ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00394</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Prisão da Alma</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;JOSIANE CRUZ DA SILVA (INSTITUIÇÃO DE CIÊNCIA SOCIAIS, EDUCAÇÃO E ZOOTECNIA); Jhonatan Adriano Castro Natividade (Universidade Federal do Amazonas); Kellen Cruz da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Rafael Figueiredo Lopes (Universidade Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Estamos vivendo em um momento de transformação no mundo, na chamada era da tecnologia, onde esta vem sendo a grande protagonista nos dias de hoje, influenciando não somente na prática do cotidiano das pessoas, mas principalmente no modo destas verem o mundo e de transformá-lo. Quando falamos em tecnologia, instantaneamente nos remetemos a febre das redes sociais. Estas são as que mais atraem as pessoas para um mundo longe da agitação do dia a dia. Atualmente as pessoas passam mais tempo no mundo virtual do que mesmo vivendo o mundo físico (real), e este hábito que parece ser inofensivo, tem demonstrado ser bastante prejudicial à saúde, sendo responsável por desencadear doenças que, assim como a revolução tecnológica, estão em alta em meio a sociedade como é o caso da depressão. Esta doença é caracterizada pela mudança de humor a partir da percepção que o indivíduo tem de si mesmo, alterando o seu comportamento e passando a considerar os seus problemas pessoais como uma dimensão muito maior do que eles são na realidade, sendo tomados assim como se fossem coisas catastróficas. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), estima-se que mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofram com esta que é considerada uma doença moderna. Ainda de acordo com a OPAS, a depressão em seu estágio mais crítico pode levar as pessoas ao suicídio, e que ela é responsável por aproximadamente 800 mil mortes por ano. São dados preocupantes que mostram que a depressão é umas das doenças atuais que se deve ter um combate maior com o intuito de, pelo menos, amenizar o número de mortes relacionadas a esta patologia. OBJETIVO O objetivo do vídeo intitulado "Prisão da Alma" produzido para a disciplina de Jornalismo Cultural é permitir através das imagens e abordagens adotadas, a reflexão das pessoas acerca da doença moderna chamada depressão que vem atingindo de forma fulminante a vida de muitas pessoas ao redor do mundo. Assim, a intenção foi elaborar cenas que retratam a realidade do dia a dia de pessoas que sofrem com este transtorno e de como normalmente a gravidade desta doença passa imperceptível aos olhos das pessoas ao redor da vítima. A ideia é que o produto final possa causar na sociedade e em qualquer meio em que o vídeo for produzido, uma reflexão acerca da problemática da depressão.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Prisão da Alma é um produto audiovisual que se enquadra na categoria de filme de ficção, ele possui a duração de 3 minutos e 11 segundos. O vídeo inicia com a cena gravada em uma câmara escuro, onde a aluna Josiane Cruz interpreta uma pessoa que demostra estar acorrentada em seu próprio corpo. No segundo momento temos a cena da colaboradora Adrielly, onde ela se encontra deitada em um banco de uma via pública, retratando a invisibilidade que se trata a depressão. Posteriormente é retomada a cena da câmara escura e em seguida tem-se a cena da acadêmica Kellen Cruz, que interpreta uma pessoa com a doença em seu local de trabalho, mostrando que pessoas ao redor não conseguem perceber quando a pessoa está com depressão. Com a colaboração de Adriane de Sá, temos na quarta cena a demonstração de uma pessoa que mesmo em momento de descontração, no caso em um bar com amigos, a pessoa que sofre de depressão muitas vezes não consegue mudar o seu humor. Prosseguindo a sequência de cenas, temos a gravada novamente pela Adrielly Batista, desta vez o local escolhido foi a da feira, local escolhido por ser de grande movimento, assim esperávamos dar um contraste entre a tristeza da personagem e o movimento urbano. Depois disso temos a cena no local externo do ICSEZ, uma área de mata, ambiente escolhido para mostrar a inquietação mesmo em contato com a natureza. Por fim, o último local escolhido para as gravações foi a igreja Assembleia de Deus, neste momento tivemos a o intuito de mostrar que a pessoa que tem depressão procura ajuda em todos os lugares, principalmente no campo espiritual, mas que as vezes nem mesmo nesses locais se consegue encontrar a ajuda necessária. O processo todo, entre gravações e edições, durou cerca de uma semana. Optamos por escolher formatar em monocromático (preto e branco) por acreditar que nesta configuração é possível causar um impacto maior. JUSTIFICATIVA A produção audiovisual tem grande valor social, pois a partir de sua produção tornou-se possível trazer para a sociedade e o meio acadêmico, aprendizado e permitir uma reflexão a cerca desta doença que afeta milhões em todo o mundo. A questão da depressão é que para muitos ela é vista com preconceito, aquela tristeza e vontade única de dormir, ou ficar sem fazer nada, somente chorar, as vezes é levada como preguiça ou um pequeno mal-estar. Infelizmente esse mal-estar não passa, as vezes piora a ponto de parar de viver, ainda vivendo, e logo aparecem os pensamentos suicidas e depressivos. Seus temores, tristeza, problemas, tudo vira uma bola e como num efeito dominó vai quebrando todas as suas defesas, assim o indivíduo fica imune a um silêncio, uma prisão, onde ele acredita nunca poder sair. Assim, podemos observar que a doença já se popularizou, e que boa parte das pessoas já ouviram em algum momento falarem em depressão, mas é notório que apesar de todos os esforços, ainda são mínimos os impactos causados pelas campanhas para tentar se diminuir os índices de suicídios que estão diretamente ligados à depressão. A opção de formato em vídeo nos deu a possibilidade de trabalhar os movimentos e reações que uma pessoa depressiva tem em seu dia a dia, procuramos mostrar de uma forma sucinta as inquietações que essas pessoas sofrem, e o trabalho tem esse objetivo, mostrar para a sociedade que a depressão existe, que ela está aí, e não é só uma "frescura".</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS Segundo os estudos de Puccini (2009), o argumento trata-se de um resumo da história e que deve conter o início, desenvolvimento e resolução. É nele que ficam definidos os personagens principais, ação dramática, tempo e lugar que irão compor o desenrolar da história. Sendo um produto audiovisual, o primeiro passo após ser definida a ideia do trabalho, foi escolher a forma com a qual iriamos abordar o tema. Puccini defende que se deve partir para as gravações com ideia fixa do que os personagens irão fazer, mas por se tratar de um produto gravado em algumas cenas em via pública, não é possível ter 100% de certeza do que vai acontecer no momento das gravações. A etapa de produção inclui as filmagens. Estas foram capturadas pelo aluno Jhonatan Castro com equipamentos próprios. O trabalho foi desenvolvido com a utilização de uma câmera DSLR Canon T6 com as lentes 18-55mm e 55-250mm e tripé. As filmagens aconteceram durante o período de três dias (sexta-feira, sábado e domingo). Houve a captura de aproximadamente 50 minutos de material bruto. A escolha dos locais de gravação aconteceu de acordo com a necessidade de chegar ao mais próximo da realidade de uma pessoa que sofre de depressão. Aqui evitamos impor lugares, mas sim nos adaptamos aos espaços nos quais os personagens se sentiam confortáveis. Os vídeos foram captados no mês de outubro de 2018, atendendo ao prazo para a entrega de trabalho da disciplina. Os locais escolhidos para a gravação forma a Feira do Bagaço, Avenida Amazonas, Igreja Assembleia de Deus  Congressão Betel, Escritório de Contabilidade iNova, Bar Parintins Drink s, Laboratório de Telejornalismo do ICSEZ e a área externa do próprio Instituto. Após as filmagens, chegou o momento da edição. Para o projeto, foi utilizado o programa Moviva Video Editor. A escolha se deu por se tratar de um programa de edição de fácil utilização. Nele foi possível selecionar as cenas escolhidas e organizar a ordem das mesmas dentro da narrativa, além de trabalhar questões de áudio e inclusão de créditos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização deste trabalho foi de grande relevância, pois nos possibilitou adentrar em campo cujo a sociedade ainda impõe algumas barreiras no que diz respeito ao conhecimento da depressão. É preciso entender esta doença é uma realidade, que ela está aí e deve ser combatida como outra doença qualquer. Muitas vezes ela passa despercebida e a correria do dia a dia acaba tornando-a invisível. Devemos estar atentos ao menor sinal de depressão, seja em nós mesmos ou em alguém próximo. Existem campanhas no país que alertam para o número de suicídios em decorrência da depressão, como o setembro amarelo. O Centro de Valorização da Vida (CVV) disponibiliza um canal de atendimento voluntário e gratuito que tem como finalidade atender as pessoas que precisam conversar. Através de uma ligação para o número 188 o CVV pode salvar uma vida.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>