ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00139</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal-Laboratório Tupã News (Edições 1, 2 e 3).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Taíssa Maria Tavares Guerreiro (Universidade Federal do Amazonas); Karliane Macedo Nunes (Universidade Federal do Amazonas); Alanderson Coelho das Chagas (Universidade Federal do Amazonas); Emily Brandão da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Bruna do Carmo Reis Lira (Universidade Federal do Amazonas); Rina Rodrigues Sales (Universidade Federal do Amazonas); Joiana Costa Reis (Universidade Federal do Amazonas); Rosibel Xavier de Souza (Universidade Federal do Amazonas); Letícia Lima de Sousa (Universidade Federal do Amazonas); Andrey Mendonça Vinente (Universidade Federal do Amazonas); Yasmin Miranda Monteverde (Universidade Federal do Amazonas); Helena Carneiro dos Santos (Universidade Federal do Amazonas); Adriane Vasconcelos de Souza (Universidade Federal do Amazonas); Marcos Felipe Rodrigues de Souza (Universidade Federal do Amazonas); Lucely Cursino Monteiro (Universidade Federal do Amazonas); Deivid Santos Vieira (Universidade Federal do Amazonas); Valéria Melo de Freitas (Universidade Federal do Amazonas); Jonathas Muniz da Silva Júnior (Universidade Federal do Amazonas); Kelly Alessandra Moura Mamed (Universidade Federal do Amazonas); Renan Jorge Souza da Mota (Universidade Federal do Amazonas); Diego Leno Valente de Souza (Universidade Federal do Amazonas); Ademar Carmo Viana de Souza Júnior (Universidade Federal do Amazonas); Lorena Soares da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Luane Batista da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Liam Cavalcante Macedo (Universidade Federal do Amazonas); Leane Soares de Oliveira (Universidade Federal do Amazonas); Kayth Kariny Marques Pinheiro (Universidade Federal do Amazonas); Poliana Conceição da Cruz (Universidade Federal do Amazonas); Wando Luis Costa e Costa (Universidade Federal do Amazonas); Isabelle Caroline Rodrigues de Sá (Universidade Federal do Amazonas); Sabrina Messias Moraes (Universidade Federal do Amazonas); Thais de Souza Mota (Universidade Federal do Amazonas); Katriane Bernardes dos Santos (Universidade Federal do Amazonas); Lara de Souza e Souza (Universidade Federal do Amazonas); Adrelly Soares Ferreira (Universidade Federal do Amazonas); Alberth Piedade de Souza (Universidade Federal do Amazonas); Arcenildo de Souza Macedo (Universidade Federal do Amazonas); Andreza Maria Fernandes Gonzaga (Universidade Federal do Amazonas); Kelly Anne Sobral Ferreira (Universidade Federal do Amazonas); Rodrigo Lago Amazonas (Universidade Federal do Amazonas); Jousefe David Matos de Oliveira (Universidade Federal do Amazonas); Girleno Barros Vieira (Universidade Federal do Amazonas); Débora Ester Alfaia Corrêa (Universidade Federal do Amazonas); Suzane Barbosa Tavares (Universidade Federal do Amazonas); Raissa Costa da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Fábio Gonçalves Modesto (Universidade Federal do Amazonas); Onan Ferreira da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Maria Elísia Nunes Monteiro (Universidade Federal do Amazonas); Jéssica Figueiredo de Assis (Universidade Federal do Amazonas); Niash dos Anjos Frutuoso (Universidade Federal do Amazonas); Lucas de Medeiros Soares (Universidade Federal do Amazonas); Analu Maciel Medeiros (Universidade Federal do Amazonas); Thaís Barros França (Universidade Federal do Amazonas); Jackeline Menezes de Souza (Universidade Federal do Amazonas); Brenda Viana Reis (Universidade Federal do Amazonas); Evelyn Pontes Brito (Universidade Federal do Amazonas); Luana Vasconcelos Valente (Universidade Federal do Amazonas); Francinaldo da Silva Ferreira Júnior (Universidade Federal do Amazonas); Vinícius Lima do Carmo (Universidade Federal do Amazonas); Igor Daniel de Souza e Souza (Universidade Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O jornal-laboratório impresso "Tupã News" originou-se no âmbito da disciplina Jornalismo Impresso III como uma proposta de atividade que provesse aos acadêmicos o contato direto com a prática jornalística, sobretudo no que concerne à apuração, edição e distribuição de conteúdo. A escolha do nome do jornal está ligada uma proposta que busca unir a dimensão global com uma dimensão local/regional do jornalismo. Assim, o termo "Tupã", originário da língua tupi-guarani, foi escolhido por fazer remissão aos povos indígenas, uma vez que estamos situados regionalmente na Amazônia, e "News", da língua inglesa, que significa "notícia", o complementa com a dimensão universal do jornalismo. Tomando como pressuposto teórico o campo dos estudos culturais, sobretudo o trabalho de Raymond Williams, que vincula as relações entre jornalismo, cultura e sociedade e que propõe um jornalismo a partir do diálogo entre público, valores e cultura, a elaboração deste jornal universitário sugere dar conta de temas relevantes e atuais da sociedade parintinense, de modo independente, equilibrado e, ao mesmo tempo, reflexivo. Dessa forma, torna-se um dispositivo de alta relevância não apenas para os alunos envolvidos, mas também para a sociedade que recebe o material e, a partir dele, tem acesso a fatos e acontecimentos mediados por jornalistas em formação, cujo compromisso primeiro é com o aprendizado de um jornalismo caracterizado pela verdade e pela correção e não com os interesses de patrocinadores, como acontece com boa parte dos veículos de comunicação de Parintins e do país. O jornal-laboratório teve sua primeira edição no segundo semestre de 2017 com a turma da disciplina de Jornalismo Impresso III e a partir daí prosseguiu com sua periodicidade semestral. Sua segunda edição, realizada no primeiro semestre de 2018, foi atrelada às atividades do Programa de Atividade Curricular de Extensão (Pace) e contou com a participação de alunos que já cursaram a disciplina Jornalismo Impresso III. A terceira edição foi produzida no segundo semestre de 2018 com a nova turma da disciplina. Os temas abordados no jornal seguem os critérios dos valores jornalísticos em uma sociedade democrática, com destaque ao interesse público, atualidade e proximidade. Entretanto, por ser um jornal de caráter laboratorial e por sua periodicidade, não se ateve a retratar o imediatismo pois sua estrutura de produção centra-se na elaboração de conteúdos aprofundados que trazem um olhar contextualizado sobre os diferentes problemas sociais existentes na cidade de Parintins, levando aos leitores um conteúdo atrativo e local. Assim, as edições são construídas num período de seis meses, seguindo as etapas de produção estabelecidas. O jornal-laboratório impresso Tupã News tem como objetivo possibilitar aos alunos de jornalismo uma experiência de elaboração em jornal impresso, passando por todas as etapas de produção (pauta, reportagem, redação, edição e diagramação), de modo a aprimorar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas, a estabelecer laços com a comunidade e fixar os valores jornalísticos a partir da prática. Os alunos, comprometidos com a linha editorial do jornal, empenham-se em levar à comunidade parintinense um produto jornalístico laboratorial de caráter crítico, que estreita laços entre a produção universitária e os interesses da sociedade parintinense que em sua maioria não são valorizados nas matérias jornalísticas dos veículos comunicacionais locais. A distribuição também é feita pela equipe, que privilegia as instituições de educação da cidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O funcionamento do jornal-laboratório propõe simular a redação de um jornal impresso, assim, os alunos cumprem com as funções pré-determinadas nas reuniões de pauta iniciais, podendo discutir as sugestões trazidas em função dos critérios de noticiabilidade, conforme Mauro Wolf (2003). Todo o trabalho de produção das reportagens, com as etapas de apuração, pesquisa, entrevistas e redação de textos jornalísticos são realizadas a partir da leitura de teóricos do jornalismo em torno do tema, a exemplo de Lage (2008), Sodré e Ferrari (1986), Medina (2008) e Pereira Jr. (2006; 2012). Na prática, o jornal possibilita ainda o aprendizado de edição, seleção, definição de prioridades e distribuição do produto. Inicialmente, foram realizadas reuniões no sentido de estruturar o expediente do jornal, dividindo a turma em grupos que subdividem entre si as funções de reportagem, redação e edição, além da fotografia. A função de editora-chefe é realizada pela professora a fim de garantir um correto encaminhamento das atividades. A partir daí são definidas as editorias, as pautas e os prazos de execução de cada etapa seguindo o calendário de reuniões semanais que conta com a participação das equipes para orientações e acompanhamento da produção. Nesse processo, os alunos discutem possíveis encaminhamentos de pautas e hipóteses de fontes seguindo os aspectos de interesse público, relevância narrativa e pluralidade de vozes, o que vai às linhas de Lage (2001, p. 49) quando afirma que a reportagem "é a exposição que combina interesse do assunto com o maior número possível de dados, formando um todo compreensível e abrangente". Além disso, a escolha das pautas do Tupã News tenciona ainda a compreensão das responsabilidades sociais do jornalista, sobretudo do objetivo de agir como um "cão de guarda da sociedade" (TRAQUINA, 2004). Com as pautas definidas, cada equipe vai a campo coletar informações e realizar entrevistas com as fontes e, nesse sentido, a entrevista diálogo é o método utilizado, pois conforme Medina (2008, p. 8) a entrevista é uma "técnica de interação social, de interpenetração informativa". Isto posto, fica evidente que tal método deixa o entrevistado mais à vontade para colaborar com a construção da matéria. Após a apuração, a redação jornalística é a etapa seguinte onde os alunos narram os fatos apurados e realizam uma primeira revisão de texto. Em seguida, o texto é entregue para revisão à editora-chefe respeitando as considerações feitas hierarquicamente como numa redação jornalística. A realização de cortes nos textos é feita pela editora-chefe, a fim de respeitar o limite de páginas estabelecido para cada matéria. As fotos que acompanharam as matérias foram produzidas pelos próprios alunos sob orientação conjunta na disciplina de fotojornalismo. Por conseguinte, os materiais são enviados ao técnico do laboratório de jornalismo impresso que junto da editora-chefe são responsáveis pela diagramação do jornal durante duas semanas. Com isso, a revisão final é realizada pelo editor de texto de cada seção e posteriormente o material é enviado à gráfica para impressão. Vale ressaltar que o lançamento de cada edição é feito no semestre seguinte, daí a necessidade de as pautas terem flexibilidade de informação para os meses posteriores. Na etapa de distribuição do produto, os acadêmicos dividem-se para entrega dos mil exemplares do jornal, destinados especialmente a centros educacionais, além de locais públicos, agrovilas e também cidades vizinhas. Sempre que possível, a equipe procura ter um feedback dos leitores e obter opiniões para o aprimoramento da prática jornalística nas edições seguintes. Com o advento da internet, o amplo alcance de produções tornou-se um avanço no ramo jornalístico que se adapta às velozes mudanças tecnológicas. Para atender a essa demanda, além da versão impressa, recentemente tornou-se possível acessar as edições do Tupã News no meio digital, por meio do link (https://issuu.com/tupanewsufam).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A primeira edição do jornal Tupã News foi dividida em 8 páginas e contou com as editorias de política, esporte, educação, cultura, além de um artigo opinativo, uma charge e um ensaio fotográfico. A capa traz a logo do jornal na parte superior, constituída do ícone "TN" em grafismo indígena estilizado, sob superfície de cor verde que remete à floresta amazônica. Suas formas com traçado não retilíneo tem o objetivo de construir um efeito orgânico, marcado por sinuosidades nas linhas, e complementado com uma fonte geométrica que busca transmitir um sentido de união entre o antigo e o moderno na leitura do nome do jornal Tupã News. Ainda na capa, optou-se por trazer imagens e chamadas das principais matérias que compõem a edição, visando uma leitura fácil e de conteúdo harmônico. Na segunda página, ficou definido como padrão a colocação de um box no canto superior esquerdo para o editorial. Logo abaixo, entra o expediente e, a seu lado, uma coluna contendo um artigo de opinião acompanhado de uma charge referentes a uma das temáticas abordadas na edição. Nesta primeira edição, a reportagem de abertura "Uma luta diária" retrata a realidade da saúde pública em Parintins, apontando a falta de medicamentos e profissionais especialistas nas unidades de saúde. A reportagem especial das páginas 4 e 5 "Futebol Parintinense" relata o cenário do esporte que entrou em decadência na cidade. A reportagem da página 6 apresenta o relato de um professor indígena que criou um minidicionário trilíngue para surdos da etnia indígena Sateré-Mawé. A matéria seguinte, "Terra do folclore sem casa da cultura" retrata o descaso do poder público com a casa da cultura da cidade. Na contracapa, o ensaio fotográfico "Proscênio do auto do Boi Mulambo" é proposto com o objetivo de causar reflexão sobre a situação da lixeira a céu aberto no município. A segunda edição realizou um especial em torno do tema saneamento básico e segue o mesmo modelo de capa da primeira edição, entretanto com todas as páginas coloridas. Sua reportagem de abertura apresenta a situação da população parintinense referente à qualidade da água consumida. As páginas 4 e 5 trazem a reportagem especial "Uma lenda em Parintins" que apresenta o caso do saneamento básico inadequado enfrentado pela população. A matéria "Lixão da cidade é destino final de resíduos hospitalares" denuncia irregularidades na coleta do lixo hospitalar feita em Parintins. A página 7 apresenta a reportagem sobre o drama do cotidiano da população residente próximo à termelétrica localizada no centro da cidade. A contracapa conta com o ensaio visual "Antinômico Amazônico" que traz fotografias atuais de Parintins em diálogo com pinturas clássicas, com o objetivo de elaborar visualmente uma aproximação entre concepções contraditórias: belo e feio, natural e urbano, puro e degradado. A terceira edição traz novamente editorias diversificadas que abordam temáticas sociais cotidianas. A capa e a segunda página seguem o padrão de layout definido na primeira edição. A reportagem de abertura traz discussão sobre o auge do futsal e a busca de espaço pelo futebol em Parintins. A reportagem da página 4 retrata a infraestrutura precária do turismo na cidade, embora esta seja considerada turística por conta do festival dos bois. Na página 5, a matéria especial "Resistência LGBTT em Parintins" ressalta, por meio de uma entrevista com o presidente da associação Fernando Moraes, a luta da comunidade em prol de melhores condições de vida. "Cenas de uma cidade caótica" relata irregularidades no trânsito, oriundas da falta de preparo dos condutores de veículos. Já a matéria "Luta das mulheres parintinenses" retrata o enfrentamento da violência contra a mulher por meio do grupo de apoio "Fala Mana". Na contracapa, a nota "Parintins Universitária" apresenta a cidade como um polo de formação acadêmica que atrai estudantes da região. Ainda na contracapa, a nota "Rock in Pin" relata em um box a invisibilidade das bandas de rock na cidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>