ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00440</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Na trilha do Bosque da Ciência</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Paulo Ricardo de Lima Moura (Faculdade Martha Falcão| Wyden); Keize de Souza Pedrosa (Faculdade Martha Falcão| Wyden); Beatriz Silva Goes (Faculdade Martha Falcão| Wyden); Raphael Bonini Alves (Faculdade Martha Falcão| Wyden)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;videorreportagem, bosque da ciência, teoria, prática, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente artigo trata da experimentação do formato jornalístico da videorreportagem na vida acadêmica, unindo teoria e prática no curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo. A videorreportagem "Na Trilha do Bosque da Ciência" foi desenvolvida pelos alunos do 6° período de jornalismo da Faculdade Martha Falcão|Wyden, no ano de 2017, como parte integrante de trabalho da disciplina Videorreportagem. Nesse sentido, o intuito foi de entrar em contato com esse gênero informativo, uma vez que compreendeu-se que a videorreportagem auxilia na instrução dos alunos acerca de uma maneira diferenciada de produção no jornalismo em relação aos padrões televisivos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho objetiva a aplicabilidade teórica e prática das técnicas relacionadas à disciplina de Videorreportagem. Para isso, os acadêmicos do curso de Jornalismo da faculdade Martha Falcão|Wyden, tiveram a oportunidade de produzir uma videorreportagem seguindo o embasamento nas leituras e discussões dos assuntos sobre o tema adquiridos em aula. No primeiro momento ocorreu um contato com a história dessa formato no Brasil, e sobre os desdobramentos que compõem a história da videorreportagem. A videorreportagem é dívida em fases que são essenciais para compreender a agregação de cada nova ferramenta no processo de formação desse gênero. Dessa forma, entendemos que a prática da videorreportagem é primordial na formação de um profissional de comunicação independente e que sabia desenvolver todos os processos que rodeiam a construção da notícia. Karina Silva (2010, p. 10), descreve o diferencial do videorrepórter com relação à independência adquirida na produção da notícia, "com câmeras portáteis, os videorrepórteres capturavam imagens, entrevistavam, dirigiam os carros e, por fim, editavam a matéria que ia ao ar". A diferença desse gênero jornalístico é a agilidade de se reportar uma notícia, que resulta em uma comunicação audiovisual com cunho autoral. Sendo assim, os alunos foram desafiados em criar um produto que abrangesse a flexibilidade desse tipo de produção, desse modo, foi produzido a videorreportagem  Na Trilha do Bosque da Ciência , que traz uma linguagem informal, enquadramentos pouco usados, exploração do som ambiente, entrevistas seguindo o ponto de vista do videorrepórter e captação feita por celular. Com isso, o trabalho demonstra que esse novo meio de produção está tendo maior visibilidade e foi por causa dessa imensa produção usando os meios da videorreportagem e de querer aprender sobre essa área do jornalismo que o grupo de alunos, sentiu-se motivado em reunir-se para aprofundar os estudos, produzir e refletir sobre a videorreportagem.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os estudantes de jornalismo tiveram como intuito produzir uma videorreportagem para unir teoria e prática na experimentação de linguagem no audiovisual voltada para diversos públicos, de qualquer faixa etária e, que tenham interesse em conhecer pontos de visitação da capital amazonense. A escolha do local,o "Bosque da Ciência", no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), se deu pela vontade de elaborar tal videorreportagem com uma pegada divertida, regional e educacional explorando as técnicas da videorreportagem aliada ao regionalismo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Além de promover um momento de diversão dentro do  Bosque da Ciência , a videorreportagem tem a intenção de trazer para os telespectadores, por meio da divulgação do local, uma nova ideia de lugar tranquilo e agradável para um passeio em família e que tem grande influência para a preservação do meio ambiente, pois o local conta com peixes-boi retirados de locais de perigo e que se encontram em recuperação e futuramente reintegração à natureza; preserva também uma grande área de floresta, onde animais correm livres. Tem como proposta ainda ser um projeto desenvolvido para guiar turistas e residentes da cidade de Manaus em visitas a locais diferentes, divertidos e que não se distanciem demasiadamente da capital amazonense. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção da videorreportagem  Na Trilha do Bosque da Ciência teve como ponto de partida as aulas de Videorreportagem ministrada pela professora Me. Beatriz Goes. Inicialmente buscou-se seguir as referências bibliográficas de autores que abordassem a especificidade da veia jornalística underground que surge no cenário mundial como um divisor de águas na profissão. Neste contexto tomou-se como pontífice de voz guia a publicação de Patrícia Thomaz veiculado no XXX Congresso Brasileiro de Ciência da Comunicação, na cidade de Santos em 29 de agosto a 2 de setembro de 2007. O artigo analisa e aborda a composição da videorreportagem como uma estrutura de linguagem que permita a experimentação dos códigos verbal, sonoro e imagético. Thomaz (2007) explana que na criação individual, as escolhas e as correções partem de atitudes centradas na personalidade do autor. O processo criativo imprime a personalidade do videorrepórter que possui perfil profissional diferenciado, a mesma conclui afirmando o comportamento ético e profissional na competência comunicativa do novo seguimento originário. Outra referência acadêmica é o artigo escrito por Karina de Araújo Silva na Universidade Federal da Bahia, no programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Grupo de Análise de Telejornalismo). O programa Passagem Para... exibido desde 2004 diariamente no canal Futura, em duas abordagens, discorre sobre a apresentação teórico-metodológica, de modo de endereçamento, que vem sendo desenvolvida e analisada através dos operadores para nos ajudar a compreender como se configura o tom e o estilo do programa, a ponto de estabelecer relação com a audiência. Uma videorreportagem possui uma linguagem experimental de teor autoral, buscando as nuances dos planos de filmagens e o tratamento do processo de produção, até a edição do produto jornalístico. Paralelamente foi elaborada a pauta do  Bosque da Ciência com embasamento no site do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), a pesquisa triou a data de aniversário 01 de abril do mesmo, que por sua vez, indicou o encaminhamento para a realização da matéria in loco. A pesquisa de campo traçou o perfil da videorreportagem fazendo conexões com os vídeos já veiculados no Youtube por internautas e visitantes do  Boque da Ciência . O roteiro foi elaborado em cima da visitação básica, este contemplou a trilha que leva aos animais silvestres, os animais ameaçados de extinção na Amazônia e a casa da ciência, que funciona como um museu histórico, mostrando a biodiversidade da fauna e da flora em meio cientifico. As imagens foram captadas com o celular modelo LG K10 Novo em plano sequencia tipo Self, após cada Take, o Off foi escrito pela acadêmica Keize Pedrosa em consonância com a decupagem feita pela mesma, o off entra em cena, narrando um texto sobre as filmagens coletadas e intercalando com imagens de transição, dando um ar de movimento à matéria. Técnicas de sonorização tipo Background (BG) ou pano de fundo foram aplicados nas imagens criando uma ambiência de tom recreativo no passeio das trilhas. O modo de pesquisa quanto à natureza prevaleceu à estrutura aplicada e abordagem prevaleceu à qualitativa. A pesquisa exploratória trouxe o levantamento de dados e a análise das características da pesquisa descritiva sob os quesitos: 1. Espontaneidade  O pesquisador não interfere na realidade, apenas as variáveis que, espontaneamente estão vinculados ao fenômeno; 2. Naturalidade  Os fatos são estudados no seu ambiente natural; 3. Generalização  As conclusões levam em conta o conjunto de variáveis correlacionadas com o objeto de investigação. Por fim o estudo metodológico conclui com pesquisa explicativa que investiga e contribui para tentar explicar os  comos e os  por quês . </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A videorreportagem foi elaborada em sala de aula pelos alunos Keize Pedrosa e Paulo Moura do curso de Jornalismo. De um brainstorming formulado pelos estudantes surgiram duas ideias, uma sobre esporte radical, o  Rapel que logo apresentou gastos acima do orçamento da equipe e tempo notoriamente chuvoso, logo após, foi rapidamente trocada à sugestão de pauta, pela segunda opção que apresentava basicamente o oposto da primeira seletiva. Seguindo o cronograma da produção, os alunos da matéria Videorreportagem lecionada pela professora Beatriz Goes, foram feitas pesquisas sobre o Instituto Nacional de Pesquisa na Amazônia (INPA), visto que o mês de aniversário do  Bosque da Ciência estava em evidencia na página do site. A produtora da matéria Keize Pedrosa fez algumas ligações ao setor responsável que atendeu as expectativas e respondeu um breve questionário da pesquisa de campo, isso gerou sequencialmente o roteiro da videorreportagem, fazendo alusão à locação e traçando a rotina dos visitantes pelas trilhas e aquários do bosque. Preparada a parte inicial, a equipe partiu rumo ao local seguindo de ônibus, e desembarcando na frente do ponto de filmagem. Utilizamos para captar as imagens um telefone móvel tipo  smartphone . Logo na entrada do  Bosque da ciência , foram feitas várias captações buscando o melhor ângulo, seguindo a trilha que desaguava no tanque dos  peixes-boi para elaborar filmagens e o primeiro off de narração usando a técnica de fast-motion. Sobre a técnica do fast-motion, explicam Junior e Real (2010) ao descrever a produção de um programa laboratorial: Tamanho enredo a ser mostrado, obviamente não caberia em apenas um minuto de vídeo, para tanto foi usada a técnica de câmera rápida, ou fast motion, acelerando o tempo normal do roteiro em determinados momentos, porém diminuindo em outros. Além do pouco tempo de duração, outro fator determinante para o uso desse recurso foi o sentido de dinamismo que ele agrega à peça, fazendo com que as memórias do público venham todas à tona, de uma só vez, em apenas um minuto. A trilha sonora, toda instrumental, é o elemento que finaliza esse conceito de continuidade, evolução, dinamismo e agilidade. (JUNIOR, REAL, 2010, p. 3). Outra natural abordagem foi a da  ariranha em seu tanque jaula, buscamos imagem de apoio via internet para elaborar o segundo off. Planos sequencia tipo self, foram bastantes aplicados no decorrer da captação, partindo para a casa da ciência, entrevistamos a guia Evelim Soares (Turismóloga), apresentando todo o contexto histórico do soldado da borracha e discorrendo sobre os artefatos, artesanatos e sobre o cunho cientifico das espécies encontradas no museu. Em seguida o terceiro off é explanado disponibilizando conteúdo adicional ao take. Próximo adentrou a maloca criativa que apresenta uma diversidade de artesanatos indígenas das etnias Tikuna e Tukano, intercalado pelas filmagens das trilhas com o quarto off que descreve a ambiência de trilha suspensa e animais silvestres como os macaquinhos de variadas espécies. Finalmente concluímos o roteiro com o quinto off, que discorre sobre o cercado dos jacarés que vivem em um lago artificial, trazendo imagens de transição regadas a pano de fundo e músicas que remetem um ar de alegria e descontração. Concluída a etapa de pesquisa e captação com o videorrepórter Paulo Moura, buscou-se em estúdio técnicas de gravação de áudio com o responsável pela a edição o monitor Diego Araújo, que por sua vez, guiou o enredo da videorreportagem seguido de orientação dos alunos, exportando imagens e sequenciando cada bloco com a técnica de logger, numerando e selecionando os que takes editados na harmonia dos frames de filmagem. Após a linha de produção a equipe legendou o vídeo e finalizou a edição elaborando e aplicando os créditos da videorreportagem, ao exportar o conteúdo audiovisual e subir no canal YouTube criado pela orientadora da matéria estudada. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A produção da videorreportagem  Na Trilha do Bosque da Ciência , trouxe um despertar para todos aqueles que estão conhecendo ou já fizeram uma visita ao local. A área reservada para visitantes possui várias opções de atrativos, onde ao andar nas trilhas o visitante poderá ver alguns animais dentro de um ambiente preservado. No dia que foi realizado a captação da videorreportagem, a sensação em caminhar no local foi de aventura, e ao mesmo tempo percebia o contraste do ambiente, ou seja, o som da natureza preservada com o som do movimento de trânsito da cidade de Manaus. O objetivo do trabalho foi alcançando levando uma parte da manhã, que contou com a participação da turismóloga do bosque demonstrando curiosidades do Amazonas na época da borracha. A entrada gratuita no mês de aniversário do  Bosque da Ciência , fez com que aumentasse o número de visitas de alunos acompanhados dos seus respectivos professores, contudo essa informação foi descartada pela dificuldade de autorização de gravação com menores. Foi usado o celular durante toda a operação, mesmo com apenas esse recurso, foi possível transmitir a informação na mesma intensidade do que uma reportagem feita pelo meio tradicional. Nesse primeiro ensaio de videorreportagem, traz o entendimento para se fazer outras produções, sendo uma alternativa para exercitar a arte de informar. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BARBEIRO, Heródoto.; LIMA, Paulo Rodolfo de. Manual de Telejornalismo. Rio de Janeiro: Campus 2002.<br><br>JUNIOR, A. J. D.; REAL, V. K. C. Evolua, faça isca faculdades. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES DE COMUNICAÇÃO - INTERCOM, 2010, Caxias do Sul. Anais eletrônicos... Caxias do Sul: UCS, 2010. Disponível em: . Acesso em: 06 maio. 2017.<br><br>SILVA, Karina de Araújo. Videorreportagem em Três Estilos: Análise de um Subgênero em Formação. 2010. 162f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporâneas)  Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010.<br><br>THOMAZ, Patrícia. A composição da Obra Autoral e a Experimentação da Linguagem Telejornalística na Videorreportagem. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 30., 2007, Santos.<br><br> </td></tr></table></body></html>