ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00253</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Grande Reportagem: A Festa Junina no Amapá</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;MAURICIO GASPARINI VANZALER DE MATOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ); FERNANDO CARNEIRO PEREIRA (Universidade Federal do Amapá); MELLINA NAYUMME SANTOS GARCIA (Universidade Federal do Amapá); ELISANGELA LIMA DE ANDRADE (Universidade Federal do Amapá)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A presente reportagem telejornalística foi executada pelos acadêmicos Maurício Gasparini, Fernando Pereira e Mellina Garcia, do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá - Campus Marco Zero. A reportagem foi realizada em âmbito acadêmico como objeto de avaliação da disciplina Laboratório de Produção em TV, tendo como tema "A Festa Junina no Amapá". A escolha da temática tem o objetivo de registrar a história da festividade que é reconhecida como uma das maiores manifestações culturais brasileiras arrebatando grandes públicos, relacionando o início das festividades com o período atual, tendo em vista, a ausência de documentos que relatem o desenvolvimento da quadra junina do Estado. A Festa Junina no Amapá teve início nos anos 40, quando foi criado o Território Federal do Amapá e consequente chegada do primeiro Governador, Janary Gentil Nunes e imigrantes para a modernização do território. Um dos marcos históricos é o ano de 1950, quando Manoel Ferreira, popularmente conhecido como "Mestre Biroba", organizou a primeira quadra junina. Desde então surgiram muitas quadrilhas que cresceram e que hoje dão vida a famosa Quadra Junina, que começa a ser organizada após o carnaval, quando os grupos iniciam a preparação para as apresentações de junho. Estima-se que existam atualmente cerca 100 grupos folclóricos em todo o estado do Amapá. A reportagem é uma viagem ao mundo dos grupos folclóricos juninos de forma lúdica, explicando seu surgimento e mostrando como funciona a quadrilha junina, dando foco nos principais pontos de julgamento observados durante as competições. Além de abordar algumas diferenças entre as quadrilhas tradicionais e as quadrilhas estilizadas. Na primeira, as características de vida do povo do interior são mais fortes, trazendo vestimentas caipiras feitas de juta e chapéus de palha. Já as quadrilhas estilizadas possuem um formato mais moderno, apresentando enredos temáticos, coreografias e indumentárias mais modernas, trazendo mais luxo ao espetáculo. Cabe ressaltar a importância da produção como uma ferramenta capaz de difundir conhecimento à população, pois embora a festa junina seja uma das mais fortes expressões culturais do Amapá, são poucas que realmente conhecem as origens da festa e como elas são organizadas, os quesitos julgados e a função de cada componente nas apresentações.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Toda reportagem jornalística necessita inicialmente de um trabalho de pesquisa preliminar, onde são colhidas informações que servirão como base para a construção e elaboração do pensamento científico ou, neste caso, da reportagem jornalística. Como meio de obtenção destes dados iniciais, foi necessária uma pesquisa bibliográfica sobre o tema escolhido. Segundo Lakatos e Marconi (2003 fundamentos da metodologia científica, p. 183), a pesquisa bibliográfica utiliza tudo o que já foi publicado em relação ao tema. A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferencias seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas. (LAKATOS e MARCONI, 2003, p. 183) Desta forma, foram coletados dados bibliográficos sobre a Festa Junina amapaense em matérias jornalísticas, veiculadas em jornais, sites e blogs, que serviram como pilar para a elaboração da pauta. A partir destas informações foi definido o enfoque que seria dado à reportagem e delas foram extraídas as perguntas que seriam direcionadas aos personagens da produção. Posteriormente à toda a fase de pré-produção, onde foi constatada a ausência de registros documentais, foi realizado outro método de pesquisa, através da documentação direta. De acordo com Lakatos e Marconi (2003, p.186), a documentação direta é quando o pesquisador precisa ter um contato direto com o universo pesquisado, levantando informações no local onde ocorrem os fenômenos. Por se tratar de uma reportagem telejornalística, fica exposta a necessidade do reporter sair até os locais, afim de entrevistar os personagens e executar as passagens. Neste sentido, dentro do âmbito de documentação direta, realizou-se a pesquisa de campo exploratória. Esta, segundo Lakatos e Marconi (2003), consiste na observação dos fatos, visualizando de forma presencial como eles se desenvolvem, fazendo também uso de outras técnicas como entrevistas e análises. A pesquisa de campo é sempre precedida pela pesquisa bibliográfica, uma necessita da outra. Uma variedade de procedimentos de coleta de dados pode ser utilizada, como entrevista, observação participante, análise de conteúdo etc., para o estudo relativamente intensivo de um pequeno número de unidades, mas geralmente sem o emprego de técnicas probabilísticas de amostragem. (LAKATOS e MARCONI, p. 189)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem sobre a Festa Junina no estado do Amapá foi fruto de produção experimental para a disciplina Laboratório de Produção em TV, sendo realizada por um grupo composto por três alunos. Após reuniões de pauta feitas durante as aulas foi escolhido o festejo como objeto central da produção. Levou-se em consideração ainda os poucos registros documentais sobre as festividades tradicionais no estado do Amapá e a necessidade de resgatar e eternizar histórias e os importantes personagens da quadra junina local. A pauta é compõe a etapa de pré-produção da reportagem, onde serão levantadas informações preliminares, encaminhamentos, sugestões de fontes e de imagens para o repórter. o planejamento de uma edição ou parte da edição (nas redações estruturadas por editorias - de cidade, política, política, economia etc.), com a listagem dos fatos a serem cobertos no noticiário e dos assuntos a serem abordados em reportagens, além de eventuais indicações logísticas e técnicas: ângulo de interesse, dimensão pretendida da matéria, recursos disponíveis para o trabalho, sugestões de fontes etc. (LAGE, 2001, p. 15) Com a definição do tema, o grupo focou em pesquisas prévias sobre a festa junina em sites jornalísticos, blogs, afim de fazer a apuração inicial para a montagem da pauta televisiva, integrando a etapa de pré-produção do trabalho. Com as informações necessárias, iniciou-se a elaboração do texto da reportagem, bem como as definições do que seria off e do que seria passagem. Segundo o autor Sebastião Squirra (1994, p.75, o off é a "parte constituída somente de informações em áudio, sem imagem do repórter". Uma das grandes preocupações do grupo foi a captação das imagens para o produto, uma das alternativas encontradas para cobrir os textos que tratavam sobre as fases históricas da festa junina no Amapá foi a elaboração de pequenas animações, feitas a partir de artes desenvolvidas pelo artista plástico Dekko Matos e vetorizadas no programa CorelDraw. Nos departamentos de arte, computadores e programas cada vez mais sofisticados ajudam na criação de recursos visuais para construção das matérias. Soluções como gráficos e tarjas facilitam a compreensão de relatórios e pesquisas com números e mais números. [...] O mesmo recurso pode ainda ilustrar e dar um toque de humor a temas leves. (BISTANE; BACELLAR, 2010, p. 26 e 27) As imagens foram feitas durante os ensaios dos grupos folclóricos e durante o festival municipal de quadrilhas juninas. Nesta oportunidade foram gravadas as passagens, momento em que o repórter aparece no vídeo conferindo veracidade aos fatos apresentados, conforme explicita Barbeiro (2010). permite que o repórter se envolva na história que acompanha. Ele se torna uma testemunha dos acontecimentos, que grava em câmeras digitais leves, mas com qualidade para serem reproduzidas nas TVs. O repórter acaba virando personagem, na medida em que contextualiza as imagens gravadas. (BARBEIRO, 2010 Pag 74) Quanto a gravação dos offs, os áudios foram gravados em estúdio de rádio e pré-editados no programa Sound Forge. Em relação, a edição final, foi utilizado o programa de edição de vídeos, Adobe Premiere. Na edição, foram escolhidos elementos que remetessem ao tema proposto, por exemplo, letterings com formas de bandeirinhas juninas, chapéus de palha típicos, entre outras formas e elementos que compuseram o vídeo final. Da mesma forma, utilizou-se trilhas sonoras alegres, que reforçam a identidade da festividade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>