ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00257</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Smart News: O informativo no celular</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Yara Cinthya Walker da Silva (Universidade Federal de Roraima); Luan Correia Cunha Santos (Universidade Federal de Roraima); Ayan Ariel do Nascimento Mendes (Universidade Federal de Roraima); Sandra Maria de Morais Gomes (Universidade Federal de Roraima)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto  Smart News: Informativo no seu celular foi criado durante a disciplina Telejornalismo II, da Universidade Federal de Roraima. À época, a orientadora, a professora Sandra Gomes propôs que fosse trabalhado um produto em formato experimental que abrangesse as novas tecnologias. O programa foi definido pela turma como um telejornal para a web, com edição curta e matérias rápidas, produzido pelos próprios discentes, usando câmeras de smartphones e adequando-o para as redes sociais.Todo processo de construção deste trabalho gira em torno das novas tecnologias e das novas linguagens do jornalismo veiculado às novas mídias comunicacionais. Para que isso fosse possível, foi proposto construir, com base nos processos tradicionais, desde a gravação de imagens, tanto em estúdio e fora dele, a captação audiovisual por smartphone. Esse conceito é ressaltado na identidade visual do projeto. O nome deste produto faz referência ao smartphone, acessível a maioria da população. Além disso, também faz alusão a notícias (News), processo presente em todo o trabalho. Este busca interagir e experimentar novas formas de veicular e produzir peças de telejornalismo ou de jornalismo audiovisual. Com o objetivo de utilizar as novas mídias digitais para aproximar os acadêmicos dos processos de produção de um telejornal e problematizar suas veiculações em tempos de convergência midiática.Os estudantes da UFRR foram escolhidos como público-alvo do projeto pois esse público, em sua grande maioria, são de jovens já familiarizados com as novas tecnologias, à exemplo dos smartphones, que é utilizado por esses jovens para acessar as redes sociais e exercer suas atividades acadêmicas e profissionais, tudo isso ao alcance de um toque. A utilização de dispositivos móveis continuam a crescer em todo o mundo e uma das consequências deste aumento é o incremento notável no volume de acessos a conteúdos online, este aumento, deve corresponder um impacto nos meios de comunicação social, o que reflete no processo de evolução do jornalismo para novas plataformas e leva a transposição e replicação de conteúdos tradicionais, relacionando o telejornalismo convencional, os conteúdos produzidos e as expectativas dos receptores. O Grupo de Mídia São Paulo (GMSP) lançou uma ferramenta que permite comparar a evolução da participação das emissoras de TV nas últimas décadas. Esses dados mostram que as cinco grandes redes de TV perderam participação, no total de TVs ligadas, na ordem de 26,5% entre 2000 e 2014. De acordo com a pesquisa, os noticiários e novelas são os que mais perderam audiência. Estes dados nos mostram que as emissoras de televisão já sentem os impactos e precisam se adaptar ao novo momento que as cercam com um telespectador exigente, autônomo e com acesso ás vários meios de comunicação, informação e entretenimento. A perda de audiência da TV aberta tem sido explicada, pela maioria dos observadores, como consequência do surgimento das novas mídias. O número de brasileiros com 10 anos ou mais que tiveram acesso a internet em 2016 e 2017 aumentou de 64,7% para 69,8%. É o que aponta a pesquisa divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, a abertura de participação e a maior reprodução de conteúdos por meio das redes sociais gerou uma desconfiança do jornalismo tradicional por parte do público. As chamadas  Fake news tem interferido no papel do jornalista trazendo a perda da credibilidade de muitos. Pensando neste cenário, o presente projeto procura realizar a produção de conteúdo jornalístico audiovisual, no íngreme ciberespaço, em especial na veiculação pela rede social whatsapp, utilizando assim, da aproximação e integração de espaços já existentes e protagonizando a atuação dos futuros comunicadores com a veiculação do produto criado. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ascensão das redes sociais demonstram a necessidade humana de modificação na forma massiva e hierárquica de consumo midiático. Segundo Jenkins  as audiências [...] estão exigindo o direito de participar no âmbito da cultura (JENKINS, 2006, p24). E agora, não apenas exigem, como também encontram espaço para efetivar sua comunicação. Produções  amadoras tem  competido com produções profissionais, e em muitos casos, chegando na frente (SANTOS; SANTI, 2017). Diante deste cenário, podemos nos questionar, como fazer com que o jornalismo sobreviva? Quando formulou o texto  Cultura da Convergência , Jenkins afirmou que as mídias de comunicação tradicionais não irão desaparecer, mas sim, convergir. Estarão presentes em outros formatos, com outras roupagens, que permitem acompanhar as transformações sociais causadas por novas tecnologias (JENKINS, 2009). Tal conceito nos permite pensar uma comunicação de nichos e novas possibilidades, tanto de dizer conteúdos diferentes, como também fazer isso de forma inovadora. Podemos pensar tais problematizações e possibilidades a partir do exercício crítico, este que existe apenas como referente a alguma outra coisa que não ela mesmo, desempenhando um papel de policiamento das estruturas de poder. A crítica não refaz as leis, as morais, mas esta consegue delimitar e apresentar novas possibilidades de ser, ao criticar o quê institucionaliza determinadas práticas e marginaliza outras (FOUCAULT, 1990). O Smartnews, enquanto uma mídia de convergência, pode ser encarado como uma metacrítica midiática, sendo esta uma prática alternativa que surge com uma perspectiva crítica autônoma em relação às estruturas de uma indústria, de forma que suas próprias construções se caracterizam como uma crítica. Para isto adota formatos e conteúdos alternativos, como o caso das pautas abordadas pelo programa; critica os limites impostos pelas representações midiáticas tradicionais, como este projeto faz em sua construção técnica; e trabalha novas propostas de linguagem e formatos que comumente não encontrariam espaço nos meios tradicionais, o que justifica o uso e escolha de smartphones na produção e veiculação do produto (PAGANOTTI; SOARES, 2015). Porém, ainda mantém a estruturação de um telejornal, seguindo alguns de seus preceitos e procedimentos. Segundo Barbero e Lima (2005), é necessário que se tenha atenção a fatores como a locação em que vão ser filmadas as matérias, a utilização de uma linguagem simples e coesa, que permita que os espectadores compreendam a mensagem de primeira, sem a necessidade de fazer um grande esforço para tal e sem dar margens para duplos sentidos. A busca por alinhar imagem e texto, de forma que ambos dêem sentido à reportagem por si só, sem que ela precise de complementos. Além disso, por mais que sua produção técnica seja voltada aos dispositivos móveis, segue ainda a estrutura clássica de elaboração de telejornais, com reuniões de pauta, reuniões e estruturações de espelhos, edição de textos e imagens, gravações de textos off´s, elaboração de  cabeças , edição final e veiculação (BONNER, 2009). Assim como a ascensão das novas tecnologias de comunicação estão modificando a forma de nos relacionarmos e interpretarmos o mundo a nossa volta (FERRARI, 2013), o que modifica a proposta do presente estudo de um jornal convencional, é a forma de interação com o conteúdo. Constata-se uma fase de reorganização do ofício jornalístico, a partir da verificação de que o meio tem perdido cada vez mais receita, as audiências passaram a se comunicar de forma direta a partir das redes sociais digitais, e que a credibilidade jornalística tem sido colocada em xeque, especialmente após um cenário crescente de fake news (SANTOS; SANTI, 2017). Com isso, a proposta do  Smartnews , se consolida como uma possibilidade de ganho para àrea da comunicação diante de tais mudanças. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Durante as primeiras aulas, a turma definiu de que forma seria feito o Smart News: trabalhado em cinco edições, com duração de 4 minutos. As três primeiras edições foram de temáticas livre. Já as duas últimas edições foram de temáticas específicas, sendo elas turismo em Roraima e o Curso de Comunicação Social - Jornalismo. Nas reuniões de pautas, a turma se dividiu em grupos de quatro componentes, que estariam responsáveis por criar e produzir as matérias. Esses grupos apresentavam as sugestões à redação e então eram definidas quais matérias entrariam em cada programa, mantendo a média de três produções por cada edição. Houve um aprimoramento de todos os detalhes do programa durante as cinco edições, desde o cenário, até a forma como era gravado o programa. Para isso, a professora da disciplina levou profissionais que nos auxiliaram e nos deram dicas de como aprimorar a qualidade do programa, desde cinegrafistas da RTU para mostrar novas técnicas de filmagem e enquadramentos até consultora de imagem, que deu dicas de como manter aparência perante as câmeras. Na quinta edição do programa, optou-se por trabalhar pautas relacionadas diretamente ao curso. A primeira matéria foi sobre a pós-graduação em Comunicação Social (Jornalismo), que à época havia sido aprovada pela UFRR. Na ocasião, o grupo responsável pela pauta falou com o professor Vilso Santi, que estava a frente do projeto. Já a segunda matéria contou um pouco da história do curso e trouxe percepções diferentes: a do que um aluno novato espera da Comunicação e a de um aluno que já está saindo, quais foram as principais conquistas e o que leva do Bacharelado. A edição chega ao fim com uma matéria sobre projetos desenvolvidos pelos acadêmicos durante à disciplina. Aqui foi ouvida a opinião do professor Simão Farias e de um aluno novato sobre o desenvolvimento desses projetos, além de depoimento de uma aluna veterana, que já foi vencedora de premiações nacionais com projetos que ela desenvolveu durante as disciplinas. A logo do Smart News ressalta o smartphone como principal ferramenta de trabalho desse projeto. Optou-se pelas cores vermelha-rubi e branco, tanto por conta de seu uso como cor principal do curso, quanto pela sua presença dentro de outros produtos relacionados à UFRR (Universidade Federal de Roraima). Essa concepção foi aplicada nos outros itens do pacote gráfico do programa, como os GCs e creditação da equipe no fim do programa, alinhado à padrão inspirado nos tradicionais telejornais nacionais e regionais, dando um visual híbrido de telejornal para um formato feito para a web. Para a edição do programa foi utilizado o software Adobe Premiere CS6, presente nos laboratórios do curso. Após essa última etapa, o programa foi enviado, inicialmente pelo aplicativo móvel Whatsapp para o público-alvo do Smart News, que são os próprios estudantes da UFRR. A união entre novas tecnologias e as formas tradicionais de se fazer telejornalismo mostrou-se benéfica, já que essa ligação traz formatos experimentais e maneiras alternativas de produzir notícias, especialmente para um público que tem estado mais presente nas redes sociais. O Smart News traz uma roupagem mais dinâmica para o tradicional formato de telejornal, desde sua forma de produção e execução, para que se construa novas possibilidades de informação para o público. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>