ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00098</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Criação de Brand Book digital para a empresa Amazônia Adventure</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Alexandre Lúcio Fernandes (Faculdade Interamericana de Porto Velho); Ivo Mateus Mugrabi Barros (União das Escolas Superiores de Rondônia); Maria Angela de Lima (União das Escolas Superiores de Rondônia); Viviane Cristina Camelo (União das Escolas Superiores de Rondônia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para que se estabeleça uma comunicação eficiente com o consumidor e as demais empresas, é importante que as marcas apresentem identidades visuais sólidas, que reflitam corretamente o caráter do seu negócio e o seu posicionamento. A forma como a marca está inserida visualmente, torna-se determinante para diferenciá-la. O design gráfico vai estruturar o entendimento, inserindo a linguagem em um viés que permita às pessoas interpretarem os sentidos ali inseridos; e projetar o aspecto visual de forma que as mensagens e os valores da marca sejam transmitidos adequadamente. Com uma função crucial para as empresas, ele tem recursos para gerar valor aos serviços e produtos, valendo-se de seus contextos simbólicos. Constitui-se, assim, como um agente capaz de dar vida à comunicação institucional, ordenando e facilitando a interpretação das mensagens visuais, mediante a integração de todos os aspectos estéticos. O design gráfico se estabelece, estrategicamente, como uma ferramenta de diferenciação. Considerando que atualmente o papel das marcas ganha mais influência e uma posição estratégica de valor para o mercado, fortalecer sua identidade, bem como transmitir bem seus valores junto à comunicação é vital. Isso é conseguido através de um branding correto. Convém mencionar que os esforços envolvidos no gerenciamento da marca auxiliam na reputação, permitindo que ela se torne conhecida, desejada e mais positiva na mente das pessoas. São inúmeras as ferramentas que auxiliam nesta função de revelar a essência por trás dos objetivos da marca. O Brand Book é um desses componentes de gestão estratégica que auxilia a contar a história, a evidenciar os valores por trás da marca. Diferentemente do Manual de Identidade Visual (MIV), um documento técnico que reúne normatizações para o uso do logotipo em diferentes aplicações, o Brand Book vai além, reunindo elementos que contam a essência da marca, que falem da história, que materializam a instituição, enfatizando bem sua personalidade, sua posição e seu tom de voz, com um viés storytelling. Ele torna-se uma ferramenta essencial que otimiza a comunicação de forma inovadora, evidenciando como sua linguagem, seu visual e seus objetivos devem ser percebidos e compreendidos, multiplicando o valor da marca, pois leva em conta a missão, visão e valores da empresa. O objetivo principal é desenvolver uma proposta de Brand Book digital para a empresa de turismo de aventura e esportes radicais, Amazônia Adventure. Para tal, propõe-se: pesquisar corpo teórico que possibilite o planejamento e a criação do material; investigar histórico da empresa; relacionar os eventos e projetos desenvolvidos pelo cliente; analisar diretrizes, valores e princípios que regem a atuação da empresa; perceber os significados envoltos à marca; identificar como a imagem da empresa Amazônia Adventure é percebida pelas empresas parceiras; e identificar se o material, após concluído, cumpre com os seus objetivos. Os parâmetros da pesquisa foram definidos considerando a hipótese de que a empresa não transmite sua imagem adequadamente, prejudicando sua maior consolidação no mercado. Esta premissa justificou a necessidade de construção de um Brand Book para auxiliar a empresa a se comunicar de maneira mais assertiva e inovadora, tornando-o um material de apoio para prospecção de novos parceiros. A escolha pelo formato digital, se ampara na percepção de que hoje se esperam condutas responsáveis por parte das empresas. Como elas compõem a sociedade, elas também têm deveres e direitos. Dado às necessidades urgentes de se pensar e agir sustentável atualmente, as ações empresariais ganham profunda importância. Neste viés, a escolha se justifica, haja vista que é uma ação correspondente aos valores da Amazônia Adventure e ao seu posicionamento de empresa responsável e de práticas sustentáveis. Em razão desse cenário globalizado e conectado, é uma decisão coerente, sem contar que, no ambiente on-line, o Brand Book adquire um alcance global.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No campo científico, é essencial verificar o que se deseja descobrir, através de métodos e processos formais. Sob tais aspectos, a pesquisa é procedimento que visa obter respostas para problemas, ou confirmar hipóteses. Para os autores Marconi e Lakatos, "é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais" (Fundamentos da metodologia científica, Atlas, 2003, p. 155). Segundo Gil, 'ela é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema [...]" (Como elaborar projetos de pesquisa, Atlas, 2002, p. 17). E nesse caso, ela vai investigar os fenômenos, obter apreciações que norteiam a aplicação de um determinado fim. Este trabalho utilizou, quanto aos objetivos, o método exploratório, pois este visa investigar um fenômeno, de modo que a pesquisa seja desenvolvida com mais precisão. Segundo Gil, "têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses" (Como elaborar projetos de pesquisa, Atlas, 2002, p. 41). A exploração é um método que considera os aspectos relacionados ao fenômeno estudado, para aprimorar ideias e atribuir respostas. Para atingir os objetivos, o procedimento utilizado consistiu em pesquisa bibliográfica. Para Marconi e Lakatos, esta "abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, matéria cartográfico etc" (Fundamentos da metodologia científica, Atlas, 2003, p. 183). Além de fundamentar, vai possibilitar o estudo do tema sob novas abordagens. Para sustentar a parte prática do projeto, também foi necessária a realização de uma pesquisa de campo, com natureza qualitativa. Esta pesquisa serviu para investigar os valores e princípios percebidos e envoltos à marca. A intenção foi se aprofundar em uma realidade específica, gerando conclusões e averiguando hipóteses que pudessem nortear o desenvolvimento do produto. Marconi e Lakatos (Fundamentos da metodologia científica, Atlas, 2003, p. 189) explicam que o interesse dela "está voltado para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições e outros campos, visando à compreensão de vários aspectos da sociedade". O intuito foi se aprofundar nas questões e captar, na observação direta dos entrevistados, interpretações e impressões. A técnica empregada foi a entrevista em profundidade. A entrevista é uma técnica onde o pesquisador entrevista pessoas com o objetivo de obter dados que interessam à investigação e ajudem no diagnóstico do problema. É muito eficiente para analisar profundamente os aspectos do comportamento humano. Gil diz ser "adequada para a obtenção de informações acerca do que as pessoas sabem, creem, esperam, sentem ou desejem, pretendem fazer, fazem, ou fizeram, bem como acerca das suas explicações ou razões a respeito das coisas procedentes" (Métodos e Técnicas de pesquisa social, Atlas, 2008, p. 109). No que se refere ao tipo, foi feita a entrevista informal profunda. Para Gil, esta modalidade visa "abordar realidades pouco conhecidas [...] oferecer visão aproximativa do problema pesquisado" (Métodos e Técnicas de pesquisa social, Atlas, 2008, p.111) O uso desta entrevista se faz necessária quando se deseja que o pesquisado expresse livre e claramente seus pensamentos e opiniões relacionados ao tema central, contribuindo na compressão geral sobre o problema. Com o produto finalizado, foi realizado uma nova entrevista em profundidade. A finalidade foi captar informações mais profundas sobre as características do produto. O resultado permitiu traçar as impressões gerais acerca do material desenvolvido, para compreendermos se ele correspondeu à essência e às características da Amazônia Adventure, se ele se sustenta e cumpre o papel de apresentar a empresa.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho demandou duas fases. A primeira envolveu a concepção do projeto, com o levantamento de dados que estruturassem as particularidades da pesquisa e do material a ser elaborado, além de coletar informações acerca do cliente. A segunda etapa, delimitada em seis passos, concentrou-se na criação do produto de design gráfico, seu diagnóstico e as discussões finais. O primeiro passo foi atualização do logotipo. Com a função de acrescentar mais profissionalismo, sugeriu-se uma modernização da marca. O objetivo foi manter e ressaltar ainda mais a essência da empresa em um grafismo mais limpo, contrastado, despojado e mais atual. Em seguida, foi estabelecido a estrutura, com a quantidade de páginas, seções e os tópicos a comporem o material. Para distribuir os dados da empresa, seu breve histórico, suas diretrizes, seus principais valores e princípios, os benefícios que ela promove para a sociedade, o seu portfólio e o manual da marca, o conteúdo foi dividido em cinco seções. Após isso, efetuou-se a redação de cada tópico. Para fugir do engessamento do MIV e explorar a personalidade da marca, foi estabelecido uma linguagem mais poética e romântica, exprimindo as emoções contidas na essência da empresa. A terceira etapa englobou a coleta de material fotográfico para compor as seções. As imagens escolhidas seguiram critérios baseados no caráter de cada conteúdo abordado nas seções e nos tópicos, com imagens conceituais relacionados à esporte, saúde, aventura e exploração. Para atribuir veracidade, as imagens utilizadas na seção das essências e na seção do portfólio, são imagens do arquivo da empresa. A etapa seguinte se concentrou no planejamento e definição do layout visual de toda a estrutura do Brand Book, incluindo o formato e sua orientação, as margens, o grid, o padrão cromático e a tipografia. Os critérios de decisão respeitaram os dados colhidos na pesquisa, com a investigação do perfil da empresa, dos projetos e materiais de comunicação cedidos pelo cliente. O formato para visualização escolhido foi o de página única em paisagem, com resolução adequada a suportes digitais, pensado para priorizar a leitura em monitores de notebook, de PCs e tablets. Em vista dele ser digital, o desenho do layout foi construído para ser visualmente limpo, priorizando mais sua função ilustrativa, com foco nas imagens, de modo a trazer uma leitura mais dinâmica, leve e menos cansativa. A parte textual foi concebida para ser somente um âncora, expandindo as emoções e os significados presentes nas imagens. As cores primárias escolhidas para compor o layout foram o verde e o laranja, respeitando o padrão da identidade visual da empresa e os conceitos envolvendo as significações em torno do logo. Essas cores complementam a essência e preenchem a personalidade da empresa, expressando os significados que cercam a sua identidade. Para a construção de um projeto gráfico elegante, que transmitisse equilíbrio e trouxesse relaxamento visual, procurou-se trabalhar o contraste, alternando páginas com fundos claros e escuros. O branco e o cinza foram cores trabalhadas para trazer um pouco de neutralidade e suavidade entre a transição de páginas. Para agilizar a navegação entre as seções do guia, foram inseridos elementos de interatividade. Fotos conceituais foram incorporadas e mescladas com as cores do fundo, em marca d'água, para transmitir relação com o conteúdo e o segmento. As imagens foram utilizadas em uma disposição dinâmica e semelhante entre as páginas, para tornar a visibilidade mais fluida. O contraste foi utilizado para manter a atenção e dar destaque. Por sua função ilustrativa, as cores de fundo foram deixadas lisas. Os softwares utilizados para a prototipação do produto, foram os programas Adobe Photoshop, Adobe Illustrator e Adobe Indesign. O primeiro para a edição das imagens; o segundo para a elaboração dos conteúdos em vetores a serem inseridos no material; e o terceiro para a diagramação final do livro.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>