ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00244</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;#ELENÃO: Mulheres Paraenses Contra o Fascismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Joyce Cristina Cursino de Abreu (Universidade da Amazônia); Raíssa Fonseca Lisboa (Universidade da Amazônia); Leandro tocantins Silva (Universidade da Amazônia); Jaquelliny Lopes Barra (Universidade da Amazônia); Alberto Leandro dos Santos Scantlebury (Universidade da Amazônia); Julliana Santos baptista (Universidade da Amazônia); Biatriz Ferreira Mendes (Universidade da Amazônia); Ana Caroline Nogueira Araújo (Universidade Federal do Pará); Daisy Feio da Cunha (Universidade Federal do Pará); Ludiany Oliveira da Luz (Universidade da Amazônia); Fábio Renan Barata Tavares (Universidade da Amazônia); Mário Camarão França Neto (Universidade da Amazônia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ao longo da história, a luta das mulheres pela garantia dos direitos e emancipação social se mostrou contundente e efetiva. O Brasil ocupa a posição de 5º colocado dos países que mais mata mulheres. Como principais eixos de combate ao machismo está o político, que é marcado pela conquista ao voto, antes mesmo do surgimento da internet, assegurado pela Constituição Federal em 1932- que no cenário atual segue sendo bandeira de luta, visto que, embora as mulheres sejam a maioria do eleitorado brasileiro (52%), assim como, a maioria demográfica dos país (51%) são minoria nos espaços de poder político-partidários.Temos também o eixo social, marcado por lutas em prol da igualdade no trabalho, na educação, liberdade de expressão e liberação sexual. E o eixo institucional, marcado por uma organização mais autônoma e pressões no âmbito legislativo com ênfase para formulação de leis específicas que garantam o exercício da cidadania, tais como, Lei Maria da Penha sancionada em 2006 até a, mais recentemente, Lei do Feminicídio sancionada em 2015. Cada um desses eixos resulta de mobilizações plurais e de diferentes vertentes de feminismo, sejam elas coletivas ou individuais. Na contemporaneidade essas articulações feministas se estruturam também nas redes sociais, configurando assim o ciberativismo. O modelo de comunicação e informação que precedeu o desenvolvimento digital era baseado em um emissor central que delimitava as pautas e distribuía a informação (um-todos). Na atualidade, esse modelo passar a concorrer com as múltiplas vozes e as narrativas que partem do ciberespaço e se correlacionam (todos-todos), ou seja, o público não só recebe o conteúdo como também produz e interage em escala mundial. Nossas conexões são sociais, econômicas, políticas e, na maioria das vezes, democráticas. Não se trata de uma vida paralela, mas de uma vida e de uma voz em outro espaço, o ciberespaço. Um canal tecnológico que potencializa a comunicação entre os indivíduos, facilita transações individuais, coletivas e proporciona troca de conhecimentos de forma abrangente, rápida e plural. Outubro de 2018 entrou para história do Brasil, especialmente, dentro do recorte da comunicação que estruturou de forma inovadora as relações sociais sobre os aspectos político-partidários durantes as eleições para presidência da república e constitui-se como principal ferramenta de organização política e civil por meio das redes sociais. Esse período, simbolicamente, também data 30 anos da materialização jurídica da redemocratização do país por meio da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, em outubro de 1988. Fato marcado pelo anseio social de participação política, garantia de direitos e sob discurso de igualdade e liberdade diante do fim do regime ditatorial, em 1985. No entanto, a fragilidade que marcou a construção do Estado Democrático e Social de Direito, sobretudo, por meio dos processos de corrupção e inércia de instituições que deveriam assegurar a cidadania, resultou em uma crise política e moral fazendo com que atores sociais se mobilizassem ao longo dos anos contra tais desgovernos. O documentário #EleNão: Mulheres Paraenses Contra o Fascismo funciona enquanto ferramenta capaz de captar uma realidade tão específica como o movimento social que eclode no espaço e no ciberespaço abordando um assunto atual e, ao mesmo tempo, é abrangente ao apontar o funcionamento do sistema patriarcal secular em que se faz presente ainda hoje em diferentes facetas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No primeiro momento, faço um apanhado histórico do movimento feminista, logo depois pesquiso sobre historicidade da Internet e suas características, para embasar o roteiro na ótica do ciberativismo feminista, e em seguida me debruço sobre o conceito de documentário e sua estrutura. Tendo como principais autores do estudo: PINTO (2003); SANTAELLA (2003); RAMOS (2008); RODRIGUES (2010); LEVY (1996) e MAFFESOLI (2004; 1995). Além desses livros e artigos acadêmicos, utilizei dados do institutos de pesquisa escolhidos foram Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) e Instituto de Pesquisa DataFolha, por serem referência em pesquisas eleitorais e ter as pesquisas utilizadas aqui registradas pelo Supremo Tribunal Eleitoral (STF). A cronologia de edição do documentário foi embasada no recorte midiático, tais como, O Estado de S.Paulo; TSE Imprensa;Veja Abril. Revista EXAME; Repórter da Agência Brasil Observatório das eleições; Terra; Folha de São Paulo; EL País; Globo Brasil.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto investiga a história do movimento #EleNão, assim como, dimensiona sua expressão no estado do Pará, visto que há uma representação genérica dos fatos que interferem na compreensão dos processos políticos e sociais vigentes. Por meio desta metodologia, buscou-se compreender os fatos históricos que resultaram na elaboração das mobilizações de mulheres nas eleições de 2018, bem como explorar suas características e seus impactos sociais. Entende-se, por tanto, que o registro documental é não só uma ferramenta de coleta de dados, mas também um instrumento de comunicação de extrema relevância a medida que subverte a lógica de controle da informação, propiciando a construção de uma outra narrativa sobre o fato. A pesquisa se divide em quatro etapas: Observação, com ênfase para o registro e arquivamento dos fatos, que se deu por meio da catalogação em matérias jornalísticas de diversos veículos e identificação de atores sociais e suas ações, via redes sociais. Pré-produção, contato com futuros entrevistados e a elaboração do roteiro. Produção, que se refere ao período de captação das entrevistas e a pós-produção que ocorre por decupagem, separação do material de arquivo, montagem da obra e finalização. A escolha das entrevistas partiu do pressuposto do gênero, ciberativismo e atuação política.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>