ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00340</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Fake news no cotidiano</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Davi Araujo Paula (Davi); Ronney Freitas da Silva (Faculdade Martha Falcão Wyden); Davi Araujo Paula (Faculdade Martha Falcão Wyden)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Descrição do objeto de estudo: Fake News é um dos assuntos mais debatidos, estudados e comentados nos últimos anos. O ato de criar ou propagar fake news acaba intercedendo em alguns setores sociais de forma negativa, que consequentemente levam a um resultado não agradável. Apesar do termo ser em inglês, fake news se popularizou ao redor do mundo, principalmente nas redes sociais. Em 2016, a imprensa internacional, usou o termo com bastante frequência, durante as eleições norte-americanas, a qual vencida foi vencida por Donald Trump. Antes, durante e após as épocas de eleições brasileiras, o termo também foi citado inúmeras vezes, se tornando até objeto de estudo em universidades. Fora do âmbito político, as fake news também existem e circulam. Não são apenas notícias políticas. Criar boatos também é considerado fake news, principalemnte quando tem a intenção de caluniar alguém. Seja dentro do escritório do trabalho, da vizinhança, da universidade, etc. Nesta era pós-moderna, as redes sociais trouxeram facilidade para a propagação da fake news. Como tudo que está na internet se espalha rápido, é mais trabalhoso ter um controle das notícias falsas. Inspirando-se no ato da criação e propagação de Fake News, foi feito um trabalho específico, onde foi construído uma narrativa, a partir de uma locução em off, através de um roteiro. Deste roteiro, foi criado um curta metragem para ser apresentado em sala de aula, seu conceito, sua história, etc. Este curta-metragem foi produzido em 2018, pelos alunos do sexto período do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Faculdade Martha Falcão. Se trata de uma atividade da disciplina de Roteiro para meio audiovisual, ministrada pelo professor Marcus Cordeiro. O projeto é composto por um roteiro e narrativa simples, que simula um experimentalismo audiovisual. Como atividade da matéria, os alunos também puderam explorar outros campos do audiovisual, além do roteiro e narração. Foi colocado em prática as outras áreas acerca do audiovisual, como a parte de direção fotográfica, produção, técnicas de edição e direção audiovisual. O filme foi inspirado no audiovisual experimental, já que ele a sua construção não é tão comum como os outros filmes. Assim como o objetivo de alguns filmes experimentais, principalmente, os que deram início ao movimento, este curta possui uma abordagem poética e um ar reflexivo sobre fake news. Em seu enredo, é apresentado três personagens que foram vítimas da propagação no fake news. As mensagens que leram ou receberam se tornam o pivô de seus sentimentos tristes e reflexivos daquele momento. Dois personagens apresentados estão lendo diretamente suas mensagens, através do celular, entendida no filme, como uma forma de desenvolver os sentimentos dos personagens ao receberem suas mensagens. Através de uma curta narração em off, o curta é complementado e ainda faz uma comparação com os personagens, ou uma comparação com que os tipos de pessoas que os personagens representam, seja um advogado de classe média, um estudante homossexual ou uma professora. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Descrição das pesquisas realizadas: Antes de irmos diretamente à prática, foi ensinado aos alunos alguns conceitos do roteiro em audiovisual. Elementos básicos que fazem parte da história, que são os seguintes: fato, tempo, lugar, personagens, causa, modo, consequência. Nesta aula, fizemos a análise de um filme que cada dupla de alunos escolheu, para apresentar cada elemento básico de sua história. Seguindo, foi ensinado a estrutura elemental, onde também tivemos o dever de analisar um outro filme e os tipos de narradores. Como atividade da matéria, os alunos também puderam explorar outros campos do audiovisual, além do roteiro e narração. Foi colocado em prática as outras áreas acerca do audiovisual, como a parte de direção fotográfica, produção, técnicas de edição e direção audiovisual. Durante a criação do roteiro, os alunos pesquisaram sobre fake news. De acordo com o site do dicionário Merrian-Webster, o termo fake news nasceu no final do século XIX. Apesar de 125 anos do termo, ainda é considerado novo. O motivo da invenção das fake news são vários. Por exemplo, há portais de notícias que criam notícias falsas para atrair visibilidade (as famosas clickbaits) ao seu portal/site. Quando isso vem para o cotidiano, a invenção de fake news se trata, muitas vezes, de autopromoção, afinal quem cria quer dar a notícia para ser o centro das atenções, ou apenas quer difamar alguém. Para utilizar símbolos durante a produção, foi feito uma análise e demonstração de como isso funciona no filme Call me by your name, dirigido por Luca Guadagnino. O filme conta história do amor entre Elio e Oliver. Em algumas cenas particulares do filme, são mostrados alguns takes que sugerem sensualidade, como a cena em que Elio olha para a bermuda de Oliver e a câmera fixa. A direção do Guadagnino sempre foca em objetos que no início parece algo extremamente aleatório, mas ele sempre quer dizer algo com isso. Já partindo para a criação, podemos utilizar o que foi ensinado na sala de aula minuciosamente para a construção do filme. Quem seriam os personagens, qual seria a situação, se poderia usar um tema atual, haveria algum plot twist, qual impacto teria a nossa classe ao assistir nosso vídeo. Foi pesquisado sobre o uso do preto e branco em alguns filmes, tantos os antigos, como os modernos. Tivemos a concepção que em alguns filmes, como A Forma d água, o preto e branco é usado para cenas de grande dramaticidade, como a cena em que os protagonistas dançam antes de se despedir. 'Cada cor possui seu significado e sua influência sob nós que varia de acordo com a cultura. O vermelho que para nós ocidentais representa o amor, para os orientais representa poder. O luto é representado por nós pela cor preta, já para eles o branco que o indica, simbolizando também aspectos espirituais da alma. Por isso, a análise das cores deve ocorrer de modo específico, levando em consideração os seus receptores.' (STAMATO, STAFFA, VON ZEIDLER. 2013 p. 4) Pensando em desenvolver algo mais reflexivo, foi sugerido ao professor a ideia de fazermos algo mais experimental, que não precisasse necessariamente de uma história, mas algo que instigasse as pessoas sobre o que é estar no lugar de uma pessoa que sofreu fake news, a sensação de solidão, de abandono, quando quem foi vítima de fake news foi particularmente você.  O legado do cinema experimental torna o percurso do audiovisual não apenas evolutivo em termos técnicos, mas também em termos poéticos.  (ALY, 2012, p. 61). O cinema experimental nasceu nos anos 60 nos cenários underground. O objetivo de fazer refletir sobre um assunto que o curta-metragem aborda é um dos fatores que se pode comparar com a essência do que é experimentalismo audiovisual, além de puxar para o lado poético. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Descrição da produção: Dentro da sala de aula, foi criado um cronograma para mostrar ao professor o que íamos fazem em cada dia marcado. Depois de terminar o desenvolvimento do roteiro e a decupagem, pensamos em quem ficaria responsável por cada cargo na produção. O grupo foi dividido em cinco cargos: direção, que ia ser a pessoa responsável pela concepção do projeto, do papel para o físico; fotografia, responsável pela cinegrafia, planos e edição de cor; produtor, que iria contatar atores voluntários para convidá-los, além de ficar responsável pelo transporte e empréstimo do tripé; roteirista, que como o nome sugere, foi quem ficou responsável por escrever o roteiro; editor, que ficou responsável pela montagem, inclusão de trilha sonora e escolher os melhores takes. Das funções dadas, foi resolvido o dia e hora em que fosse possível a presença de todos, juntamente do local, que a princípio tinha sido escolhida a orla da Ponta Negra, mas que depois mudou para o Largo São Sebastião. Por indicação, escolhemos o horário que o professor indicou, as 8h, pois não haveria tanto sol para sombrear e porque queríamos usar a luz natural. Meia hora antes precisávamos nos encontrar no local, para receber os atores: Ruana Cavalcante, Norton Oliveira e Vinicius Brito, que interpretam, respectivamente, João, Márcia e Ewerton. Por ser um local grande, foi possível escolher locais distintos para gravar cada personagem. Foram escolhidos um assento na praça, a parte do estacionamento e a frente de alguns prédios históricos, este último por ter uma cor clara e por servir apenas de fundo para a gravação. Utilizamos planos detalhes, para pode captar a expressão dos atores. Um dos atores teve que ficar com óculos escuros, tinha muita sensibilidade nos olhos. Além de suas expressões, conseguimos captar seus pequenos movimentos, como uma página sendo mudada ou o ato de clicar para ler uma mensagem. Utilizando a regra dos terços. Foram feitos planos gerais para que fosse possível escrever no vídeo. O texto que viria ser escrito, seria o que os personagens ouviram ao seu respeito, ou o que receberam por mensagem. Em algumas cenas, para evitar o reflexo da câmera, utilizamos um guarda-chuva, assim facilitaria filmar a cena em que um dos personagens ouve sua música. Esta música faz parte dos itens simbólicos do filme. Como já combinado durante a produção de roteiro, foram utilizados alguns símbolos que sugerem ao público do que se trata o filme, como os boatos e a mentiras. Dois objetos são usados como se falassem com seus personagens. O livro "A Letra Escarlate", que seria o símbolo que representa a farsa, assim como na história original, onde uma mulher é difamada e rotulada como prostituta após ter uma suposta relação adúltera, e um celular, que toca a música da cantora Marina And The Diamonds  Lies , que quer dizer mentira na língua inglesa. Apesar da música falar de uma mentira amorosa, o título combina com a situação em que o personagem se encontra. Na parte da pós-produção, que seria nossa edição, escolhemos as cenas que iriamos aproveitar melhor. Depois da montagem de sequências das cenas, escrevemos os textos e editamos para preto e branco. O filme foi editado no Adobe Premiere Pro, em um Imac disponibilizado pela faculdade. O curta tem duração de 1 minuto e 4 segundos. Foi filmado com uma câmera Canon T5, com a lente 18  55. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>