INSCRIÇÃO: 00307
 
CATEGORIA: RT
 
MODALIDADE: RT05
 
TÍTULO: Essence
 
AUTORES: Andressa Martins Vasques Teles (Martha Falcão); Fernanda Silva de Souza (Martha Falcão); Beatriz Agnes Pinto de Melo (Martha Falcão); Thaiana Alves Andrade (Martha Falcão); Susy Elaine da Costa Freitas (Martha Falcão)
 
PALAVRAS-CHAVE: Linguagem audiovisual, produção audiovisual para mídias digitais, Videoarte, Bullying, Essence
 
RESUMO
O presente paper apresenta a videoarte Essence como produção audiovisual para mídias digitais. O objetivo da obra foi trazer uma reflexão sobre as angústias de quem sofre com o bullying e abordar o processo de superação dos problemas psicológicos a ele vinculados, além de ser um exercício acadêmico no contexto da disciplina Linguagem Audiovisual. Para tanto, seguiu-se as recomendações de organização e planejamento de pré-produção, produção e pós-produção de audiovisuais, aliando-os à liberdade criativa proposta pela linguagem da videoarte.
 
INTRODUÇÃO
Essence é uma Videoarte produzida na disciplina de Linguagem Audiovisual. É uma produção que buscou transmitir poeticamente as angústias de quem sofre bullying. No viés da disciplina, foi um exercício para aliar à prática ao conteúdo teórico sobre composição e uso de som no audiovisual. Esta foi criada para as mídias digitais, tendo como público-alvo adolescentes e jovens adultos, com a intenção de causar uma reflexão naqueles que sofrem desse mal, mostrando que é necessária força e determinação pessoal para superar os obstáculos físicos e emocionais causados pelo bullying. O trabalho também busca conscientizar não apenas as vítimas, mas também aqueles que praticam o bullying. Silva (2010, p. 7.) nos diz que o termo "é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis". O vídeo destaca o bullying psicológico e moral, que Silva (2010, p. 7) explica ser caracterizado por humilhações, discriminação, intimidações e difamações. Segundo Peres (2009), os psicoterapeutas não devem dizer intelectualmente aos pacientes "como fazer", e sim, facilitar por meio de vivência terapêutica, a autocompreensão da possibilidade de escolher novos caminhos. A citação do autor transparece a mensagem que o vídeo procura transmitir, uma vez que a personagem encontra na dança uma forma de deixar de lado os problemas e traumas enfrentados até então. Essa busca pela superação está na essência do ser humano, uma vez que a vida se baseia em superação e jornada. Dessa maneira, a videoarte tentou mostrar, através do uso de planos, movimentos de câmera, música emotiva e montagem inventiva esse processo.
 
OBJETIVO
A Videoarte, produção de potencial extremante expressivo dentro do universo audiovisual, objetiva transmitir a voz dos que sofrem bullying, usando a dança e a música como elementos principais no vídeo. Outro objetivo da obra é o exercício prático para entendimento da linguagem audiovisual, compreendendo melhor como aliar som e imagem na transmissão de uma mensagem. A liberdade trazida pelo vídeo digital permite impulsionar a criatividade, podendo ser útil futuramente em produções jornalísticas e publicitárias. Também se objetivou mostrar como atividades artísticas (no caso, a dança) podem auxiliar na recuperação de vitimas do bullying e como a videoarte pode auxiliar na propagação de mensagens de teor motivacional.
 
JUSTIFICATIVA
Na tentativa de inovar, usando a videoarte como meio para propagar mensagens motivacionais, a peça audiovisual busca transmitir simbolicamente os traumas que padecem as pessoas que sofrem com bullying, contando a historia real de quem vivenciou estes traumas e como superou plausivelmente ao encontrar na dança um novo caminho, para viver de maneira totalmente saudável. Com base em depoimentos de uma integrante do grupo, a qual já passou por esse tipo de violência psicológica, viu-se a necessidade de abordar um assunto que por algum tempo foi alvo da mídia televisiva, como exemplo na novela "Páginas da Vida" exibida em 2006, mas que atualmente, não se dá a atenção necessária. Tratar de um assunto como este, em uma sociedade criada na base de estereótipos, é no mínimo, submeter à mesma a um novo olhar, mostrando que o exterior não deve ser mais valorizado do que o caráter e a essência de alguém. Tendo por base que GOMES (2000) interpreta o verossímil como elemento que apresenta uma relação direta com o efeito do real discursivamente construído, a videoarte também traz cenas mais realistas, como as que expressam o abuso psicológico da vítima. Escolheu-se essa mescla para melhor ilustrar a situação ao público menos afeito à elementos mais simbólicos, unindo assim o poético a elementos mais explícitos e informativos, focando especialmente num público mais jovem. Vale ressaltar que, para organização Mundial de Saúde, a mera ausência de doenças não significa saúde e sim um completo bem-estar biopsicossocial. Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que, em média, metade das crianças e jovens do mundo foi vítima de bullying em algum momento da vida. A consulta entrevistou 100 mil crianças de 18 países do mundo. No Brasil, o percentual é 43%, de acordo com o relatório. Frente a esses dados fica evidente de que a comunicação não pode deixar de intervir nos problemas sociais, usando todos os canais possíveis, o que também justifica a relevância dessa produção. No material produzido, fizemos proveito da Videoarte para transmitir mensagens de teor motivacional, ansiando alcançar as pessoas que sofrem ou sofreram com os efeitos do bullying, intencionando incentiva-las a romperem barreiras, buscar e encontrar meios e formas de superarem os traumas que sabotam a autoestima, degradam a moral e deprimem. Essa escolha se justifica porque, segundo SILVA (2010, p. 9), o bullying comumente causa desinteresse pela escola, problemas psicossomáticos, problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. A comunicação detém o poder dos meios e técnicas para difundir e propagar ideias na sociedade. A utilização do videoarte enquanto canal para isso, no universo das mídias digitais, se justifica porque esse tipo de produção é uma forma de expressão artística que une elementos de várias formas de comunicação, o que pode atrair um público diverso: "O vídeo sempre se caracterizou por sua natureza híbrida, entre a pintura e a escultura, o cinema, a televisão, o computador, a arquitetura, a performance, [...] e, atualmente, diante da hibridez que se observa em grande parte das produções artísticas, encontra formas muito mais complexas de extrapolar a sua própria pluralidade interna e produzir um alargamento de sentidos [...]." (Mello, 2008, p. 28-29).
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
No planejamento da produção, definiu-se primeiro que o tipo de audiovisual seria a videoarte. A equipe se dividiu entre si para a gravação do vídeo e a produção de um relatório, que trouxe a base teórica e um diário de produção da videoarte solicitado pela professora na disciplina Linguagem Audiovisual. A dança foi colocada como foco devido à experiência prévia de uma das integrantes, que também sugeriu a temática do bullying. A escolha do tema surgiu a partir da primeira reunião da equipe, em horário de aula, sob supervisão da professora da disciplina, que solicitou a produção de uma sinopse detalhada e rascunho inicial de um storyboard. Tínha-se em mente falar de causas sociais e contar uma história. Em meio às conversas da equipe, uma das integrantes relatou como tinha sofrido traumas psicológicos e morais ao ser vitima de bullying, caso este que a fez desenvolver bulimia e como, através da dança, ela encontrou forças para superar seus traumas. A equipe então concordou que seria com essa história que trabalhariam o roteiro para produzir uma videoarte de peso crítico e motivacional, visando dar voz aos que sofrem traumas decorrentes do bullying e suscitá-los a não desistirem de lutar por sua saúde física e mental, pois como a integrante relatou: "nas diversas vezes que quis desistir, lá no fundo eu queria ter forças para continuar lutando". A direção enquanto utilização das técnicas, dentre composição de vídeo, planos, ângulos, movimentos de câmera, cores, iluminação e edição de áudio e vídeo, ficou majoritariamente a cargo da aluna Fernanda Souza na produção da videoarte "Essence", com auxilio dos demais integrantes da equipe e da Professora do Curso. Entende-se, nessa função, que "o diretor decide sobre a aparência e a sensação do filme; ele é responsável não somente por onde a câmera vai estar em relação à ação, mas também sobre como os atores interpretam em frente à câmera". (BARNWELL, 2013, p. 67). Escolhemos o formato videoarte na produção de "Essence" pelo fato de o mesmo ser um formato recente e muito livre quanto ao uso da linguagem audiovisual: "A videoarte é recente no mundo, recentíssima no Brasil. Esta nova mídia surgiu quando eram passados 25 anos do advento da televisão." (MACHADO, 2007, p. 51). Também a escolhemos pela possibilidade de seguir um cronograma que nos permitisse economizar tempo e dinheiro e que não exigisse locomoção, pois as cenas foram ambientadas numa mesma locação. Para trazer maior inventividade, os planos e movimentos de câmera listados por Barnwell (2013 p. 52) foram consultados e usados para dar maior dinamismo para as imagens, pré-definidas a partir da escrita de argumento e, posteriormente, escaleta para o vídeo. Para o desenvolvimento do videoarte, foram alocadas três câmeras filmadoras na própria faculdade: uma Canon T5i, uma 7D e uma 80D. Os programas selecionados para edição foram Adobe Premiere CC 2017 e Photshop CC 2017, utilizados com o auxílio do técnico da instituição. As filmagens foram planejadas para ocorrerem durante uma semana no segundo semestre de 2017, contando com a participação de 11 acadêmicos, dentre eles 7 figurantes. Os horários de filmagens foram dás 14:00 ás 16:00 horas, por 2 dias consecutivos. As cenas finais em 1 manhã dás 11:00 ás 13:00 horas. Para a edição reservamos dois dias, em horários vespertinos.
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
Na videoarte, existem muitas possibilidades de construção da linguagem audiovisual. Dada essa maleabilidade, é muito difícil encontrar categorizações especificas para esse tipo de produção. Assim, para a criação da videoarte “Essence”, uma opção adotada pela equipe foi a participação de todos em todas as etapas de criação da peça audiovisual, para que assim, além da troca de experiências, pudéssemos conhecer novas técnicas juntos e compartilharmos das etapas que vão desde a pré-produção a pós-produção, embora alguns alunos tenham tomado mais a frente em funções como atuação, filmagem e direção.਀匀漀戀爀攀 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀 琀琀甀氀漀Ⰰ 愀 椀渀琀攀渀漀 昀漀椀 焀甀攀Ⰰ 愀漀 昀椀渀愀氀 搀漀 瘀椀搀攀漀愀爀琀攀Ⰰ 漀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀 攀渀琀攀渀搀攀猀猀攀 焀甀攀 漀 椀渀琀甀椀琀漀 搀漀 洀攀猀洀漀  琀爀愀渀猀洀椀琀椀爀 焀甀攀Ⰰ 渀愀 ᰀ䔠猀猀渀挀椀愀ᴀ†搀漀 猀攀爀 栀甀洀愀渀漀Ⰰ 愀戀爀椀最愀ⴀ猀攀 漀 愀渀猀攀椀漀 瀀攀氀愀 猀甀瀀攀爀愀漀 搀攀 漀戀猀琀挀甀氀漀猀 椀渀琀攀爀渀漀猀 攀 攀砀琀攀爀渀漀猀⸀ 䐀攀挀椀搀椀洀漀猀 瀀漀爀 甀渀愀渀椀洀椀搀愀搀攀 琀椀琀甀氀愀爀 漀 瘀椀搀攀漀愀爀琀攀 渀愀 氀渀最甀愀 椀渀最氀攀猀愀 瀀漀爀 猀攀爀 愀 洀攀猀洀愀 愀 氀渀最甀愀 椀渀琀攀爀渀愀挀椀漀渀愀氀Ⰰ 搀愀猀 瘀椀愀最攀渀猀Ⰰ 攀洀 猀甀洀愀Ⰰ 甀洀愀 氀渀最甀愀 搀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 洀甀渀搀椀愀氀⸀ 匀漀洀愀ⴀ猀攀 愀 椀猀猀漀 漀 昀愀琀漀 搀攀 焀甀攀 愀 瘀椀搀攀漀愀爀琀攀 渀漀 瀀漀猀猀甀椀 搀椀氀漀最漀猀Ⰰ 昀漀挀愀渀搀漀 渀愀 攀砀瀀爀攀猀猀椀瘀椀搀愀搀攀 搀愀 椀洀愀最攀洀 攀洀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 攀 洀切猀椀挀愀⸀  Na composição do vídeo, foi usada majoritariamente a noção de centro de interesse, no qual o motivo está localizado no centro da ação, buscando um foco maior na personagem, interpretada pela acadêmica Beatriz Melo. Nos planos, foram utilizados o plano conjunto, o qual tem a representação do ambiente, com fundo neutro, nesse caso, e dos personagens ao mesmo tempo. Nesse plano, a personagem pode ser facilmente identificada, sendo útil para mostrar a expressividade da dança e o trabalho de expressão.਀ 䄀 漀瀀攀爀愀漀 搀愀 挀洀攀爀愀 昀椀挀漀甀 愀 挀愀爀最漀 洀愀樀漀爀椀琀愀爀椀愀洀攀渀琀攀 搀愀 愀挀愀搀洀椀挀愀 䘀攀爀渀愀渀搀愀 匀漀甀稀愀Ⰰ 愀 焀甀愀氀 昀椀挀漀甀 洀愀椀猀  昀爀攀渀琀攀 搀愀 搀椀爀攀漀Ⰰ 攀洀戀漀爀愀 琀漀搀愀猀 愀猀 搀攀挀椀猀攀猀 挀爀椀愀琀椀瘀愀猀 琀攀渀栀愀洀 猀椀搀漀 搀椀猀挀甀琀椀搀愀猀 瀀攀氀愀 攀焀甀椀瀀攀⸀ 䄀猀 椀洀愀最攀渀猀 昀漀爀愀洀 挀愀瀀琀愀搀愀猀 渀漀 攀猀琀切搀椀漀 搀攀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 搀愀 昀愀挀甀氀搀愀搀攀Ⰰ 愀猀猀椀洀 挀漀洀漀 渀漀 愀甀搀椀琀爀椀漀 搀愀 洀攀猀洀愀⸀ Foi utilizado também o plano médio, mostrando o personagem com o corpo completo, para que o espectador possa acompanhar os movimentos corporais encenados. Nos ângulos, foi usado majoritariamente o ângulo horizontal, o qual dá a ideia de ação e uma aproximação emocional com o personagem para justamente retratar seus sentimentos para o espectador. ਀一漀猀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀猀 搀攀 挀洀攀爀愀Ⰰ 漀瀀琀漀甀ⴀ猀攀 瀀漀爀 甀琀椀氀椀稀愀爀 戀愀猀椀挀愀洀攀渀琀攀 愀 瀀愀渀漀爀洀椀挀愀Ⰰ 渀愀 焀甀愀氀 愀 挀洀攀爀愀 猀攀 洀漀瘀椀洀攀渀琀愀 攀洀 琀漀爀渀漀 搀攀 猀攀甀 瀀爀瀀爀椀漀 攀椀砀漀 瀀愀爀愀 愀挀漀洀瀀愀渀栀愀爀 漀猀 瀀愀猀猀漀猀 搀愀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀⸀ 伀 稀漀漀洀 椀渀 琀愀洀戀洀 猀攀 洀漀猀琀爀漀甀 渀攀挀攀猀猀爀椀漀Ⰰ 漀 焀甀愀氀 猀攀 搀 瀀攀氀漀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 搀愀 氀攀渀琀攀⸀ 䔀氀攀 昀漀椀 甀猀愀搀漀 愀漀 昀攀挀栀愀爀 愀 椀洀愀最攀洀 渀漀猀 爀漀猀琀漀 搀愀 瀀爀漀琀愀最漀渀椀猀琀愀 愀 昀椀洀 搀攀 洀漀猀琀爀愀爀 挀漀洀 搀攀琀愀氀栀攀猀 猀攀甀猀 猀攀渀琀椀洀攀渀琀漀猀 攀 愀猀 氀攀洀戀爀愀渀愀猀 焀甀攀 爀漀渀搀愀瘀愀洀 猀甀愀猀 洀攀洀爀椀愀猀 愀琀爀愀瘀猀 搀愀 攀砀瀀爀攀猀猀漀 昀愀挀椀愀氀⸀  A mudança entre câmera subjetiva e objetiva foi outra opção criativa usada na linguagem audiovisual. A primeira mostra o ponto de vista do personagem, e a segunda, o ponto de vista mais neutro, explicativo. Isso se mostrou útil para trabalhar, ao mesmo tempo, os simbolismos da dança e do íntimo da personagem, intercalando-os com momentos mais explicativos da história contada.਀䔀洀 爀攀氀愀漀 猀 挀漀爀攀猀Ⰰ 愀 攀焀甀椀瀀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀甀 挀漀洀 漀 瀀爀攀琀漀 挀漀洀漀 甀洀愀 挀漀爀 渀攀甀琀爀愀 搀攀 昀甀渀搀漀⸀ 䔀洀 琀攀爀洀漀猀 瀀爀琀椀挀漀猀Ⰰ 椀猀猀漀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀琀漀甀 甀洀愀 攀搀椀漀 搀愀 椀洀愀最攀洀 洀愀椀猀 爀瀀椀搀愀 攀 猀椀洀瀀氀攀猀⸀ 伀瀀琀漀甀ⴀ猀攀 瀀漀爀 甀洀 樀漀最漀 搀攀 挀漀爀攀猀 昀爀椀愀猀 攀 焀甀攀渀琀攀猀Ⰰ 戀甀猀挀愀渀搀漀 攀渀愀氀琀攀挀攀爀 愀猀 攀砀瀀爀攀猀猀攀猀 攀 攀猀琀愀搀漀猀 搀攀 攀猀瀀爀椀琀漀 搀愀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀⸀  No uso da iluminação, escolheu-se por uma composição simples. Usou-se o modo AWB (Automatic White Balance) em alguns momentos e, em outros, o balanço manual do branco para garantir a neutralidade das cores no vídeo, em especial, nos momentos que não são em preto e branco. Para estes últimos, foram utilizadas sombras nítidas e de grandes contrastes, resultado de uma fonte de luz intensa e centralizada. A luz uniforme de ar suave e confortável está mais presente na parte final do vídeo, para significar a superação da personagem diante dos conflitos que sofreu. A aluna Andressa Teles ficou responsável pelas questões referentes à iluminação, assim como a operação e alocação dos equipamentos no espaço do estúdio.਀䄀猀 䘀愀椀砀愀猀 搀攀 甀搀椀漀 攀 瘀搀攀漀 昀漀爀愀洀 最爀愀瘀愀搀愀猀 猀攀瀀愀爀愀搀愀洀攀渀琀攀 攀 猀漀戀爀攀瀀漀猀琀愀猀 甀洀愀 渀愀 漀甀琀爀愀 渀愀 攀搀椀漀⸀ 匀漀戀爀攀 攀搀椀漀 䈀愀爀渀眀攀氀氀 ⠀㈀ ㄀㌀Ⰰ 瀀⸀ ㄀㜀 ⤀ 搀攀昀攀渀搀攀 焀甀攀 ᰀ愠 攀搀椀漀  愀 樀甀渀漀 搀攀 搀漀椀猀 瀀氀愀渀漀猀 攀洀 甀洀愀 挀攀爀琀愀 挀漀洀戀椀渀愀漀 瀀愀爀愀 攀猀琀愀戀攀氀攀挀攀爀 愀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀 攀 漀 爀椀琀洀漀 搀漀 昀椀氀洀攀⸀ 伀猀 瀀氀愀渀漀猀 攀猀挀漀氀栀椀搀漀猀 瀀攀氀漀 攀搀椀琀漀爀 攀 愀 漀爀搀攀洀 攀洀 焀甀攀 猀漀 挀漀洀戀椀渀愀搀漀猀 搀攀昀椀渀攀洀 漀 攀猀瀀愀漀 攀 漀 琀攀洀瀀漀 搀漀 昀椀氀洀攀 攀 搀椀爀攀挀椀漀渀愀洀 愀 愀琀攀渀漀 搀漀 瀀切戀氀椀挀漀⸀ 伀 洀漀搀漀 挀漀洀漀 愀猀 椀洀愀最攀渀猀 猀漀 氀椀最愀搀愀猀 瀀攀搀攀 瀀爀漀搀甀稀椀爀 挀栀漀焀甀攀Ⰰ 愀最椀琀愀漀 攀 昀愀猀挀椀渀愀漀ᴀ⸠ 䘀漀椀 甀琀椀氀椀稀愀搀愀 愀 琀爀椀氀栀愀 猀漀渀漀爀愀 䔀砀瀀攀爀椀攀渀挀攀 搀攀 䰀甀搀漀瘀椀挀漀 䔀椀渀愀甀搀椀 搀攀 昀甀渀搀漀 愀 焀甀愀氀Ⰰ 猀攀最甀渀搀漀 䈀愀爀渀眀攀氀氀 ⠀㈀ ㄀㌀Ⰰ 瀀⸀ ㄀㘀㐀⤀ 挀漀椀渀挀椀搀攀 挀漀洀 愀 愀漀 搀愀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 瀀愀爀愀 挀愀甀猀愀爀 攀昀攀椀琀漀 搀爀愀洀琀椀挀漀⸀ 䄀 洀漀渀琀愀最攀洀 漀挀漀爀爀攀甀 搀甀爀愀渀琀攀 甀洀愀 猀攀洀愀渀愀Ⰰ 渀漀 攀猀琀切搀椀漀 搀攀 攀搀椀漀 搀愀 昀愀挀甀氀搀愀搀攀Ⰰ 挀漀洀 愀甀砀氀椀漀 搀漀 琀挀渀椀挀漀 搀愀 椀渀猀琀椀琀甀椀漀Ⰰ 琀攀渀搀漀 漀 愀挀漀洀瀀愀渀栀愀洀攀渀琀漀 攀 漀爀椀攀渀琀愀漀 搀愀 愀挀愀搀洀椀挀愀 吀栀愀椀愀渀愀 䄀渀搀爀愀搀攀⸀ 伀猀 猀漀昀琀眀愀爀攀猀 甀猀愀搀漀猀 昀漀爀愀洀 䄀搀漀戀攀 倀爀攀洀椀攀爀攀 䌀䌀 ㈀ ㄀㜀 攀 倀栀漀琀猀栀漀瀀 䌀䌀 ㈀ ㄀㜀⸀ 䄀 瘀攀爀猀漀 昀椀渀愀氀 搀愀 瘀椀搀攀漀愀爀琀攀 琀攀洀 搀甀爀愀漀 搀攀  㐀 洀椀渀甀琀漀猀 攀  㐀 猀攀最甀渀搀漀猀 攀 搀椀愀氀漀最愀 搀椀爀攀琀愀洀攀渀琀攀 挀漀洀 甀洀愀 搀愀猀 瘀攀爀琀攀渀琀攀猀 搀攀猀猀攀 琀椀瀀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀Ⰰ 愀 瘀椀搀攀漀搀愀渀愀⸀
 
CONSIDERAÇÕES
Ver o produto pronto e saber de tudo o que se passou para chegar a finalização, desde as discussões iniciais, passando pelo processo criativo, o método do trabalho, as aprovações das etapas, o roteiro pronto, as listas de afazeres infindáveis para a produção do audiovisual é muito gratificante.਀吀漀搀漀猀 漀猀 愀氀甀渀漀猀 攀渀瘀漀氀瘀椀搀漀猀 琀椀瘀攀爀愀洀 甀洀愀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 爀攀愀氀 搀攀渀琀爀漀 搀漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀Ⰰ 攀 瀀甀搀攀爀愀洀 愀瀀爀攀渀搀攀爀 渀漀 愀瀀攀渀愀猀 挀漀洀漀 昀甀渀挀椀漀渀愀洀 愀猀 昀甀渀攀猀 搀攀 猀攀甀猀 挀漀氀攀最愀猀 攀 愀猀 猀甀愀猀Ⰰ 洀愀猀Ⰰ 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 愀 琀爀愀戀愀氀栀愀爀 攀洀 攀焀甀椀瀀攀 攀 挀漀洀漀 攀渀昀爀攀渀琀愀爀 瀀漀琀攀渀挀椀愀椀猀 氀椀洀椀琀愀攀猀 焀甀攀 攀砀椀猀琀椀爀漀 搀攀渀琀爀漀 搀漀 洀攀爀挀愀搀漀⸀ 䄀瀀爀攀渀搀攀洀漀猀 焀甀攀 搀攀渀琀爀漀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀  瀀爀攀挀椀猀漀 挀爀椀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀Ⰰ 瀀氀愀渀攀樀愀洀攀渀琀漀Ⰰ 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 攀渀琀爀攀 愀猀 昀甀渀攀猀Ⰰ 爀攀瀀漀渀猀愀戀椀氀椀搀愀搀攀 攀 漀爀最愀渀椀稀愀漀⸀  Tivemos, naturalmente, algumas dificuldades com a produção do vídeo, como, por exemplo, a princípio queríamos gravar a primeira cena com a personagem de frente para um grande espelho, o que não foi possível, pois não tínhamos como levar o objeto ao local das filmagens, e precisávamos entregar o trabalho com prazo determinado. ਀䌀漀渀猀攀最甀椀爀 愀 氀椀戀攀爀愀漀 搀攀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀猀 渀漀猀 栀漀爀爀椀漀猀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀漀猀 瀀愀爀愀 愀 最爀愀瘀愀漀 昀漀椀 漀甀琀爀漀 搀攀猀愀昀椀漀 猀甀瀀攀爀愀搀漀Ⰰ 瀀漀椀猀 漀甀琀爀漀猀 愀氀甀渀漀猀 琀愀洀戀洀 瀀爀攀挀椀猀愀瘀愀洀 甀猀愀爀 漀猀 洀攀猀洀漀猀⸀ 䄀氀洀 搀椀猀猀漀Ⰰ 愀瀀爀攀渀搀攀洀漀猀 挀漀洀漀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 洀漀渀琀愀最攀洀  琀爀愀戀愀氀栀漀猀漀 瀀愀爀愀 焀甀攀 猀攀 挀栀攀最甀攀 愀 甀洀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀椀渀愀氀 猀愀琀椀猀昀愀琀爀椀漀⸀ 䘀椀挀漀甀 漀 愀瀀爀攀渀搀椀稀愀搀漀 焀甀攀 昀愀稀攀爀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀  甀洀愀 琀愀爀攀昀愀 攀砀挀椀琀愀渀琀攀 攀Ⰰ 愀漀 洀攀猀洀漀 琀攀洀瀀漀Ⰰ 挀甀椀搀愀搀漀猀愀Ⰰ 樀 焀甀攀 氀椀搀愀洀漀猀 挀漀洀 甀洀愀 猀爀椀攀 搀攀 瘀愀爀椀瘀攀椀猀Ⰰ 焀甀攀 樀甀渀琀愀猀 瀀漀搀攀洀 挀漀渀琀愀爀 甀洀愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 甀洀 氀甀最愀爀 漀甀 愀氀最甀洀⸀  Ansiamos que este trabalho sirva para conscientizar as pessoas do poder que elas exercem sobre outras e sobre si mesmas e que suas palavras e atitudes têm influência perante a sociedade e a saúde física e psicológica de alguém, em especial, dos jovens. Esperamos que o vídeo gere reflexões sobre comportamentos que interfiram no bem estar mental e social dos outros; se “Essence” tocar o coração de uma pessoa que seja, nosso objetivo terá se cumprido. ਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀ ㄀㜀㜀㤀昀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䈀䄀刀一圀䔀䰀䰀Ⰰ 䨀愀渀攀⸀ 䘀甀渀搀愀洀攀渀琀漀猀 搀愀 瀀爀漀搀甀漀 挀椀渀攀洀愀琀漀最爀昀椀挀愀⸀ 倀漀爀琀漀 䄀氀攀最爀攀㨀 䈀漀漀欀洀愀渀Ⰰ ㈀ ㄀㌀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䄀䌀䠀䄀䐀伀Ⰰ 䄀爀氀椀渀搀漀⸀ 倀爀ⴀ挀椀渀攀洀愀猀 攀 瀀猀ⴀ挀椀渀攀洀愀猀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 倀愀瀀椀爀甀猀Ⰰ ㄀㤀㤀㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䄀䌀䠀䄀䐀伀Ⰰ 䄀爀氀椀渀搀漀⸀ 䴀愀搀攀 椀渀 䈀爀愀猀椀氀㨀 琀爀猀 搀挀愀搀愀猀 搀漀 瘀搀攀漀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀漀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䤀氀甀洀椀渀甀爀愀猀Ⰰ ㈀  㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䔀䰀䰀伀Ⰰ 䌀栀爀椀猀琀椀渀攀⸀ 䔀砀琀爀攀洀椀搀愀搀攀猀 搀漀 瘀搀攀漀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 匀攀渀愀挀Ⰰ ㈀  㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀倀䔀刀䔀匀Ⰰ 䨀⸀ 吀爀愀甀洀愀 攀 匀甀瀀攀爀愀漀㨀 伀焀甀攀 愀 瀀猀椀挀漀氀漀最椀愀 愀 渀攀甀爀漀挀椀渀挀椀愀 攀 愀 攀猀瀀椀爀椀琀甀愀氀椀搀愀搀攀 攀渀猀椀渀愀洀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 刀漀挀愀 䔀搀椀琀漀爀愀Ⰰ ㈀  㤀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀䤀䰀嘀䄀Ⰰ 䄀渀愀 䈀攀愀琀爀椀稀 䈀愀爀戀漀猀愀⸀ 䈀甀氀氀礀椀渀最㨀 挀愀爀琀椀氀栀愀 ㈀ ㄀  ⴀ 瀀爀漀樀攀琀漀 樀甀猀琀椀愀 渀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀⸀䈀爀愀猀氀椀愀㨀 䌀漀渀猀攀氀栀漀 渀愀挀椀漀渀愀氀 搀攀 樀甀猀琀椀愀Ⰰ ㈀ ㄀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀