ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00337</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;ALTERNATIVO: UMA WEBSÉRIE SOBRE O CINEMA ALTERNATIVO EM BELÉM</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Antonio Augusto Dos Santos Pantoja (Centro Universitário do Estado do Pará); Raul Gustavo do Amaral Pereira Tavares (Centro Universitário do Estado do Pará); Henry Barros de Sena (Centro Universitário do Estado do Pará); Aislan de Paula Ferreira Silva (Centro Universitário do Estado do Pará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho relata a produção do episódio piloto da websérie documental ALTERNATIVO, que fez parte do trabalho de conclusão de curso da equipe. Inicialmente, para definição do projeto, foram feitas pesquisas de análise sensível no entorno das culturas alternativas, a partir disso, foi definida a temática "cinema alternativo", como recorte. Com isso percebeu-se uma necessidade de divulgação dos locais, que servem como ponte entre a população belenense e o circuito cinematográfico alternativo. Estas salas exibem filmes de menor orçamento, assim como filmes independentes, regionais e produções de diferentes países, além daqueles que um dia já compuseram as grandes redes comerciais. Para o trabalho foram escolhidos cinco espaços, sendo eles: O Cinema Olympia, que é considerado o cinema mais antigo em funcionamento do país. De acordo com ÁLVARES e VERIANO , no livro Cinema Olympia: Cem anos da história social de Belém (Ed. GEPEM, 2012). Foi inaugurado em 24 de Abril de 1912 por dois empresários, permanecendo na iniciativa privada até 2006 quando a prefeitura de Belém comprou o espaço. Atualmente, disponibiliza filmes alternativos gratuitamente, sendo também, um espaço para realização de festivais de cinema paraense, mostras de filmes universitário, projetos sociais e outros tipos de parcerias. De acordo com o site da Fundação Cultural do Estado do Pará (http://www.fcp.pa.gov.br/espacos-culturais/sede/cine-libero-luxardo), acessado em 10 de março de 2018, o Cinema Líbero Luxardo, localizado no espaço cultural CENTUR (Centro Cultural Tancredo Neves), foi Inaugurado em 1986. De acordo com o gestor do espaço, PAULO BARRETO (entrevista concedida ao grupo. Belém - PA, 5 de abril de 2018) o processo de escolha dos filmes se dá a partir de uma análise dos festivais de cinema e por apelo do público. No espaço também são exibidos alguns filmes que não foram exibidos no circuito comercial belenense, assim como também recebe eventos realizados por cineclubes que realizam sessões temáticas. Já o Cine Estação é um espaço que funciona por temporada. Uma das formas de escolha dos filmes acontece a partir de votação nas redes sociais e pela equipe de marketing da O.S Pará 2000. Ambientado no Teatro Maria Sylvia Nunes, o cinema faz parte do complexo turístico Estação das Docas, com características semelhantes ao Líbero Luxardo, de acordo com o site da Estação das Docas (http://www.estacaodasdocas.com.br/institucional/sobre/Acessado em: 10 de março de 2018). O Cine Sesc, é outra sala alternativa. De acordo com CAROL ABREU (entrevista concedida ao grupo. Belém - PA, 28 de abril de 2018), localizado no centro cultural de Serviço Social do Comércio (SESC) Boulevard, também oferece oficinas, mostras e festivais de audiovisual. Por fim o cine Alexandrino Moreira funciona no espaço cultural Casa das Artes e suas sessões ocorrem às segundas feiras, focadas em exibições de produtos regionais. As características em comum entre eles é a de serem propagadores das produções audiovisuais regionais, sendo assim, um espaço importante para produtores locais, pois estas produções dificilmente seriam exibidas em uma sala de cinema comercial. Além disso, são cinemas que visam atender a todos os públicos com preços acessíveis (Líbero e Cine Estação), ou com gratuidade (Olympia, Cine Sesc e Cine Alexandrino Moreira). O formato de websérie foi escolhido pois, de acordo com Hergesel, no texto A websérie enquanto processo comunicacional no contexto da cultura da convergência e os alicerces midiáticos necessários para sua roteirização (Revista de Estudos Universitários, v. 41, 2015) o formato se trata de uma produção audiovisual serializada, disponibilizada em ambiente online, que se difere das produções televisivas por possuir linguagem e outras características próprias do meio virtual, dentre elas a utilização de hiperlinks que agregam conteúdos que ampliam a experiência e o entendimento do conteúdo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a elaboração do produto e do relatório que acompanha o mesmo, foram utilizadas as seguintes metodologias de pesquisa: pesquisas bibliográficas e videográficas, entrevistas semiabertas com gestores dos cinemas e seu público e a população belenense. A pesquisa bibliográfica foi fundamental para o levantamento teórico e histórico. Além da pesquisa bibliográfica a pesquisa de caráter exploratório envolveu buscas em sites, redes sociais e jornais, com intuito de descobrir espaços que exibem filmes alternativos. Depois de identificar os locais, foram selecionados os que têm maior relevância na cidade. Em seguida a equipe realizou os primeiros contatos com gestores dos espaços para apresentar o projeto e coletar informações dos cinemas, para traçar o planejamento de gravações no período de dois meses. Durante o processo de pesquisa bibliográfica a equipe não conseguiu encontrar uma definição acadêmica sobre cinema alternativo, apenas artigos que entram no âmbito deste, porém sem um conceito próprio do mesmo. Sobre a temática na cidade, foi encontrado apenas um artigo sobre cineclubes em Belém, focado na dinâmica destes grupos. Em consequência dessa escassez, foi optado por buscar essa definição através das entrevistas visando entender qual o entendimento daqueles que trabalham nas salas de cinema, assim como dos usuários desses espaços. De acordo com DUARTE e BARROS, no livro Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação (Ed. Atlas, 2012) a entrevista semi-aberta é caracterizada por dar maior liberdade para o entrevistador, podendo adaptar as perguntas de acordo com a sua percepção e necessidade. Para isso cria-se uma base de perguntas-chave, que guiam e estruturam todas as perguntas das entrevistas. Esta combinação de métodos serviu tanto para a produção do próprio produto quanto para o embasamento teórico. As entrevistas foram importantes, não apenas para coletar informações sobre os cinemas, mas também para apresentar o lado afetivo de quem trabalha e de quem frequenta estes locais. Com a conclusão da etapa de coleta de informações iniciais, o grupo conseguiu dar início a produção no qual seriam respondidos os questionamentos não solucionados e que seriam importantes para o entendimento do objeto de estudo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após as pesquisas, foram realizados os primeiros contatos com gestores dos espaços para apresentar o projeto e coletar informações dos cinemas, para traçar o planejamento de gravações no período de dois meses, entre o dia 05 de abril e 8 de maio de 2018. Além destas, o grupo realizou entrevistas semiabertas com pessoas que a equipe abordava nos cinemas e pontos turístico da cidade e elas explicavam o seu posicionamento sobre o tema do projeto. Também foram feitos takes para inserções durante o episódio, no mesmo período. Após a definição do formato, foi desenvolvido um roteiro aberto para que o episódio tivesse uma narrativa que abrangesse os pontos históricos, o seu reconhecimento pela sociedade e funcionamento. A construção do roteiro seguiu uma linha que se iniciou através da narrativa dos personagens selecionados pela equipe, que englobou os gestores dos cinemas e as pessoas abordadas na rua. Buscou-se utilizar uma linguagem mais fluida e dinâmica, possibilitando rápido e fácil entendimento. Com essa proposta, a equipe trouxe para o episódio maior fluidez, valendo-se também de recursos como trilha sonora, imagens de inserts, produções audiovisuais que passam nos cinemas abordados e animações em várias transições para, assim, deixar o vídeo com um visual jovial. Para a captura de imagem do primeiro episódio, foram utilizadas duas câmeras Canon DSLR T5 com as configurações de 24 fps (frames per second) e 1920x1080 de resolução, duas lentes também da mesma marca com distância focal 24-70 mm, e outra de 85 mm. Para a captação de áudio foi utilizado um gravador H5 Handy Recorder, tanto para recepção de um microfone de lapela tanto como um microfone direcional. O episódio produzido possui a duração de 6 minutos e 17 segundos, o que foi estabelecido como média para toda a primeira temporada. Todos os episódios abordarão os mesmos cinemas, porém sob diferentes óticas. O segundo episódio terá como foco a visão dos colaboradores e cineclubes, sobre os cinemas. O terceiro irá ressaltar a parte afetiva da população, com o foco principal nos frequentadores dos cinemas. A fotografia da série foi padronizada para as entrevistas, utilizando ângulos estáticos e fechados, sendo um frontal e um ¾, todos em direção à linha do olhar do entrevistado. Para auxiliar na composição da narrativa foram utilizados inserts dos locais filmados pela equipe, contendo movimentos de câmeras que variaram entre movimentos panorâmicos e tilts. Contrapondo as imagens feitas pela equipe, também foram utilizadas imagens de outros filmes que contribuíram para ilustrar o assunto. A colorização do vídeo foi feita através da ferramenta Cor de Lumetri, contida no programa Adobe Premiere CC2017, utilizando-se de uma cor mais contrastada e viva. Para a edição, foram utilizadas técnicas de Multicam, J Cut e edição linear. O vídeo foi editado todo no programa Adobe Premiere CC 2017, para a criação de elementos animados como letterings e ajustes de imagens foi utilizado o Adobe Illustrator CC 2017 e Adobe After Effects CC 2017. Como o produto se caracteriza por uma websérie foi necessário ser definida sua plataforma de divulgação, sendo ela um canal nos sites Youtube e Vimeo, uma página na rede social Facebook e um site agregador, que contém hyperlinks para artigos e informações sobre o tema, que fazem parte do universo das webséries.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>