ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00091</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Lúcio: o artista sem mãos que encanta arte</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Diego Leno Valente de Souza (Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia); Renan Jorge Souza da Mota (Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia ); José Caldeira Alves Brilhante (Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia ); Carlos Jorge Barros Monteiro (Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia )</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> A reportagem para TV foi produzida no âmbito da disciplina telejornalismo II, no 7° período no Curso de Comunicação Social Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas UFAM, no campus do Instituto de Ciências Sociais Educação e Zootecnia - ICSEZ, e orientado pelo professor Doutor Carlos Jorge Monteiro, a produção foi solicitada para avalição da disciplina e como prática das técnicas aprendidas em sala de aula. O objetivo da produção é mostrar por meio do audiovisual em formato de reportagem um pouco da história de Lúcio Santarém, um jovem artista que mesmo com inúmeras limitações consegue se superar e se tornar um artista promissor da cidade. Na cidade de Parintins distante (369 km) da capital Manaus, hoje reconhecida como a capital do folclore, surgem a cada dia novos talentos para arte, seja na pintura em tela, desenho, escultura, crochê e outros. Nesse meio diversificado de artistas, um vem se destacando, por ter nascido com síndrome de pardal (deficiência em que a pessoa nasci sem pés e mãos), e mesmo assim desenhar e pintar perfeitamente. Natural de Parintins, Lúcio nasceu em 1992 e segundo seus familiares mesmo com suas limitações já se destacava rabiscando folhas de papel em sua casa. A habilidade no desenho sempre em lápis preto foi percebida, mas seu jeito tímido não deixava ele se desenvolver como artista. Foi então que por meio de um amigo ele conheceu o curso de pintura em tela do Liceu de Artes Claudio Santoro, ministrado pelo professor Jozinaldo Matos. O professor relata que desde seus primeiros exercícios já era perceptível seu potencial na arte. E que a partir de então começou uma preparação com Lúcio Santarém para exposições a nível regional e depois nacional. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Para que se pudesse construir um material audiovisual que suprisse as demandas da pauta que além de ter um caráter informativo como notícia é banhada de um pouco de profundidade. Foi escolhida a reportagem que de acordo com Neto (2008 apud Boas, 1996) diz que, "toda reportagem é notícia, mas nem toda notícia é reportagem. A notícia muda de caráter quando demanda uma reportagem". Sendo assim foi escolhido a reportagem Neto (2008 apud Martins, 1997) pois era de interesse da pesquisa saber um pouco mais sobre esse artista. Segundo Eduardo Martins "a reportagem busca mais: partindo da própria notícia, desenvolver uma sequência investigativa que não cabe na notícia", no caso abordagem escolhida foi a da relação que o personagem começou a ter com a arte do desenho e pintura. E como isso mudou a vida social no personagem, sua relação com si próprio e a sociedade ao seu redor, tudo isso relatado em entrevistas captadas que compõe a reportagem. Para a construção de uma boa reportagem deve primeiro organizar uma boa equipe. Uma relação harmoniosa entre a equipe para que tudo encaminhe bem, pode gerar um excelente resultado, então esse passo é fundamental. Segundo Carvalho (2010, p. 16): Além das premissas comuns ao fazer jornalismo, a produção da notícia para telejornal tem características próprias. Primeiro não é um trabalho de uma única pessoa. Tudo em televisão é equipe. Da pauta a exibição da notícia, vários profissionais estão envolvidos no trabalho. A importância da reportagem para o público é indiscutível, visto que a o caráter da reportagem além de gerar informação gera reflexão sobre o assunto. Uma projeção reflexiva é um fator fundamental da informação, então pensar no público na hora do fazer jornalismo é essencial. Carvalho (2010, p. 18) diz que "É inquestionável que uma situação assim chama atenção do público, que o assunto atrai a audiência". O autor continua dizendo que "O bom telejornal é aquele que responde, sim, as expectativas do telespectador, mas também possibilita que ele levante novos questionamento". </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Iniciamos a pesquisa com quatro pessoas, um diretor, o repórter que também fazia a função de roteirista, um cinegrafista que acumula a função de editor de vídeo e um responsável pela captação de áudio. Iniciamos por meio de reuniões de pauta que ocorreram em sala de aula em mini oficinas propostas pelo professor para que fosse decidido a temática abordada. Para elaboração da pauta iniciamos com a pré-produção. "O primeiro objetivo de uma pauta, de acordo com Nilson Lage, é o planejamento e edição (CRUZ, 2008, p. 21). Primeiramente fomos a campo averiguar a informação a viabilidade do assunto. Nos deslocamos até o centro da cidade, local onde o personagem-principal e as fontes primarias estavam. Foram feitas entrevistas com intuído de colher informações prévias sobre o assunto, entender de perto o convívio deles e assim fazer uma abordagem amigável para a execução. Então marcamos para um dia mais apropriado a captação de audiovisual. Para essa primeira abordagem utilizamos um gravador de voz digital da marca Olympus. Esse equipamento nos ajudou bastante na captação de áudio para a pré-entrevista. Além de várias visitas a escola em que estudava o personagem principal, entramos em contado via celular com pessoas da família que nos passaram informações valiosas para a compreensão da pauta. "A produção é primeira parte da reportagem e significa tornar viável a sugestão de fazer a matéria (CRUZ, 2008, p. 21). Com informações devidamente colhidas, nos reunimos novamente com o diretor na qual nos ajudou na mensuração das informações obtidas na fase anterior e assim avaliar a viabilidade da pauta para execução. Partimos para a produção, é nessa etapa que reunimos os materiais de áudio e vídeo para composição da reportagem. Para isso foi utilizado um corpo de câmera DSLR T5, com lente de 55mm, 2 baterias, carregador, 2 cartões SD 32 GB, um iluminador Led, um microfone direcional de lapela com fio, um tripé, e um gravador de voz. O repórter com auxílio do cinegrafista e diretor de fotografia, se posicionou em plano médio e seguindo a regra dos três terços (usada para ajustar enquadramento). Vale destacar que o figurino do repórter foi devidamente escolhido para evitar desconforto visual, optou-se pela camiseta de cor neutra. Tendo em vista a leveza da temática da pauta não se fez necessário um figurino social. O próximo passo foi a captação de imagem ambiente para composição da reportagem. Primeiro foram feitas imagem da sala inteira em plano geral que nos proporcionou a localização do ambiente. A partir daí foram feitas imagens que iriam compor a reportagem, plano de conjunto (permite a definição do local dando mais ênfase ao personagem), plano americano (trabalha com joelhos para cima, usadas em cenas onde o próprio personagem aparece pintando um quadro) e plano detalhe (enquadra somente os detalhes de expressões ou objetos), esse muito utilizado para mostrar os desenhos e pinturas em tela do personagem. O primeiro entrevistado foi o professor Jozinaldo Matos, que nos relatou como foi o processo de inclusão do personagem no curso de artes. A segunda entrevistada foi a aluna e amiga do personagem principal, Talita Mota, que relatou a admiração que tem para com Lúcio. O terceiro e último entrevistado foi o próprio personagem Lúcio Santarém, que nos conta o significado da arte para sua vida. Para captura dessas imagens usamos o plano próximo (enquadra o entrevistado abaixo do peito) e captação de áudio em microfone de lapela. Pós-produção, é nessa etapa que é feita a decupagem do material colhido, e assim o repórter cria o texto da reportagem para que seja utilizado como off. Para edição do vídeo, foi utilizado o programa de edição Adobe Premiere Pro CC 2015, e para ajustes de áudio o programa de edição Audacity. Na finalização a reportagem contou com inserções de background com a toada lamento de raça do boi-bumbá garantido ano 1996, fazendo também o sobe som da reportagem, sonoras dos entrevistados, e sobe créditos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>