INSCRIÇÃO: | 00144 |
CATEGORIA: | PT |
MODALIDADE: | PT12 |
TÍTULO: | Revista Experimental de Semiótica |
AUTORES: | JULIANA ALVES (Universidade Federal do Acre); Milton Chamarelli Filho (Universidade Federal do Acre); Mônica Iurk Candeo (Universidade Federal do Acre); Ciro Facundo de Almeida Netto (Universidade Federal do Acre); Andressa Mendes Osório (Universidade Federal do Acre); Pamela Lunayra Valdez Caetano (Universidade Federal do Acre); Cleilton Pessoa Amaral (Universidade Federal do Acre); Hannah Lydia Pontes Faria da Siva (Universidade Federal do Acre); Deylon dos Santos Felix (Universidade Federal do Acre); Sabrina Nascimento da Silva (Universidade Federal do Acre); Thawana Alexandrino Lopes (Universidade Federal do Acre); Kelton Pinho da Silva (Universidade Federal do Acre); Andressa Pires dos Santos (Universidade Federal do Acre); Adrielle Farias da Cruz (Universidade Federal do Acre); Ana Marina Souza de Lima (Universidade Federal do Acre) |
PALAVRAS-CHAVE: | semiótica, comunicação, revista, , |
RESUMO | |
A Revista Startup se trata de um projeto desenvolvido no âmbito das disciplinas de Semiótica e Planejamento Gráfico do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Acre (Ufac). A revista online foi uma proposta usada para a avaliação dos alunos do 5º período, como forma também de diferenciar-se de uma avaliação comum (prova) realizada em sala de aula. A ideia era experimentar, assim, a identidade visual da revista foi livre das segmentações editoriais e leis da diagramação. | |
INTRODUÇÃO | |
A Revista Experimental de Semiótica resulta de um projeto desenvolvido pelos alunos do 5º período do curso Jornalismo da Universidade Federal do Acre (UFAC). A ideia surgiu a partir da necessidade de aplicarmos conceitos da disciplina de Semiótica, ministrada no 5º período do curso, sobretudo aos elementos do mundo visual, tais como publicidades, capas de filmes, filmes etc. A intenção é mostrar que a semiótica, como ciência dos signos, não é apenas uma disciplina taxonômica, mas que, por meio do conhecimento das linguagens e dos signos que as compõem podemos refletir sobre o processo de construção das representações que nos rodeiam a cada instante. Tenta-se, assim, pensar que esse processo não seja casual, ainda que o fortuito e o acaso, caibam nos processos de constituição sígnica como elementos primevos. Há uma intencionalidade na escolha de cores, gestos, cenários e espaços que nos desejam, antes mesmo de nós os desejarmos, sob a forma de signos. Por isso, a Semiótica desvela; ela apresenta, anuncia, indica e revela o que está sob os nossos olhos, mas muitas vezes o que aí não é visto. Por tanto, "Experimental", na qualidade de uma 'experimentação temporária', e 'start-up', na condição de 'iniciante', dão o cariz da revista, ainda em fase, redundantemente falando, experimental, prática que rivaliza com seus "créditos teóricos", e tenta, por isso, alçar metaforicamente o voo de uma hipótese abdutiva, ou seja, não nos garante de partida que estejamos corretos em tudo que fizemos, mas nos possibilita dar uma melhor explicação, a partir dos signos aqui analisados, para o que somos – e o somos – em virtude dos signos mediadores da realidade da qual todos nós participamos. De acordo com a autora Sanataella (2012) semiótica é ciência de todas as linguagens, foi pensando exatamente nas diferentes formas de comunicação que ousamos analisar conteúdos de propagandas, do cinema e da literatura. | |
OBJETIVO | |
Dentre os principais objetivos da publicação está a divulgação das atividades desenvolvidas pelos alunos. A elaboração do trabalho também complementou a aprendizagem sobre o processo de produto online, pois exigiu além da construção textual, a disposição no que se refere a diagramação, organização e identidade visual. A Revista Startup tem a pretensão também de servir como incentivo para os demais colegas do curso fomentando outras publicações, possibilitando aos alunos experimentarem outras formas de avaliação e construção do conhecimento alinhando teoria, prática e criatividade. Outro objetivo foi despertar a capacidade de enquanto futuros profissionais da comunicação, ser hábil a enxergar e identificar outras possibilidades de linguagem, indo além das ideias óbvias e comuns. | |
JUSTIFICATIVA | |
A produção se justifica primeiramente por ser um produto criativo realizado a partir de uma disciplina com cunho altamente teórico. Mostrando exatamente aos alunos, interessados e curiosos por essa ciência, que é possível aplica-la além das paredes da universidade, praticando esse conhecimento nos diversos meios de informação e entretenimentos como, por exemplo, o cinema e a publicidade. A análise publicitária da empresa de comunicação TIM, por exemplo, identifica os processos semióticos dispostos na música, na linguagem e nas ações desenvolvidas durante toda a propaganda. Na seção intitulada "Semiótica e Cinema", temos dispostos os elementos cromáticos e visuais das capas dos filmes: "A Torre Negra" (2017), "A Menina que Roubava Livros" (2014), "Doutor Estranho" (2016) e "Extraordinário" (2017). Já na produção de "O Estranho que nós amamos" (2017), trazemos os elementos semióticos das cenas narradas, nomeada como Signos da Sedução. Os apontamentos relacionados à identidade e elementos visuais foi embasado pela obra "A Psicodinâmica das Cores" (2006), dos autores Farina e Perez. A matéria principal traz a semiótica por um angulo contemporâneo, cotidiano e digital. Os emojis, classificados como ícones semióticos são apresentados aos leitores com contexto histórico, detalhes e curiosidades desses elementos popularmente consumidos. Os trabalhos que fecham a edição são resenhas de dois livros. "Outras Semióticas" de Vera Casa Nova e "A vida secreta das árvores: O que elas sentem e como se comunicam - as descobertas de um mundo oculto" de Peter Wohlleben. | |
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS | |
A publicação serviu de apoio para avaliação das disciplinas de Semiótica e Planejamento Gráfico como já citado anteriormente. Sendo o produto experimental, no que se refere a diagramação foi deliberado que os alunos usassem a criatividade e não se prendessem as amarras conceituais. Na disciplina de semiótica tivemos primeiramente base teórica, explanação em sala de aula, exercícios etc. Na segunda etapa surgiu a ideia de aplicarmos os conhecimentos adquiridos em uma revista. Por se tratar de um dispositivo mais livre e criativo, a revista foi o produto ideal dentro das intenções dos autores. Foi aplicado também os conhecimentos sobre fotografia e composição visual (cores, elementos da composição e lei da Gestalt, etc.) adquiridos durante a formação. | |
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO | |
A revista tem como público-alvo pessoas avidas por conhecimento acadêmico, em especial alunos de cursos de comunicação e também interessados na ciência em destaque, semiótica. Em aspectos gráficos, a revista foi inspirada no modelo da Superinteressante, contém 42 páginas, formato retangular, orientação retrato e tamanhos aberto 40,6cm x 26,5cm e fechado L20,3cm x A26,5cm. A capa é composta por uma imagem que faz referência a matéria principal, composta tipograficamente por emojis, usando as cores preto e amarelo com alusão aos símbolos e por, esteticamente, chamar a atenção do leitor sem causar uma poluição visual. O fundo escuro na cor preto, foi escolhido para destacar a palavra EMOJI. Na contracapa temos o editorial e expediente ilustrado com uma fotografia da universidade. O editorial traz a discurso dos colaboradores aos seus leitores, destacando o conteúdo principal da edição. É um texto simples, com breve contexto dos elementos de comunicação humana até a chegada dos emojis. Anexo aos apontamentos está a ficha com os autores e suas respectivas funções. A primeira matéria contou com o texto de Cleilton Pessoa, nela é retratada a semiótica na publicidade com a análise da propaganda da empresa TIM. Em seguida temos a seção 'Cinema e Semiótica', com analises de filmes. Na sequência, a matéria principal ocupando oito páginas, discorre sobre as categorias do signo que se enquadram os emojis. E finalizando a revista temos duas resenhas sobre literatura e semiótica. A disposição dos textos foi feita a critério dos autores, dando-lhes total liberdade criativa e produtiva. Dessa forma, a revista apresenta diferentes formatos de grids, porém, a fonte e o tamanho foram pré-estabelecidas pela equipe de editores. Assim, a estrutura se apresenta da seguinte forma: título e subtítulo Verdana Bold, tamanho doze pontos (12pts) e espaçamento quatorze pontos (14pts); o nome dos autores em Verdana Itálico alinhado à esquerda; o corpo do texto em Verdana Regular, tamanho doze pontos (12 pts); referências bibliográficas em caixa alta e citações com recuo de quatro centímetros (4 cm) e tamanho dez pontos (10 pts). As cores foram escolhidas de acordo com o conteúdo do texto, na matéria principal, por exemplo, aborda a história e o uso dos emojis, elementos que são popularmente conhecidos pela cor amarela, assim a cor destaca em todo texto é o amarelo. As fotografias usadas em algumas matérias possuem imagens ilustrativas da internet, vetores e PNGS, com exceção da matéria principal que possui fotos da autora Hannah L. P. F. da Silva. | |
CONSIDERAÇÕES | |
Participar e construir a revista enquanto fins acadêmicos e profissionais para nós alunos foi de grande enriquecimento. Desenvolvemos o trabalho em equipe, o planejamento gráfico da revista, estruturação, conteúdo textual, composição fotográfica e ilustrativa. Por ser um experimento e pôr está na sua primeira edição ficamos alegre com a reação positiva dos colegas e professores. Foi um desafio e como já mencionado, uma ousadia. Dar vida a um produto inédito exige muita dedicação e bom alinhamento para juntar teorias e conhecimentos diferentes a fim de torná-los um bom conteúdo. O legado é poder aprimorar a técnica, a sensibilidade e criatividade. A possibilidade de tornar nosso trabalho de modo público traz ainda mais satisfação, pois saímos das produções restritas somente a sala de aula. | |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS | |
FARINA, M., PEREZ,C.,BASTOS, D. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. São Paulo: Edgar Blusher, 2006. PINTO, Júlio; CASA NOVA, Vera. Algumas semióticas. Belo Horizonte: Autêntica䔀搀椀琀漀爀愀Ⰰ ㈀ 㤀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀䄀一吀䄀䔀䰀䰀䄀Ⰰ 䰀甀挀椀愀⸀ 伀 焀甀攀 猀攀洀椀琀椀挀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䈀爀愀猀椀氀椀攀渀猀攀Ⰰ ㈀ ㈀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀圀伀䰀䰀䰀䔀䈀䔀一Ⰰ 倀攀琀攀爀⸀ 䄀 瘀椀搀愀 猀攀挀爀攀琀愀 搀愀猀 愀爀瘀漀爀攀猀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 匀攀砀琀愀渀琀攀Ⰰ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀 |