ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00320</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;A face feminina da Polícia MIlitar de Porto Velho/RO- Suplemento Especial Impresso</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;EVELLIN CARINE RODRIGUES FERREIRA (UNIRON); Matheus de Oliveira Bispo (Faculdades Integradas de Porto Velho- Uniron); Viviane Cristina Camelo (Faculdades Integradas de Porto Velho-UNIRON)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Quando se fazem quaisquer explanações sobre os papéis sociais que cada ser exerce na sociedade é fato que as diferenças são quase que palpáveis. Saffiot (1987, p.8) expressa com clareza isso, quando menciona em sua obra O poder do macho que "Não é difícil observar que homens e mulheres não ocupam posições iguais na sociedade brasileira.". Vamos nos ater à sociedade brasileira em questão, por se tratar do cenário que este trabalho vai abranger. No entanto, essa constatação não é específica apenas da nação brasileira, a julgar que essa situação que encontramos aqui abrange a maioria dos povos, tanto no ocidente quanto no oriente. Posto isso, fica claro que os papéis preestabelecidos pela sociedade, em sua extensão, determinam que os espaços devam ser delimitados e, em regra, as mulheres devem ocupar especificamente os espaços domésticos, por suas "atribuições naturais" que lhes foram imputadas no condicionamento social. Wolf (2016) afirma que a mulher pode ocupar quaisquer profissões que ela bem entender e se sentir atraída, não necessitando de uma prévia aprovação masculina para tal ato. Isso já é recorrente em nossa sociedade, pois é visto que cada dia mais a mulher tem uma ascensão social no campo profissional, conquistada a duras penas, mas ainda assim sobressaem nesse reduto praticamente dominado por homens. Pensando nessa linha de pesquisa, para elaborar o suplemento especial proposto como produto final do estudo, fez-se necessária a realização de pesquisa de campo para coleta e informações que subsidiaram o referido caderno. Esta pesquisa foi importante para a sociedade, sobretudo para discussões acadêmicas, acerca da divisão sexual do trabalho, e dos papéis pré-estabelecidos ofertados as mulheres. Sem a pesquisa de campo realizada junto aos policiais, ex-comandantes, profissionais do direito e pesquisadores da área do gênero, seria quase impossível desenvolver o caderno especial, pois se fez necessário acompanhar avanços e retrocessos da temática e estabelecer um diagnóstico mais fiel da realidade das mulheres nas polícias militares, sobretudo, na PM/RO. Compreender como ocorreu a relação de gêneros em uma corporação militar, levantando qual a realidade das mulheres nas polícias militares, sobretudo, na PM/RO. O local de Estudo foi o Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia.O público-alvo foi Policiais militares feminino e masculino na ativa e na reserva, pesquisadoras, advogado (a). Entre seus objetivos teve como: Relacionar o quantitativo de homens x mulheres na polícia militar do estado de Rondônia; identificar junto à corporação, quantas mulheres exercem cargos na área meio e fim da Polícia Militar; verificar se há legislação específica relativa à quantidade de vagas para a mulher na PM; identificar em quais setores são prioritariamente lotadas;levantar possíveis ações ou eventos cujo efeito tenha contribuído para o aumento da participação da mulher nos espaços de poder e entender o posicionamento de pesquisadoras da temática gênero no mercado de trabalho e seus avanços com ênfase a atividade policial militar.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">De acordo com Falleiros (2002) a editoração eletrônica de um jornal se tornou mais acessível a partir da década de 80, no país. Nesta época do que pode ser chamada de revolução digital, o fazer diagramação era algo trabalhoso. A partir da editoração eletrônica e seus processos, a confecção de jornais, revistas, suplementos, livros, entre outros, se deu em maior escala e com mais produtividade. Falleiros (2002) também indica que para a produção de um projeto gráfico é necessárias duas etapas iniciais, a primeira se constitui no briefing, e a segunda o rascunho. São nessas etapas que serão decididas como será diagramada a peça desejada, tais como: tiragem, cores, tipografia, tamanho, papel, entre outros. Para a confecção deste trabalho, foi necessário a criação de uma série de pré-projetos, até se chegar a um que se adequasse à proposta desejada. Feito isso, passamos para a etapa da criação das pautas, que serviriam de balizas para a condução das entrevistas. Depois das pautas prontas, e suas subdivisões em categorias, ao total foram criadas 7 pautas para compor o suplemento especial impresso, fomos atrás das fontes, as pessoas que nos forneceriam dados para as matérias. Nesta etapa de captação de fontes, pode-se dizer que foi a mais dificultosa, dado o tema e a instituição a ser explorada (PM/RO), cujo acesso, até por motivos de segurança, tem protocolos rígidos. Na medida do possível, as entrevistas se iniciaram a partir de abril do ano de 2018, através de cada contato, abria margem para outro. Ao todo, foram entrevistados efetivamente 15 pessoas, no entanto, os contatos de pedidos foram mais de 20. As entrevistas em sua grande maioria foram realizadas em profundidade, com horas de relatos, presencialmente. A metodologia utilizada foi pesquisa qualitativa com entrevista em profundidade. No entanto, outras por motivo de força maior (viagens, mudança de cidade) foram registradas através de e-mails e/ou aplicativos de mensagens instantâneas. Há que se registrar que em uma delas foi necessário o deslocamento do aluno e orientador para outra cidade, a fim de obter os dados para compor determinada matéria. Logo após as entrevistas, iniciou o processo de decupagem, por serem horas de gravações ou textos, levou-se certo tempo para analisar todo o material e aproveitar o necessário para a composição do produto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Villas-Boas (1963, p.139) orienta que antes de definir qual formato final para o impresso é necessário que se utilize três fatores na hora da escolha, sendo: o custo, a estética e a usabilidade. Entre os formatos, há várias categorias existentes adotadas tanto no Brasil quanto internacionalmente. Entre elas, destacam-se: Tabloide, Standard, Francês e Germânico. O tamanho utilizado neste trabalho foi Tablóide (31x23), no A3, com quatro páginas. Esse tipo de tamanho teve como pontapé inicial na metade do século XX, devido à facilidade de manuseio e também por sua comodidade na leitura. É um jornal mais adotado por jornais famosos como La Reppublica (Itália), El Clarin (Argentina) e outros. O papel utilizado foi o offset. A gramatura se baseou na média Gramatura de 90g/m2. Williams (1995) recomenda que na criação de um processo gráfico devemos utilizar o princípio da repetição, na qual alinha-se escolha de tipos, fontes e cores, para deixar o material mais harmonioso. Assim fortalecendo a unidade. Neste trabalho a categoria de tipo escolhida foi: sem serifa facilitando a leitura, variando nos tipos de negrito e itálico. O tamanho das fontes, conforme Williians (1995) ressalta que é necessário que se utilize adequadamente para dar um contraste visual e harmonioso no trabalho. Logo, não devemos usar fontes de tamanhos tão semelhantes, seja pra destacar o título, a vinheta, o bigode e a massa de texto. Neste trabalho os títulos foram padronizados na fonte: Microsoft Phagspa, o bigode: Myriad Pro e a massa de texto: Myriad Pro. O tamanho da fonte utilizada no corpo do texto foi de 12, e nos títulos variou de 28 a 38, de acordo com o destaque que quisesse ser repassado, foi utilizada em todas as iniciais de matérias, a letra capitular, para dar destaque e harmonia entre os textos. De acordo com Farina et al (2006, p.1) as cores são partes cruciais em uma identidade gráfica, pois elas determinam nossos sentimentos e carregam nelas já certas identidades estabelecidas. Neste trabalho, as cores escolhidas para compor os títulos foram o rosa e o preto, pois tradicionalmente representa o universo feminino, que é o que este trabalho explorou, e o preto para passar a sensação de seriedade que a profissão militar exemplifica na sociedade. Além das cores desempenharem já em todo nosso universo identidades, elas estão extremamente entrelaçadas com a psiquê humana, logo ao pegar o produto final e ver na capa a cor lilás que usualmente é utilizada em símbolos e materiais gráficos feministas, e ver nos títulos as cores rosas, automaticamente o leitor fará uma análise de que ali se trata de um material realizado com temáticas femininas. Vale ressaltar que no corpo do texto, este todo será fundamentado no fundo branco e com as palavras em cor preta. Quanto ao uso de boxes dentro de algumas matérias, elas naturalmente serão colocadas em destaques com as cores ou rosa ou lilás. O mesmo aconteceu com os "olhos" dentro da matéria, artifício para dar ênfase a umas aspas e também para dar uma  quebra na massa de texto. O padrão utilizado neste trabalho foi CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Black), usado para os materiais impressos. A escala de cores desse padrão é ciano, magenta, amarelo e preto. Para a capa foi decidido que seria clean, com uma silhueta que correspondesse com o feminino, mas com uma boina com o símbolo da PM/RO, logo, simbolizando a mulher na atividade policial militar. Também deixamos em destaque os lábios, com as cores em degrade, mais uma vez acentuando a feminilidade. Para o título do jornal, escolhemos a palavra FrontFem, com a intenção de dualidade, a primeira, as mulheres no front de batalha evidenciando a PM, a segunda, e a que este trabalho mais aborda, é a mulher como protagonista em lugares pioneiros que por muitas vezes, por questões biológicas, foram questionadas e até descreditado seu mérito. Por fim, a escolha da fonte para o Título, era justamente para arremeter o ambiente militar.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>