ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00154</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;O respeito é idioma universal: spots contra a xenofobia</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ayan Ariel do Nascimento Mendes (Universidade Federal de Roraima); Tainá Aragão de Almeida (Universidade Federal de Roraima); Antônia Costa da Silva (Universidade Federal de Roraima); Luan Correia Cunha Santos (Universidade Federal de Roraima)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Xenofobia, Spots, Aúdio, Campanha, Sensibilização</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente projeto foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Áudio jornalismo II da Universidade Federal de Roraima, em parceria com o Ministério Púbico do Trabalho e do projeto de mídias integradas: Somos Migrantes, veiculado ou Grupo Interdisciplinar de Fronteiras da Universidade Federal. O conjunto de spots foi desenvolvido para campanha de sensibilização denominada  O idioma universal é o respeito e direcionada às rádios locais com o objetivo de veicular uma linguagem sensível de acolhimento e diálogo sobre a imigração venezuelana para Roraima.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Desde 2015, uma grande imigração venezuelana tem ocorrido no Brasil, consequência de crise político-econômica vivenciada no país. Nesse contexto, Roraima é o Estado que mais tem recebido esses imigrantes, por estar em área fronteiriça. Com divisa aberta entre os países, por conta de acordo firmado no MERCOSUL, milhares de pessoas, brasileiras ou venezuelanas passam livremente sem muita burocracia. Atualmente, segundo a Polícia Federal, 40 mil venezuelanos indígenas ou não indígenas vivem no Estado, com maior concentração na cidade fronteiriça, Pacaraima, ou na capital, Boa Vista. Com esse reordenamento ocorrendo de forma desenfreada, ONGs nacionais e internacionais, instituições públicas  como a própria UFRR  e a sociedade civil, vêm auxiliando esses venezuelanos, com emissão de documentos, criação de abrigos e projetos sociais. Entretanto, há uma grande omissão das autoridades em relação a essa imigração e suas consequências, uma vez que não há propostas reais para enfrentar de frente tal problemática. Somam-se a isso vários atos de xenofobia ocorridos nos meios virtuais, na mídia local  que acaba construindo uma imagem exacerbada dessas pessoas  onde se demonstra que a população de Roraima, não tem reagido de forma positiva, quanto a essa realidade, criando uma grande barreira entre os imigrantes e a população brasileira. Com essa prerrogativa, criou-se a campanha de sensibilização "O idioma universal é o respeito", que busca uma linguagem de acolhimento humanizada para aqueles que chegam. Para isso, foram utilizados como personagens dessa campanha brasileiros e estrangeiros que vivem em Roraima. A partir das histórias de vida desses personagens, cria-se uma narrativa de acolhimento e conscientização quanto à imigração. O projeto nasceu no âmbito da disciplina Audiojornalismo II, do Curso de Comunicação Social, em parceria com o projeto de mídias integradas Somos Migrantes e o Ministério Público do Trabalho (MPT-RR).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Busca-se, por meio dos spots a serem veiculados em emissoras de rádio do Estado, além de fotografias e vídeos veiculados nas redes sociais do site Somos Migrantes, sensibilizar a população roraimense sobre o acolhimento a imigrantes e/ou refugiados venezuelanos, estreitar as relações entre os povos de ambos os países, e combater a violência e a xenofobia direcionados a essas pessoas, contando com a participação de personagens migrantes e imigrantes que, por algum motivo, vivem em Roraima, construindo uma narrativa de respeito às diferenças.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A comunicação é um poder, capaz de fortalecer ou diminuir violências físicas e simbólicas, essa ferramenta social, pode ser utilizada para minimizar contextos de violações de direitos humanos, e mostrar outras perspectivas de análise e recepção de conteúdos. A mídia pode maximizar atitudes de ódio ao passo que apresenta uma versão estereotipada de assuntos complexos, além disso, ao contrário que a indústria comunicacional tenta vender, a comunicação não é imparcial, ela sempre assume um lado para atender discursos e/ou interesses políticos. Essa introdução para nós comunicadorxs pareceria redundante, seria, se não fosse à realidade de um estado que recrimina direitos humanos, desde o ato de comunicar até o ato de migrar. A mídia de massa de Roraima, por exemplo, em vários momentos apresentou uma narrativa xenófoba e discriminatória sobre a imigração, que de certa maneira legitimou um discurso de violência que já pairava no estado. Entre alguns exemplos, pode-se extrair de manchetes dos principais jornais locais. Em 2017, o jornal Roraima em Tempo noticiou: "Após briga entre venezuelanos, BOPE realiza revista em acampamento na Rodoviária Internacional de Boa Vista". No mesmo mês o G1 trouxe a seguinte manchete: "Três venezuelanos são presos em RR por roubar R$ 23 mil de brasileiros", e a Folha de Boa Vista, jornal impresso tradicional de Roraima, destaca: "Venezuelanos 'invadem' comércio em Pacaraima para fazer compras". Estes são alguns dos muitos exemplos de manchete que já circularam nos portais do Estado, que destacam a nacionalidade como um fator de importância em casos de crimes, invasões e brigas. Essa linguagem que explora a imigração como um fator de crescente violência, gera no imaginário local a reprodução de uma postura de segregação e resulta em uma dificuldade de compreensão da problemática migratória e principalmente de resistência a ela. Para apresentar uma nova versão da imigração e potencializar um diálogo local, idealizamos essa campanha, onde buscamos contar histórias reais de pessoas que migraram, tanto no território nacional, quanto de outros países para Roraima, com a tentativa de criar laços empáticos através das pequenas histórias, sem retirar a importância de se pensar em um projeto para gerir a crise. A veiculação destes spots se expandiu os muros acadêmicos, o Ministério Público do Trabalho foi um dos apoiadores desse projeto e articulou a veiculação da campanha nas seguintes rádios locais: FM Monte Roraima (107,9), Rádio Universitária (95,9), Tropical FM (94,1) e Parente FM (105,9). Fazendo com que esse conteúdo de sensibilização chegasse a um público maior, das zonas urbana e rural. A rádio foi o meio escolhido tanto por ser desenvolvido na disciplina de Audiojornalismo II, mas pela ausência de campanhas de sensibilização nas rádios locais, que não explora essa ferramenta para aperfeiçoar uma linguagem de conscientização e diálogo da população a temas emergentes, mas sem reproduzir violências. Por isso, a importância desse projeto para a Universidade Federal de Roraima  UFRR, numa perspectiva Inter e transdisciplinar, envolvendo diversas áreas, destacando-se para este subprojeto a sociologia e a comunicação social voltada a uma perspectiva humanitária, a fim de envolver a sociedade de Boa Vista e os fluxos migratórios, dando ênfase aos sujeitos, as pessoas, as suas necessidades e as suas histórias. A forma e a linguagem assentada nesse propósito passam pela construção narrativa sobre a imigração recém-instalada, servindo como ferramenta de estudo tanto para profissionais da área como pesquisadores que busquem se aprofundar nessa temática.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto Spots contra Xenofobia se utilizou de métodos e técnicas auditivas para se atingir o objetivo de sensibilizar e mobilizar cidadãos de Boa Vista em relação a situação de intensa migração venezuelana que vem ocorrendo com forte intensidade no estado de Roraima nos últimos três anos. Sendo o rádio um veículo de grande alcance na cidade e no interior, capaz de penetrar em diversas camadas sociais, por ser acessível e barato, foi escolhido como veículo para a transmissão da produção. Além disto, trata-se de um meio de comunicação que possibilita a aproximação entre quem produz e quem está ouvindo, criando uma relação mais próxima de amizade e confidencialidade (FREIRE; LOPEZ, 2011). Como uma das principais características, o rádio potencializa a utilização de trilhas em torno de efeitos sonoros, levando ao ouvinte o que podemos denominar de palco dos acontecimentos, ao ressaltar sons urbanos ou rurais, trilhas mais velozes ou lentas e outros sons que remetem a sentimentos e ampliando seu poder de apreensão de informações (ORTRIWANO, 1985). Por conta disto, é necessário que haja uma seleção e organização na plástica sonora para que, determinados sons, ao serem escutados, não se convertam em ruídos e ajudem a entoar a mensagem que se pretende passar (FREIRE; LOPEZ, 2011). Apostando na sensibilidade na produção das peças contra xenofobia, é possível trabalhar o áudio de maneira a estimular emoções aos ouvintes através de efeitos e trilhas, porém com cuidado para que essa relação não se torne apelativa ou dispersiva por excesso de informações (MARTÍNEZ-COSTA, 2001). Freire e Lopez (2011) defendem que, na construção de um cenário sonoro é importante ter em mente três elementos fundamentais: a entonação, a trilha e os efeitos. A primeira refere-se a compreensão do conteúdo anunciado e também a aproximação com o ouvinte em diversos níveis. Como estratégia utilizada na produção, procuramos pessoas que tivessem histórias de vida real sobre migração no estado. Desta forma, os narradores não apenas entoavam seus roteiros, mas carregaram em seus discursos, desde sua elaboração, suas histórias, seus sotaques, suas emoções. A trilha deve ser selecionada de forma a relacionar-se também com a entonação, de forma que sua escolha deve ser devidamente pensada para complementar o texto (FREIRE; LOPEZ, 2011). A escolha de BGs simples, com variações musicais, justifica a intensão de evidenciar as pluralidades existentes na sociedade e o intercâmbio urbano possibilitado pela migração. Da mesma forma, os efeitos também devem ser harmônicos, utilizados moderadamente de forma harmônica e clara, a fim de evidenciar as histórias de vida desses personagens envolvidos neste projeto. Ao buscar personagens que tenham passado ou que estão passando por processo de migração, o roteiro de todos os spots foi elaborado e submetido em conjunto com esses agentes, de forma a garantir a veracidade das narrativas apresentadas aos ouvintes. As gravações ocorreram no laboratório de produção de áudio do curso e contou com a colaboração de acadêmicos e professores, desde o processo de pesquisa até com equipes de apoio, responsáveis por buscar convidados venezuelanos nos abrigos improvisados, para a gravação dentro da Universidade. Sendo este um destaque, por possibilitar uma aproximação de imigrantes com o ambiente universitário, além de criar relações de empatia e afetividade. A pós-produção ocorreu no último semestre letivo, e contou com a participação da turma de Audiojornalismo II e dos participantes dos spots para a escolha das trilhas que acompanhariam os relatos. O programa de edição utilizado para o trato dos áudios foi o Audacity, tendo sua mixagem final assinada pelo acadêmico Luan Correia e produção geral de Tainá Aragão e Ayan Ariel.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A série de spots conta xenofobia, produzida pelos acadêmicos é constituída de quatro peças independentes. Em cada uma delas houve um foco específico, a partir de cenários de violências simbólicas ocorridas no estado. Cada um foi trabalhado de forma a passar uma mensagem específica, embora o conjunto seja convergente para uma mensagem de respeito e acolhimento. O primeiro spot é intitulado  O Direito é o idioma Universal , por conta de sua inspiração na declaração universal dos direitos humanos. Nele, a primeira narradora afirma  Somos mulheres e nos diziam que não podíamos votar , fazendo alusão aos diversos períodos e as diversas sociedades patriarcais, em que as mulheres não tinham seus direitos políticos assegurados e eram assim, tratadas com distinção dos homens. A segunda narradora então afirma,  Somos negros e diziam que nascemos para sermos escravos , referindo-se a escravidão dos povos negros africanos no Brasil. Ainda na primeira unidade dos spots, uma terceira narradora relata,  somos maranhenses e diziam que essa terra não era nossa , fazendo referência não apenas a imigração de maranhenses e nordestinos para o estado de Roraima nas décadas de 1980 e 1990, mas a imigração de pessoas de diversas partes do país para o estado, que tem como uma de suas principais característica a miscigenação. A quarta locutora, uma acadêmica venezuelana, contextualiza a atual situação de xenofobia associando sua fala, marcada pelos verbos no presente, as demais da peça ao dizer que  somos venezuelanos, e dizem que não podemos migrar! O slogan, presente não apenas nesta peça, mas em todas as demais do conjunto de spots é narrado pelo editor e produtor do conteúdo, que finaliza  O que nos separam são limites imaginários. O respeito é o idioma universal , entoando o tom da campanha, um movimento a favor da igualdade e do respeito. A trilha sonora que serviu de background para essa peça foi a música O Trem, por Antônio Pinto e Jaques Morelembaum, originalmente para o filme  Central do Brasil de Walter Salles, estrelado por Fernando Montenegro. A escolha desta canção para a primeira peça teve sua inspiração na própria obra cinematográfica, em que a cena de abertura é a combinação de várias pessoas, de vários lugares do Brasil narrando suas histórias. A segunda peça foi denominada de  Nosso Idioma é o Respeito , nela há uma mistura de sotaques que tem sua origem a miscigenação, característica do estado. A primeira narradora, conta um pouco de sua história com sotaque do interior do estado de São Paulo  Sou Jaqueline, paulista e sou militar em Roraima . O segundo narrador aluno intercambista vindo da África também deixa sua marca ao dizer:  Me chamo Onogifro de Matos, vim de Guiné-Bissau e moro em Boa Vista há cinco anos , ressaltando que Roraima ainda é um estado que conta com a ajuda de vários estrangeiros para o seu desenvolvimento urbano. A terceira narradora é Harlínis:  Sou Harlínis, venezuelana e estudo na universidade Federal de Roraima , narra à acadêmica de comunicação social, sua fala ajuda a quebrar um estereótipo recém-obtido pela população do estado em que venezuelanos só começaram a migrar para o país nos últimos três anos, e que vivem todos em condições de vulnerabilidade social. Harlínis e sua família moram no estado e alguns anos e encontram-se bem instalados em Roraima. Na sequência os três narradores falam ao mesmo tempo o slogan da série,  Somos todos Migrantes e o nosso idioma é o respeito , adaptado para esta peça. As vozes ecoam juntas, no mesmo tempo e ao mesmo tempo, mas respeitando a diversidade e as especificidades de cada sotaque, ressaltando uma característica da pluralidade reforçada no projeto. Enquanto o segundo spot enfatiza os diferentes sotaques, a terceira evidência a pluralidade de idiomas que a miscigenação causa, justificando a frase chave desse spot como seu título. Os quatro narradores deste spot falam a mesma frase, em momentos distintos,  Somos Todos Migrantes! , mas cada um a pronuncia em idiomas e dialetos diferentes. São eles: inglês, wapichana (dialeto indígena), português e espanhol. Ao final o slogan  O respeito é o idioma universal . Para o BG desta peça foi utilizado uma batida de funk, com intuito de ressaltar a característica plural da série. A última peça produzida para ser veiculada na campanha trata de um tema específico dentro do cenário migratório em Roraima: a busca por emprego digno. Esta tem sido uma grande dificuldade imposta pela xenofobia, visto que muitos empresários não contratam venezuelanos em seus estabelecimentos por conta de um estereótipo negativo ligado a nacionalidade. Pensando nisto, o spot foi batizado de  Direitos dos Trabalhadores são iguais , com intuito de gerar provocação em torno de pessoas que tem se aproveitado da vulnerabilidade social de imigrantes venezuelanos para lucrar contratando-os em condições de subemprego. A primeira locutora conta um pouco de sua história,  Me chamo Leila Baptaglin, sou servidora pública e vim do Rio Grande do Sul . Na sequência outra voz,  Sou Mathaus Sammer, vim do maranhão e estou desempregado mas faço freelancer . Na sequência uma voz venezuelana,  Sou Fabióla Colmenarez e sou jornalista. Hoje trabalho como empregada doméstica e agora tenho uma nova oportunidade . A mensagem do spot é passada por uma quarta narradora, antes do slogan,  Independente da sua origem os direitos dos trabalhadores são iguais . Como BG desta peça foi utilizada uma batida de hip-hop, também para reforçar a pluralidade musical em um ambiente urbano miscigenado. O trabalho desenvolvido pelos acadêmicos do 5º semestre na disciplina de Audiojornalismo II ganhou apoio posterior do MPT (Ministério Público do Trabalho) e com esta ajuda conseguiu veicular a campanha em todas as emissoras de rádio da capital. Até o fechamento deste paper, os spots continuavam a ser transmitidos diariamente. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O projeto aqui apresentado é de extrema importância para a sociedade roraimense, visto o momento vivido no Estado, de desenfreada imigração venezuelana em vários municípios, principalmente a cidade fronteiriça de Pacaraima e a capital, Boa Vista, onde concentram a maior parte desses imigrantes. Para mim, participar desse projeto me deu uma nova perspectiva de tal situação que ocorre desde meados de 2015. Tenho observo, necessariamente, de 2017 para cá, o quanto a população tem tido grande aversão à presença desses refugiados na cidade, muito por conta do crescimento de crimes envolvendo venezuelanos. Essa situação mostra o quanto é necessário trabalhar essa conscientização nessa audiência, deixando claro que há muitos venezuelanos que realmente estão à busca de uma nova vida fora de seu país de origem, que vive uma crise política e humanitária. Com a veiculação desses spots nas emissoras de rádio de Roraima, esperamos que a população comece a ter uma nova percepção dessa problemática e veja que, acima de tudo, todos somos seres humanos e devemos nos colocar no lugar do outro, para que haja uma melhor convivência entre as diferenças e igualdades de cada povo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">________________. Conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária revisitados e as reelaborações no setor. Intercom  Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2008.<br><br>MARTINEZ-COSTA, M. P. (coord.) Reinventar la radio. Pamplona: Eunate, 2001. <br><br>MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Parecer Técnico nº 208/2017. Populações indígenas; Direitos Humanos; Cidadania Indígena em Fronteiras Nacionais.<br><br>ORTRIWANO, G.S. A informação no rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1985. <br><br>PERUZZO, C. Comunicação comunitária e educação para a cidadania. Revista Intercom  Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte  Manaus. <br><br>RIBEIRO, D. A universidade necessária. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 313.<br><br>SERANO PASCUAL, Araceli y ZURDO ALAGUERO, Ángel (2010)  Investigación social con materiales audiovisuales en ARROYO, Millan y SÁDABA, Igor (coord.) Metodología de la Investigación Social: Innovaciones y aplicaciones. Madrid: 2010. <br><br>SIMÕES, G.; CAVALCANTE L.; CAMARGO, J. Resumo Executivo. Perfil sociodemográfico e laboral da imigração venezuelana no Brasil. Conselho Nacional de Imigração. Brasília, DF, 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>