ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00378</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Identidade Manauara: a herança que sobrevive ao passado</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Talita Damasceno Rubens (Centro Universitário Ceuni Fametro); Helder Ronan de Souza Mourão (Centro Universitário Fametro); Carla Kethelen Eugênio do Nascimento (Centro Universitário Fametro)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Se por um lado a fotografia tem em sua raiz a arte, por outro, o fotojornalismo tem o compromisso com a informação. Isso não quer dizer que uma relação entre ambos não seja possível. A ideia desse trabalho surge nessa relação da arte e do jornalismo, ligando também aspectos históricos. Sobre o fotojornalismo Sousa (2012) afirma: "A quantidade de variedades fotográficas que se reclamam do fotojornalismo leva-me a considerar, de forma prática, as fotografias jornalísticas como sendo aquelas que possuem 'valor jornalístico'" (p.07). Sousa (2012) e Kossoy (2001) afirmam que há relações entre fotografia e história. Afinal, fotografar jornalisticamente é tirar uma informação de um acontecimento de um determinado momento e lugar. Sendo assim, as fotografias que desenvolvemos nas disciplinas de fotografia e fotojornalismo são uma junção desses campos e de reflexões acerca deles.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"O passado é, por definição, um dado que coisa alguma pode modificar. Mas o conhecimento do passado é coisa em progresso, que ininterruptamente se transforma e se aperfeiçoa" (BLOCH, 1974, p.55). A partir dessa concepção juntamos o passado (história) e o presente (jornalismo). Kossoy (2001) afirma que a fotografia ainda não alcançou plenamente o status de documento, que no sentido tradicional do termo sempre significou o documento escrito, impresso na sua enorme variedade. Manaus é uma capital que passou e passa por diversas mudanças e tem um histórico arquitetônico de destaque. Em pesquisas feitas em atividades de sala de aula, percebemos que não há nos museus, bibliotecas ou repositórios de Manaus, nenhum acervo fotográfico. Somente o Museus dos Povos da Amazônia tem um conjunto de imagens, mas que não estão catalogadas ou organizadas por falta de equipe técnica qualificada. Sendo assim, pensando na história e no jornalismo montamos uma narrativa que mostre ao nosso público lugares importantes da cidade em momentos antigos e atuais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A máxima bíblica de Tomé ainda tem enorme validade. Nós queremos ver. Acreditamos muito mais em algo, quando nos vemos, e, mais ainda quando vemos presencialmente, nós mesmos, ou, se não for possível, a mediação mais confiável ainda é a fotografia, porque denota, no mínimo, que alguém esteve no local, como afirma Dubois (1983). Kossoy (2001) afirma que somos uma civilização da imagem, mas que não damos a ela o devido status. Então, um dos objetivos desse trabalho foi valorizar o fotojornalismo. Com isso, fizemos diversas reuniões de pauta até percebermos que nós mesmo não temos conhecimento sobre nossa cidade. Assim, nossa primeira etapa de produção foi conhecer mais sobre os pontos históricos da cidade e suas respectivas históricas. Depois, pesquisamos fotografias antigas desses locais para fazer o paralelo que discutimos nas reuniões de pauta. Assim, então, executamos as saídas fotográficas com vistas a fornecer, sem edição eletrônica, informações visuais e históricas da cidade, que ao mesmo tempo contemplem passado e presente. Perpassamos assim, entre a história, a arte e a fotografia, e entre o fotojornalismo e a foto-intervenção. Sousa (2002) afirma que há dois grandes grupos, ou macro gêneros, para o fotojornalismo, que são: lato senso e stricto senso. O fotojornalismo stricto senso está ligado às hard news, ao fotojornalismo mais cotidiano e ligado a imprensa periódica de curto prazo, de deadline mais rígido. O fotojornalismo lato senso, está ligado aos projetos fotográficos, foto-ensaios, e produções com maior tempo de preparo, edição e com deadline menos rígido. Nosso trabalho se encaixa no lato senso, onde não havia um rígido deadline e nosso objeto é mais amplo e duradouro. O Jornalismo hard news é atualidade, trata-se de informação quente. Para produzir fotojornalismo lato senso, partimos da concepção de Buitoni (1986) acerca do conceito de contemporaneidade. Para a professora o jornalismo de maior corpo, mais tempo de apuração, pode ser contemporâneo, ou seja, estar sempre atual, mesmo sendo antigo. Isso se dá quando abordamos fatos antigos em uma perspectiva que faça sentido no presente. Nossas fotografias são contemporâneas, e sempre serão, podendo, mais tarde serem novamente atualizadas. Mas ainda assim, em 20, 30 anos ou mais, o mesmo sentido que elas tem hoje, ainda se manterá. Com isso escolhemos fazer as fotos dos seguintes monumentos: Igreja Matriz de Manaus, Escadaria da Igreja Matriz; Teatro Amazonas; e Praça do Relógio.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>