria aos propósitos da reportagem, focando num caráter mais objetivo. Para a produção da reportagem, planejou-se conversas com os asilados e os representantes de entidades que os estão ajudando a se regularizarem no Brasil. O método de entrevista escolhido foi o depoimento. Um elemento fundamental na constituição dos índices sociais de valor, e que está interligado ao lugar de ancoragem da entrevista pingue-pongue na revista, é o papel social do entrevistado. Silva (2010) explica que um elemento fundamental na constituição dos índices sociais de valor, e que está interligado ao lugar de ancoragem da entrevista pingue-pongue é o papel social do entrevistado. O autor discorre é preciso atentar para como se dirige a palavra a um interlocutor: ela é função da pessoa desse interlocutor; variará se tratar de uma pessoa do mesmo grupo social ou não, se esta for inferior ou superior na hierarquia social, se estiver ligada ao locutor por laços sociais mais ou menos estreitos. Ferraretto e Klöckner lembram que Prado (1989) estabelece duas formas de reportagem radiofônica: a simultânea e a diferida, sendo esta segunda a que se optou para desenvolver no produto: A simultânea é feita ao vivo e evolui à medida que a ação se desenvolve. O ouvinte tem a sensação de participar do evento em foco, principalmente, por conta da habilidade do repórter em narrar o acontecimento e pelas imagens sugeridas pelo ambiente acústico. A reportagem diferida, por sua vez, permite a montagem. (FERRARETTO; KLÖCKNER, 2010, p. 484). Herrera Damas complementa ainda a reportagem busca  narrar e descrever fatos e ações de interesse para o ouvinte, proporcionando um contexto de interpretação amplo nos conteúdos e um uso rico de fontes e variado nos recursos de produção, e cuidado e criativo em sua construção estética (HERRERA DAMAS, 2008, p. 14). Delineamos a partir daí as principais características da reportagem a ser produzida, seguindo também os preceitos de como o texto de radiojornalismo deve ser escrito. Dentre as recomendações básicas, seguiu-se o que Barbeiro (2007), Chantler e Harris (1998) e Chantler e Stewart (2007) descrevem: texto escrito para ser falado, com frases curtas e palavras simples, privilegiando a ordem direta, com ricas descrições, evitando redundâncias, rimas e cacofonias, mantendo sempre o tom coloquial. Pensando na difusão desse conteúdo, optou-se pelo planejamento da reportagem  Humaniza: rompendo fronteiras pelos direitos humanos para o meio digital, cada vez mais popular, para alcançar mais pessoas. Dessa forma, encara-se aqui a relação entre rádio e internet de maneira complementar, conforme Almeida e Magnoni (2010) descrevem: A internet [é a] protagonista de uma etapa de evolução do rádio. Ela se fundamenta na argumentação de que, em pouco mais de uma década, a internet tornou-se a principal hospedeira e difusora de uma série de meios, mensagens e tecnologias desenvolvidas paralelamente e que se juntaram numa plataforma comum de comunicação multilateral e mundial. Com a expansão da web, o rádio passou a contar com plataforma multimídia complementar para ampliar seu alcance de sintonia e diversificar sua audiência (ALMEIDA; MAGNONI, 2010, p. 434). Para o processo de coleta de algumas informações dos refugiados elaboramos algumas perguntas para conhecer melhor quem iríamos entrevistar. A questão da língua dificultou um pouco, pois além de falarem espanhol e francês, os imigrantes têm suas variações linguísticas, que foram uma barreira a ser enfrentada. Com um pouco mais de tempo, selecionamos os entrevistados ideais para essa reportagem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O verdadeiro motivo de realizar uma reportagem como essa não é meramente casual. O refúgio é um tema mundial: as crises de gestão humanitária, o auxilio ou não de países da Europa, e tantas outras nações envolvidas no processo de migração possuem vários enfoques. A população brasileira tem uma opinião muito generalista e muito recente, que não se aprofunda sobre o tema, e por muitas vezes acaba deixando se influenciar por discursos xenofóbicos. Assim, a desinformação ou o desconhecimento da real situação dos refugiados traz à tona o papel do verdadeiro jornalismo, de ir além das especulações e permitir ao público refletir sobre o fato, incentivando a análise e o pensamento crítico. Durante várias reuniões, revisões de textos e sugestões de tema, a equipe escolheu as perguntas, a abordagem que seria utilizada e como introduzir os entrevistados ao tema, com intuito de deixá-los à vontade para exprimir suas emoções, suas experiências antes, durante e após o processo de saída do seu país de origem até o Brasil, mais especificamente em Manaus. As sonoras e os locais que foram inseridos na etapa de planejamento e execução da reportagem foram quase todos utilizados. Possíveis minimizações perdas de dados em relação à coleta e a qualidade dos materiais também foram previstas. Para uma melhor compreensão do ouvinte, a pré-seleção de entrevistados com domínio satisfatório da língua portuguesa se mostrou muito eficaz. A fala dos refugiados era de extrema importância, porque era a parte que damos voz a eles e vamos além das fontes oficiais, compreendendo de que forma estão vivendo em Manaus e, assim, humanizando a reportagem. Dessa maneira, entrevistamos os refugiados recém-chegados e buscamos os que já estão há um tempo em Manaus. Logo, os que já tinham convivência com os habitantes locais conseguiriam se expressar com maior facilidade na hora da gravação. Com êxito, encontramos essas pessoas, que ajudaram bastante ao falar de forma mais pausada para melhor compreensão nas sonoras. Orientamos a respeito do tema, a sua finalidade e qual a importância de coletar o depoimento deles, respeitamos opiniões expressadas e não fizemos qualquer tipo de alusão ou pergunta que os induzisse a um discurso não condizente com a pauta. A principal ideia era expor a questão do refúgio no Brasil de uma ótica mais local, mais aproximada do contexto humano com personagens que vivenciam na sua rotina, a questão do refúgio, para dar riqueza ao material. Foram utilizadas a lauda padrão para radiojornalismo, que comtempla tanto a parte técnica com os efeitos sonoros de background, quando a descrição da locução através de texto. Um smartphone gravou as sonoras, e as locuções foram gravadas no estúdio da faculdade. A decupagem do áudio foi feita com o programa Adobe Audition, resultando numa reportagem de pouco mais de cinco minutos. Para esse formato de reportagem, colocamos um fundo musical padrão nas falas da repórter e durante as sonoras dos participantes mantivemos a sobriedade do áudio original, que permitiu um foco melhor na sonora. A equipe optou por inserir 9 offs, 5 sonoras. Essa particularidade fora determinada para dar dinamismo e facilitar a compreensão da trama da reportagem em si. Introduzimos o assunto contextualizando o tema, abordando dados da polícia federal, da Organização das Nações Unidas (ONU), do Ministério da Justiça, e da Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (ESPI) para dar peso às informações oficiais citadas. Nesse sentido, a pesquisa prévia para preparar a reportagem se mostrou essencial. Outra técnica utilizada na abordagem de profissionais ligados diretamente ao tema foi a descrição de sua atuação na linha de frente com os refugiados. A humanização da pauta foi dada pelos depoimentos de refugiados oriundos do Haiti, Venezuela e de pessoas com quem eles possuem relações afetivas, de trabalho ou que estão no cotidiano dos habitantes do Brasil. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Essa imersão propõe o combate ao preconceito e mantém o compromisso humanitário de respeito aos direitos humanos. A preservação da vida, garantia, e proteção de direitos básicos é um chamado internacional, que vai muito além de acordos entre as nações. Tal aceitação à empatia deve ser exercida por quem os refugiados imigrantes chamarão de amigos, vizinhos, companheiros, nós, os brasileiros. A constituição da história do Brasil é oriunda de miscigenações, e nossa pluralidade étnica, linguística, social só foi baseada no princípio de emigração, onde italianos, japoneses, holandeses e tantas outras pessoas de nacionalidades diferentes puderam encontrar no Brasil uma oportunidade. A razão da qual escolhem ou não sair de onde estão deve ser respeitada e aceita. E nós, como cidadãos conscientes do seu dever envolvidos nesse processo, podemos compreender e aprender mais através dos seus hábitos, das suas culturas. Esses pontos são o que a reportagem buscou construir. Ao escolher Manaus como o ponto de partida do processo para a produção dessa reportagem, nos motivou querer ajudar cada vez mais a sociedade sobre a relevância do tema para população. Buscamos ouvir todas as partes, mantendo o conjunto de ideias que resultaram no produto e na descrição expressa neste paper. A experiência de buscar a informação beneficiou àqueles que têm o interesse em atuar como repórteres e produtores, pois foram colocadas em prática as metodologias ensinadas em sala de aula. Como acadêmicos do curso de comunicação, o trabalho foi bem satisfatório, pois uniu teoria e prática, numa boa experiência de aprendizagem e autonomia. Como profissionais, a certeza de seguir em uma profissão que pode contribuir com a formação de conhecimentos, de informação, e pautar o os reais interesses da população. Ficou da experiência a prática ética e moral da profissão, com compromisso e responsabilidade social. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ALMEIDA, Ana Carolina. MAGNONI, Antonio Francisco. Rádio e Internet: Recursos proporcionados pela web ao radiojornalismo. In: MAGNONI, Antonio Francisco; CARVALHO, Juliano Mauricio (Orgs.). O novo rádio  Cenários da radiodifusão na era digital. São Paulo: Editora Senac: São Paulo, 2010. <br><br>AMORIM, Ana Paula; LIMA, Ricardo. A inserção laboral dos imigrantes haitianos no mercado de trabalho em Manaus. 2015. Disponível em: <http://www.marilia.unesp.br/Home/Eventos/2015/iseminariointernacionalpos-graduacaoemcienciassociais/1.-ana-paula-amorim-e-ricardo-lima.pdf>. Acesso em: 05.fev.2018.<br><br>BARBEIRO, Heródoto. Manual de Radiojornalismo. São Paulo: Campus, 2007.<br><br>BARBOSA FILHO, André. Gêneros radiofônicos. São Paulo: Paulinas, 2003.<br><br>BAKHTIN, M.; VOLOSCHÍNOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2014.<br><br>CHANTLER, Paul; HARRIS, Jim. Radiojornalismo. São Paulo: Summus, 1998. <br><br>CHANTLER, Paul; STEWART, Peter. Fundamentos Do Radiojornalismo. São Paulo: Roca, 2007.<br><br>FERRARETTO, Luiz; KLÖCKNER, Luciano. E o rádio? Novos horizontes midiáricos. Porto Alegre: Edipucrs, 2010.<br><br>HERRERA DAMAS, Susana. Cómo elaborar reportajes en radio. Buenos AiresÇ La Crujía, 2008.<br><br>MASSEY, D. et al. Worlds in motion: understanding international migration at the end of the millennium. Clarendon: Press Oxford, 1993.<br><br>SILVA, Nívea Rohling da. O horizonte valorativo do gênero entrevista pingue-pongue: o papel social do entrevistado. Trab. linguist. apl., Campinas , v. 49, n. 1, p. 87-99, Junho, 2010. <br><br>SILVA, Sidney Antônio da. Indígenas venezuelanos em Manaus: uma abordagem preliminar sobre políticas de acolhimento. In: BAENINGER, Rosana et al. (Org.). Migrações Sul-Sul. Campinas: Núcleo de Estudos de População  Elza Berquó  Nepo/Unicamp, 2018.<br><br> </td></tr></table></body></html>