ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00002</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal Laboratório A Catraia</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Pâmela Rocha de Freitas (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE); Geovana Farias da Silva (Universidade Federal do Acre); Wagner da Costa Silva (Universidade Federal do Acre)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As duas edições impressas do jornal A Catraia foram produzidas na disciplina de Jornal Laboratório I, sob a supervisão do professor dr. Wagner da Costa Silva, durante o quinto semestre do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Acre (Ufac), e apresentados pelas alunas Pâmela Rocha de Freitas e Geovana Farias da Silva. Os jornais foram desenvolvidos a partir de conhecimentos adquiridos em sala de aula em disciplinas como Oficina de Produção Textual I e II, Redação Jornalística I e II, Introdução a Fotografia e Fotojornalismo, Ética, Comunicação Visual Aplicada à Editoração e Planejamento Gráfico. A produção do jornal compreende uma exigência para a formação do jornalista.  Observa-se que historicamente a necessidade da presença do jornal laboratório no currículo do estudante de Jornalismo foi pensada desde a implantação dos primeiros cursos, sendo essencial para a formação de um profissional capaz de aliar teoria, pesquisa e práticas jornalísticas (OLIVEIRA, 2017, p.126). Os dois jornais apresentam formato tabloide, sendo o primeiro com 12 páginas mais o suplemento Rabeta com 4 páginas, e o segundo com 16 páginas e também o suplemento Rabeta com 4 páginas. O suplemento  Rabeta procurou fazer um jornalista de histórias mais densas, com maior aprofundamento dos assuntos em foco, sendo um contraponto ao jornal que mesclava matérias menores com reportagens especiais, uma estratégia para que os alunos pudessem experimentar diferentes abordagens para os assuntos e métodos de trabalho. As matérias, fotografias, diagramação, charges e tabelas foram produzidas pelos alunos matriculados na disciplina de Jornal Laboratório I, e passaram por supervisão do professor Wagner da Costa Silva. A diagramação do segundo jornal foi realizada na disciplina de Planejamento Gráfico, sob a supervisão da professora mestre Aleta Tereza Dreves, em uma processo de parceria com os alunos, que apresentaram suas ideias, discutiram e encontraram o melhor caminho para a diagramação do jornal.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A primeira parte da disciplina compreendeu a discussão de conceitos que embasariam a produção do jornal. Construção de linha editorial, função do editor, pauta e processo de produção da notícia foram alguns dos temas discutidos. Como explica Pereira Junior (2006, p.85),  a divisão dos produtos em editorias, seções e cadernos uniformiza os diferentes produtos jornalísticos, criando espaços ordenados onde a vida se realiza . Em um segundo momento a turma foi dividia em duplas para matérias de meia página, trios para matérias de página inteira ou especial e, no caso do suplemento, em grupo de quatro pessoas. A primeira atividade de cada grupo foi escolher sua editoria e pensar pautas relacionadas que pudessem ser produzidas para o jornal laboratório. Em apresentação de Power Point, cada grupo trouxe sua sugestão de pauta, e com ponderações do professor e sugestões da turma foram se aprimorando. O formato do jornal, quem seria o editor, quem produziria a capa, que matéria entraria em que página, foram decididos em sala junto com toda a turma tornando a produção do A Catraia um processo coletivo. Nas semanas que se seguiam, as aulas corriam com os textos que embasavam a disciplina no primeiro horário, enquanto no segundo realizávamos reuniões de acompanhamento para discutir como caminhava cada matéria. Na primeira semana apresentamos as entrevistas com as fontes transcritas e algumas fotografias iniciais. Nas semanas seguintes o texto já ganhava corpo, e cada semana novas reuniões eram realizadas para apresentação do texto e do que foi realizado até o momento. O primeiro jornal foi diagramado ainda na disciplina de Jornal Laboratório I, enquanto o segundo foi diagramado na disciplina de Planejamento Gráfico, uma parceria entre os professores das duas disciplinas, que se complementava. Todo o material apresentado é de produção própria e independente, realizada pelos alunos do sexto período de Jornalismo, sempre sob a supervisão e auxílio dos professores do curso.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A edição de 2018 do jornal A Catraia procurou promover um diálogo entre a academia e a cidade de Rio Branco, espaço em que os alunos tecem suas experiências e fortalecem suas relações. Dessa forma, mergulhamos em histórias que, na maioria das vezes, não são contadas pelos meios de comunicação. O abandono dos espaços de memória de Rio Branco; a história do Novo Mercado Velho, um labirinto de cores e sabores por onde transitam diferentes habitantes da cidade; a falta de acessibilidade nas calçadas; e o abandono do principal parque urbano da cidade foram alguns dos temas abordados que buscaram tecer esse diálogo. O jornal procurou, ainda, dialogar com o cotidiano vivido pelos alunos dentro da universidade. As atividades promovidas pelo Núcleo de Apoio a Inclusão (NAI), o cartão pesquisador e a importância de criação e participação em empresas juniores foram temas que também ganharam destaque.  O jornal-laboratório é um veículo que deve ser feito a partir de um conjunto de técnicas específicas para um público também específico, com base em pesquisas sistemáticas em todos os âmbitos, o que inclui a experimentação constante de novas formas de linguagem, conteúdo e apresentação gráfica. Eventualmente, seu público pode ser interno, desde que não tenha caráter institucional (LOPES, 1989, p. 50). As capas das duas edições traziam temas pouco abordados pelo imprensa local, dando uma prova que o jornalismo pode voltar o seu olhar para temáticas não são comuns, mas que merecem uma discussão. A primeira capa retratava os espaços de memória fechados na cidade de Rio Branco, e a segunda voltou-se à educação das crianças circenses, que regidas por lei, têm direito a educação pública mesmo sem residência fixa. Com temáticas voltadas sempre ao interesse público, elemento fundamental da prática jornalística, as matérias circulavam entre os editorias de cidade, cotidiano, cultura, esportes, lazer e segurança pública.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>